Ministério da Cultura, Redecard, Sabesp e Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo apresentam
1º a 10 de
março
de 2024
Programadores
Confira quem são os programadores que acompanham a MITbr – Plataforma Brasil 2024.
Aaron Shackelford
Duke ArtsAaron Shackelford ingressou na Duke Arts em abril de 2023. Lá, ele dirige uma série multifacetada de artistas profissionais que representam todas as práticas criativas que ocorrem na Universidade Duke, incluindo música, teatro, dança e artes visuais, literárias, cinematográficas e experimentais. Na última década, Aaron esteve na vanguarda da integração das artes em instituições acadêmicas e da apresentação de experiências e artistas. Por muitos anos, ele atuou como diretor de programação do Centro de Belas-Artes da Universidade de Massachusetts e, depois, retornou ao sul como diretor da Georgia Tech Arts. Nesta função, liderou a organização durante a pandemia de Covid-19, criando a premiada Skyline Series de performances ao ar livre no meio de um estacionamento, e levou para o campus instalações inovadoras e tecnológicas. Aaron possui mestrado e doutorado pela Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill.
Duke Arts
A Duke Arts defende uma abordagem expansiva e inclusiva às artes no campus, em Durham, na Carolina do Norte, EUA, e além – apresentando criadores e artistas de alto nível, cultivando artistas e acadêmicos e apoiando a criação de novas obras. A instituição promove o estudo e a expressão da arte em todos os níveis e em todas as formas de prática criativa, incluindo música, artes visuais, dança, cinema, teatro, artes literárias e experimentais. A Duke Arts desempenha um papel fundamental na construção de parcerias intencionais entre o campus, o público regional e global, e dá vida ao compromisso de que as artes são fundamentais para a missão da Duke de envolver a mente e elevar o espírito. O evento Duke Arts Presents reúne cinquenta artistas — e conjuntos artísticos — para a comunidade de Duke e Durham todos os anos, ocupando sete locais em todo o campus, bem como vários espaços na cidade.
Aida Tavares
Centro Cultural de Belém em LisboaAida Tavares foi diretora-adjunta de programação durante dez anos no Teatro Municipal São Luiz, em Lisboa, onde desempenhou também as funções de diretora-executiva e diretora artística, tendo cumprido esta função por oito anos, de 2015 a maio de 2023. Desde dezembro de 2023, Aida exerce o cargo de diretora artística para as artes performativas e pensamento do Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Centro Cultural de Belém em Lisboa
O Centro Cultural de Belém é gerido por uma fundação que tem por objetivo a promoção da cultura, desenvolvendo a criação e a difusão em todas as especificidades culturais, da música clássica ao jazz, do teatro à dança, da ópera à literatura, da arquitetura ao cinema.
Alaor Rosa
Travessia - Festival Internacional de Artes PerformáticasAlaor Rosa é ator, produtor e curador. Diretor artístico da Arteviva Produções desde 1987, desenvolve projetos, mostras e festivais. Rosa realiza os principais eventos de teatro, dança e música do Distrito Federal. Durante 25 anos, foi produtor e curador do Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília. Participa de encontros em mercados e feiras de negócios culturais em diversos festivais pela América Latina, Europa e Ásia e dos festivais internacionais de teatro no Brasil. Em 2021, criou o Travessia – Festival Internacional de Artes Performáticas.
Travessia – Festival Internacional de Artes Performáticas
O Travessia – Festival Internacional de Artes Performáticas, concebido por Alaor Rosa em 2021, visa a criação de pontes entre diversos países e estados brasileiros, promovendo o hibridismo e a integração das linguagens culturais que se mesclam num contexto de pluralidade, em consonância com as invenções mais recentes no campo da teatralidade, das artes cênicas, das artes visuais, das artes tecnológicas, do cinema, da música, do vídeo, das instalações, do design e da fotografia.
Américo Córdula
Festival UnaéAmérico Córdula é ator, produtor, diretor e gestor cultural, além de mestre em ciências humanas pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Atuou em espetáculos de teatro em São Paulo de 1980 a 2000, em seguida dedicou-se à gestão cultural, tendo participado da gestão do Ministério da Cultura dos governos Lula (2003-2010) e Dilma Rousseff (2011-2015). Desde então, dedica-se à consultoria e às políticas culturais, à Rede Cidades Criativas (UNESCO), à criação, produção e direção de podcasts. Desenvolveu séries para o Instituto Casa Comum, como Beleza: Um Suspiro de Esperança (2021) e Macunaíma: Um Desconcerto Rapsódico (2024). Atualmente, Córdula é gestor cultural no Centro Cultural do Cariri Sérvulo Esmeraldo na cidade do Crato, no Ceará.
Festival Unaé
O Festival Unaé – Sonhar o Cariri, que celebrou as múltiplas linguagens, em diálogo com diferentes artistas brasileiros, ocorreu entre os dias 26 e 29 de outubro de 2023, no Centro Cultural do Cariri Sérvulo Esmeraldo, equipamento gerido pela Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, em parceria com o Instituto Mirante de Cultura e Arte. O festival alcançou 30 mil pessoas e contou com mais de 50 horas de programação, divididas em 55 atividades culturais e artísticas, numa programação que difundiu a diversidade do território, promovendo um encontro geracional, ancestral, tradicional e contemporâneo.
André Fischer
Festival Mix Brasil de Cultura da DiversidadeAndré Fischer é criador e diretor do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade, coordenador do Centro Cultural da Diversidade da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, diretor de comunicação e imprensa da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo e colaborador de publicações nacionais, internacionais e acadêmicas relacionadas à cultura LGBT+ e à curadoria transmídia. É mestre em imagem e som pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), gestão estratégica de digital analytics pela FGV-SP, marketing digital e data science pela Fiap e economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Tem sete livros publicados, entre os quais Manual Ampliado de Linguagem Inclusiva (Editora Matrix, 2021). Fisher é palestrante e consultor sobre assuntos ligados à temática da diversidade, comunicação inclusiva e transmídia.
Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade
O Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade é um evento cultural LGBT+ realizado todos os anos em novembro, com foco em obras relacionadas à sexualidade e à identidade de gênero em diversas formas de expressão artística. Referência nacional e internacional, o Mix Brasil nasceu em 1993, e hoje é o maior evento cultural LGBT+ da América Latina. Desde a primeira edição, trouxe a vanguarda mundial das representações artísticas, promovendo a inclusão social e abrindo espaço para a expressão de diferentes estilos de vida, ampliando a conscientização sobre as questões LGBT+. Entre filmes, artes cênicas, literatura, expressões transmídia, oficinas, shows musicais e festas, o Mix Brasil reúne milhares de pessoas em torno de uma cultura de compreensão e respeito, seja em espaços físicos ou em plataformas digitais.
Andréa Alves
Sarau Cultura BrasileiraAndréa Alves é jornalista e produtora cultural. Fundou a Sarau Cultura Brasileira há 31 anos. É autora de dois livros sobre ícones da música brasileira. Por meio do prazer pela música e pela cultura nacional, junto a um lado pragmático de gestão, Andréa construiu uma trajetória sólida, alcançando reconhecimento com a realização de espetáculos premiados de DNA inconfundível.
Sarau Cultura Brasileira
A Sarau Cultura Brasileira, fundada em 1992, construiu um consistente currículo no mercado cultural carioca, atuando na pesquisa e na viabilização de projetos para a recuperação da obra de artistas brasileiros, nos mais diferentes formatos, do palco à internet. Em três décadas de um ciclo virtuoso, a Sarau realizou mais de 160 trabalhos, dentre eles 53 de teatro, 46 de música, 21 CDs, além de projetos de acervo, festivais, publicações de livros e exposições. A primeira produção audiovisual veio junto com a pandemia: Elza Infinita. Um documentário sobre Elza Soares, a partir da peça produzida pela Sarau em 2017. O filme foi uma coprodução com o canal GNT e foi premiado pelo New York Film Festival na categoria de melhor documentário.
Anna Helena Polistchuk
SESI São PauloAnna Helena Polistchuk é produtora cultural e pesquisadora na área de curadoria e internacionalização das artes cênicas. Atualmente, ocupa o cargo de analista de atividades culturais do SESI-SP, sendo curadora, programadora e produtora da programação do Centro Cultural FIESP e dos teatros do SESI-SP no estado de São Paulo.
SESI São Paulo
O SESI-SP, na sua gerência de cultura, apresenta um vasto escopo de programas que promovem múltiplas experiências estéticas e com amplo repertório temático. A missão da entidade é fomentar a diversidade cultural, democratizar o acesso à arte e à informação, formar plateias e estabelecer o diálogo contínuo entre obra e público, comunidade e sociedade.
Anna Mülter
Festival TheaterformenAnna Mülter é diretora do Festival Internacional Theaterformen, que acontece nas cidades alemãs de Hanover e Braunschweig desde 2020. De 2014 a 2020, Anna foi curadora do Tanztage Berlin e co-responsável pelo programa de dança e de festivais temáticos do espaço Sophiensæle. Entre 2016 e 2019, também trabalhou como dramaturga na tanzhaus nrw. Antes, fez parte da equipe artística do festival Theatre der Welt de 2014 e, de 2003 a 2012, trabalhou no Hebbel am Ufer, em Berlim.
