PROGRAMADORES NACIONAIS E INTERNACIONAIS

Confira quem são os programadores que acompanham a MITbr – Plataforma Brasil 2020 e quais festivais eles representam:

Agata KolaczAgata Kolacz (Polônia) – TR Warszawa

Agata Kolacz é gestora de projetos internacionais do TR Warszawa, renomado teatro polonês focado em produções contemporâneas liderado por Grzegorz Jarzyna, com produções de artistas internacionalmente aclamados como Kornél Mundruczó, René Pollech, Luk Perceval, Philippe Quesne, assim como promissores nomes da nova cena polonesa como Anna Karasińska e Magda Szpecht. Também atua como conselheira em relações internacionais para o Malta Festival Poznań, onde desce 2010 trabalha no desenvolvimento do relacionamento com a indústria internacional das artes. Em Poznań atuou na criação do festival No Women No Art, promovento artistas mulheres no panorama cultural internacional. Esteve à frente da comunicação do Old Brewary New Dance Programme e da Arts Station Fondation de Grazyna Kulczyk.

Sobre TR Warszawa: Em 1998,, uma ano após sua prestigiada estreia com The Tropical Craze, é oferecida a Grzegorz Jarzyna a direção artística de um pequeno espaço em Varsóvia chamado Teatr Rozmaitośc, hoje transformado no TR Warszawa, um dos mais importantes teatros da Polônia e um do mais renomados teatros poloneses no mundo. O repertório do TR Warszawa conta com produções de jovens artistas como Fantasia dirigida por Anna Karasinska, Always Coming Home de Magda Szpecht, assim como trabalhos de diretores aclamados como My Struggle, de Michał Borczuch baseado na obra de Karl Ove Knausgård, California/Grace Slick escrita e dirigida por René Pollesch, Pieces of a Woman escrita por Kata Weber e dirigida por Kornel Mundrunczó.

Alaor RosaAlaor Rosa (Brasil) – Hilaridade Fatal – Festival do Bom Humor Brasileiro

Alaôr Rosa, ator, produtor, coordenador e diretor de produção desde 1980. Atua no cenário cultural brasiliense desde 1986. Diretor de produção de festivais de teatro, música e dança contemporânea, aniversários de Brasília, Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Todos os Sons, MIT – Mostra Internacional de Teatro de Brasília no CCBB Brasília, Brasília Music Festival, Copa das Confederações, Fifa Fan Fest., Renato Russo Sinfônico. Direção de Produção do Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília, da 2ª a 19ª edição, e a partir do ano de 2015 a 2018, assina também a direção Artística e curadoria do festival. Em 2019, deixa o Cena e Retorna à direção  Artística da Arteviva Produções. Atualmente é um dos diretores e curador do Hilaridade Fatal – Festival do Bom Humor Brasileiro. 3º Edição.

Sobre Hilaridade Fatal: Está indo para III edição e mudando de nacional para internacional.

O Festival Hilaridade Fatal produz manifestações artísticas com as diversas linguagens do humor Brasileiro e de outros países, nas áreas de artes cênicas (teatro, circo, dança) performance e artes visuais.  Esse festival é composto por três Mostras: Riso Aberto – Mostra Competitiva; Gargalhada – Mostra Nacional e Internacional; Riso é Coisa Séria – Oficinas, palestras e debates.

Aldo GromponeAldo Grompone (Itália) – Napoli Theater Festival

Desde 1994 Aldo Grompone apoia o trabalho de inúmeros artistas em todo o mundo colaborando como consultor de programação em alguns festivais internacionais.
Entre tantos artistas, produz e promove o trabalho de Nekrosius, Vanessa Redgrave, Pippo Delbono, Raffaello Sanzio, Robert Lepage, Jan Fabre, Claudio Tolcachir e especialmente o trabalho de Emma Dante.  Desde 1999 também se dedica a criação de projetos internacionais de arte contemporânea, apoiando jovens artistas com apresentações em Roma, Palermo, Cidade do México, Remscheid e Aix en Provence. Produziu um programa chamado “Italy on Stage” nos E.U.A. e no Canadá. Foi consultor de relações internacionais no Teatro Pubblico Pugliese e consultor sênior para programação no Festival de Nápoles.

Sobre Festival de Teatro de Nápolis: O Festival de Nápoles é um dos mais prestigiosos festivais na Itália e, desde sua primeira edição em 2007 apresentou artistas como Bob Wilson, Robert Lepage, Andrej Konchalovsky, Marie Chouinard, Willem Dafoe, Romeo Castellucc, entre outros, tendo também coproduzido trabalhos de Angelica Liddl, Jan Fabre e Dimitris Papaioannou.

O Festival é também uma plataforma para companhias napolitanas e italianas no geral, acontecendo anualmente todo mês de junho com um amplo número de eventos de teatro, dança, música e literatura.

Alejandra RojasAlejandra Rojas (Chile) – Identidades Festival

Alejandra Rojas é atriz, gestora cultural, diretora da Corporação Cultural La Huella Teatro, diretora geral do Identidades Festival Internacional de Artes Cênicas no deserto do Atacama. Formada em atuação teatral na Escola Teatro Imagem, dirigida por Gustavo Meza, realizou estágios na Escola Internacional de Teatro da América Latina e Caribe. Em 2015, cria o Identidades Festival, sendo diretora geral há cinco edições gerando redes internacionais na Córcega, França, Peru, Bolívia, Polônia, EUA, Dinamarca entre outros.

Sobre Identidades Festival:

Ana FreireAna Freire (Brasil) – FIT Belo Horizonte:

Ana Freire é bacharel em Comunicação Social/Relações Públicas, produtora cultural com especialização em Gestão Cultural. Atualmente, está como Diretora da Política de Festivais da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, sendo responsável pela gestão e coordenação dos Festivais realizados pela Prefeitura: Festival Internacional de Teatro Palco e Rua – FIT BH; Virada Cultural de BH; Festival de Arte Negra – FAN; Festival Internacional de Quadrinhos – FIQ; Festival Literário Internacional – FLI BH. Atua, há 25 anos, em gestão e produção de importantes eventos, nacionais e internacionais, de áreas artísticas diversas, tais como: Anima Mundi Circuito BH; FIT BH; FAN; Encontro Mundial das Artes Cênicas – ECUM (BH); Circuito de Cultura no Interior; Festival Internacional “I Love Jazz”; FID – Fórum Internacional de Dança (BH); Festival Internacional “Tudo é Jazz” de Ouro Preto; Seminário “Mutações: Novas Configurações do Mundo”(BH); Semana Internacional de Artes Digitais e Alternativas – SIANA Brasil; entre outros.

Sobre FIT Belo Horizonte: Realizado pela primeira vez em 1994, o Festival Internacional de Teatro Palco e Rua de Belo Horizonte – FIT BH alcançou, desde sua origem, grande repercussão junto à população belo-horizontina e constituiu-se como evento de destaque no calendário da cidade. Ao longo de seus vinte e cinco anos de história, incluiu em sua programação grupos e artistas de 45 diferentes países, contemplou produções de todos os continentes e gerou grande impacto sobre a dinâmica cultural de BH. Hoje, consolidado como principal festival de teatro da capital mineira e inserido dentre os maiores eventos dessa natureza em âmbito nacional, o FIT-BH segue operando sobre diferentes eixos de ação e aliando qualidade artística e multiplicidade de linguagens.

Andressa FrancelinoAndressa Francelino (Brasil) – FACE: Festival de Artes Cênicas de Bauru:

Atriz, diretora, arte-educadora e produtora cultural. Pós graduada em Teatro, Dança e Produção Cultural pela Universidade do Sagrado Coração e graduada em Artes Cênicas pela UEL. Desde o ano de 2016 é diretora geral de um dos maiores festivais de artes cênicas do interior do estado, o FACE – Festival de Artes Cênicas de Bauru. Gestora e coordenadora do Espaço Protótipo, sede do grupo Protótipo Tópico. Já foi Curadora, jurada e produtora de festivais locais, sendo que, atualmente, além da direção do festival internacional anual, compõe o elenco de peças teatrais e é atriz do solo “Bicho transparente”, que incentiva diálogos acerca da violência contra a mulher.

Sobre o FACE: Festival de Artes Cênicas de Bauru: O Festival de Artes Cênicas de Bauru (FACE) é uma mostra cênica de espetáculos nacionais e internacionais que prima pela transversalidade artística e pela pluralidade de linguagens cênicas, delineando ano a ano diferentes temas curatoriais. Desde 2012 o FACE é realizado anualmente, hoje se desenvolvendo como um dos maiores festivais de ates cênicas do estado. A 9ª edição, de 12 a 21 de setembro de 2020, são propostas 51 ações entre apresentações cênicas, oficinas, workshops, debates e exibições audiovisuais contando com apoio do Programa de ação cultural do estado de São Paulo – edital ProAc Festivais, da Secretaria de Cultura de Bauru, Teatro da USP e SESC Bauru. Nesta edição, o festival também fará uma instalação artístico-documental para celebrar sua trajetória e o compromisso social a que se propôs nas suas edições anteriores. Todas as ações do FACE são oferecidas à população gratuitamente.

Artur GhukasyanArtur Ghukasyan (Armênia) – High Fest International Performing Arts Festival

Artur Ghukasyan é PhD em Gestão Cultural e Políticas Públicas para as Artes pelo Instituto Yerevan de Teatro e Cinema. Estudou na London City University em 1998, Amsterdam University em 1999, Saltsburg Academy of Arts Managemente and Media em 2001.

Desde 2003 é president do HIGH FEST International Performing Arts Festival, principal festival de teatro da Armênia e segundo maior festival nos territórios da antiga União Soviética, ficando atrás apenas de Moscou.
Desde 2006 é professor convidado na London Metropolitan University e desde 2011 é o coordenador do Departamento de Gestão em Artes e Políticas Culturais do Instituto Estadual de Teatro e Cinema de Yerevan. Em 2012 passa a realizar o HIGH FEST International Theatre Festival no exterior (Perm, trabalhando para Amersfoort, Bremen, Edimburgo e, futuramente na Rússia em 2020 e no Cazaquistão em 2021), É presidente da União de Nacional de Atores Armênios.

High Fest International Performing Arts Festival: HIGH FEST é um festival internacional de artes cênicas que oferece ao público e aos artistas armênios a oportunidade de entrar em contato com valores e conceitos do mundo das artes cênicas. Os organizadores focam em trazer a Yerevan as melhores e mais inovadoras companhias, apresentando uma rica paleta de arte de todo o mundo. Ao mesmo tempo o festival promove cultura armênia tornando-a mais próxima da cena internacional de artes cênicas. Ao longo dos últimos anos o HIGH FEST tem expandido significantemente suas atividades e atraído atenção internacional. Como resultado de tal reconhecimento a Armênia associou-se a diversos grupos de networking em artes cênicas como ASSITEJ (International Association of Theatre for Children and Young People), IETM (international network for contemporary performing arts), IFEA (International Festival and Events Association).

Barbara EngelhardtBarbara Engelhardt (França) – Maillon Théâtre en Strasbourg

Barbara Engelhardt é diretora artística do Maillon, Teatro de Estrasburgo desde 2017. De 2005 a 2015 foi curadora do Festival PREMIERES em Estrasburgo e Karlsruhe, festival dedicado à jovens e emergentes diretores europeus, e do Festival Internacional LE STANDARD IDEAL no MC93 Bobigny. Em 2010, lançou o FAST FORWARD, um festival europeu para jovens diretores. Foi editora responsável pela THEATER DER ZEIT – revista de política e teatro de Berlim. Durante vários anos, trabalhou com o diretor David Marton como dramaturga em teatro e ópera.

