tReta
DIREÇÃO: Original Bomber Crew
TERESINA/PI, 2018 | 60min | Classificação indicativa: 16 anos
COMUNICADO
Em função da pandemia, este espetáculo será apresentado em formato online, na íntegra, no canal do YouTube da SMC (/smcsaopaulo), de 22 a 28 de maio de 2020.
Live com artistas e o convidado Alejandro Ahmed nos dias 22/5, às 21h, e 24/5, às 19h, nas redes sociais do Teatro Arthur de Azevedo (@teatroarthurazevedosp)
©Maurício Pokemon
13/3, às 20h
14/3, às 20h
LOCAL: Tendal da Lapa
*No dia do espetáculo, a bilheteria será aberta com uma hora de antecedência para retirada de ingressos.
As várias “tretas” enfrentadas diariamente por jovens periféricos, refugiados e minorias em geral foram a base de trabalho do grupo Original Bomber Crew. “Tretas” da política, do patriarcado, do colonialismo e da batalha de breaking que geram embates pela sobrevivência. Os artistas criadores do espetáculo performam próximos ao público e acompanhados de uma sonoridade metálica, densa e urbana. A violência do Brasil e a realidade de corpos considerados descartáveis mundo afora são expressas nos movimentos com elementos do breaking e do hip-hop. A obra é um conflito, uma explosão, um ato premeditado para envolver o outro.
Original Bomber Crew é uma organização de práticas, pesquisa e produção da cultura hip-hop. Ativo desde 2005, é referência no Piauí no trabalho de formação em dança de rua. Com participações em festivais, batalhas e encontros nacionais e internacionais, atualmente ocupa a Casa do Hip Hop, em Teresina, junto a outros artistas da cidade. O grupo desenvolve espetáculos, performances, batalhas, intervenções urbana, festivais e oficinas de dança no Piauí e em estados vizinhos.
CRÍTICAS
O que o Original Bomber Crew conquista é o fundamento que permanecerá na estrutura de cada instante, cena, performance: a expectativa do desconhecido, que, na ambiência urbana, assume a materialidade do medo que nos atinge a cada esquina, lâmpada queimada, estranho que não nos ignora. Dessa maneira, tReta – e o nome diz muito – reafirma o civilizatório destruído nas escolhas por essa sociabilidade agressiva em muitos níveis. Os performers, por serem apenas homens, trazem ao espetáculo a violência própria do masculino que se insiste afirmativo pelo corpo, gesto, pelo existir agressivo do dominador.
CONCEPÇÃO: Allexandre Santos e Cesar Costa
DIREÇÃO: Allexandre Santos
CRIAÇÃO E PERFORMANCE: Allexandre Santos, Cesar Costa, Javé Montuchô, Malcom Jefferson, Maurício Pokemon e Phillip Marinho
CONCEPÇÃO MUSICAL: César Costa e Javé Montuchô
COORDENAÇÃO TÉCNICA E DESENHO DE LUZ: Javé Montuchô
FOTOGRAFIA: Maurício Pokemon
ASSISTÊNCIA ADMINISTRATIVA: Humilde Alves
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: Regina Veloso/CAMPO Arte Contemporânea
AGRADECIMENTOS: Artur, Cleydinha, Neném, Fedó, Jell, Pangu, Pangulim, WG, Gui Fontineles e Marcelo Evelin