Festival Theaterformen
O Festival Theaterformen apresenta espetáculos contemporâneos internacionais de teatro e dança desde 1990. A mostra debate temas sociopolíticos em novas formas performativas, em estreita consulta com a cidade e os seus residentes. A programação anual, que acontece no verão e se alterna entre Hanover e Braunschweig, inclui performances experimentais, projetos participativos e obras em espaços públicos que pretendem ser acessíveis a uma plateia diversificada em diferentes níveis.
Anna Wagner
Künstler*innenhaus MousonturmAnna Wagner é diretora artística e diretora-executiva da Künstler*innenhaus Mousonturm, localizado em Frankfurt, Alemanha, juntamente com Marcus Droß, desde setembro de 2022. Depois de estudar teatro, trabalhou como curadora-assistente de dança na Hebbel am Ufer, em Berlim, e dirigiu o departamento de dança no Teatro Freiburg, que ela transformou de companhia em plataforma de produção para coreógrafos e dançarinos independentes. Em 2014, mudou-se para Mousonturm como dramaturga. Lá, estabeleceu relações de trabalho contínuas com criadores de dança, teatro e performance da cena independente nacional e internacional. Desenvolveu inúmeros projetos especiais e festivais como Indonesia LAB (2015), Oper Offenbach (2018) e This is Not Lebanon (2021). Anna é cofundadora do festival anual de dança Tanzfestival Rhein-Main e foi codiretora e diretora-executiva do Theatre der Welt 2023.
Künstler*innenhaus Mousonturm
A Künstler*innenhaus Mousonturm foi fundada em 1988 como uma das primeiras casas independentes de produção da Alemanha — hoje, é um dos centros de produção mais importantes e bem-sucedidos do país. Localizada num espaço de mais de 4 mil metros quadrados na torre preservada da antiga fábrica de sabonetes Mouson, a instituição concentra-se no intercâmbio recorrente de artistas, grupos e coletivos pertencentes à cena independente contemporânea, de dentro e de fora da Alemanha e da Europa. O programa Mousonturm foca-se em dança, teatro, performance e música. A equipe da Mousonturm também entende a cidade e a região metropolitana como um palco, como um espaço de intervenção e ação que regularmente utilizam, brincam e exploram em conjunto com os residentes locais.
Artur Ghukasyan
HIGH FEST International Performing Arts FestivalArtur Ghukasyan formou-se em atuação no Instituto Estadual de Teatro e Cinema de Yerevan, Armênia, em 1992. Estudou gestão artística e política cultural na London City University, na Amsterdam University e na Saltsburg Academy of Arts Management and Media. Desde 2003, é presidente-fundador do HIGH FEST International Performing Arts Festival, principal festival de teatro da capital armênia, que, a partir de 2006, foi considerado o principal festival do território dos países da ex-União Soviética, com exceção de Moscou, pela IFEA – Associação Internacional de Festivais e Eventos. Desde 2006 leciona como professor convidado na London Metropolitan University e, desde 2011, atua também como chefe do departamento de gestão artística e política cultural do Instituto Estadual de Teatro e Cinema de Yerevan. A partir de 2012, Ghukasyan passou a organizar o Festival Internacional HIGH STREET de Teatro e Circo ao Ar Livre em vários países.
HIGH FEST International Performing Arts Festival
O HIGH FEST International Performing Arts Festival foi criado em 2003. A primeira edição foi realizada em Yerevan, capital armênia, de 2 a 9 de outubro. É o principal festival de artes cênicas do país. Ao longo desses anos, mais de 600 companhias estrangeiras, 7.000 participantes e convidados estiveram no festival. Os principais objetivos do HIGH FEST são o desenvolvimento das artes performativas armênias, a promoção da política cultural armênia e os direitos culturais dos praticantes de artes performativas armênias; promoção da cultura global na Armênia e da cultura armênia em outros países do mundo; apoiar a Armênia no processo de integração entre os países europeus no domínio da cultura; e a criação e a implementação de programas e eventos de arte e cultura para artistas profissionais, a fim de promover uma sociedade aberta e democrática na Armênia.
Benoît Bradel
Passages TransfestivalBenoît Bradel é um artista, diretor, curador e performer radicado na França. Depois de criar cerca de 15 espetáculos híbridos, nos quais a imagem e a música desempenham um papel importante, e de fundar o festival Parcours Tout Court na Bretanha, Bradel atua, desde 2019, como diretor artístico e geral do Passages Transfestival. O evento internacional transdisciplinar, transcontinental e comprometido acontece em Metz, em maio, numa região transfronteiriça no leste da França. Em 2017, ele criou o espetáculo The 7th Life of Patti Smith, com Marie-Sophie Ferdane e dois músicos fiéis, Thomas Fernier e Seb Martel, ainda hoje em turnê.
Passages Transfestival
O Passages Transfestival carrega um projeto artístico naturalmente transdisciplinar, colocando em primeiro lugar a criação inovadora e multifacetada. A cada edição, o festival direciona o seu projeto para uma zona geopolítica identificada e marcante, seja ela transcontinental ou transeuropeia. O Passages Transfestival, em continuidade com as suas origens, pretende ser um espaço de transmissão, com apoio a projetos em produção e em residência e parte de uma rede internacional e hexagonal de apoio e cooperação que repensa as suas práticas econômicas e sociais para fazer parte de um processo que beneficia a todos.
Bia Junqueira
Arquitetura do EfêmeroBia Junqueira é artista interdisciplinar, curadora, diretora de arte, cenógrafa, consultora, diretora artística e sócia-diretora do estúdio de criação e produção Arquitetura do Efêmero. Viveu 11 anos na França, onde trabalhou com Bob Wilson, Tadeuz Kantor, Patrice Chéreau, Joseph Svoboda e na Ópera de Paris. Desde seu retorno ao país, vem criando obras, instalações sensoriais, cenografias e direções de arte. Representou o Brasil na Quadrienal de Praga de 2015 e 2019. Participou do UNA(S)+, uma exposição de artistas latinas, com a instalação Teia, que interveio em todo o Centro Cultural Oi Futuro e, mais recentemente, expôs a instalação As Paredes Têm Ouvidos, na Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo. Lecionou na École Supérieure du Spectacle-Paris, para a Funarte, na SP Escola de Teatro, na Academia Internacional de Cinema (AIC) e na EBAC – Escola Britânica de Artes Criativas. Participou em 2004 do Fórum Cultural Mundial e segue participando de simpósios e fóruns nacionais e internacionais em torno da curadoria, da cooperação cultural, da difusão e de espaços de criação. Bia foi jurada do Prêmio Shell de Teatro de 2013 a 2019, integrou em 2013 e 2014 o júri internacional do Divine Komedy International Festival, em Cracóvia, na Polônia. Ela também é curadora do festival online RIOFESTIV.AL, além de criadora, diretora-geral e curadora do Rio Cena Contemporânea e do TEMPO_FESTIVAL.
Arquitetura do Efêmero
O Arquitetura do Efêmero nasceu como uma produtora especializada em desenvolver e realizar conceitos e projetos espaciais em diálogos com arte, arquitetura, a cena e a imagem. As pesquisas e os conceitos desenvolvidos em seus projetos, assim como a relação com o público, resultaram na criação, realização e produção de projetos culturais e artísticos multidisciplinares, em consultorias e na criação de parcerias artísticas, institucionais com outras produtoras e organizações. Propor novos conhecimentos, ferramentas, provocar encontros e experiências, seja na criação ou para o público, são metas dos projetos realizados e difundidos pelo Arquitetura do Efêmero. A empresa presta serviços na área de formação, no planejamento e na coordenação de cursos para a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A empresa foi fundada por Bia Junqueira ao retornar da França, onde viveu e trabalhou com teatro, artes plásticas, audiovisual e eventos por 11 anos.
Carolina Correa
Encontro Latinoamericano de TeatroCarolina Correa é atriz, diretora, performer, idealizadora do Encontro Latinoamericano de Teatro (ELA) e curadora internacional do festival Tiradentes em Cena. Dirige, investiga e atua em obras autoficcionais. É mestre em artes pela UEMG, pós-graduada em Teatro de los Sentidospela Universidad de Girona, pós-graduada em performance e arte pela Faculdade Angel Vianna e graduada em comunicação social pela PUC-MG. Carolina é também fundadora do Grupo dos Dois, da Soller Centro de Artes, coordenadora internacional do Corredor Latinoamericano de Teatro e produtora internacional do FIT BH. Dirigiu o filme Ana, ganhador do prêmio de melhor atriz e curta-metragem autoficcional no Cannes World Film Festival 2022. Ela atua há mais de dez anos nos solos autoficcionais Carolina, Lorca, Trombo, Roma e O(s)tras, apresentados em diversos festivais de teatro no Brasil e pelo mundo.