Sobre Maillon Théâtre en Strasbourg: O Maillon é um teatro internacional e multidisciplinar focado em produções contemporâneas híbridas no cruzamento entre teatro, dança contemporânea, circo e música assim como artes visuais e performances site specific. Além disso, também constrói sua identidade artística com coproduções, residências e um amplo programa de mediação e formação de público. A situação geopolítica e transcultural da cidade de Estrasburgo e sua região tem um forte impacto no conceito global das atividades do festival, particularmente no que concerne o setor franco-germano-suíço. Em novembro de 2019, o Maillon abre seu novo teatro com duas salas de 700 e 250 lugares.

Benoît BradelBenoît Bradel (França) – Festival Passages

Benoît Bradel é artista, diretor de teatro e diretor artístico do Zabraka, companhia francesa teatral que desenvolve performances que misturam vários materiais e textos de Gertrude Stein, Lewis Carrol ou John Cage. Ele também colabora com autores contemporâneos como Anne-James Chaton, Yves Pagès, Sonia Chiambretto, Claudine Galea, além dos músicos Seb Martel e Thomas Fernier. Ele dá um espaço importante à música e ao cinema e trabalha para peças de teatro destinadas a todas as gerações. A última produção La 7e vie de Patti Smith está em turnê na França desde abril de 2017 e logo começará sua turnê mundial.

Sobre Festival Passages: O Festival Internacional de Artes, PASSAGES passou a ser realizado em Metz em maio de 2011. Um segundo momento, após sua criação em Nancy em 1996 por Charles Tordjman e o Centro Dramático Nacional de Nancy para revelar novas formas de se fazer teatro no leste francês. Há um especial desejo por parte do festival em descobrir novas e inéditas aventuras teatrais na França e receber criadores engajados politicamente e artisticamente. O que começou com 3 mil espectadores, passou para 15 mil e, dez anos depois, no ano passado, atingiu mais de 30 mil. Brenoît Bradel está à frente da próxima edição que, a partir de 21 de maio, apresentará projetos transversais, transcontinentais onde o Brasil ocupará lugar central.

Brendan HealeyBrendan Healey (Canadá) – Canadian Stage

Nascido em Montreal, Brendan Healey começa sua carreira como ator antes de migrar para a direção. Frequentou o National Theatre School’s Directing Program e aprofundou seus estudos com Anne Bogart, uma das pioneiras da cena experimental americana, além de ter integrado a SITI Company antes de mudar-se para Toronto. Desde então se estabeleceu como figura central da cena teatral local. Seu trabalho foi apresentado por todo o país e angariou inúmeros prêmios nacionais. Entre 2009 e 2015, foi diretor artístico do Buddies in BAd Times Theatre, o teatro a mais tempo em atividade focado na produção de artistas LGBTQ2S e um dos maiores fomentadores de teatro e performance experimentais do Canadá. Possui mestrado em Gestão Internacionais em Artes e também atuou como diretor artístico para artes cênicas para a cidade de Brapton, uma das mais diversas e ascendentes cidades canadenses.

About Canadian Stage: Festival – Breandan Healey é o director artístico do Canadian Stage, uma das principais organizações sem fins lucrativos voltadas para as artes cênicas no Canadá. A companha produz, apresenta, programa e colabora com inúmeros parceiros em trabalhos multidisciplinares com foco em trabalhos que integram teatro, dança, cinema, artes visuais etc.

Carla EstefanCarla Estefan (Brasil) – Metropolitana Gestão Cultural

Atua como gestora cultural realizando a direção de produção e difusão de dezenas de espetáculos, associada a importantes grupos e artistas do cenário teatral brasileiro, envolvendo projetos reconhecidos pelos mais relevantes prêmios e críticas do país. Em 2014, aprofunda estudos sobre a cultura latino-americana e amplia seu trabalho a produções ibero-americanas, residências artísticas e sua difusão internacional. Desde então colabora com iniciativas emergentes para a circulação das artes performativas ibéricas: esteve associada ao encontro Brasil Cena Aberta – SP, iniciativa do Sesc SP e Performas para a internacionalização das artes cênicas brasileiras; ao Festival Internacional Santiago OFF – Chile, onde coordenou o Encontro Ibero-Americano de Programação para a internacionalização do teatro chileno; e em 2018 esteve associada a MITsp, para a implementação da MITbr – Plataforma Brasil , o primeiro showcase internacional de artes cênicas brasileiras. Idealizou e coordenou o workshop Conexões Ibéricas conduzido no 42° FITEI (PT) e o workshop Conexões Latinas no 18° Festival de La Habana (CU), iniciativas que aproximam os artistas ibéricos e fomentam a circulação internacional.

Carmen RomeroCarmen Romero (Chile) – Santiago à Mil

 

 

Cecília KuskaCecília Kuska (Bélgica) – Proximamente

Começou sua carreira artística como fotógrafa independente combinando com seus estudos de artes, ajudando assim outros artistas a produzirem seus próprios trabalhos. Ela trabalhou em projetos culturais pelo mundo, incluindo Chile, Bélgica, Brasil, Alemanha, Itália, Rússia, EUA e Reino Unido. Anteriormente, trabalhou como produtora e assistente artística do festival internacional de Buenos Aires FIBA, na liderança da produção do festivais FAENA ART e FAENA, e programadora diretora do Ministério de Gestão Cultural de Buenos Aires. Ano passado ela integrou o CASA Festival de Artes Latino Americanas de Londres como produtora e também como dramaturga no Powertalks III no Het no Festival de Teatro Gent. Atualmente, é curadora do festival PROXIMAMENTE no KVS teatro de Bruxelas e como gerente internacional de artistas como Fernando Rubio, Grupo Krapp and Josefina Gorostiza.

Sobre o Proximamente:  PROXIMAMENTE significa “vindo em breve” ao mesmo tempo quer dizer proximamente. Nesse programa único, busca-se transferir realidade e energia das artes performáticas da América Latina para Bruxelas. É uma abertura para região, através de alguns dos mais relevantes  produtores culturais, festivais de teatro e organizações da Argentina, Chile, Uruguai e Brasil, com os quais o teatro KVS tem trabalhado. PROXIMAMENTE é um festival diferenciado, pois vários países trabalham juntos de forma cooperativa, nenhum parceiro impõe escolhas aos outros, como ocorre normalmente. Os países parceiros propõe suas escolhas favoritas de performance e selecionam espetáculos que consideram mais originais e engajados de cada região.

Celso CuriCelso Curi (Brasil) – RESIDE/FIT Pernambuco

Desde 1968 trabalhando na área cultural, ele é produtor, consultor, jornalista e administrador cultural. Diretor Executivo da OFF Cultural Productions. Criador e editor – OFF Theatre Guide – revista de teatro e dança. Além de Diretor Artístico da Oficina Cultural Oswald de Andrade – Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo (2013 – 2015). Foi curador do Festival de Teatro de Curitiba, Festival Internacional de Teatro Cena Brasil RJ / SP, FIT – Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto / SP e Festival Cambio / Reside / FIT PE Internacional de Teatro de Pernambuco. No Brasil é assessor do Festival de Dramaturgia de Buenos Aires, Presidente La RED – Rede de Promotores Culturais da América Latina e Caribe, e consultor de Programação PAMS – Performing Arts Market em Seul / Coréia. Membro, também, do Júri do 8º Festiwal Boska Komedia – Cracóvia / Polônia.

Sobre RESIDE/FIT Pernambuco: Um festival que foca na difusão, formação e reflexãoda cena teatral por meio de apresentações artísticas, residências, oficinas e encontros para compartilhar experiências e saberes, debater ideias e processos criativos, bem como estreitar laços de convivência e estimular a quebra de eventuais barreiras territoriais e linguísticas. A programação tem como objetivo apontar para a diversidade das expressões dramáticas contemporâneas e criar o diálogo entre o teatro e a cidade, em busca de uma aproximação maior com o público. Acontece na cidade do Recife, Pernambuco. Sua 2ª edição ocorrerá de 5 a 22 de setembro de 2019.

Cesar AugustoCesar Augusto (Brasil) – TEMPO_FESTIVAL

Cesar Augusto faz parte da direção do TEMPO_FESTIVAL, Festival Internacional de Artes Cênicas do Rio de Janeiro, desde sua primeira edção há 10 anos. É membro da Cia. dos Atores, consagrado e atuante grupo teatral brasileiro, a mais de 30 anos. Foi diretor artístico da ocupação CÂMBIO, no Teatro Gláucio Gill e noTeatro Café Pequeno, espaços relacionados estado e do município do Rio, respectivamente.  Trabalhou com curador, de artes cênicas, no Galpão Gamboa, espaço multidisciplinar na zona portuária da cidade. Indicado aos principais prêmios nacionais, em diversas categorias,  foi agraciado, em 2017, com o prêmio da Associação dos Produtores de Teatrais do Rio (APTR), pela multiplicidade de suas ações culturais.

Bia JunqueiraBia Junqueira (Brasil) – TEMPO FESTIVAL

Artista multidisciplinar, curadora, diretora de arte, consultora e diretora artística, é sócia diretora da Arquitetura do Efêmero. Viveu onze anos na França, onde trabalhou com grandes nomes da cena europeia e na Ópera de Paris. Vem recebendo indicações e prêmios, e representando o Brasil na Quadrienal de Praga. Em 2016, recebeu prêmio pelo conjunto de suas obras. Lecionou na École Supérieure du Spectacle-Paris, coordenou e ministrou cursos na Fundação Getulio Vargas, Funarte, SP Escola de Teatro, Academia Internacional de Cinema (AIC) e atualmente na EBAC – Escola Britânica de Artes Criativas. Participou como mediadora do Fórum Cultural Mundial, e de simpósios e fóruns nacionais e internacionais em torno da curadoria, cooperação cultural, difusão e espaços de criação. Foi jurada do Prêmio Shell de Teatro de 2013 a 2019. Curadora no RIOFESTIV.AL, criadora, diretora-geral e curadora do riocenacontemporanea e do TEMPO_FESTIVAL.

Márcia DiasMárcia Dias (Brasil) TEMPO FESTIVAL

Márcia Dias é uma referência na área de produção cultural no Brasil. Recebeu diversos prêmios de melhor produção (APCA, APTR, Mambembe, Molière, Sharp e Shell). Diretora da Buenos Dias Projetos e Produções Culturais, é especialista em Leis de Incentivo à Cultura e em gestão cultural. Dentre seus projetos, destacam-se: Pérola, de Mauro Rasi; Lenine InCité CD e DVD e Elis – A Musical. Criadora, diretora-geral e curadora do riocenacontemporanea e do TEMPO_FESTIVAL. Participou da comissão curadora do FRINJE – Festival de Artes Cênicas de Madrid, em 2016. Entre seus empreendimentos destaca o Sistema WebCultural, voltado para a gestão de projetos incentivados.

