RECOLON
DIREÇÃO: Coletivo Mona
MANAUS/AM, 2016 | 50min | Classificação indicativa: 12 anos
COMUNICADO
Em função da pandemia, este espetáculo será apresentado em formato online, na íntegra, no canal do YouTube da SMC (/smcsaopaulo), de 22 a 28 de maio de 2020.
Live com artistas e o convidado Francis Wilker nos dias 30/5, às 21h, e 31/5, às 19h, nas redes sociais do Teatro Paulo Eiró (@teatropauloeirosp no IG e /teatropauloeiro no FB)
©Fabiele Vieira
14/3, às 19h
LOCAL: Oficina Cultural Oswald de Andrade
*No dia do espetáculo, a bilheteria será aberta com uma hora de antecedência para retirada de ingressos.
Os impactos ambientais e humanos causados pelas construções de usinas hidrelétricas na bacia do Rio Madeira, em Rondônia, foram o ponto de partida para o artista manauara Leonardo Scantbelruy criar o solo, primeiro trabalho do Coletivo Mona. O performer manipula elementos simbólicos e regionais para investigar o risco da vida na Amazônia, marcadas por ciclos de colonização. Inspirado pelo trabalho do pintor e escultor Olivier de Sagazan e da coreógrafa Elisa Schmidt, o intérprete utiliza uma pasta de mandioca para se desconfigurar gradativamente e investigar por meio de metáforas corporais o estado emocional e psicológico de um corpo atravessado por um choque ambiental que viola inúmeros direitos. O espetáculo é apresentado em área descoberta; para acessar o espaço, é preciso caminhar por um terreno sinuoso.
O Coletivo Mona é uma rede de artistas independentes manauaras que atualmente residem em Manaus, Portugal e França. Em comum, têm o interesse de descentralizar a arte e torná-la mais democrática. Recolon, o primeiro trabalho do grupo, foi contemplado com o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna (2014) e circulou por Manaus, Rondônia, Florianópolis, Espanha e Bolívia. Também estão no repertório os espetáculos Transformação / Invisibilidade, A Ver Estrelas, Passarinho e Akangatu. O Mona participou do festival espanhol Emergentes e da Bienal Internacional do Circo, na França, e realizou o I Fest Rap, em Manaus.
CRÍTICAS
Pretendo que essa narrativa, que observa e expõe a ação de barragens na Amazônia seja um dispositivo que possibilite acionar outras percepções de estruturas colonizadoras impregnadas na nossa vida. Perceber, conscientizar, é um pequeno passo para a revolução contra todo tipo de exploração.
LEONARDO SCANTBELRUY, diretor e intérprete
CONCEPÇÃO, DIREÇÃO E PERFORMANCE: Leonardo Scantbelruy
INTERLOCUÇÃO: Gilca Lobo e Elisa Schmidt
ASSISTÊNCIA DE DIREÇÃO: Francisco Rider
ILUMINAÇÃO E SONOPLASTIA: Daniel Braz
FIGURINO: Preta Scantbelruy
APOIO: Coletivo Mona, Movimento Levante MAO e Coletivo Difusão