Encontro Latinoamericano de Teatro
O ELA acontece nas cidades mineiras de Belo Horizonte e Nova Lima — o festival já teve três edições, nos anos de 2016, 2108 e 2022, e contou com a participação de grupos de países como Argentina, Uruguai, Colômbia, Bolívia, Chile, Espanha, Marrocos, México e Portugal. Idealizado pelas artistas e gestoras Carolina Correa e Tina Dias, o Encontro Latinoamericano de Teatro é uma realização dos grupos Armatrux, Atrás do Pano e Grupo dos Dois. O Encontro nasce do desejo de reunir diferentes teatralidades ibero-americanas, com o objetivo de desenvolver um grande diálogo artístico que contribua para pensar o fazer teatral contemporâneo, entendendo que as nossas diversas origens e identidades têm pontos de ancoragem. As últimas edições do evento registraram a presença de mais de 20 grupos nacionais e internacionais, somando cerca de 50 artistas e um público estimado de 3.000 pessoas.
Cathy Pollini
Pensamento TropicalCathy Pollini é bailarina, coreógrafa, atriz e diretora artística da Cat40, criada em Avignon, e do Pensamento Tropical, uma residência artística na mata atlântica da Bahia fundada em 2009 com Guillaume Lauruol, onde cria práticas corporais individuais, coletivas e/ou participativas.
Pensamento Tropical
Pensamento Tropical é um centro de residência artística no meio da mata atlântica, na Bahia, fundado em 2009 por Cathy Pollini e Guillaume Lauruol. Trata-se de uma produtora cultural especializada nos intercâmbios entre o Brasil e a França.
Cecilia Kuska
PróximamenteCecilia Kuska é curadora e produtora criativa focada nas intersecções de trabalhos interdisciplinares e indisciplinados de diversidade cultural em escala internacional. Possui ampla experiência no desenvolvimento de projetos realizados em realidades assimétricas, além de grande interesse em dar visibilidade a narrativas inclusivas e cooperativas. É sócia-fundadora e atual cocuradora do Próximamente, festival em Bruxelas realizado em conjunto com o KVS Theatre, e cocuradora e relações internacionais da organização artística Something Great, baseada em Berlim. Cecilia dirige também o seu próprio estúdio para a realização de projetos artísticos de cooperação internacional e ativismo coletivo.
Próximamente
O Próximamente nasceu em 2019 como resultado de um encontro entre diferentes instituições da Argentina, do Uruguai, do Brasil, do Chile e da Bélgica (KVS), que trabalham juntas como uma cooperativa. Os países parceiros colaboram como uma voz curatorial compartilhada para apresentar propostas, selecionando o que consideram importante destacar sobre o trabalho artístico na região latino-americana hoje. O festival atende às necessidades das artes latino-americanas em um contexto local e global complexo, apoiando artistas, trabalhadores culturais e públicos, além de levar em conta a compreensão do conceito territorial de América Latina como resultado pós-colonial, considerando sua produção cultural como resultado de certas dinâmicas e abordagens.
Celso Curi
OFF Produções CulturaisCelso Curi é produtor, gestor cultural, tradutor e jornalista. Atua na área cultural desde 1968 e dirige a OFF Produções Culturais desde o ano de 1991. É criador e editor do OFF Guia de Teatro SP e criador do Espaço OFF, local destinado a apresentações teatrais e musicais, que funcionou de 1979 a 1993. Curi também já atuou como: diretor da Oficina Cultural Oswald de Andrade, pertencente à Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, de 2013 a 2015; presidente da Rede de Promotores Culturais da América Latina e Caribe (La RED, 2011-2013); presidente da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA, 2018-2020); consultor do programa Southern Exposure para a seleção de espetáculos latino-americanos para turnês nos EUA (2017); consultor do American Dance Abroad (2013); e consultor da programação do PAMS (Performing Arts Market in Seoul, 2014). Foi ainda membro do júri do 8 Festiwal Boska Komedia (Cracóvia, Polônia, 2015) e curador do Festival de Teatro de Curitiba (2008-2015), do Festival Cena Brasil Internacional (2012-2014), do Festival Internacional de Teatro São José do Rio Preto (FIT, 2015-2016) e do Reside FIT, em Recife, desde 2018.
OFF Produções Culturais
A OFF Produções Culturais foi criada em 1991 como continuidade do Espaço OFF, um dos mais importantes espaços culturais da cidade de São Paulo nas décadas de 1980 e 1990. O foco da OFF é a produção e a circulação de novas linguagens e o intercâmbio de obras e artistas de vanguarda.
Claudio Fuentes San Francisco
Santiago OffClaudio Fuentes San Francisco é diretor, docente, dramaturgo e gestor cultural. Também é fundador e diretor da La Fulana Teatro & Gestión, companhia que há 18 anos desenvolve um trabalho artístico contínuo. No âmbito da gestão, Fuentes fundou e desenvolveu projetos culturais importantes como o festival internacional Santiago Off, o ciclo de dramaturgia contemporânea La Rebelión de las Voces e diversos programas de intermediação e associação cultural no Chile e em outros países.
Santiago Off
A missão do Santiago Off é democratizar o acesso à cultura e ao desenvolvimento artístico no Chile. O festival pretende aproximar a arte e as suas manifestações dos cidadãos, gerenciando novos meios e novas plataformas e oportunidades de formação, visibilidade, validação, circulação e promoção para criadores e criações nacionais.
Corinna Hamuza
Kampnagel International Summer FestivalKampnagel International Summer Festival
Cristina Planas Leitão
Teatro Municipal do Porto e DDD Festival Dias da DançaCristina Planas Leitão é coreógrafa, programadora de artes performativas e professora. Atualmente, é codiretora artística do Teatro Municipal do Porto, do DDD – Festival Dias da Dança e do centro artístico CAMPUS Paulo Cunha e Silva. A prática curatorial integrada de Cristina centra-se no desenvolvimento de formatos criativos sustentáveis, novas narrativas e relações de cuidado no âmbito das artes performativas, com um interesse crescente em práticas experimentais que sejam políticas e socialmente empenhadas. Como coreógrafa, pesquisa temas conectados com movimentos sociais e políticos relacionados com o corpo performativo. Criou, com Jasmina Krizaj, os espetáculos The Very Delicious Piece e The Very Boring Piece. Criou ainda as peças Bear Me, FM [featuring mortuum] e UM [unimal]. Como professora, dá aulas desde 2010 sobre as técnicas de flying low e passing through por meio de uma abordagem somática e não convencional, bem como workshops em torno do conteúdo da sua prática artística. Tem também acompanhado diversos projetos como consultora de dramaturgia e estratégia. É mentora e professora regular na ArtEZ University of the Arts, na Holanda.
Teatro Municipal do Porto
O Teatro Municipal do Porto (TMP), por meio dos seus dois polos, em Rivoli e em Campo Alegre, apresenta uma programação multidisciplinar, aberta a um vasto leque de públicos. Com uma clara missão de coproduzir, apresentar e apoiar a comunidade artística local, nacional e internacional, o TMP pretende, acima de tudo, consolidar-se como plataforma para o desenvolvimento de relações efetivas e de práticas criativas sustentadas, numa constante triangulação entre artistas, públicos e o lugar da instituição.
DDD – Festival Dias da Dança
Realizado anualmente desde 2016, no final de abril, o DDD – Festival Dias da Dança é um evento internacional de dança contemporânea. A programação do DDD, que inclui espetáculos, workshops, aulas abertas, conversas e festas, atesta a diversidade estética e temática da dança contemporânea, abrindo-se a uma ideia de coreografia expandida e defendendo que a visão artística dá uma grande contribuição para a sociedade de hoje.
Dagmara Gumkowska
Silesian Theatre e OPEN THE DOOR International FestivalDagmara Gumkowska é programadora, curadora teatral, promotora, empresária, gestora de eventos artísticos e culturais e captadora de recursos. Também tem experiência em atividades de relações públicas e marketing e em inúmeros projetos educacionais. Atualmente, Dagmara trabalha como gerente de cooperação internacional e empresária do Teatro da Silésia (Teatr Śląski ou Silesian Theatre, em inglês), localizado em Katowice, na Polônia, e como curadora do festival internacional OPEN THE DOOR, organizado pelo Teatro da Silésia. Desde 2023, faz parte do conselho consultivo ligado ao processo de candidatura de Katowice ao título de Capital Europeia da Cultura 2029. Durante muitos anos (até março de 2017), foi diretora artística do Festival Internacional TEATROMANIA, na cidade polonesa de Bytom.
Silesian Theatre
O Teatro da Silésia, em Katowice, tem o maior palco da Alta Silésia, região fronteiriça histórico-cultural da Polônia e da República Checa. Ali, são apresentadas obras de dramaturgia clássica e moderna tanto da Polônia quanto estrangeira, trabalhos concebidos localmente, atuações convidadas (da Polônia e de fora do país) de vários estilos e gêneros, atrações para jovens e crianças, concertos, além de eventos interdisciplinares. Em 2018, a companhia iniciou um novo projeto, o Festival Internacional OPEN THE DOOR.
OPEN THE DOOR International Festival
O Festival Internacional OPEN THE DOOR reúne em sua programação obras de artistas com deficiência e de artistas oriundos de grupos desfavorecidos, projetos que levantam questões sociais importantes e eventos ao ar livre. O festival, que pretende chegar a novas pessoas, está aberto a diversas formas de teatro, mostrando a sua diversidade — estilos modernos, experimentais e tradicionais, além de vários gêneros, incluindo a dança.