Sobre o TEMPO_FESTIVAL: Criado em 2009, o TEMPO_FESTIVAL é o Festival Internacional de Artes Cênicas do Rio de Janeiro. A cada edição, os curadores e diretores Bia Junqueira, Cesar Augusto e Márcia Dias oferecem ao público a possibilidade de imersão no universo das artes, com a intenção de estabelecer um espaço para a difusão do conhecimento e das tendências nas artes cênicas. O festival oferece uma programação artística de alta qualidade, extremamente diversificada. A ideia é apostar na inovação da cena local e global, por meio de um diálogo entre manifestações artísticas, com destaque para o teatro, a performance e a dança. Investir no “tempo de criação” – processos, residências, coproduções, encontros, mesas, oficinas – e acompanhar o desenvolvimento artístico em todas as suas etapas: do pensamento à realização.

Christophe SlagmuylderChristophe Slagmuylder (Áustria) – Wiener Festwochen

Christophe Slagmuylder é graduado em História da Arte pela Université Libre de Bruxelles. Iniciou sua carreira como professor de teoria visual na La Cambre, a École Natinale Supérieure des Arts Visuels também em Bruxelas. Desde 1994, enquanto mantinha seu cargo de professor, se envolveu com artes cênicas trabalhando para artistas belgas a princípio como produtor, posteriormente como programador. EM 2002, juntou-se a equipe curatorial do Kunstenfestivaldesarts onde, de 2007 a 2018 foi diretor geral e artístico do festival, um dos mais inovadores festivais da Europa, dedicado a produção multidisciplinar internacional de arte contemporânea. Sob sua direção o festival foi líder do NXTSTP, um programa europeu que pretende expandir as coproduções internacionais. Além disso, Slagmuylder participa regularmente de diversos grupos de trabalho, comitês, seminários e júris. Foi premiado com o título de Chevalier des Arts et des Lettres da República Francesa. Em 2018 recebeu o prestigioso Prix de la Critique ao lado do antigo diretor do KFDA Frie Leysen. Christophe Slagmuylder assumiu a direção artística interina da Wiener Festwochen em 2019 e foi nomeado o diretor artístico para o período de 2020 a 2024.

Sobre a Wiener Festwochen: A Wiener Festwochen combina teatro, performance, dança, música, artes plásticas, instalação, discurso, workshop e novas formas de artes que ainda não podem ser categorizadas. É um espaço para criações multidisciplinares que é visionário ao mesmo tempo em que tem consciência da história, que é internacional enquanto é enraizado na cidade, que possibilita diálogos frutíferos com artistas renomados e figuras emergentes – e com o público. O Festival programa, inicia e acompanha visões artísticas que são com prometidas com o tempo atual, com este mundo. Visões e trabalhos que são capazes de tirar as pessoas de suas zonas de conforto, que convocam a imaginação, exploram terrenos não familiares, muitas vezes sob o risco de perder certezas conquistas. Visões e trabalhos que favorecem a diversidade e a nuance, abertura e curiosidade para o que parece ser estranho e desconhecido.

Cynthia MargarethCynthia Margareth  (Brasil) – Aflorar Cultura

Cynthia Margareth é fundadora da AFLORAR CULTURA, atriz, gestora cultural, curadora do FEVERESTIVAL (Festival Internacional de Teatro de Campinas) e colaboradora do FIMC (Festival Internacional de Máscaras do Cariri). Há 10 anos oferece capacitação em produção cultural e durante 14 anos foi coordenadora de produção do LUME Teatro, na UNICAMP. Coordenou, também, grandes projetos como o espetáculo multimídia “Perch”, com grupos do Brasil, Escócia e Austrália.

Sobre o Aflorar Cultura: Com o olhar voltado para a produção, eixo criativo, ações colaborativas e em redes, o instituto promove ações de fomento ao mercado cultural. Seja através de ações formativas como palestras, cursos, residências em produção e assessoria para grupos artísticos, ou na gestão de projetos e promoção de encontros entre espaços, obras e artistas. O intuito é retratar a diversidade do Brasil, aflorando os elos existentes entre as diversas regiões do país. Em um tempo que tem se mostrado tão cinzento, buscamos estratégias para colorir um pouco o mundo e criar sustentabilidade, tanto para nossas ações, como para os que estão a nossa volta.

Dagmara GumkovskaDagmara Gumkovska (Polônia) – Teatr Slaski

Programadora, produtora, empresária, organizadora de artes e eventos culturais, financiadora, experiente e inovadora na cena da Polônia também é idealizadora de diversas atividades educacionais. Durante muitos anos, foi diretora artística do festival Internacional TEAT ROMANIA e executiva especialista em Organização de Projetos Culturais no Centro Cultural de Bytom (Bytomskie  Centrum Kultury). Autora e coordenadora HartOFFanie Teatrem (Strengthening by Theatre) projeto de séries e apresentações de performances de teatro independente, organizados de 2003-2016. É autora e curadora do projeto Art/Knowing/Action, implementado sob o programa apoiado pela EEA Grants entre 2014-2016. Foi coordenadora da Rede Polonesa de Dança na seção piloto 2017/2018 e desde de junho 2017 é gerente internacional da Cooperation & Impresario no Teatro da Silesia em Katowice. É programadora e curadora do Festival Internacional Portas Abertas pelo Teatro da Silesia, que aconteceu pela primeira vez em 2018. Desde 2017 é membro do festival de Teatro KONTRAPUNKT em Szczecin, Polônia.

Sobre o Teatr Slaski: O Teatro  da Silésia (Teatr Śląski) em Katowice, maior palco de artes dramáticas no norte da Silésia. Tem quatro palcos de varias capacidades e formulas de programas. Há clássicos e  poloneses e internacionais do teatro moderno, trabalhos inéditos, performances convidadas de vários estilos e gêneros, apresentações para crianças e jovens, concertos e eventos interdisciplinares. Com diferentes formas de apresentações e musicais, o teatro ajuda a internacionalizar a oferta artística. Nos últimos anos, o teatro tem expandido suas atividades e desenvolvendo seus programas internacionais. O objetivo é facilitar contatos abrindo assim para novo colaboradores e projetos. Em 2018 a companhia começou um novo projeto: Festival Portas Abertas, que é aberto a diversas formas de teatro, mostrando diversidade, experimentos modernos, estilos tradicionais e outros gêneros. É planejado para ser um evento inclusivo, que contenha trabalhos de artistas com deficiência e artistas de grupos menos privilegiados. O festival é anual e acontece desde 2018. 

Dane de JadeDane de Jade (Brasil) – FIMC: Festival de Máscaras de Cariri

Gestora cultural, atriz-pesquisadora, produtora. Especialista em Arte Educação, Gestão Estratégica do Terceiro Setor, Permacultura e Gestão Cultural. Doutoranda em Estudos Artísticos em Teatro e Performamce/Universidade de Coimbra – Portugal. Atuou como Diretora da Fundação J. de Figueirêdo Filho em Crato, Gerente de Cultura do Regional SESC Ceará, criou e coordenou a Mostra Sesc Cariri de Culturas. Diretora do Festival Internacional de Máscaras do Cariri/FIMC e fundadora da Ong Beatos que estabelece relação entre meio ambiente e cultura popular. Vencedora do Prêmio Cláudia 2012 na categoria Cultura. Secretária de Cultura de 2013 a 2016 no município de Crato. Professora convidada do Centro de Formação e Pesquisa do Sesc SP no curso de Gestão Cultural. Integrante do Núcleo Gestor da Rede Brasileira de Festivais de Artes Cênicas, Diretora de departamento de intercâmbio, promoção e pesquisa da Escola de Saberes de Barbalha/ESBA, Diretora da Escola Vila da Música e Coordenadora do Escritório Regional de Cultura Cariri/SECULT-CE.

Sobre o FIMC:

David LinharesDavid Linhares (Brasil) – Bienal Internacional de Dança do Ceará

David Linhares é formado em letras pela Universidade Federal do Ceará, Mestrado em Linguística pela Universidade Paris VII Sorbonne-Jussieu, Doutorando em Fonética Experimental Universidade Paris VII Sorbonne- Jussieu. Foi Professor e Produtor cultural da Aliança Francesa de Fortaleza e Professor da Universidade Federal do Ceará de 1989 a 2001. Ator, bailarino, tendo trabalhado com Graziela Figueroa, Ademar Dornelles (Ensaio Teatro e Dança), Ary Pararaios, Hugo Rodas, Maura Baiochi. Criador e Diretor da Bienal Internacional de Dança do Ceará, atualmente é Diretor- Presidente da Indústria da Dança Ltda. Membro fundador do Circuito Brasileiro de Festivais Internacionais de Dança do Brasil junto com Nayse Lopes (Festival Panorama), Adriana Banana (FID) Arnaldo Siqueira (Festival Cumplicidades), curador de Dança do Festival Maloca Dragão.

Sobre a Bienal Internacional de Dança do Ceará: Em 1997 a Bienal de Dança do Ceará realizava sua primeira edição. Passadas mais de duas décadas, constata-se que aquele evento não só foi um divisor de águas na história da dança cearense, mas também, ao longo dos anos, converteu-se em um dos mais importantes festivais de dança cênica da América do Sul. Rebatizada desde 2009 como Bienal Internacional de Dança do Ceará, em 2019 a mostra comemorou vinte e dois anos de existência realizando sua 12ª edição.

William Pereira MonteWilliam Pereira Monte – (Brasil) – Bienal Internacional de Dança do Ceará

William Pereira Monte, 29 anos, é artista da cena, com graduação em Dança e Ciências Sociais. Enquanto artista, atua na cidade de Fortaleza, participando do Centro de Experimentações em Movimentos (CEM), entre 2006 e 2013, e do No barraco da Constância tem!, desde 2014. Neste último, vem realizando diversos trabalhos, entre eles Piragem etnográfica do complexo (2013), Rara (2017) e Coververxion (2018). Participa da diretoria da Associação de bailarinos, coreógrafos e professores de danças do Ceará (Prodança) desde 2015, sendo o atual presidente. Em 2017 criou o Curso de Iniciação em Dança Contemporânea (CIDC), onde trabalha desde então como coordenador pedagógico. Enquanto curador, trabalhou para o equipamento Porto Dragão – HUB Criativo do Ceará e para o evento Pequenos Trabalhos Não São Trabalhos Pequenos. Atualmente, participa da curadoria da Bienal Internacional de Dança do Ceará.

David CabecinhaDavid Cabecinha (Portugal) – Alkantara Festival

David Cabecinha (n.1987) licenciado em teatro na ESTC, é desde 2018 co-diretor artístico do Alkantara Festival, festival internacional de artes performativas. Desde 2008 que, trabalhando regularmente na área das artes performativas, colaborou com diferentes companhias e criadores, entre eles Mala Voadora, Teatro da Garagem, Dinis Machado, João dos Santos Martins ou Rita Natálio, desempenhando diferentes funções nas áreas da interpretação, formação de públicos, produção, pesquisa e desenvolvimento de criação tanto nos planos dramatúrgico como de encenação, concepção e gestão de projetos. Em 2016 assumiu a direção artística e coordenação da 14ª edição do Festival Temps d’Images Lisboa. Em 2017 assinou a criação multidisciplinar Spa, The ultimate laptop theatre. Em cinema destaca a colaboração regular com o realizador Jorge Jácome como coargumentista, ator e assistente de realização.

