JERK (BABACA)

TÍTULO ORIGINAL: JERK

DIREÇÃO: Gisèle Vienne

FRANÇA, 2008| 55min  | Classificação indicativa: 18 anos

Jerk ©Mathilde Darel
©Mathilde Darel

09/3, às 19h
10/3, às 19h
11/3, às 19h

LOCAL: Teatro Sérgio Cardoso

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Oficina: Sob os Escombros: Introdução ao Material de Multidão
Multidão

Sinopse

O solo, fruto da parceria entre o escritor americano Dennis Cooper e a diretora franco-austríaca Gisèle Vienne, é uma reconstrução imaginária, estranha e sombria dos crimes cometidos pelo serial killer Dean Corll (1939-1973), conhecido como “the candy man” (o homem dos doces). Com a ajuda dos adolescentes David Brooks e Elmer Wayne Henley, ele torturou, violentou e executou mais de 20 garotos na cidade de Houston, no Texas, em meados dos anos 1970. A peça, interpretada pelo ventríloquo francês Jonathan Capdevielle, mostra David Brooks cumprindo sua sentença de prisão perpétua. Na trama criada por Cooper, ele aprendeu a arte dos fantoches e apresenta no presídio, para estudantes de psicologia, um show no qual reconstrói os assassinatos utilizando os bonecos. Com violência e humor, o espetáculo investiga as noções entre o fantástico e o real e questiona o que acontece quando a fantasia é de fato vivida. 

Histórico

Gisèle Vienne é artista, coreógrafa e diretora franco-austríaca. Após se formar em filosofia, estudou na École Supérieure Nationale des Arts de la Marionnette, instituto francês voltado aos estudos de marionetes. Trabalha regularmente com o escritor Dennis Cooper, os músicos Peter Rehberg e Stephen O’Malley e o designer de luz Patrick Riou, entre outros artistas. Suas obras transitam entre linguagens (artes cênicas, plásticas, cinema) para dissecar as relações humanas, o artístico e o religioso. Vienne dirigiu e coreografou, com a colaboração de Dennis Cooper, vários trabalhos, entre eles I Apologize (2004), Kindertotenlieder (2007), Babaca (Jerk, 2008), This Is How You Will Disappear (2010), The Pyre (2013), The Ventriloquists Convention (2015) e Multidão (Crowd, 2017). Ela também exibe regularmente seu trabalho fotográfico.

CRÍTICAS

Nossos sentidos são confundidos pelas visões horríveis e ridículas diante de nós: fantoches de mão em uma mistura de formas humanas e animais, cometendo atos grotescos de violência e sexo.

GIANNI TRUZZI, Seattle Times

As alterações de voz e manejo hábil dos bonecos, entre a distância e a crueldade, formam um mil-folhas altamente perturbador de sons e emoções. Um surpreendente multi-instrumentista, Jonathan Capdevielle incorpora um fenômeno esquizo tão desproporcional quanto seu assunto.

ROSITA BOISSEAU, Le Monde

Ficha Técnica

A PARTIR DO ROMANCE DE: Dennis Cooper
DIREÇÃO: Gisèle Vienne
DRAMATURGIA: Dennis Cooper
MÚSICA: Peter Rehberg (música original) e El Mundo Frio of Corrupted
DESIGN DE LUZ: Patrick Riou
INTERPRETADO POR E CRIADO EM COLABORAÇÃO COM: Jonathan Capdevielle
VOZES GRAVADAS: Dennis Cooper e Paul P
DESIGN DE FIGURINOS: Stephen O’Malley e Jean-Luc Verna
FANTOCHES: Gisèle Vienne e Dorothéa Vienne Pollak
MAQUIAGEM: Jean-Luc Verna e Rebecca Flores
FIGURINOS: Dorothéa Vienne Polak, Marino Marchand e Babeth Martin
PROFESSOR DE VENTRILOQUISMO: Michel Dejeneffe
COM O TIME TÉCNICO DO: Quartz – Scène Nationale de Brest
DIREÇÃO TÉCNICA PARA A CRIAÇÃO: Nicolas Minssen
TRADUÇÃO DE TEXTO DO INGLÊS PARA O FRANCÊS: Emmelene Landon
ILUSTRAÇÕES: Jean-Luc Verna, Courtesy Air de Paris
AGRADECIMENTOS: Atelier de Création Radiophonique da France Culture, Philippe Langlois e Franck Smith. Para Sophie Bissantz pelos efeitos de som. Vozes e efeitos de som foram gravados no Atelier de Création Radiophonique. Também para Justin Bartlett, Nayland Blake, Alcinda Carreira-Marin, Florimon, Ludovic Poulet, Anne S – Villa Arson, Thomas Scimeca, Yury Smirnov, Scott Treleaven, a galeria Air de Paris, Tim/IRIS e Jean-Paul Vienne.
PRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO: Anne-Lise Gobin, Alix Sarrade, Camille Queval e Andrea Kerr
ADMINISTRAÇÃO: Etienne Hunsinger e Giovanna Rua
PRODUTOR ASSOCIADO: DACM
COPRODUÇÃO: Le Quartz – Scène Nationale de Brest, Centre Chorégraphique National de Franche-Comté à Belfort dans le Cadre de l’Accueil-Studio e Centro Parraga-Murcia. Com o apoio do Conselho Geral da Isère, Cidade de Grenoble e do Ménagerie de Verre no âmbito do Studiolab

A companhia Gisèle Vienne é apoiada pelo Ministério da Cultura e da Comunicação da França – Direção Regional de Assuntos Culturais Grande Leste, pela Região Grande Leste e pela cidade de Estrasburgo. Para turnês internacionais, o grupo tem apoio do Institut Français. Gisèle Vienne é artista associada no Nanterre-Amandiers, centro dramático nacional, e no Théâtre National de Bretagne, dirigido por Arthur Nauzyciel.

ESTE ESPETÁCULO É APOIADO PELO CONSULADO GERAL DA FRANÇA EM SÃO PAULO E PELO INSTITUT FRANÇAIS

Críticas