Dane de Jade
Festival Internacional de Máscaras do Cariri (FIMC)Dane de Jade é atriz, pesquisadora e gestora cultural. Doutoranda em estudos artísticos, teatro e performance pela Universidade de Coimbra, em Portugal, também é idealizadora da Mostra Sesc Cariri e do Festival Internacional de Máscaras do Cariri (FIMC). Dane é ainda a fundadora da ONG BEATOS e realiza curadoria para festivais, editais e projetos culturais. Foi secretária municipal de cultura do Crato, no Ceará, entre 2013 e 2016, e curadora do Prêmio Shell de Teatro 2023.
Festival Internacional de Máscaras do Cariri (FIMC)
O Festival Internacional de Máscaras do Cariri (FIMC) acontece a cada dois anos e reúne grupos e artistas nacionais e estrangeiros. A programação do evento é constituída por apresentações teatrais e de dança (tradicionais e contemporâneas), ações formativas e shows musicais que contribuem para a construção e a difusão das identidades culturais. O FIMC realiza uma importante ação formativa por meio do colóquio Mascaramento na Cena Expandida, um espaço de interlocução para reunir grupos brasileiros e de fora do país que desenvolvem pesquisas relacionadas ao mascaramento, garantindo um espaço de intercâmbio e trocas de ideias sobre a máscara cênica. O festival fortalece novas ideias, conceitos e metodologias, contemplando a dimensão da formação de seus participantes em complementaridade com a fruição.
Daniele Sampaio
SIM! CulturaDaniele Sampaio é produtora, gestora cultural, curadora e pesquisadora de políticas culturais. Fundou a SIM! Cultura e é doutoranda em artes cênicas pela Universidade de São Paulo (USP). Produz o ator Eduardo Okamoto desde 2006. Aprovou diversos projetos e participou de importantes festivais nacionais e internacionais — em países como Moçambique, Suíça, Alemanha, Espanha, Kosovo, Marrocos, Escócia e Polônia. Desde 2022, integra a equipe de curadoria do Festival de Curitiba. É autora dos livros Agentes Invisíveis e Modos de Produção nos Primeiros Anos do Workcenter of Jerzy Grotowski (2020) e Elaboração de Projetos para o Desenvolvimento de Agentes e Agendas (2021), ambos pela Editora Javali. Em 2023, lançou, em parceria com a Javali, o selo editorial SIM! Edições, voltado para publicações com foco na produção cultural do Brasil contemporâneo.
SIM! Cultura
Sediada no distrito de Barão Geraldo, em Campinas, São Paulo, a SIM! Cultura é coordenada pela produtora Daniele Sampaio e tem foco nas artes da cena. Atua a partir de três eixos complementares: a gestão da trajetória artística do ator Eduardo Okamoto (desde 2006); a qualificação de agentes culturais por meio de cursos, palestras, consultorias e uma incubadora de projetos; e a frente de publicações sobre a produção e a gestão cultural no Brasil contemporâneo.
David Cabecinha
AlkantaraDavid Cabecinha é, desde 2018, codiretor artístico da Alkantara, associação cultural dedicada às artes performativas sediada em Lisboa, Portugal. Trabalha regularmente nas artes performativas desde 2008, tendo colaborado com companhias de teatro como a mala voadora e artistas, a exemplo de Dinis Machado, Rita Natálio e João dos Santos Martins. Cabecinha trabalha ainda no cinema com Jorge Jácome como argumentista, ator, produtor e assistente de direção. Entre maio de 2016 e abril de 2017, ele assumiu a direção artística do festival Temps d’Images Lisboa. Licenciou-se em teatro, no ramo de atores, pela Escola Superior de Teatro e Cinema.
Alkantara
Alkantara é uma associação cultural sediada em Lisboa, Portugal, dedicada ao apoio de artistas e públicos na relação com ideias determinantes, na arte e na sociedade. O Alkantara Festival, promovido anualmente, junta pessoas em torno de projetos de dança, teatro, performance, festas e conversas sobre o trabalho de artistas portugueses e de outros contextos. Como o seu antecessor, Danças na Cidade (1993-2004), o festival coproduz e apresenta artistas de Portugal e estrangeiros de diferentes gerações, sendo também um local importante de encontro entre profissionais. Ao longo do ano, no Espaço Alkantara, desenvolve ainda residências, pesquisas, encontros, workshops e outros programas públicos.
Dries Douibi
KunstenfestivaldesartsDries Douibi tem nacionalidade belga-argelina e, atualmente, vive e trabalha em Bruxelas. Estudou artes visuais na Royal Academy of Fine Arts (KASK), em Gante, e seguiu o programa preparatório para o mestrado em filosofia na Vrije Universiteit Brussel. Desde 2017 é programador de artes performativas no Beursschouwburg, onde conceitualiza e organiza programas específicos e mini-festivais (The Future Is Feminist, Mind the Gap, Poetic Practices). Desde 2012, Douibi é coprogramador e curador do Festival Bâtard, apoiando jovens criadores europeus a se desenvolverem artisticamente. Nos últimos anos, esteve envolvido em inúmeros projetos e produções artísticas, tanto como curador (Lesfest, INFINI 1-15) como dramaturgo (In Many Hands, de Kate McIntosh, Mikado Remix, de Louis Vanhaverbeke, e Cuckoo, de Jaha Koo).
Kunstenfestivaldesarts
O Kunstenfestivaldesarts é um festival internacional de artes dedicado às criações contemporâneas: teatro, dança, performance, cinema e artes visuais. Acontece anualmente em maio e dura três semanas, com apresentações em cerca de 20 teatros e centros de artes, bem como em espaços públicos de Bruxelas. O Kunstenfestivaldesarts compreende uma seleção de obras criadas por artistas belgas e internacionais: novos projetos notáveis que traduzem as visões pessoais dos artistas sobre o mundo, comunicando-as a públicos preparados para desafiar e ampliar as suas perspectivas. O Kunstenfestivaldesarts é um festival urbano cosmopolita. Parte de uma rede complexa de comunidades, serve para aumentar a porosidade das divisões territoriais, linguísticas e culturais. O Kunstenfestivaldesarts ocorre em Bruxelas, a única cidade da Bélgica habitada pelas duas maiores comunidades linguísticas do país. Várias instituições flamengas e francófonas estão envolvidas no projeto. Concebido fundamentalmente como um empreendimento bilíngue, o evento contribui para estimular o diálogo. Paralelamente à sua programação, o Kunstenfestivaldesarts também organiza uma série de encontros e workshops que visam colocar o projeto artístico no coração da cidade, inspirando as pessoas que ali vivem.
Dyego Monnzaho
Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura de Boa Vista (FETEC)Dyego Monnzaho é produtor, gestor cultural, professor, curador, programador e artista das artes da cena. Por mais de 15 anos, vem desenvolvendo pesquisa, formação e trabalhos nas áreas do teatro, da dança, da música, das artes visuais e da performance. Trabalhou na gestão e na produção de importantes projetos de artistas, instituições e festivais como: Festival Breves Cenas de Teatro, Festival Mormaço Cultural e Festival Passo a Paço. Monnzaho acumula importantes prêmios e editais nacionais e internacionais. Por oito anos, foi diretor de cultura e eventos da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos da Prefeitura de Manaus. É mestre em artes cênicas pela Universidade Nova Lisboa, Portugal, com foco em gestão, curadoria e crítica de arte. Atualmente, é presidente da Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura de Boa Vista (FETEC), em Roraima.
Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura de Boa Vista (FETEC)
A FETEC é uma fundação dentro da estrutura da Prefeitura Municipal de Boa Vista, em Roraima, de administração indireta que planeja, cria e faz a gestão de todas as ações e dos recursos do município destinados às atividades de turismo, esporte e cultura. Compete à FETEC elaborar e executar projetos culturais para a cidade de Boa Vista, recuperando as tradições roraimenses, incentivando e fomentando a produção cultural por meio de ações e programas direcionados aos segmentos culturais — como artes cênicas, artes visuais, cinema e literatura —, voltados para a cultura da cidade, bem como é seu papel reconhecer e garantir saberes, conhecimentos e expressões tradicionais e os direitos aos bens culturais e às manifestações oriundas dos seus povos.
Ema Boswood
TransformEma Boswood é produtora do Transform. Baseada em Leeds, no Reino Unido, ela é responsável pela programação e pela realização do festival bienal de performances internacionais. Ema iniciou sua carreira artística no Marlborough Theatre, em Brighton. Ela coordenou a primeira turnê do chamado New Queers on the Block, um programa e rede de artistas e comunidades LGBTQIA+ em todo o Reino Unido. Também apresentou vários micro festivais em Marlborough, incluindo Young, Queer & Skint e Radical Softness, e foi responsável pela cocuradoria e entrega de programas, incluindo o Fat Pride e o Trans Pride Season. Depois disso, mudou-se para Cambridge, onde trabalhou como produtora artística no Cambridge Junction de 2019 a 2023. Nessa função, Ema se concentrou no desenvolvimento artístico, no comissionamento e na cocuradoria de múltiplas temporadas de performance, apresentando teatro contemporâneo, arte performática, dança, circo, palavra falada e trabalho familiar. É membro-fundadora do coletivo queer Club Urania, com sede em Cambridge, que organiza eventos performáticos de cabaré/clube para combater a falta de espaços LGBTQIA+ na cidade. Mudou-se para Leeds para entregar a edição de 2023 do Transform.