Sobre o Alkantara Festival: Alkantara dedica-se há mais de 25 anos à promoção e desenvolvimento de projetos na área das artes performativas, assumindo, a partir de Lisboa, um papel fulcral na constituição de uma comunidade internacional que não admite fronteiras físicas, artísticas e disciplinares. No Alkantara Festival apresenta um programa de espetáculos, conversas, concertos e festas, contribuindo para a reflexão sobre práticas artísticas na sua relação com as questões da sociedade contemporânea. É, como o seu antecessor Danças na Cidade (1993-2004), um importante lugar de encontro para profissionais e promove a internacionalização das artes performativas portuguesas através da coprodução e apresentação de artistas portugueses de diferentes gerações. A próxima edição do Alkantara Festival acontecerá em 2020. No Espaço Alkantara, o Alkantara desenvolve um programa de residências artísticas, workshops e outros encontros. Desde Julho 2018, os seus diretores artísticos são Carla Nobre Sousa e David Cabecinha.

Dries DouibiDries Douibi (Bélgica) – Kunstenfestivaldesarts

Dries Douibi (1990, Sint-Niklaas) tem nacionalidade belga-argelina, vive e trabalha em Bruxelas. Estudou artes visuais na Royal Academy of Fine Arts (KASK), em Ghent, e seguiu o programa preparatório para mestrado em filosofia na Vrije Universiteit de Bruxelas (VUB). Desde 2017, é programador de artes cênicas no beursschowburg (Bruxelas), onde também conceitualiza e organiza programações e minifestivais. (The Future Feminist, Mind the Gap, Poetic Practices). Desde 2012 é coprogramador e curador do Bâtard Festival, apoiando jovens artistas europeus em seus desenvolvimentos profissionais. Nos últimos anos esteve envolvido em inúmeros projetos artísticos e produções, como curador (Lesfest, INFINI 1+15) e como dramaturgo (In Many Hands – Kate McIntosh Remix, de Louis Vanhavebeke; Cuckoo, de Jaha Koo).

Sobre o Kunstenfestivaldesarts: O Kunstenfestivaldesarts é um festival de artes dedicado a criações contemporâneas: teatro, dança, performance, cinema e artes visuais. Ocorre anualmente, sempre no mês de maio e tem duração de três semanas, com apresentações em cerca de vinte teatros e centros culturais, assim como em espaços públicos por toda a Bruxelas. O Kunstenfestivaldesarts compreende uma seleção de trabalhos criados por artistas belgas e internacionais: novos projetos de destaque que traduzam a visão pessoal que cada artista tem do mundo e que expandam os horizontes do público, bem como suas perspectivas. O Kunstenfestivaldesarts é um festival urbano cosmopolita. Parte de uma complexa rede de comunidades, expande os limites territoriais, linguísticos e culturais da cidade. Realizado em Bruxelas, a única cidade belga onde os dois idiomas oficiais do país são falados. Muitas instituições flamengas e francesas estão envolvidas com o projeto do festival. Fundamentalmente concebido como um evento bilíngue, o festival contribui para o estímulo ao diálogo. O Kunstenfestivaldesarts também realiza uma série de encontros e oficinas ao longo de sua programação que são focados em inserir esse projeto artístico no coração da cidade e em inspirar as pessoas que nela vivem.

Emmanuelle StevanEmmanuelle Stevan (Suíça) – Théâtre Saint Gervais

Emmanuelle Stevan é conselheira artística, expert em produção cultural e comunicação.

Sobre o Théâtre Saint Gervais: O Teatro Saint Gervais funciona em um edifício de 9 andares no coração de Genebra, cidade onde talentos suíços e internacionais de mesclam. Um espaço dedicado à pesquisa, ensaios, instalações, performances e artes visuais. Artistas já consolidados e jovens talentos compõem a programação de mais de 30 espetáculos ao longo do ano. A identidade artística do espaço é aberta para diferentes formas de teatro contemporâneo, sempre de viés ousado e inovador.

Fanny BertinFanny Bertin (França) – Maison des Arts de Créteil

Fanny Bertin  é representante por quase 25 anos da Maison des Arts de Créteil (MAC), Scène Nationale, um pólo de influência artística e cultural na paisagem regional, nacional e internacional.

Sua meta é construir,ao lado de José Montalvo, um projeto artístico comprometido e responsável, para o benefício de todos. Tendo em vista os desafios contemporâneos de reconhecimento e construção de uma identidade individual atualizada, de um mundo imaginário, de uma comunidade, é urgente trabalhar em direção a um secularismo cultural mais amplo, respeitando a diversidade de expressões culturais. Esse secularismo é baseado no reconhecimento e fortalecimento dos direitos culturais e na participação na vida cultural de cada indivíduo.

Sobre o Maison des Arts de Créteil: A Maison des Arts de Créteil é localizada a 8km da Catedral Notre Dame de Paris na região metropolitana de Paris. A direção da Maison de Créteil busca manter uma programação aberta, com produções multidisciplinares e ampla politica de distribuição. Atualmente, além do trabalho de artistas associados para três temporadas como a coreógrafa Kaori Ito a Maison des Arts acompanha artistas franceses e estrangeiros em seus desenvolvimentos artisticos e administrativos. A cada temporada, 45 espetáculos são apresentados, incluindo de 8 a 12 coproduções e produções, somando um total de 160 apresentações, atraindo um público de mais 90 mil espectadores, incluindo cerca de 32 mil menores de 18 anos de idade.

Felipe de AssisFelipe de Assis (Brasil) – FIAC Bahia

Felipe de Assis é artista da cena, produtor, pesquisador e curador. Como curador, participou da comissão de seleção do Programa Rumos Itaú Cultural (2017/2018), Edital Oi Futuro (2017 e 2018), MITbr, curadoria vinculada à Mostra Internacional de São Paulo – MITsp (2018 e 2019) e o Mexe_Encontro Internacional de Arte e Comunidade 2019, Portugal, entre outros festivais. Mestre em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia (PPGAC/UFBA). Graduado em direção pela Escola de Teatro da UFBA, é cocriador do Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia (FIAC Bahia), no qual atua como coordenador geral e curador desde 2008.

Sobre o FIAC: O FIAC busca criar contexto para as obras e os ambientes nos quais público e artistas compartilham suas múltiplas traduções de maneira horizontal. O evento é um laboratório de inovação e experimentação no campo das artes. Sua singularidade se expressa por sua conexão com as práticas artísticas e ações de mediação cultural. Rumo à sua 13ª edição em 2020, consolidou-se como um dos mais importantes festivais do gênero do Brasil, já tendo apresentado em Salvador mais de 200 espetáculos internacionais, nacionais e locais, entre teatro, dança, performance e intervenção urbana. Ao todo, promoveu a apresentação de trabalhos de mais de 18 países com contextos socioculturais diferentes, alguns deles com uma produção em artes cênicas que raramente circula pelo Brasil, como Irã, Sérvia, Congo e África do Sul. Além da mostra de espetáculos, o FIAC Bahia tem desenvolvido atividades formativas, a exemplo de oficinas, debates, ações de crítica, mediação cultural e publicações, além do Seminário Internacional de Curadoria e Mediação em Artes Cênicas, com cinco edições realizadas.

Fernando ZugnoFernando Zugno (Brasil) – Porto Alegre em Cena

Ator, produtor cultural e diretor de teatro. Desenvolveu diversos projetos e eventos na cidade de Porto Alegre e região metropolitana e colabora com instituições e festivais de artes cênicas brasileiros. Trabalha na produção e programação do festival internacional de artes cênicas, Porto Alegre em Cena, há 15 anos e desde 2016 é seu diretor-geral e curador.

Sobre o Porto Alegre em Cena: Um dos grandes festivais internacionais do Brasil que colocou a cidade de Porto Alegre no mapa de circulação dos principais artistas e companhias de artes cênicas do Brasil e do mundo. Com uma programação de aproximadamente 40 espetáculo e diversas atividades formativas, o festival movimenta a cidade ininterruptamente há 27 anos, sempre no mês de setembro.

Franco BoniFranco Boni (Canadá) – PuSh Festival

O PuSh Festival Internacional de Artes Cênicas é um dos mais emblemáticos eventos da cidade de Vancouver. Realizado ao longo de três semanas todo mês de janeiro, o PuSh apresenta trabalhos canadenses e internacionais, mesclando tais trabalhos com uma alquimia que inspira o público, rejuvenesce artistas, estimula a indústria e forja relacionamentos produtivos por todo o mundo. Mais do que apenas apresentar espetáculos, o PuSh é um fomentador de parcerias internacionais, um espaço de encontro para mentes criativas, um Showcase do que o Canadá tem de melhor e uma incubadora de brilhantes novos trabalhos.

Sobre o PuSh Festival: Franco Boni é o novo diretor artístico e executivo do PuSh International Performing Arts Festival de Vancouver. Anteriormente, trabalhou como diretor artístico do The Theatre Centre em Toronto por dezesseis anos. Também dirigiu o Rhubarb Festival at Buddies in Bad Times Theatre e produtor no SummerWorks Festival. Trabalhos recentes incluem Prophecy Fog de Jani Lauzon e Sea Sick de Alanna Mitchell, que viajou extensivamente e entrará em temporada no National Theatre de Londres em abril de 2020. Recebeu o prêmio Rita Davies como líder cultural por sua excelência em liderança e desenvolvimento em artes e cultura na cidade de Toronto.

Frédéric MaurinFrédéric Maurin (França) – L’Hectare

Depois de 20 anos trabalhando como comediante, Frédéric Maurin tornou-se o diretor da L’Hectare em 2004. Ele preside a União Francesa dos Teatros Públicos e também a Latitude Marionnette, uma rede que visa aumentar a visibilidade das Artes de Marionetes na França. Como diretor artístico da oficina de arte L’Echalier, ele também é especialista em desenvolvimento cultural de áreas rurais.

Sobre L’Hectare: Desde 2002, o L’Hectare, um teatro subsidiado para artes marionetes, é uma associação de apoio à criação e distribuição das artes cênicas. Cerca de trinta apresentações de espetáculos teatrais, de dança, marionete, circo e shows musicais são programados por ano como parte da temporada cultural um vasto panorama das tendências atuais artítsticas.

L’Hectare acaba de receber, em 2020, a qualificação do Centro Nacional de Artes Marionete pelo Ministério da Cultura da França.

Geoliane ArabGeoliane Arab (França) – ONDA: Office National de Diffusion Artistique

Nascida e criada no Líbano, Geoliane foi selecionada pela Sciences Po Paris para WOMED 2015(Mulheres do Mediterrâneo: Futura geração de líders). Estudou direito ao mesmo tempo que teatro e artes cênicas na Universidade Libanesa e foi treinada em dança contemporânea. Entre 2006 e 2012, trabalhou como performer, coreógrafa e diretora assistente de artistas libaneses e internacionais. Enquanto mudava gradualmente para a gestão cultural e o desenvolvimento internacional, ela colaborou com várias organizações internacionais no mapeamento do cenário cultural na região árabe e na identificação de artistas e projetos valiosos. Foi membro de júri, moderadora e palestrante em diferentes fóruns internacionais. Co-dirigiu o Festival da Primavera de 2016 (LB) e organizou a Encontro do IETM Satellite em Beirute sobre liberdade de expressão. Geoliane foi gerente de Cooperação Internacional em Moussem (BE), gerente de estratégia e desenvolvimento no Beirut & Beyond International Music Festival (LB) até 2017 e diretora administrativa na Hammana Artist House (LB) até 2018. Ela é curadora e produtora regular de programas profissionais de plataformas internacionais (Nós, a lua e o Festival dos Vizinhos 2015 (LB), Festival Exodos 2017 (SI), Festival Shubbak 2017 (Reino Unido). Atualmente, Geoliane é consultora internacional do ONDA (Escritório Nacional de Difusão Artística), em Paris, e é membro do conselho de administração da IETM (Rede Internacional de Artes Cênicas Contemporâneas), em Bruxelas.

