O ALICERCE DAS VERTIGENS

TÍTULO ORIGINAL: LE SOCLE DES VERTIGES

DIREÇÃO: Dieudonné Niangouna

Congo / França | 2011 | 1h45min | Classificação indicativa16 anos

Alicerce Vertigens (c)Jean Julien Kraemer

15/3 às 21h
16/3 às 21h
17/3 às 18h

LOCAL:  Sesc Pinheiros

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A montagem conta uma história ficcional ambientada na cidade de Brazzaville, capital da República do Congo, metáfora para retratar as consequências da herança da colonização no país. Dois irmãos, Fido e Roger, veem suas esperanças testadas durante uma crise familiar, deflagrada pela morte do seu pai, Joachim.  A narrativa aborda as questões da territorialidade, identidade e pertencimento a um lugar. O Alicerce das Vertigens é o primeiro espetáculo de uma trilogia, também composta por Shéda e Nkenguegi, que falam sobre a crise dos imigrantes e, sobretudo, da dificuldade do acolhimento deles nas grandes potências.

Dieudonné Niangouna, nascido em 1976, em Brazzaville, é ator, autor e diretor. Em 1997, fundou a Compagnie les Bruits de la Rue. Sua obra literária e dramatúrgica baseia-se em uma linguagem que reflete a violência presente no cotidiano do Congo, marcada pela história de um país arruinado por anos de guerra civil e pelas sequelas da colonização francesa. Como integrante de grupos em Brazzaville, participou de, entre outros, Le Revizor, de Nikolai Gogol; L’exception et la Règle, de Bertolt Brecht e La Liberté des Autres, de Caya Mackhélé. Com a Compagnie Les Bruits de la Rue, foi dramaturgo e diretor de espetáculos como Big! Boum! Bah!, Nouvelle Terre de Weré Wéré Liking, Carré Blanc, Intérieur-Extérieur, Banc de Touche e, também, de peças criadas no Festival d’Avignon, como Attitude Clando e Les Inepties Volantes.

Ficha Técnica

Dramaturgia e direção: Dieudonné Niangouna
Elenco: Sthyk Balossa, Dorient Kaly, Papythio Matoudidi, Arnold Mensah, Lazare Minoungou e Dieudonné Niangouna
Músico: Pierre Lambla
Vídeo: Aliénor Vallet
Cenotécnico: Nicolas Barrot e Laurent Vergnaud
Iluminação: Laurent Vergnaud
Som: Félix Perdreau
Cenografia: Ludovic Louppé, Papythio Matoudidi e Dieudonné Niangouna
Figurinos: Ulrich N’Toyo
Equipe de produção: Antoine Blesson, Emilie Leloup e Allan Périé
Produção: Compagnie les Bruits de la Rue
Coprodução: Théâtre Nanterre-Amandiers, La Villette – Paris, Festival International des Francophonies en Limousin – Limoges, Théâtre de Saint-Quentin-en-Yvelines e ARCADI
Com o suporte de DRAC Île-de-France, Centre National du Théâtre, Fonds SACD Théâtre, Institut Français, ADAMI e Espace Tiné – Brazzaville

Este espetáculo é apoiado pelo Institut Français Paris, pelo Institut Français du Brésil e pelo Consulado Geral da França em São Paulo
Críticas