Transform
Transform é um festival bienal centrado em performances internacionais ousadas, corajosas, vívidas e socialmente conscientes. Com sede em Leeds, no Reino Unido, o evento concentra-se em reimaginar como o teatro pode ser e fazer, celebrando o espírito independente e aventureiro da cidade, refletindo o norte socialmente consciente e conectando criativos e públicos ao mundo. O festival apresenta criações e estreias do Transform, cocriações comunitárias elaboradas ao longo do ano e um programa internacional de apresentações de teatro contemporâneo, performance e dança.
Eric Bart
Printemps des ComédiensEric Bart ocupa, desde 2017, o cargo de diretor de programação do Printemps des Comédiens, festival ambientado na cidade francesa de Montpellier. Antes, de 2011 a 2016, dirigiu a programação do Odéon Théâtre de l’Europe, em Paris. Bart iniciou a trajetória profissional teatral em 1989 como assistente de direção do Théâtre Vidy-Lausanne, onde ficou até 1999.
Printemps des Comédiens
O Printemps des Comédiens nasceu em 1987 e, gradualmente, estabeleceu-se como um festival essencial para o teatro internacional na França. No coração da região da Occitânia, o Printemps des Comédiens recebe as maiores produções europeias. Todos os anos, acolhe mestres do palco, bem como artistas emergentes e as principais escolas de teatro da Europa, o que faz do evento um dos mais importantes da Europa para a criação, a produção e a formação de públicos e artistas na cidade de Montpellier. Dirigido por Jean Varela desde 2011, o festival apresenta anualmente em junho, nas áreas do teatro e da performance ao vivo, 45 peças e 130 espetáculos de performance, além de receber um público de cerca de 40 mil espectadores.
Ester Campabadal Calvera
Catalan Arts - Instituto Catalán de las Empresas Culturales (ICEC)Formada em geografia e história (geografia humana), em 2004 ingressou no ICEC, Instituto Catalán de las Empresas Culturales (Instituto Catalão de Empresas Culturais), do departamento de cultura da Generalidade da Catalunha, onde atualmente trabalha como técnica de artes cênicas na área de mercados culturais, desenvolvendo programas para promover a internacionalização da produção teatral catalã. Anteriormente, trabalhou no Centre de Titelles de Lleida e no centro de produção teatral Bulevard Espectacles, na mesma cidade. Fez parte da equipe fundadora do festival internacional de curtas-metragens inCURT, que realizou três edições em Lleida e três em Tarragona.
Catalan Arts – Instituto Catalán de las Empresas Culturales (ICEC)
Catalan Arts é a marca do Instituto Catalão de Empresas Culturais (ICEC), organismo dependente do governo da Catalunha para a exportação e a internacionalização das empresas culturais e criativas catalãs de diferentes setores: artes cênicas, artes visuais, cultura digital, livro e música. Mediante a rede de escritórios do ICEC na Europa (Barcelona, Berlim, Bruxelas, Londres e Paris), a instituição trabalha em diversas linhas de ação para conectar, assessorar e ajudar empresas criativas e melhorar seu posicionamento nos mercados nacionais e internacionais.
Fábio Pascoal
Festival de Teatro do Agreste (FETEAG)Fábio Pascoal é idealizador e produtor do Festival de Teatro do Agreste (FETEAG), desempenhando um papel fundamental na promoção das artes cênicas na região de Caruaru, além de atuar como coordenador pedagógico do curso de iniciação teatral, realizado anualmente pelo Teatro Experimental de Arte, grupo reconhecido como Patrimônio Vivo e Ponto de Cultura de Pernambuco, atuante desde 1962. Há mais de 40 anos, Pascoal tem se dedicado à formação de novos talentos. Além disso, participa ativamente do hall dos programadores internacionais de dança, sendo referência da plataforma digital Mercadança, onde se destaca pelo compromisso com o intercâmbio cultural global.
Festival de Teatro do Agreste (FETEAG)
O Festival de Teatro do Agreste (FETEAG), realizado desde 1981, é uma iniciativa cultural que se consolidou como um marco significativo de descentralização e democratização do acesso no cenário teatral de Caruaru, em Pernambuco. Criado para celebrar e promover as artes cênicas, o FETEAG é muito mais do que um evento anual, é um ponto de convergência para artistas locais e internacionais, proporcionando uma plataforma única para a expressão criativa e a difusão da diversidade artística contemporânea. Desde a sua criação, o FETEAG se destaca por oferecer uma programação diversa e inclusiva, buscando ampliar os limites da atuação. O compromisso do FETEAG com a formação artística é evidente em sua busca por oferecer experiências transformadoras para a comunidade. Workshops, palestras e oficinas são partes integrantes da programação do evento anual, consolidando o festival como uma importante oportunidade de atualização e expansão dos limites culturais.
Felipe de Assis
7Oito Projetos & ProduçõesFelipe de Assis é artista da cena, pesquisador e curador. É doutorando e mestre em artes cênicas pelo PPGAC–UFBA. Colabora com curadorias independentes: Programa Rumos Itaú Cultural (2017-2018), Edital Oi Futuro (2017, 2018 e 2021), MITbr, curadoria vinculada à Mostra Internacional de Teatro de São Paulo (2018 e 2019), MEXE (Portugal, 2019) e FNT Guaramiranga (2017 e 2018). Em 2023, foi diretor artístico do Futuros – Arte e Tecnologia. É cocriador do Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia (FIAC Bahia), no qual atua como coordenador-geral e curador desde 2008. Também é membro do Núcleo dos Festivais Internacionais de Artes Cênicas do Brasil desde 2009, da Rede de Festivais de Teatro do Brasil desde 2015 e do Colectivo Utópico, plataforma com artistas da Argentina, da Suíça e do Brasil. Com a 7Oito Projetos & Produções, realiza festivais (Ponto FIAC e FIAC Bahia desde 2013), coordena projetos de mediação cultural, dirige, produz e distribui espetáculos de teatro e dança, além de realizar consultoria para festivais e ministrar cursos de curadoria em artes cênicas.
7Oito Projetos & Produções
A 7Oito Projetos & Produções é uma empresa brasileira com atuação no Rio de Janeiro e em Salvador que desenvolve projetos inovadores no campo das artes cênicas, nos eixos de formação, difusão, pesquisa e criação. Os projetos da 7Oito trazem a singularidade local em comunicação com o mundo e têm como objetivo transformar pessoas e realidades dialogando com artistas, comunidades, organizações e instituições nacionais e internacionais. A empresa presta serviços de consultoria, mediação cultural, pesquisa e curadoria para artistas, instituições, eventos e festivais de artes cênicas.
Francesca Corona
Festival d’Automne à ParisFrancesca Corona é diretora artística, curadora e produtora de artes cênicas contemporâneas. De 2005 a 2013, trabalhou na PAV, uma organização independente de promoção e produção com sede em Roma, Itália, curando vários projetos de apoio à comunidade artística emergente e promovendo as artes performativas italianas fora do país. Desde 2007, Francesca tem trabalhado ao lado de vários artistas italianos, concebendo e experimentando em conjunto diferentes formatos performáticos, bem como curando projetos internacionais de alguns deles. Em 2006, ela cofundou o Short Theatre Festival in Rome, um festival multidisciplinar, sendo posteriormente nomeada codiretora do evento, dirigindo o festival até 2020. Juntamente com a equipe, contribuiu para a concepção de programas e formatos, renovando o diálogo e o cenário artístico italiano com a cena internacional, além de conceber novas parcerias com diferentes realidades culturais romanas. Desde julho de 2021 trabalha como diretora artística do Festival d’Automne à Paris, na França, um festival dedicado às artes contemporâneas e à convergência de diferentes disciplinas.
Festival d’Automne à Paris
Há mais de 52 anos, o Festival d’Automne à Paris apoia artistas na produção e na apresentação das suas obras, num espírito de lealdade, abertura e descoberta. A cada edição, que acontece de setembro a dezembro, o festival oferece, para cerca de 200 mil pessoas, mais de 70 eventos, reunindo teatro, dança, música, artes visuais, performances e cinema. Peça-chave na criação artística francesa e mundial, o festival convida artistas de todo o mundo a apresentar as suas criações em Paris e em Ile-de-France. Dedica programas importantes às artes cênicas de países como Coréia, África do Sul, China, Brasil, Índia, Irã e Japão. O Festival d’Automne à Paris colabora regularmente com os principais festivais internacionais e grandes instituições culturais. Com o desejo de partilhar e transmitir, o evento reforça a sua política de acessibilidade à criação contemporânea para todos os públicos, estabelecendo novas parcerias com a saúde, a educação e a área social, além de desenvolver as suas ações junto a estudantes e jovens.
Francisco Pellé
Grupo Harém de TeatroFrancisco Antônio Vieira, mais conhecido como Francisco Pellé, nasceu em Teresina, no Piauí. É ator, produtor cultural e um dos fundadores do Grupo Harém de Teatro, formado em 1985 juntamente com Arimatan Martins e Airton Martins. Em 1998, Pellé foi selecionado para participar do I Estágio Internacional de Atores Lusófonos, em Portugal, ação realizada pela Cena Lusófona, em parceria com a Expo-98, a Anatel e o Ministério da Cultura do Brasil — a participação no programa foi um ponto importante para a ascensão de sua carreira, permitindo que Pellé também tivesse uma aproximação com os integrantes do Teatro Extremo de Portugal, onde realizou trabalhos como A Fronteira, Mal de Amor e O Beijo no Asfalto. O contato com o grupo português resultou ainda em coproduções e formações que foram estendidas até o surgimento do Festival de Teatro Lusófono (FESTLUSO), criado em 2008 em Teresina por Pellé, após retornar de Portugal, com o objetivo de apresentar e discutir espetáculos originados em países de língua portuguesa.