Sobre o ONDA: Onda – Escritório Francês de Difusão Artística, é uma organização sem fins lucrativos fundada pelo Ministério da Cultura francês para a promoção das artes performáticas e para estimular o intercâmbio no campo das artes cênicas na Europa e internacionalmente. A ONDA abarca teatro, dança, música, circo, performance e teatro de marionetes criados na França e em outros países, performados em espaços tradicionais ou não convencionais, tanto adultos quanto infantojuvenis.

Gerardo SalinasGerardo Salinas (Bélgica) – Théâtre KVS

Gerardo Salinas é um artista e curador belga de origem latino-americana. É um fundamentalista da arte produto dos novos contextos urbanos, caracterizado pela diversidade étnica, o hibridismo cultural, as novas narrativas e formas. Em seu trabalho investiga as possibilidades artísticas das cidades através de diferentes criações, redes e projetos
Criou o conceito da dramaturgia urbana que desenvolve desde o Koninklijke Vlaamse Schouwburg (KVS) de Bruxelas.
Em 2019 lançou junto a parceiros da Argentina, Chile, Brasil e Uruguai a plataforma PROXIMAMENTE, para a difusão internacional de artes cênicas sob uma perspectiva latino-americana.

Sobre o KVS: KVS é o teatro flamengo da cidade de Bruxelas. Nossa privilegiada localização na capital de Flandres, Bélgica e Europa é o alpha e o ômega de nossas operações. KVS abraça a cidade e sua pluralidade e pretende ampliar sua voz e campo artísticos. KVS vê intercruzamentos culturais no palco e seus arredores não apenas como um desafio, mas como um princípio lógico.

Guillaume LauruolGuillaume Lauruol (França) – Pensamento Tropical

Guillaume Lauruol trabalho durante 15 anos como dançarino e coreografo e foi diretor artistico da Cia Dezeo Ito. Criou trabalhos coreograficos buscando relaçoes entre a dança, a imagem e o som. Ele é o co-fundador da produtora Pensamento tropical, radicada em Itacaré na Bahia, que é tambem uma residencia artistica em plena mata atlantica. Ele é um facilitador entre as cenas artisticas europeias e brasileiras. Hoje ele colabora com a Cia Philippe Saire como booking manager, e continua atuando como produtor e curador independente.

Sobre o Pensamento Tropical: Pensamento tropical é uma produtora fundada por Cathy Pollini e Guillaume Lauruol em 2009. Radicada em Itacaré BA, o foco começa proporcionando residencias artisticas em imersao total na natureza da mata atlantica, incentivando pesquisas artisticas favorecendo processos colaborativos e trans-discipllinares e ligados ao meio ambiente, e em diversas areas artisticas: dança, teatro, cinema experimental, escrita, artes visuais… Varios projetos foram realizados, contemplando 40 artistas brasileiros e internacionais, e premiados pela Funarte e outras instituiçoes culturais internacionais.A produtora atua tambem como facilitadora entre as cenas artisticas brasileiras e europeias, promovendo projetos de cooperaçao internacional, de curadoria juntos a festivais e teatros, e organizaçao de turnê  de espetaculos tanto no Brasil como na França.

Hanna ParryHanna Parry (Finlândia) – Baltic Circle Festival

Hanna Parry é diretora artística do Baltic Circle International Theatre Festival desde 2019. Ela trabalhou em vários festivais multidisciplinares na Finlândia, Reino Unido e EUA. Hanna trabalhou como produtora sênior do Baltic Circle Festival entre 2014 e 2018 e como curadora e produtora no Cirko – Center of New Circus entre 2016 e 2019. Ela é responsável pela criação do programa sazonal do Cirko e pelo Cirko Festival, o maior festival de circo dos países nórdicos. Entre 2012 e 2016 foi produtora no Helsinki Festival com foco em espetáculos de larga escala e eventos em espaços públicos. Entre as organizações com as quais colaborou se incluem por exemplo: LIFT (Londres), American Realness (New York), DocPoint Documentary Film Festival and Tero Saarinen Company. Possui mestrado em estudos teatrais pela Universidade de Helsinki.

Sobre o Baltic Circle Festival: Baltic Circle é um festival internacional de teatro contemporâneo realizado anualmente no mês de novembro em Helsinki. Sua próxima edição se dará de 20 a 28 de novembro de 2020. O festival traz intensidade à cidade, se posiciona sobre questões urgentes e incita o diálogo.
O Bartic Circle acredita no poder estético e afetivo da arte e no poder social e político da performance. Os trabalhos vistos no festival se relacionam com os fenômenos e questões cruciais de nossos tempos e buscam por novas formas em artes cênicas e modos de produção. Para além da produção do festival, o Baltic Circle participa ativamente em networking tanto na Finlândia como internacionalmente, se envolve em iniciativas pedagógicas, publicações, organiza residências e intercâmbios artísticos, auxilia na construção da cena independente de artes cênicas influenciando políticas culturais locais.

Hugues Serge LimbvaniHugues Serge Limbvani (Congo) – MALOBA: Festival International de Théâtre-Danse-Cirque du Congo

Nasceu no Congo, é diretor do MALOBA, festival internacional de teatro, dança circo do Congo. É ator, musico, cantor, bailarino e coreógrafo. Sua carreira profissional no teatro começou quando tinha 14 anos. Fez pós graduação em Economia com especialização em Economia da cultura na França. Sua formação teatral se iniciou em Ngunga Companhia de Teatro em Brazzaville, aonde ganhou váios prêmios. Também é mestre em estudos teatrais pela Universidade Paris 3. Fundador da companhia Bosangani, concebe, adapta de dirige numerosas obras de teatro de clássicos como Shakespeare, modernos como Ousmane Sembene Sylvain Bemba e contemporâneos como Emmanuel Boundzéki Dongala Loutar d’Tati, além de composições próprias. Colaborou com a Rédio França Internacional, com Textos Mundiais e Dramaturgias 1994 e foi o nº 1 na Radio Africa em 1993. Dirige oficinas em diversos países e leciona em prestigiosas universidades na Europa, África e América.

Sobre o MALOBA: Festival International de Théâtre-Danse-Cirque du Congo: ​​Maloba, Festival Internacional de Teatro, Dança e Circo do Congo é um evento anual. O objetivo é promover oportunidades para profissionais do teatro e público teatral do Congo e da África visando melhor entendimento sobre novas teorias de teatro e produções locais e estrangeiras. O festival reforça o diálogo e cooperação entre o Congo e outros países. Outro objetivo é revigorar jovens artistas congoleses criando, assim um centro cultural criativo de excelência em Brazzaville, expressando assim as tendências mais relevantes em dança e circo do mundo. Busca-se estabelecer vínculos artísticos e culturais entre a tradição artística do Congo e artistas estrangeiros em uma dinâmica de trocas criativas. A próxima edição acontecerá do 14 ao 20 de abril 2020, Brazzaville – Congo, o tema será “Diálogo e diversidade cultural”.

Ingrid de KetelaereIngrid de Ketelaere (Bélgica) – BOZAR: Centre des Beaux Arts

Depois de ter estudado História da Arte, começou a trabalhar no Centro de Artes Plásticas, uma das instituições culturais mais reconhecidas da Bélgica, em Bruxelas no ano de 1974. Em 1984 o Instituto Goethe Bruxelas a selecionou para ser uma das curadoras do festival Berlin/Brüssel. De 1985 até 2001 foi introduzida na cena da dança contemporânea internacional e belga. Desde 2001 ela faz parte da equipe artística de Paul Dujardin, CEO e diretor artístico do BOZAR, onde ela foi coordenadora do departamento de Artes Performáticas (teatro, dança e eventos híbridos). Ele teve lugar em diferentes grupos importantes, como ECHO (Hall de Organizações de Concertos Europeus) Ministério Flamengo de Cultura, teatro Ghent da Arca e teatro municipal de NTGent. Atualmente é membro da comissão de Dança e Teatro no Ministério Flamengo (2015-2020).

Sobre o BOZAR: BOZAR / Palais des Beaux-Arts / Centre for Fine Arts, Centro de Artes Plásticas Bruxelas (BOZAR) desponta como um centro único na Europa. Localizado em um edifício Art Deco de 1920, esse centro multidisciplinar de artes recebe exposições, concertos musicais, performances artísticas, leituras e debates. BOZAR organiza mais de 12 eventos culturais por dia e atrai um milhão de visitantes por ano. Com mais de 600 colaboradores internacionais, o BOZAR representa uma força condutora que une a Europa e outros continentes. Criatividade, qualidade, a diversidade artística tem sido o alicerce da missão do centro desde sua formação. Para a arte não ser algo abstrato e distante e para que seja verdadeiramente parte da cultura de uma sociedade – particularmente, de uma cidade tão diversa e internacional, como Bruxelas – o público precisa estar apto à experimentar arte de uma forma leve e natural. Arte e sociedade precisam se reconhecer e interagir mutuamente. No centro, parcerias entre artistas belgas/europeus são firmadas com artistas internacionais. Cientistas, empreendedores e políticos também são convidades à fazer parte dessa rede.

Jacques PeignéJacques Peigné (França) – Comédie de Caen

Nascido em 1966 em Vitré (Ile et Vilaine – Francia )  Subdiretora da Comédie de Caen- Center Dramatique National de Normandie Desde 2015, com a nomeação de Marcial Di Fonzo Bo como diretora e Elise Vigier, artista associada à direção Direção, Programação, gestão de recursos humanos e relacionamento com as autoridades de supervisão e parceiros culturais. Secretário-Geral do Théâtre de Lorient (2012/2014). Adido Cultural e Diretor Adjunto do Instituto Francês em Santiago do Chile (2010/2012). Responsável pelo teatro na Culturesfrance Paris / atual Instituto Francês (2007/2010). Diretor do projeto Ano (…) Lagarce 2005/2007. Adido Cultural no Brasil (São Paulo) e Peru (Lima) (1997 /2005)

Sobre a Comédie de Caen: Desde a sua criação,  La Comédie de Caen-Centre dramatique national de Normandie tem sido um dos projetos emblemáticos da descentralização na França. Desde a abertura da primeira Maison de la Culture em Caen, no final da década de 1950, até a abertura do Teatro Hérouville, no final da década de 1980, esse projeto continuou a se desenvolver, hospedando grande parte do teatro contemporâneo das últimas décadas, onde autores e criadores assumiram riscos. A Comédie de Caen faz parte dessa importante rede de Centros Nacionais de Drama há 50 anos: 38 centros em toda a França.

Marcial Di Fonzo Bo, Élise Vigier – artista associada à direção – e vice- y Jacques Peigné -, foram nomeados em 2015 para um primeiro mandato de quatro anos: cinco artistas associados criarão e marcarão sua presença ao longo deste mandato, bem como um bom número de autores e atores. Esses anos também permitiram a ampliação do desenvolvimento internacional com artistas como Suzanne Osten, Christiane Jatahy, Rafael Spregelburd, Marcus Lindeen, Anne-Cécile Vandalem, Tiago Rodrigues… Grandes nomes também foram convidados como Claude Régy, Matthias Langhoff ou Jean -Pierre Vincent. Esta direcao foi renovado para um novo mandato de três anos em 2018.

