ZOO

DIREÇÃO: Macaquinhos

SÃO PAULO/SP, 2018| 60min | Classificação indicativa: 18 anos

COMUNICADO

Live com artistas e a convidada Grace passô no dia 29/5, às 21h, nas redes sociais do Teatro Alfredo Mesquita (@teatroalfredomesquita)

Zoo ©Francois Pisapia
©Francois Pisapia

14/3, às 19h
15/3, às 17h

LOCAL: Centro de Referência da Dança

* No dia do espetáculo, a bilheteria será aberta com uma hora de antecedência para retirada de ingressos.
Gratuito*
PENSAMENTO EM PROCESSO
DIÁLOGO ENTRE MILO RAU E WAGNER SCHWARTZ

Sinopse

Uma festa mal acabada, rastros de intimidade pelo espaço e trechos de uma suruba musical carregam o ambiente. O mais recente trabalho do Macaquinhos é uma instalação performativa que desencanta os zoológicos humanos realizados em países colonizadores da Europa durante o século 20. O coletivo continua sua pesquisa que fricciona corpo, política e os limites de linguagens estéticas contemporâneas e utiliza como provocação a pergunta “O que há de Norte em cada um de nós?”. Convidado a criar o trabalho pelo Künstlerhaus Mousonturm e pelo Festival I*mpossible Bodies, na Alemanha, o grupo propõe uma experiência de ressaca colonial compartilhada entre performers e visitantes. É um ambiente sensorial carregado de cheiros e sons, um lugar para expectativas que questiona o que é doméstico e o que é espetacular.

Histórico

Desde 2011 o grupo Macaquinhos opera como um espaço de criação colaborativa e horizontal. É formado por uma rotatividade de artistas transdisciplinares que têm a cidade de São Paulo como ponto de convergência. O eixo de pesquisa do grupo é o tensionamento entre corpo, política, dança e performance. Em 2014, a obra Macaquinhos, na qual os performers investigavam o ânus como a metáfora do Sul no corpo, viralizou nas redes sociais e gerou uma série de discussões sobre o papel da arte. Seu novo trabalho, ZOO, dá sequência à pesquisa, agora apontada para as relações com o Norte. O coletivo já participou de festivais no Brasil, Alemanha, Áustria e Bélgica.

CRÍTICAS

O coletivo Macaquinhos tem uma disponibilidade única, criando possibilidades frágeis e construtivas, para novas possibilidades no presente e no futuro. Partindo do contexto brasileiro, esses artistas formulam questões urgentes do nosso tempo, combinam de forma exemplar criações colaborativas e novas linguagens, transitam de modo impressionante entre teoria e prática, que eles formulam em conjunto. Em um mundo violento, os Macaquinhos conseguem provocar usando táticas de ternura. Toda a sua vulnerabilidade radical irrompe em uma poesia corporal coreografada. Dessa forma, o coletivo nega hegemonias e produz uma diversidade que parte de baixo!

ELISA LIEPSCH, dramaturgista alemã

Ficha Técnica

CRIAÇÃO, DIREÇÃO E PERFORMANCE: Andrez Lean Ghizze, Caio, Danib.a.r.r.a, Feliz, Kupalua, Luiz Gustavo, Marine Sigaut e Rosangela Sulidade
ILUMINAÇÃO: Helô Duran e Lucas Brandão
COLABORAÇÃO ARTÍSTICA: Carol Mendonça, Elisa Liepsch e Kontouriotis
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Corpo Rastreado
COPRODUÇÃO: Künstlerhaus Mousonturm Frankfurt
APOIO: Programa de Residência Artística Obras em Construção, Casa das Caldeiras, Residência Artística Instituto Terra Luminous, Centro de Referência da Dança da Cidade de São Paulo e Frankfurt LAB
AGRADECIMENTOS: Alessandra Domingues, Guilherme Godoy, François Pisapia, José Fernando Peixoto, Marcelo Evelin, Teresa Moura Neves, Yuri Tripodi e todxs xs participantes do Experimento Milgrau

ENTREVISTA
Críticas