Grupo Harém de Teatro
O Grupo Harém de Teatro surgiu em Teresina, no Piauí, durante a realização da Semana Chico Pereira, no mês de dezembro de 1985, em homenagem ao grande dramaturgo piauiense, reconhecido nacionalmente. Trata-se de uma associação cultural sem fins lucrativos. Em 1997, a companhia é agraciada com o Prêmio de Mérito Lusófono, concedido pela Fundação Luso-Brasileira para o Desenvolvimento da Língua Portuguesa no Mundo, do Ministério da Cultura de Portugal. Em 1992, o Grupo Harém de Teatro monta a peça Raimunda Pinto, Sim Senhor!, de Francisco Pereira da Silva, o Chico Pereira, alcançando grande sucesso de crítica e público e contabilizando mais de mil apresentações no Piauí e em diversas capitais brasileiras. O espetáculo participou de quatro festivais nacionais, recebendo 14 prêmios, nas mais diversas categorias, como ator, direção, música e ator coadjuvante. Em 28 anos de existência, já desenvolveu mais de 25 espetáculos. Desde 2008 produz o Festival de Teatro Lusófono (FESTLUSO).
Frédéric Poty
La ManufactureFrédéric Poty nasceu em 1966 e subiu ao palco pela primeira vez aos 11 anos, carreira que durou até 2000, quando optou por se dedicar exclusivamente à escrita e à direção. Em 1980, tornou-se o aluno mais jovem da companhia teatral La Comédie de Saint-Étienne, um dos últimos a beneficiar do conhecimento do diretor Jean Dasté. Abriu, em 1985, em Saint-Etienne, um pequeno teatro, o Coconut Tree. Em 1989, foi para Lille, onde se juntou à equipe de Dominique Sarrazin até 1992, mesmo ano em que ingressou na companhia L’Equipage. Em 1994, tornou-se diretor artístico e dirigiu o grupo em turnês até 2003. Já em 2004, após um tour pelo México, assumiu as rédeas do Festival Villeneuve en Scène, em Avignon, tendo dirigido o evento durante dez anos. Saiu em 2015 para dirigir o Zygomatics, em Fos-sur-Mer. Em 2016 juntou-se ao marionetista Ezéquiel Garcia-Romeu como diretor geral e diretor de produção do artista, acompanhando as apresentações de Romeu por todo o mundo até julho de 2023. Poty é um dos fundadores da Alliance of Distributor PADA. Também fundou a agência You Are Up to Prod, com a qual apoiou diversos artistas como Irina Brook, Patrick Masset, David Bursztein e Moler Wetherell. Curador do La Manufacture, é também gestor de projetos do Avignon Festival of Skills. Frédéric Poty foi homenageado pelo Ministério da Cultura francês em 2015 com a comenda Ordem das Artes e das Letras.
La Manufacture
Desde 2001, o La Manufacture promove uma abordagem diferenciada da cultura periférica para os artistas. O projeto visa trazer à tona uma nova governança, novos caminhos criativos, inclusivos e participativos, únicos e contemporâneos, híbridos, performativos, alguns dos quais apresentados no âmbito do festival internacional La Manufacture, que ocorre anualmente no verão, em julho, permitindo a visibilidade pública, profissional e em meios de comunicação importantes, além de ampla distribuição. O La Manufacture trabalha as disciplinas das artes performativas, das artes visuais, da performance mas também do patrimônio urbano, rural e industrial do território.
Geoffroy Faribaut
CarcajouGeoffroy Faribault fundou em 2013, em Montreal, junto de Andréane Leclerc, a organização sem fins lucrativos Nadère Arts Vivants, empresa interdisciplinar de criação e produção com significativo trabalho no cenário artístico. Para além das funções de secretário e conselheiro, cargos exercidos com distinção até 2021, Faribaut distinguiu-se pelas suas contribuições para o desenvolvimento do mercado, gestão de reservas, administração, produção, financiamento e expansão local, nacional e internacional da Nadère Arts Vivants até dezembro de 2023. A sua ambição profissional gira em torno de promover colaborações duradouras com artistas, apresentadores, produtores e atores da diplomacia cultural em todo o mundo. O que o cativa particularmente é a facilitação de encontros entre profissionais artísticos e públicos globais por meio de performances, colaborações, workshops e eventos artísticos. Desde 2014, Faribaut percorre o mundo, participando de festivais, mercados e conferências artísticas na América do Norte, na Europa, na Ásia e na América Latina. Liderando com sucesso as obras cênicas itinerantes de Andréane Leclerc pela Nadère Arts Vivants, percorreu um vasto território, incluindo Canadá, Estados Unidos, México, Brasil, Uruguai, Argentina, Japão, Egipto, França, Itália, Espanha, Dinamarca e República Checa. Em 2024, cofundou, ao lado de Julie Brisson e Yves Lévesque, a Carcajou em Montreal, uma organização que oferece serviços artísticos multidisciplinares.
Carcajou
Carcajou é uma organização sem fins lucrativos com sede em Montreal. É especializada em serviços artísticos multidisciplinares, dedicando-se a defender o crescimento, a visibilidade e a disseminação das artes cênicas em plataformas locais, nacionais e internacionais. Por meio de colaborações estratégicas com companhias artísticas contemporâneas de circo, dança, performance, teatro e música, a Carcajou trabalha ativamente para melhorar a ligação entre artistas e públicos, nutrindo a diversidade e promovendo a inovação artística. A instituição pretende contribuir para um mundo onde as artes performativas ocupem um papel central e fundamental na sociedade. A organização tem como objetivo construir uma ponte dinâmica entre artistas e públicos globais, promovendo colaborações artísticas duradouras, inspirando a criatividade e desempenhando um papel crucial na evolução perpétua da paisagem cultural contemporânea. Como uma influenciadora-chave na área, a Carcajou procura ampliar o seu impacto, fortalecer parcerias e atuar como um catalisador para o avanço global das artes performativas. Para cumprir a sua missão, a Carcajou realiza as atividades: desenvolvimento e promoção de mercado; iniciativas de exportação para artistas canadenses em todo o mundo; iniciativas de importação para artistas estrangeiros no Canadá; produção de exposições internacionais; serviços de consultoria e suporte; workshops e formação.
Gilsamara Moura
Festival Internacional de Dança de Araraquara (FIDA)Gilsamara Moura é artista da dança, consultora de projetos culturais, diretora do Grupo Gestus e idealizadora da Escola Municipal de Dança Iracema Nogueira, em Araraquara. Atua como dançarina e professora em vários países. É curadora e coordenadora do Festival Internacional de Dança de Araraquara junto a Ailton Krenak, e do ORIzzontale: Incontri per Estar, realizado em Brescia, na Itália. Gilsamara é doutora em comunicação e semiótica pela PUC-SP, com pesquisa em políticas públicas em dança, e pós-doutora em dança e política pela Université Côte d’Azur. Também é vice-diretora da Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia, coordenadora do colegiado EAD de dança da UFBA, líder do Grupo de Pesquisa ÁGORA: Modos de Ser em Dança (UFBA-CNPq) e docente da Universidade Federal da Bahia (Programa de Pós-Graduação em Dança – PPGDança, Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas – PPGAC e PRODAN – Mestrado Profissional em Dança). É ainda professora convidada da Universidad Laica Eloy Alfaro, em Manta, no Equador, do Instituto de Bellas Artes, em Assunção, Paraguai, da Université Côte D’Azur, em Nice, França, e da Escola Superior de Dança, em Lisboa, Portugal.
Festival Internacional de Dança de Araraquara (FIDA)
O Festival Internacional de Dança de Araraquara (FIDA), com 23 anos de trajetória, é um programa de política pública do município de Araraquara e único no país. O FIDA inaugurou uma proposta horizontal e emancipatória nos modos de fazer dança. A história do evento é composta por espetáculos, mesas, cursos, residências artísticas e ações formativas em várias cidades de São Paulo. O festival segue uma linha conceitual desde 2017, ano em que a artista Gilsamara Moura retorna como diretora convidada pelo prefeito Edinho Silva. O FIDA mudou os paradigmas da dança no país no que diz respeito à cidadania cultural, à democratização do conhecimento e à inserção social, estimulando outras políticas públicas como a criação da primeira licenciatura em dança EAD fora da Bahia. Mesmo com a dança congregando outras linguagens cênicas, o FIDA trabalha a desfronteirização artística, com colaborações transartísticas que provocam dialogias promissoras, como visto nas lives do FIDA em 2020 e 2021, e na edição de retomada de 2022. Desde então, a curadoria do FIDA é compartilhada com Ailton Krenak, liderança indígena, escritor, pensador e membro da Academia Mineira de Letras, em parceria com Gilsamara Moura.