John McGrathJohn McGrath (Reino Unido) – MIF: Manchester International Festival

John E. McGrath é diretor artístico e CEO do MIF: Manchester International Festival.
Em 2017, seu primeiro ano a frente do MIF contou com estreias mundiais de vários diretores internacionais, uma nova direção digital para o MIF, com uma série de eventos em espaços públicos e com My Festival um programa de duração de um ano para estreitar os laços com a comunidade de Manchester. Em artistas como Yoko Ono, Philip Glass, Laurie Anderson, Idris Elba e Tania Bruguera apresentaram trabalhos especialmente criados para maior edição de todos os tempos do MIF.
Anteriormente, John foi diretor artístico do Teatro Nacional do País de Gales, onde ganhou reputação por seu trabalho em larga escala e site-specific, inovação digital e extraordinária relação com a comunidade local. Como CEO do MIF também será responsável pelo The Factory, um espaço cultural pioneiro voltado para novas e ambiciosas novas criações com inauguração prevista para 2021.

Sobre o MIF: O Manchester International Festival (MIF) é o primeiro festival do mundo a dedicar-se a produções originais, trabalhos inéditos e eventos especiais liderados por artistas que refletem o espectro das artes cênicas, artes visuais e cultura popular.
Acontecendo bienalmente em Manchester, o MIF já programou, produziu e apresentou estreias mundiais de artistas como Marina Abramović, Damon Albarn, Laurie Anderson, Björk, Boris Charmatz, Jeremy Deller, Idris Elba and Kwame Kwei-Armah, Elbow, Philip Glass and Phelim McDermott, David Lynch, Wayne McGregor, Steve McQueen, Sharmeen Obaid-Chinoy, Yoko Ono, Thomas Ostermeier, Maxine Peake, Punchdrunk, Skepta, The xx, Robert Wilson and Zaha Hadid Architects.
O MIF também coordena o The Factory, um novo espaço cultural internacional atualmente em construção no coração de Manchester. The Factory irá programar, produzir e apresentar em uma programação anual trabalhos dos mais importantes artistas da contemporaneidade, oferecendo espaço para a montagem, ensaios, pesquisa e experimentação.

Jorge Moreno (Chile) – Identidades Festival

É licenciado em Estética e História e graduado em Gestão Cultural na Universidade Católica do Chile. Também tem diploma em Planejamento e Controle de Gestão pela Universidade do Chile. Fez seu mestrado em Gestão Cultural no Royal College de Londres. Atualmente faz seu doutorado sobre “Estudos Transdisciplinares Latino-americanas” na Universidade Acadêmica de Humanismo Cristão. Tem uma ampla experiência em gestão cultural e lidera processos de desenvolvimento cultural e artístico no âmbito político e privado, melhorando a qualidade de vida social. Foi um ator relevante no planejamento e implementação da gestão de qualidade nos Centros Culturais do País. Tem uma vasta experiência no setor público, em órgãos como Comissão Presidencial de Infraestrutura Cultural, Conselho Nacional de Cultura e Artes. Trabalhou como assessor direto de grandes nomes da política peruana. Lecionou em diversas universidades no Chile e atualmente é diretor das redes nacionais internacionais de Artes Cênicas do Deserto de Atacama.

Sobre Identidades Festival: O Identidades Festival de Artes Cênicas no Deserto do Atacama é um encontro de culturas do mundo que buscam se posicionar internacionalmente através do tempo e que integra a comunidade da Região de Antofagasta em uma atividade internacional. Queremos manter aberta uma janela no Deserto do Atacama para que o mundo veja que neste território, onde tudo parece tão desolado e inóspito, existe uma grande diversidade de expressão cultural. É um espaço que convida ao diálogo intercultural para o encontro com nossa própria identidade.

Jorge VermelhoJorge Vermelho (Brasil) – FIT Rio Preto

Sobre o FIT Rio Preto: Em 2019, o FIT Rio Preto – Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto completa 50 anos de história. Criado em 1969 pela Prefeitura Municipal de São José do Rio Preto como Festival Nacional de Teatro Amador, em 2001 ampliou suas fronteiras e assumiu dimensão internacional, a partir de uma parceria com o Sesc São Paulo. O FIT Rio Preto caracteriza-se por propor uma programação de grande valor artístico, estético e de reflexão crítica. Para além disso, a programação de espetáculos e atividades formativas é voltada à democratização da produção, ao acesso e à fruição dos bens e serviços culturais. A longevidade do Festival de São José do Rio Preto, aliada à resistência frente às adversidades e carência de investimentos na área cultural, se deve ao rigor organizacional e uma constante dinâmica no sentido de atender à demanda sempre mais exigente de um público crescente e cada vez mais crítico.

Judith MartinJudith Martin (França) – Ligne Directe

Após estudar literature e teatro em Paris, Judith Martin se tornou assistente de Michelle Kokosowski e Georges Banu, diretores da Académie expérimentale des théâtre, uma organização internacional que organiza máster classes e laboratórios dirigidos por artistas de teatro de renome internacional como Tadeusz Kantor, Bob Wilson, Judith Malina, Jan Fabre, Romeo Castelluci, Anatoli Vassiliev.
Posteriormente se tornou gestora de projetos no Institut Français e liderou um estudo para a ONDA – Office National de Diffusion Artistique sobre A responsabilidade do produtor em relação a circulação de trabalhos: como otimizar o acompanhamento de artistas”.
Desde 2007, Judith Martin é diretora geral da Ligne Directe, produtora e distribuidora internacional em artes cênicas desenvolvendo um papel chave nas dinâmicas norte/sul trabalhando com diretores e dramaturgos argentinos, italianos, brasileiros, gregos, franceses, chilenos e indianos. Judith Martin também fundou a ESCALES, uma plataforma de intercâmbio internacional para capacitar artistas e produtores de todo o mundo.

Sobre Ligne Directe: Ligne Directe é uma agência internacional de produção e distribuição de artes cênicas fundada em 2007 e com base em Paris. Dedicada a aumentar a mobilidade e a visibilidade de trabalhos teatrais pelo mundo, a Ligne Directe prospecta novos talentos por todo o mundo, lidera estratégias de desenvolvimento, produz turnês internacionais e capacita jovens artistas e produtores para o mercado internacional. Ligne Directe trabalha com artistas da Argentina, Brasil, Chile, Inglaterra, França, Grécia, Itália, Índia e Suíça.

Judy HarquailJudy Harquail (Canadá) – CAPACOA

Judy Harquail tem mais de 35 anos de experiência trabalhando nas artes cênicas. Durante esse período, adquiriu um conhecimento profundo e extenso no campo de apresentações e turnês, além de um conhecimento substantivo de marketing, desenvolvimento de público e envolvimento da comunidade. Suas realizações anteriores incluem a direção e execução de atividades de turnê para algumas das mais respeitadas companhias de dança e ópera do Canadá, desenvolvimento e execução de campanhas estratégicas de marketing e colaboração com uma extensa gama de organizações e profissionais de artes no Canadá, nos Estados Unidos e em todo o mundo. Atualmente,é consultora e estrategista de desenvolvimento de mercado internacional da CAPACOA, além de ser diretora de programas para a Ontario Presents. Ela também é consultora de desenvolvimento de mercado. Em 2007, recebeu o prêmio National Arts Centre por sua contribuição diferenciada em turnês no Canadá e, em 2011, o Prêmio Sandra Tulloch de Inovação em Artes e Cultura, em Ontário. Judy atualmente faz parte do Conselho de Administração da ISPA (Sociedade Internacional de Artes Cênicas).

Sobre CAPACOA: A CAPACOA (Associação Canadense de Artes) tem o compromisso de integrar as artes cênicas na vida de todos os canadenses. A CAPACOA tem como iniciativa fornecer liderança, conhecimento, comunicação, desenvolvimento de habilidades e advocacia em nome de seus membros e da comunidade de artistas.

Julia GomesJulia Gomes (Brasil) – Cena Cult Produções

Júlia Gomes é diretora da Cena CultProduções, colaboradora na programação do Núcleo de Festivais Brasileiros, SESC-SP, Consulado da França em São Paulo e outros projetos como os espetáculos “Printemps des Comédiens”, “ImPulsTanz” and “Arsenale della Danza”.

 

Julie KretzschmarJulie Kretzschmar (França) – Les Bancs Publics

Julie Kretzschmar é diretora e dramatura baseada em Marselha, França. Ela recentemente encenou a novel “Tram 83”, de Fiston Mwanza Mujila e também realizou workshops com refugiados em Nápolis, Itália e com jovens artistas em Kinshasa, Rep. Democrática do Congo. É também a criadora e diretora do festival “Les Rencontres à l’échelle”, evento que ocorre em Marselha e é majoritariamente dedicado a promover artes cênicas da região de Mena e a África. Como produtora, Julie Kretzschmar (apoiada pela estrutura de Les Bancs Publics) desenvolve e apoia projetos de artistas internacionais Gurshad Shaheman, Omar Abusaada, Wael Ali, etc… ). Também atua intensamente como curadora. Em dezembro de 2020 apresentará o programa para as celebrações de encerramento da temporada África 2020” organizada pelo Instituto Francês.

Sobre Les Bancs Publics: Les Banc Publics é uma organização de produção artística com base em Marselha. Em seu escopo está a produção e apoio a artistas de teatro de dança. A Associação organiza um festival multidisciplinar chamado “Les Rencontres à l’échelle”.
As principais atividades da organização são:
–  O apoio a intercâmbios artísticos e desenvolvimento de projetos interculturais multidisciplinares envolvendo diferentes culturas e linguagens.
– Envolvimento enquanto coprodutores junto aos criadores ligados a iniciativas relacionadas a questões migratórias na relação norte/sul.
– Democratizar o acesso às artes cênicas a um maior público
– Mobilidade para artistas e seus trabalhos na região do Mediterrâneo

Konstantinos TzathasKonstantinos Tzathas (Grécia) – Onassis Stegi

Konstantinos Tzathas nasceu em Atenas em 1991. É formado em Ciências Políticas e possui MBA em Marketing Cultural. Atualmente é coordenador de programação no Centro Cultural Onassis de Atenas. Seus trabalhos anteriores incluem assistência de direção no Festival de Atenas e Epidaurus além de ter sido coordenador de produção de diversos trabalhos de artes cênicas em Atenas colaborando com grupos locais e internacionais.

Sobre Onassis Stegi: Onassis Stegi é um centro cultural criado em 1975 pela renomada Fundação Onassis. Com base em Atenas tem o objetivo de promover arte e cultura contemporâneas, apoiar artistas e seus trabalhos e fomentar o intercâmbio cultural entre criadores gregos e o mundo.

Laure-Marie RollinLaure-Marie Rollin (França) – ONDA: Office National de Diffusion Artistique

Laure-Marie Rollin atua profissionalmente na área das artes cênicas há 20 anos, colaborando com vários teatros e centros culturais franceses como o TJP – Teatro Nacional de Estrasburgo, Ballet de Larraine Centro Nacional de Coreografia de Nacy, Maillon European Stage de Estrasburgo e o Zef-Merlan Teatro Nacional em Marselha.
Particularmente interessada em dramaturgia emergentes e formas multidisciplinares, ela é atualmente conselheira [ara dança e teatro na ONDA – Escritório Nacional de Difusão Artística da França.

