Ministério da Cultura, Redecard, Sabesp e Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo apresentam

Mostra Internacional de Teatro de São Paulo

1º a 10 de
março
de 2024

Contado pela Minha Mãe

TÍTULO ORIGINAL: Told by My Mother
ARTISTA: Ali Chahrour

75 min | Classificação indicativa 12 anos

MITSP_TOLD BY MY MOTHER_Foto de Pierre Gondard
@Pierre Gondard

7/3, quinta, às 21h

8/3, sexta, às 21h

9/3, sábado, às 21h

Sesc Vila Mariana | Teatro Antunes Filho

Pelotas, 141, Vila Mariana

Audiodescrição

A sessão da sexta (8) conta com audiodescrição.

Sinopse

No espetáculo, o coreógrafo e dançarino libanês Ali Chahrour se ancora em dramas genuínos e pessoais – como o da própria tia, que vai murchando de tristeza enquanto busca pelo filho que desapareceu. Acompanhado por parentes e artistas da cena, ele traz histórias de mães icônicas e das suas famílias, algumas espalhadas por aí ou desaparecidas, narradas para que a memória sobreviva e celebre o que resta. A performance incorpora dificuldades e tragédias familiares vividas pelas mães: corpos, vozes e pequenas batalhas ocultas nas residências de Beirute e seus subúrbios. A abordagem musical do espetáculo faz referência às canções dessas mesmas famílias em momentos de luto e alegria.

Histórico

Coreógrafo e dançarino, Ali Chahrour nasceu em Beirute, no Líbano. O artista é conhecido por inventar os próprios gestos, livres de códigos e modelos ocidentais, que funcionam como reflexo da cultura e dos contextos político, social e religioso em que cresceu. Told by My Mother (2021) é a segunda parte de uma trilogia dedicada ao amor. O primeiro espetáculo da série, Night [Noite], foi lançado em 2019, e o último, The Love Behind My Eyes [O Amor por Trás dos Meus Olhos], chegou aos palcos em 2022. Antes, ele desenvolveu a trilogia Death [Morte] – em que convocou liturgias fúnebres misturando tradição e modernidade –, com as performances Fatmeh (2014), Leila’s Death [A Morte de Leila] (2015) e May He Rise and Smell the Fragrance [Que Ele se Levante e Cheire a Fragrância] (2017). Atualmente, Chahrour prepara uma nova sequência de três apresentações em torno do tema medo.

FORTUNA CRÍTICA

Num emaranhado delicado de canções comoventes e cenas marcantes, Ali Chahrour organiza uma surpreendente reunião familiar em que os vivos e os mortos se juntam e, à espreita nas suas sombras, todas as dores de um país devastado.

Laurence Péan e Marie-Valentine Chaudon, La Croix

 

Uma peça sensível e pessoal que se oferece tanto como um grito quanto como uma canção vibrante de amor e desolação.

Christophe Candoni, Sceneweb

Ficha Técnica

Direção e coreografia: Ali Chahrour

Performance: Hala Omran, Laila Chahrour, Abbas Al Mawla, Ali Hout, Abed Kobeissy e Ali Chahrour

Música: Two or The Dragon (Ali Hout e Abed Kobeissy)

Assistência de direção e coreografia: Chadi Aoun

Produção: Ali Chahrour

Gerência de produção: Chadi Aoun e Christel Salem

Cenografia: Guillaume Tesson e Ali Chahrour

Design de luz e direção técnica: Guillaume Tesson

Engenharia de som: Benoit Rave

Head de luz: Pol Seif

Copywriting: Isabelle Aoun

Coprodução: Zoukak Theater, Arab Fund for Arts and Culture (AFAC), The Arab Arts Focus com o apoio de Stiftelsen, Studio Emad Eddin e Ford Foundation, Campania Teatro Festival, Saadallah e Lubna Khalil Foundation, Kunstfest Weimar, Zurich Theater Spektakel e Mahmoud Darwish Chair/Bozar

Apoio: French Institute of Beirut, Barzakh, Beit el Laffe, KED, Mezyan, T-Marbouta, Tawlet e Eid Press