Giovana Soar
Festival de CuritibaGiovana Soar é atriz, diretora, tradutora e curadora. Possui bacharelado em artes cênicas pela PUC-PR desde 1991, com habilitação em direção teatral. Fez licenciatura e mestrado em teatro pela Universidade Paris III – Sorbonne Nouvelle. Entre 1999 e 2002, fez parte da equipe de programação do Teatro Alfa, em São Paulo. Nos anos de 2017 a 2022, Giovana coordenou a mostra Interlocuções dentro do Festival de Curitiba. Foi diretora artística da Mostra Novos Repertórios em 2017 e 2018 e integrante da companhia brasileira de teatro entre 2004 e 2023. Hoje, atua como curadora do Festival de Curitiba e é jurada do Prêmio Shell na categoria destaque nacional.
Festival de Curitiba
Desde a sua criação, em 1992, até os dias de hoje, a principal razão da existência do Festival de Teatro de Curitiba foi trazer à capital paranaense montagens de espetáculos que são referências no Brasil e que, anteriormente à fundação do evento, não se apresentavam na cidade pela falta de circuito cênico. Com o passar dos anos, o projeto foi expandido e, cada vez mais, tornando-se referência nos circuitos de festivais e, hoje, é visto como um dos mais importantes eventos culturais da América Latina. Edição a edição, o festival vem se tornando mais abrangente e uma grande vitrine do cenário teatral brasileiro. O Festival de Teatro de Curitiba sempre contou com companhias, diretores, atores e toda a cadeia criativa de suas equipes — com nomes que hoje são referências no país. Muitos desses atores surgiram na mesma década e foram se profissionalizando, abrindo espaços e construindo carreiras ao mesmo tempo em que o festival crescia. Atualmente, podemos dizer que, pela importância e abrangência, a história do Festival de Teatro de Curitiba está ligada à história do próprio teatro brasileiro nas últimas três décadas. Os números aproximados que o festival soma mostram sua grandeza. O evento estima que, em média, por ano, passam pelo festival 3 mil artistas de todos os estados do Brasil, mais de 1.500 sessões de espetáculo em salas e pelas ruas, em mais de 60 espaços. Até a edição de 2023, mais de 1,7 milhão de pessoas circularam pelo festival. O Festival de Curitiba tem o papel fundamental de incitar o público a frequentar teatros durante o ano todo, provocando-o a perceber a importância e o bem imaterial que a arte traz para o dia a dia.
Grzegorz Reske
Spring Performing Arts FestivalGrzegorz Reske é produtor, dramaturgo e curador de artes cênicas. Nascido em Lublin, na Polónia, Reske esteve envolvido durante muitos anos no desenvolvimento da arte cênica independente. Isso inclui, por exemplo, colaborações com teatros como o Provisorium Theatre. Entre 2012 e 2017, juntamente com Marta Keil, foi responsável pela programação do Festival Konfrontacje. Os dois continuaram a colaborar nos projetos Meet the Neighbours (Labirynt Gallery, Lublin), Common Ground (temporada de Komuna/Warszawa, junto com Tim Etchells) e Sunny Sunday (apresentação de Lin Majdelanie e Rabih Mroue). No verão de 2021, Reske assumiu a direção artística do Spring Performing Arts Festival, em Utrecht, na Holanda.
Spring Performing Arts Festival
O Spring é um festival anual intensivo de artes cênicas com duração de dez dias, baseado em Utrecht, na Holanda. O evento é focado localmente e, ao mesmo tempo, orientado globalmente. Durante mais de uma década de existência, o Spring sempre teve o objetivo de apresentar as vozes experimentais mais modernas das artes cênicas de todo o mundo e, ainda, apoiar artistas baseados em Utrecht e na Holanda em geral, no desenvolvimento e na internacionalização de suas carreiras. Todos os anos, mais de 25 apresentações ousadas e urgentes, de perto e de longe, atrevem-se a questionar sobre o estado do mundo. Durante o Spring Performing Arts Festival, artistas e um público curioso encontram-se para trocas, discussões, inspirações e diversões. Ao longo de um ano, o Spring permanece envolvido em inúmeras redes locais e de integração, apoia o desenvolvimento de artistas tanto no envolvimento de coproduções como em mentorias. A partir de 2024, o Spring também facilitará um espaço de estúdio — uma pequena infraestrutura de residência próxima ao escritório do festival.
Guilherme Silva Filho
Festival do Teatro Brasileiro e Movimento Internacional de DançaGuilherme Silva Filho é jornalista com especialização em crítica de arte pela Universidade Federal da Bahia. Filho já teve passagens pelas redações das TVs Bandeirantes e Globo, em Salvador, e Apoio, Globo e Record, em Brasília. É diretor-assistente dos espetáculos teatrais do baiano Fernando Guerreiro, além de mentor, curador e diretor artístico do Festival do Teatro Brasileiro desde 1999. Também atua como curador nacional e internacional do Movimento Internacional de Dança (MID) e como diretor artístico dos projetos de música Identidade Brasileira e Tabuleiro BA, a Bahia de Todos os Sons. Filho é sócio-fundador do Instituto Bem Cultural e da Alecrim Produções Artísticas.
Festival do Teatro Brasileiro (FTB)
O Festival do Teatro Brasileiro (FTB) é um projeto de destaque da circulação das artes cênicas no Brasil. As 21 edições do FTB promoveram a circulação nacional da produção de dança, teatral e circense de dez unidades federativas brasileiras ao público de 14 estados.
Movimento Internacional de Dança (MID)
O Movimento Internacional de Dança (MID) é realizado na capital federal do país, Brasília. O MID é um projeto abrangente, de forte apelo para a população, com grande potencial de sensibilização de novos públicos. O festival reúne os mais diversos segmentos da dança e da sociedade em atividades de qualificação artística, socioculturais, educativas, formativas, de qualificação de público e intercâmbio nacional e internacional.
Hugo Navarro Zuñiga
Matucana 100Matucana 100
A Matucana 100 é uma sociedade cultural de direito privado, sem fins lucrativos, que tem como objetivo desenvolver ações e manifestações culturais, permitindo o acesso a pessoas de todas as condições, e participar ativamente no desenvolvimento e aprimoramento de habilidades e hobbies culturais e artísticos. A tarefa fundamental da Matucana 100 é gerar espaços para a cultura contemporânea, tentando tornar visível o trabalho dos artistas e aproximá-los do público.
Iva Horvat
Art RepublicIva Horvat é professora universitária de cinesiologia, dançarina, coreógrafa e diretora de palco em dança e teatro. Fundou, em conjunto com Elise Garriga, a Art Republic, agência voltada a estratégias e mobilidade nas artes cênicas. Iva também é mentora e professora em gestão e distribuição, professora convidada na HKU, Hogeschool voor de Kunsten Utrecht. Principal mentora do programa de desenvolvimento de produtores do Grand Theatre Groningen. Já apresentou o workshop “Como internacionalizar suas estruturas de projetos e estratégias nas artes cênicas” em festivais e espaços diversos como Santiago a Mil (Chile), Santiago Off (Chile), Dramatic Arts Center (Irã), Institut del Teatre (Espanha), HKU (Holanda), Glej Theatre (Eslovênia), Danseu Festival (Espanha), Scena Europa (Itália), COPRODAC (México), Dferia (Espanha) ArteCale (Espanha), MITsp (Brasil), Athens and Epidaurus Festival (Grécia), FITEI (Portugal), IETM (Portugal), IETM (Ucrânia), Cena Contemporânea (Brasil), Cambio Festival (Brasil), Porto Alegre em Cena (Brasil), Tempo Festival (Brasil), FIAC (Brasil), SIN Cultural Centre & MU Theatre (Hungria), Teatros del Canal (Espanha), Kunstenfųdesarts CIAS (Bélgica), Grand Theatre Groning (Holanda), Nau Ivanov ( Espanha) e Teatro Abadía Madrid ( Espanha).
Art Republic
A Art Republic é uma agência especializada em estratégias criativas — para projetos artísticos originais e inovadores — e conexões para turnês internacionais de artes cênicas.
Jessie Mill
Festival TransAmériques (FTA)Jessie Mill é diretora artística. Como dramaturga e consultora artística do Festival TransAmériques (FTA) de 2014 a 2021, ela desenvolveu uma compreensão sofisticada das práticas de dança e teatro de Quebec, assim como de seus laços com a cena global das artes cênicas que ela acompanhou de perto no passado por 15 anos. Em junho de 2021, impulsionada por um esforço coletivo, juntamente com Martine Dennewald, tornou-se codiretora artística do FTA. Desenvolveu os FTA Playgrounds e criou as FTA Clinics em 2016. Este programa de apoio artístico concebido para beneficiar as comunidades locais de teatro e dança rapidamente se tornou global (França, Alemanha, Itália, Flandres), reunindo uma grande comunidade internacional de dramaturgos. Em 2020, Jessie cocriou e apresentou o podcast Habiter la Vie, produzido pela FTA. Ela também coeditou o livro FTA: Nos Jours de Fête, publicado pela Somme Toute em 2018. Promovendo laços estreitos com comunidades artísticas locais, Jessie Mill apoia vários teatros e projetos de dança como dramaturga. É colaboradora de longa data do festival pan-africano Les Récréâtrales, em Ouagadougou, Burkina Faso, onde orienta jovens artistas no âmbito do programa LABO ELAN.