Sobre ONDA: Onda – Escritório Francês de Difusão Artística, é uma organização sem fins lucrativos fundada pelo Ministério da Cultura francês para a promoção das artes performáticas e para estimular o intercâmbio no campo das artes cênicas na Europa e internacionalmente. A ONDA abarca teatro, dança, música, circo, performance e teatro de marionetes criados na França e em outros países, performados em espaços tradicionais ou não convencionais, tanto adultos quanto infantojuvenis.

Lena Kollender – (Alemanha) – International Summer Festival Kampnagel

Lena Kollender é dramaturga, programadora e curadora de teatro, dança, performance e teoria. Estudou literatura comparada, teatro e dramaturgia em Berlim, Paris e Hamburgo e trabalhou para teatros públicos como Düsseldorfer Schauspielhaus e Schauspielhaus Hamburg, assim como colaborou como freelancer com inúmeras produções teatrais. Desde 2013 trabalha no International Summer Festival Kampnagel, primeiramente como dramaturga/programadora e a partir de 2016 como co-curadora do festival.

Lise LandaisLise Lendais (Áustria) – Le Studio

Lise Landais nasceu em 1983 na França. Estudou design de figurino e cenografia. Desenvolveu seu trabalho na Bélgica com a NeedCompany. Desde 2010 vive e trabalha na Áustria, em Viena. Colabora com inúmeros artistas da cena independente com seu trabalho em cenografia e figurino. Ela também dirige seus próprios projetos. Desde junho de 2018 dirige ao lado de Pierre-Emmanuel Finzi o LE STUDIO, teatro e cinema em Viena.

Sobre Le Studio: LE STUDIO Film und Bühne é um teatro e um cinema em um mesmo espaço. Com “a carne das palavras e o gosto das imagens” como mote para a temporada 2019/20, LE STUDIO tenciona a experiência da arte como voluptuosidade e abre janelas para os mundos. A articulação do teatro e do cinema no mesmo lugar busca ser um espaço entre as artes e múltiplas outras disciplinas.

Marcelo Castillo (Argentina) – GIRART: Mercado de las Artes Escénicas de Córdoba

Desde 1986 trabalha como gestor cultural no setor público e privado, sendo atualmente consultor internacional em gestão de políticas culturais e economia criativa e diretor-geral do Mercado de las Artes Escénicas y la Música de Argentina (2010/2018).É diretor executivo, produtor e ator do Teatro La Cochera desde 1984. Como ator, participou da criação e mais de quinze espetáculos que circularam pela Argentina e pelo mundo.

Sobre o GIRART: O Mercado GIRART de Artes Cênicas e Música da Argentina é o primeiro mercado cultural argentino, realizado bienalmente desde 2010 na cidade de Córdoba e organizado por GIRART Puerta al Mundo e pela Associação Teatro La Cochera. Convoca produtores culturais de diversos países para que conheçam as melhores propostas de artes cênicas e de música argentinas, com o objetivo de possibilitar a venda para festivais, feiras e espaços culturais. A cada edição, os convidados participam de rodas de negócios, showcases e jornadas de intercâmbio e colaboração voltadas para programadores e diretores artísticos nacionais e internacionais.

Maria TendlauMaria Tendlau (Brasil) – TUSP – Teatro da Universidade de São Paulo

Doutoranda e mestre em Teatro e Educação, pela ECA – USP. Maria é atriz e co-fundadora da Companhia do Latão e do Coletivo Bruto. Coordenou o Projeto Teatro Vocacional de 2001 a 2004, na Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Foi curadora de Teatro do Centro Cultural São Paulo, Próximo Ato-Encontro Internacional de Teatro, organizado pelo Instituto Itaú Cultural. Atualmente é orientadora, programadora e gestora cultural de Arte Dramática do TUSP (Teatro da USP).

Sobre o TUSP – Teatro da Universidade de São Paulo: O objetivo é difundir as artes cênicas em suas mais diversas manifestações e formas de expressão; estimular o desenvolvimento de grupos teatrais estudantis; e propiciar, através do teatro, a integração entre a comunidade interna e externa da Universidade, em projetos próprios e em parceria com outras unidades.

Mariana SoaresMariana Soares (Brasil) – Cena Contemporânea

Especialista em Gestão, Comunicação e Cooperação Cultural Internacional, atualmente é Diretora do Instituto SOMA – Cidadania Criativa, consultora do Programa Ibermuseus, colaboradora do Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília – e consultora e curadora independente. Foi Subsecretária de Políticas de Desenvolvimento e Promoção Cultural do Governo do Distrito Federal (2015-2018), Coordenadora-Geral de Promoção e Difusão da Secretaria de Economia Criativa do Ministério da Cultura (2013-2014), Coordenadora de projetos internacionais e curadora do Cena Contemporânea – Festival Internacional de Brasília (2011-2013) e responsável pela área internacional de A Portada Comunicação e Cultura em Barcelona (2007-2011).

Sobre o Cena Contemporânea: Ao longo dos últimos 25 anos o Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília transformou-se em algo bem maior que um simples festival de teatro. Extrapolando os limites da exibição de espetáculos converteu-se em uma celebração multicultural em sintonia com as inquietudes do público brasiliense e brasileiro. Em 2020, o festival acontecerá de 8 a 20 de setembro de 2020, com projetos artísticos locais, nacionais e internacionais que dialogam com Brasília e que serão apresentados também em outras cidades do Distrito Federal. O Instituto SOMA Cidadania Criativa é colaborador do Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília para desenvolvimento de programação e atividades em 2020.

Marie Didier (França) – La Rose des Vents

Graduada em uma escola francesa de negócios, Marie Didier iniciou sua carreira trabalhando com auditoria e marketing antes de desenvolver uma parceria com o diretor François Cervantès para expandir os projetos da companhia de teatro dele a nível internacional.
Ela então se juntou ao National Scenes Network onde sucessivamente ocupou posições administrativas e posteriormente como conselheira artística e finalmente como diretora geral.
Em outubro de 2018 foi indicada pelo Ministério da Cultura da França como diretora geral do La Rose des Vents. Desde sua nominação tem se comprometido com projetos ambiciosos de teatro e performance contemporâneos, bem como cinema e escrita criativa.

Sobre La Rose des Vents: La Rose des Vents é um dos 71 Centros Nacionais de Artes Cêncas da França. Seus objetivos são apoiar a criação artística e proporcionar ao público um programa multidisciplinar de artes e eventos ao longo de todo o ano (artes cênicas, cinema, literatura) e dois festivais (Next International Festival e DIRE Festival), assim como desenvolver projetos que atendam ao público local.

Michael RubenfeldMichael Rubenfeld (Canadá) – Self Conscious Productions

Michael Rubebfneld é produtor executivo artístico da Selfconscious Productions. Foi produtor artístico do Festival SummerWorks em Toronto por 8 anos, onde ele também colaborou na criação do Festival Progress. Em 2017, ele inaugurou o CanadaHub no Fringe do Festival de Edimburgo, onde atua como produtor artístico. É co-diretor do FetvALT, Festival de Artes Judias na Cracóvia, Polônia.

Sobre Self Conscious Productions: Selfconscious Productions é uma produtora internacional do Canadá que desenvolve e produz livros, e gerencia turnês nacionais e internacionais. Somos produtores do CanadaHub no Fringe de Edimburgo.

Natalie LueNatalie Lue (Canadá) – Vancouver Civic Theatres

Natalie Lue é diretora do Vancouver Civic Theatres, no Canadá. Até junho de 2019 foi CEO do Living Arts Centre. Anteriormente foi vice-presidente para o Toronto International Film Festival. Antes de juntar-se ao TIFF em 2005, Natalie ocupou várias posições no Harbourfront Centre, um complexo de artes cênicas em Toronto às margens do Lago Ontario.
Natalie Lue é membro do conselho do Toronto Arts Festival e do Programa Banff Centre Cultural Leaders Lab. Atualmente é membro do comitê internacional para desenvolvimento de mercado da CAPACOA e participa como membro de delegações canadenses em diversos eventos internacionais: Melbourne, Edimburgo, Santiago do Chile, Guanajuato etc.

Sobre Vancouver Civic Theatres:

Nathalie HuertaNathalie Huerta (França) – Théâtre Jean Vilar

Graduada no Instituto de Estudos Europeus na Universidade Paris 8, Nathalie Huerta iniciou sua carreira como consultora artística e diretora de produção no Instituto Francês da América Latina na Cidade do México e depois com companhias internacionais e autoridades locais. Em 2002 juntou-se ao Teatro Jean Vilar primeiramente como diretora de relações públicas e depois como secretária geral. Em 2014, tornou-se diretora ao propor um novo projeto artístico para o Teatro Jean Vilar, tendo como principais eixos: cooperação internacional, escritas para jovens e relacionamento entre arte e sociedade. Nathalie Huerta também co-preside o “Grupo dos 20 Teatros”. O Teatro Jean Vilar é um espaço multisciplinar da cidade de Vitry-sur-Seine, contando com aproximandamente  cinquenta shows por temporada e uma platéia com 550 lugares. Esse Teatro recebe vários artistas em residências. Também organiza um festival internacional dedicado para as artes do sul “Les Transversales”.

Sobre o Théâtre Jean Vilar:

Paula de RenorPaula de Renor (Brasil) – RESIDE/FIT Pernambuco

Paula de Renor – atriz, produtora e diretora da Remo Produções Artísticas desde 1983. Produziu diversos espetáculos de teatro, incluindo duas coproduções internacionais. Também atua na produção de programas para televisão e projetos sociais ligados ao teatro. Foi idealizadora e gestora do Teatro Armazém (Armazém 14) durante onze anos. Esteve à frente como curadora e produtora do Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival Internacional de Artes Cênicas de Pernambuco por dezessete anos. Representante de teatro e ópera no Conselho Estadual de Política Cultural de Pernambuco. Idealizadora e diretora do RESIDE.FIT/PE – Festival Internacional de Teatro

Sobre RESIDE/FIT Pernambuco: Um festival que foca na difusão, formação e reflexão da cena teatral por meio de apresentações artísticas, residências, oficinas e encontros para compartilhar experiências e saberes, debater ideias e processos criativos, bem como estreitar laços de convivência e estimular a quebra de eventuais barreiras territoriais e linguísticas. A programação tem como objetivo apontar para a diversidade das expressões dramáticas contemporâneas e criar o diálogo entre o teatro e a cidade, em busca de uma aproximação maior com o público. Acontece na cidade do Recife, Pernambuco. Sua 2ª edição ocorrerá de 5 a 22 de setembro de 2019.

Paulo FeitosaPaulo Feitosa – (Brasil) – Quitanda as Artes

Empreendedor Social, Produtor e Gestor Cultural. Bacharel em comunicação social – Publicidade e propaganda, especialista em gestão cultural, mestrando em ciências da cultura e comunicação pela universidade Trás-os-Montes e Alto Douro – Portugal. Fundador e diretor da empresa Quitanda soluções criativas, empresa dedicada á inovação social que tem como princípios o fortalecimento da educação, produção e gestão cultural, através do desenvolvimento de programas e projetos socioculturais, inovação e sustentabilidade. A instituição se baseia na compreensão de que refletir sobre cultura e educação é pensar valores e novos códigos sociais. Dirige projetos culturais e educacionais em diversos segmentos, com destaque para a direção e curadoria de diversos festivais de artes cênicas e música em âmbito nacional e internacional. Direção do projeto Escolas Criativas e do programa de formação Laboratórios culturais. Dedicou-se à gestão de políticas públicas para a cultura, como Secretário Adjunto da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará.

