Contado pela Minha Mãe
TÍTULO ORIGINAL: Told by My Mother
ARTISTA: Ali Chahrour
75 min | Classificação indicativa 12 anos
7/3, quinta, às 21h
8/3, sexta, às 21h
9/3, sábado, às 21h
Sesc Vila Mariana | Teatro Antunes Filho
Pelotas, 141, Vila Mariana
A sessão da sexta (8) conta com audiodescrição.
Sinopse
No espetáculo, o coreógrafo e dançarino libanês Ali Chahrour se ancora em dramas genuínos e pessoais – como o da própria tia, que vai murchando de tristeza enquanto busca pelo filho que desapareceu. Acompanhado por parentes e artistas da cena, ele traz histórias de mães icônicas e das suas famílias, algumas espalhadas por aí ou desaparecidas, narradas para que a memória sobreviva e celebre o que resta. A performance incorpora dificuldades e tragédias familiares vividas pelas mães: corpos, vozes e pequenas batalhas ocultas nas residências de Beirute e seus subúrbios. A abordagem musical do espetáculo faz referência às canções dessas mesmas famílias em momentos de luto e alegria.
Histórico
Coreógrafo e dançarino, Ali Chahrour nasceu em Beirute, no Líbano. O artista é conhecido por inventar os próprios gestos, livres de códigos e modelos ocidentais, que funcionam como reflexo da cultura e dos contextos político, social e religioso em que cresceu. Told by My Mother (2021) é a segunda parte de uma trilogia dedicada ao amor. O primeiro espetáculo da série, Night [Noite], foi lançado em 2019, e o último, The Love Behind My Eyes [O Amor por Trás dos Meus Olhos], chegou aos palcos em 2022. Antes, ele desenvolveu a trilogia Death [Morte] – em que convocou liturgias fúnebres misturando tradição e modernidade –, com as performances Fatmeh (2014), Leila’s Death [A Morte de Leila] (2015) e May He Rise and Smell the Fragrance [Que Ele se Levante e Cheire a Fragrância] (2017). Atualmente, Chahrour prepara uma nova sequência de três apresentações em torno do tema medo.
FORTUNA CRÍTICA
Num emaranhado delicado de canções comoventes e cenas marcantes, Ali Chahrour organiza uma surpreendente reunião familiar em que os vivos e os mortos se juntam e, à espreita nas suas sombras, todas as dores de um país devastado.
Laurence Péan e Marie-Valentine Chaudon, La Croix
Uma peça sensível e pessoal que se oferece tanto como um grito quanto como uma canção vibrante de amor e desolação.
Ficha Técnica
Direção e coreografia: Ali Chahrour
Performance: Hala Omran, Laila Chahrour, Abbas Al Mawla, Ali Hout, Abed Kobeissy e Ali Chahrour
Música: Two or The Dragon (Ali Hout e Abed Kobeissy)
Assistência de direção e coreografia: Chadi Aoun
Produção: Ali Chahrour
Gerência de produção: Chadi Aoun e Christel Salem
Cenografia: Guillaume Tesson e Ali Chahrour
Design de luz e direção técnica: Guillaume Tesson
Engenharia de som: Benoit Rave
Head de luz: Pol Seif
Copywriting: Isabelle Aoun
Coprodução: Zoukak Theater, Arab Fund for Arts and Culture (AFAC), The Arab Arts Focus com o apoio de Stiftelsen, Studio Emad Eddin e Ford Foundation, Campania Teatro Festival, Saadallah e Lubna Khalil Foundation, Kunstfest Weimar, Zurich Theater Spektakel e Mahmoud Darwish Chair/Bozar
Apoio: French Institute of Beirut, Barzakh, Beit el Laffe, KED, Mezyan, T-Marbouta, Tawlet e Eid Press