Platão Capurro FilhoPlatão Capurro Filho (Brasil) – FESTA: Festival Santista de Teatro

Diretor e produtor teatral. Ele é co-fundador do Teatro Widia e da Widia Cultural. Co-organizador e curador do Festa (Festival Santista de Teatro) Articulador do MTBS (Movimento Teatral da Baixada Santista) e integrante da RBTR (Rede Brasileira de Teatro de Rua).

Sobre o FESTA: Festival Santista de Teatro: Criado por Patrícia Galvão, a Pagú, o FESTA é o festival de teatro em atividade mais antigo do país. Organizado por articuladores do Movimento Teatral da Baixada Santista, é um festival para grupos teatrais e possui a Mostra Paralela de Artes Integradas com exposições de artes visuais, cinema, dança, música e festas temáticas em espaço público.

 Rainer HofmannRainer Hofmann (Holanda) – SPRING Utrecht

Rainer Hofmann é diretor artístico do SPRING Performing Arts Festival em Utrecht, Holanda, desde 2013. Anteriormente foi diretor artístico do Huis en Festival a/d Werf Utrecht que, ao fundir-se com o Springdance Festival se tornou o SPRING.
Rainer Hofmann tem experiência internacional com diretor artístico, programador, produtor e dramaturgo. Sua carreira profissional o levou à Suíça, Alemanha, Holanda, Áustria e ao Reino Unido. Foi dramaturgo para a Theaterhaus Gesnerallee Zürich, Theater Neumarkt Zürich, Schauspiel Köln and Stadttheater Bern. Em 2008 foi director do 7. Festival Politik im Freien Theater em Colônia, Alemanha. Em 2010 foi diretor artístico do Theater der Welt Festival. Além disso colabora com Westdeutscher Rundfunk, Theater der Zeit or Kölner Stadtrevue e ocupa posições de diversos comitês e júris artísticos.

Sobre o SPRING Utrecht: SPRING é sobre o mundo. SPRING significa pensar o mundo de modo artístico. SPRING significa olhar para mundo sob a ótica das artes cênicas. SPRING significa olhar para o mundo através dos olhos de artistas de todo o mundo, com diferentes contextos culturais, experiências de vida, com diferentes referências artísticas, políticas e sociais. SPRING é sobre o mundo. SPRING é sobre o mundo de hoje.
SPRING apresenta dois festivais ao longo do ano. O primeiro com duração de 10 dias em maio e o segundo, com duração de três dias durante o outono.

Roni Isola (Argentina) – FIBA: Festival Internacional de Buenos Aires

Roni Isola é produtor de teatro e festivais. Entre seus trabalhos, destaca-se produções no Festival Internacional de Buenos Aires (FIBA), Cidade Emergente, inauguração do Ministério de Desenvolvimento Humano e Habitat e do Ministério da Educação, Maratona BAFICI, Maratona Abasto e Festival Buenos Aires Dança Contemporânea.

Sobre o FIBA: O Festival Internacional de Buenos Aires (FIBA) é um evento bienal organizado pelo Ministério da Cultura da cidade de Buenos Aires. Criado no ano de 1997, tornou-se ao longo de suas doze edições um dos maiores eventos de artes cênicas da Argentina.

Sandrina MartinsSandrina Martins (França) – Le Carreau du Temple

Sandrina Martins graduou-se pela Paris Dauphine e pelo Instituto de Estudos Europeus. Iniciou sua carreira como conselheira sênios  Centro Coreográfico de Grenoble, dirigido pelo coreógrafo Jean-Claude Gallotta, então gestor de projetos de circo e arte de rua para a cidade de Paris. Em 2005, mudou-se para Marselha como administradora do Centro de Artes e Performance Montevideo e secretária geral do renomado Actoral International Festival até 2009. Mais tarde, juntou-se à equipe do Marseille Provence 2013 – Capital Europeia da Cultura, evento no qual coordenou os ateliês l’EuroMéditeranée, um programa de residências artísticas no mundo corporativo. Foi indicada como diretora executiva do Carreau du Temple em 2015, espaço público para cultura e esportes na cidade de Paris.

Sobre Le Carreau du Temple: Le Carreau du Temple é uma instituição artistica, cultural e esportiva na cidade de Paris, localizada no « alto Marais » cuja bela estrutura metálica construída no século 19 foi interamente renovada e aberta ao público em 2014. Se posiciona como um centro dinâmico para criação e difusão de artes no coração cultural de Paris.
É um espaço dedicado às artes, educação, iniciativas sociais, assim como eventos multidisciplinares focado vários e distintos públicos graças à diversidade artística, cultural, esportiva e lifestyle de seu programa que conta com mais de 230 eventos anualmente. O Carreau também apresenta uma seleção de espetáculos de dança contemporânea ao longo da teporada cultural e está atualemnte trabalhando em um novo festival para 2021 chamado Everybody, cuja ambição é celebrar e questionar o papel do corpo no mundo moderno, o que ele tem a nos dizer, formando um posicionamento social, artístico e político.

Sonia SobralSonia Sobral (Brasil) – CCSP: Centro Cultural São Paulo

É gestora cultural e curadora nas áreas de dança e teatro.  Atualmente é curadora de dança do Centro Cultural São Paulo. Gerenciou o Núcleo de Artes Cênicas do Itaú Cultural durante 17 anos, criou a performance Involuntários da Pátria (texto de Eduardo Viveiros de Castro) e participa do grupo de pesquisa e criação de Margens – sobre rios, crocodilos e vaga-lumes, projeto teatral a partir do testemunho do rio Xingu de Gabriela Carneiro da Cunha.

Sobre o CCSP: Inaugurado em 1982, é um dos primeiros centros culturais multidisciplinares do país. Lugar público por excelência, combina a oferta de programação e de serviços culturais – gratuitos ou a preços acessíveis – com a disponibilização de seus espaços e instalações para um uso plural, livre e propositivo de seus frequentadores, provocando uma reflexão quanto ao papel dos espaços e serviços públicos na promoção da arte, da cultura, da criatividade, da cidadania e da autonomia em uma cidade com as dimensões de São Paulo.

Sophie DescampsSophie Descamps (França) – Théâtre Le Passage

Depois de estudar comunicação, começou a trabalhar em um teatro na cidade de Arras, norte da França, como diretora. Trabalhou para a Companhia La Licorne, que oferece vários shows visual com máscaras e objetos e no evento “Lille, Capital Européia da Cultura”. Montei um projeto para um novo espaço cultural com salas de exposições, sala de espetáculos, espaço para residência de artistas, café, etc.Depois de uma passagem pela Orquestra Barroca para a implementação de atividades culturais na Região dos Alpes, chegou a Fécamp, na Normandia, para o Teatro Le Passage onde é diretora desde 2011.

Sobre o Théâtre Le Passage:  O Teatro é localizado numa cidade de 19.000 habitantes na Normandia. Tem como dois eixos prioritários: teatro e shows de bonecos. Regularmente recebemos companhias que vem para trabalhar em novas criações, as quais co-produzimos. Montamos muitas ações culturais em torno dos shows que oferecemos, voltados para diferentes públicos (jovens, pessoas com deficiência, pessoas com dificuldades econômicas … etc).

Sylvie Violan (França) – Festival International des Arts de Bordeaux

Sobre o Festival International des Arts de Bordeaux:

Thomas JollyThomas Jolly (França) – Centre Dramatique National des Pays de la Loire

Thomas Jolly passou em menos de dez anos do status de jovem esperança do teatro francês para o de diretor importante e popular. Sua abordagem dos grandes textos, brinca com a figura do monstro, com a dificuldade de representar os formatos irrepresentáveis ​​e grandes, para ele o teatro é uma arte cidadã e através dela, ele procura questionar os fundamentos do ser humano.

Em 2010, Jolly inicia a montagem de Henry VI de Shakespeare com 18 horas de duração. Apresentado pela primeira vez na íntegra no Festival de Avignon, fez do diretor a grande estrela da 68ª edição do festival. Em 2018 a convite de Olivier Py abre o Festival de Avignon com Thyeste, tragédia romana de Sêneca na Cour d’Honneur do Palácio dos Papas. No dia 20 de setembro de 2019, estreia Macbeth Underworld de Pascal Dusapin, na Ópera Royal de Bruxelles. Nesse mesmo dia foi nomeado por Franck Riester, Ministro da Cultura da França, Diretor do Centro Dramático Nacional Le Quai, na cidade de Angers (Pays de la Loire) tendo assumido suas funções no dia 2 de janeiro de 2020.

Sobre o Centre Dramatique National des Pays de la Loire:  Thomas Jolly passou em menos de dez anos do status de jovem esperança do teatro francês para o de diretor importante e popular. Sua abordagem dos grandes textos, brinca com a figura do monstro, com a dificuldade de representar os formatos irrepresentáveis ​​e grandes, para ele o teatro é uma arte cidadã e através dela, ele procura questionar os fundamentos do ser humano.

Em 2010, Jolly inicia a montagem de Henry VI de Shakespeare com 18 horas de duração. Apresentado pela primeira vez na íntegra no Festival de Avignon, fez do diretor a grande estrela da 68ª edição do festival. Em 2018 a convite de Olivier Py abre o Festival de Avignon com Thyeste, tragédia romana de Sêneca na Cour d’Honneur do Palácio dos Papas. No dia 20 de setembro de 2019, estreia Macbeth Underworld de Pascal Dusapin, na Ópera Royal de Bruxelles. Nesse mesmo dia foi nomeado por Franck Riester, Ministro da Cultura da França, Diretor do Centro Dramático Nacional Le Quai, na cidade de Angers (Pays de la Loire) tendo assumido suas funções no dia 2 de janeiro de 2020.

Willie WhiteWillie White (Ireland) – DTF: Dublin Theatre Festival

Willie White possui mestrado em teatro irlandês e literatura de língua inglesa. Anteriormente trabalhou na RTÉ, rede pública irlandesa de rádio/tv como gestor de programas de TV voltados para conteúdo artístico. Foi também diretor artístico do Projects Arts Centre, um centro multidisciplinar de artes em Dublin de 2002 até 2011.
Desde 2011 é diretor artístico e executivo do Dublin Theatre Festival, um dos principais eventos culturais no calendário da cidade apresentando trabalhos irlandeses e internacionais ao londo de seus 18 dias de duração. Em 2020 o festival ocorrerá de 24/09 a 11/10/2020.
Willie foi presidente do IETM, organização de networking em artes cênicas com base em Bruxelas de 2013 a 2017, reunindo mais de 500 membros na Europa e em todo o mundo. Anteriormente havia sido membro do conselho por três anos.

Sobre o DTF: O Dublin Theatre Festival surge em 1957 e anualmente reúne artistas, profissionais do teatro e público da Irlanda e de todo o mundo. Ao longo de seus 18 dias de duração, inúmeros espetáculos ocupam os palcos por toda a cidade de Dublin. O programa incorpora teatro, música, dança e eventos familiares assim como conversas com artistas, debates públicos e ações pedagógicas. O festival apresenta dramas clássicos revisitados por diretores consagrados, bem como trabalhos de novos artistas da emergente cena irlandesa e internacional. A próxima edição do Dublin Theatre Festival será de 24/09 a 11/10/2020.