Festival TransAmériques (FTA)
Maior evento de artes cênicas da América do Norte, o Festival TransAmériques (FTA) é uma força motriz para a promoção do teatro e da dança contemporâneos. O FTA investiga profundamente as disciplinas artísticas, sondando limites na busca por vozes artísticas ousadas e notáveis. O festival tem um pacto com o presente para apoiar artistas criativos, permitindo a exploração artística, bem como apresentar e coproduzir espetáculos contemporâneos de teatro e dança, obras que reinterpretam o mundo em que vivemos e que iluminam os nossos tempos. Apresentando espetáculos de países diversos, o FTA reflete os movimentos políticos e sociais da nossa época por meio de obras de arte marcantes e essenciais. Com as suas apresentações em destaque e a série de atividades relacionadas ao FTA Playground, o FTA é uma força aspiracional que cria sinergias entre as artes, as comunidades e os festivaleiros.
Joachim Gerstmeier
International Foundation Siemens StiftungO dramaturgo e curador Joachim Gerstmeier é, atualmente, chefe de artes e cultura da International Foundation Siemens Stiftung, com sede em Munique, na Alemanha. Estudou literatura, teatro e filosofia em Munique, Viena e Berlim, e trabalhou como dramaturgo em teatros alemães e como curador e organizador de programas de artes performativas na Europa e na América Latina. Além disso, foi membro do júri de vários programas de financiamento nacionais e internacionais, fez parte do conselho consultivo do Goethe-Institut e foi professor convidado de estudos teatrais em universidades na Alemanha. Como diretor de projetos na fundação Siemens Stiftung, Gerstmeier iniciou projetos temáticos como Powers of Speech, Espacios Revelados/Changing Places, a plataforma laescuela.art e Panorama Sur, Movimiento Sur e Experimenta Sur.
International Foundation Siemens Stiftung
A fundação sem fins lucrativos Siemens Stiftung está comprometida com a transformação social sustentável nas áreas de educação, artes, cultura e necessidades básicas. Desenvolve programas e plataformas em conjunto com parceiros na Alemanha, na Europa em geral, na África e na América Latina. Um dos focos da área de atuação em artes e cultura é o desenvolvimento de projetos experimentais nas artes cênicas na América Latina e na música na África, que tratam de questões contemporâneas. Os desafios de sustentabilidade, participação e coesão social são abordados a partir de perspectivas artísticas contemporâneas. Os programas atuais do International Foundation Siemens Stiftung na América Latina são a série Espacios Revelados/Changing Places, sobre edifícios abandonados nas cidades, a plataforma laescuela.art, sobre arte e educação, e a série de coprodução e espaço de trabalho Terreno Común.
Joan Negrié
FITT Noves DramatúrgiesJoan Negrié é ator e produtor catalão. Trabalhou com diretores como Calixto Bieito, Sergi Belbel, Javier Daulte, Xavier Albertí e Carme Portaceli. Além disso, dirige há 15 anos a sala de teatro independente Trono de Tarragona, um espaço de criação e teatro contemporâneo que, em 2023, foi considerado pela crítica especializada como a melhor sala privada da Catalunha. Ali, Negrié é responsável não apenas pela programação, mas também pela produção. Desde a sua criação, produziu na Trono de Tarragona 25 espetáculos de teatro contemporâneo que receberam diversos reconhecimentos e percorreram toda a Espanha, a Argentina e a Itália. Desde 2011 é também diretor artístico do FITT Noves Dramatúrgies, festival internacional de novas dramaturgias em espaços não convencionais onde não só são exibidos espetáculos de companhias jovens e consagradas, mas também oferece formação artística e encontros com programadores internacionais.
FITT Noves Dramatúrgies
O FITT Noves Dramatúrgies é um festival anual que ocorre em Tarragona, na Catalunha, e se propõe a unir companhias e criadores consagrados com jovens promessas das artes performativas. O passado romano da cidade faz dela o cenário ideal para a criação contemporânea. Espaços não históricos e não convencionais como o anfiteatro ou as catacumbas do circo romano tornam-se templos cênicos para as companhias que apresentam teatro, música, dança, site-specific, instalações, storywalkers e performances. Além do foco nas artes cênicas, o FITT oferece também treinamentos artísticos para todos os públicos, ministrados pelas companhias programadas, bem como encontros com programadores para estabelecer sinergias e gerar boa circulação internacional dos espetáculos.
João Fernandes Neto
Centro Cultural Casarão de IdeiasJoão Fernandes Neto reside em Manaus, Amazonas. Atua há 25 anos nas áreas de gestão, direção, produção e outras funções técnicas. Dirigiu e atuou por dez anos na Cia. de Ideias com espetáculos de teatro e depois no núcleo de dança. Com a companhia fez diversas circulações nacionais e regionais com formação em artes cênicas. Atualmente, além de lecionar na graduação da Escola de Artes e Turismo, Neto atua como coordenador da pós-graduação em gestão e produção cultural na Universidade do Estado do Amazonas. Já participou de diversos festivais nacionais e internacionais como curador, com espetáculos e na programação. É diretor e programador dos festivais: Mova-Se Festival de Dança, Te Encontro na Barroso Festival de Música, Festival Literário do Centro e Cine Casarão Festival de Cinema. Neto mantém o Centro Cultural Casarão de Ideias em Manaus há 13 anos.
Centro Cultural Casarão de Ideias
O Centro Cultural Casarão de Ideias, localizado em Manaus, no Amazonas, é um espaço cultural que há 13 anos possibilita a fruição, o fomento e a difusão das diversas linguagens. É um espaço único da capital amazonense e, hoje, é referência na cidade e no restante do país. Por agregar manifestações artísticas diferentes, o Casarão tornou-se um espaço ímpar para a apresentação de grupos e companhias locais e nacionais. O papel social do Casarão é de fundamental importância, com ações planejadas para toda a população para que a comunidade em geral possa estar presente, consumindo arte e cultura.
Jorge Valdívia
Chicago Latino Theater Alliance (CLATA)Jorge Valdívia é diretor executivo da Chicago Latino Theatre Alliance (CLATA). O seu trabalho centra-se na promoção da diversidade e da equidade por meio da defesa das artes, do envolvimento público e da prática social. Antes de ingressar na CLATA, Valdivia foi diretor de artes cênicas do Museu Nacional de Arte Mexicana. Anteriormente, ele também atuou como gerente geral da Rádio Arte WRTE 90.5FM, uma emissora comunitária voltada para jovens. Lá, fundou o Homofrecuencia, o primeiro programa de rádio LGBTQ em espanhol da história dos EUA. Valdívia foi indicado ao Hall da Fama LGBT de Chicago em 2009 pelo seu trabalho em dar visibilidade à comunidade LGBT latina de Chicago por meio das artes e da mídia. Atuou ainda como palestrante, jurado e apresentador para várias fundações e organizações, incluindo o National Endowment for the Arts, o Pew Center for Arts & Heritage, o Departamento de Assuntos Culturais de Chicago, a Fundação McCormick e o Latinos Progresando’s Mex Talks. Jorge Valdívia é bacharel em administração artística e política cultural pela DePaul University e mestre em políticas públicas pela Harris School of Public Policy da Universidade de Chicago.
Chicago Latino Theater Alliance (CLATA)
Fundada em 2016, a Chicago Latino Theatre Alliance (CLATA) é uma organização líder em defesa do teatro latino em Chicago, nos EUA. A CLATA defende e apoia criadores e companhias de teatro latino locais emergentes e estabelecidos para construir um cenário teatral mais equitativo. A CLATA tem três programas exclusivos, Destinos: Chicago International Latino Theatre Festival, um festival anual em toda a cidade que apresenta artistas e companhias de teatro latino de Chicago ao lado dos principais artistas latinos dos EUA e da América Latina, Destinos Al Aire, um festival familiar gratuito ao ar livre de um dia que traz artes cênicas para as comunidades latinas de Chicago com o objetivo de tornar as artes acessíveis a todos, e Inicios: Chicago Latin Playwright Festival, um festival anual dedicado a elevar e promover os dramaturgos latinos da área de Chicagoland. A CLATA trabalha para cultivar uma comunidade diversificada e inclusiva de artistas, produtores e públicos de teatro latino, para mostrar a rica herança cultural do teatro latino por meio de produções de primeira voz e iniciativas educacionais e para defender o reconhecimento e o apoio equitativo do teatro latino como um elemento essencial componente do cenário artístico de Chicago.
Julia Gomes
Cena CultJulia Gomes é produtora e colabora, entre outros, com a programação do Núcleo dos Festivais Internacionais de Artes Cênicas do Brasil, com o SESC (Serviço Social do Comércio) e com o Consulado Francês de São Paulo. Em 2011, foi premiada com o título de Chevalier de l’Ordre des Arts et des Lettres pelo Ministério da Cultura e da Comunicação da França.
Cena Cult
Kasia Tórz
Holland FestivalKasia Tórz é escritora, pesquisadora e programadora. Desde 2022, é diretora de programação de dança e teatro do Holland Festival, o maior e mais antigo festival internacional de artes cênicas da Holanda. Entre 2007 e 2011, ela colaborou artisticamente com o grupo polonês de arte urbana Twożywo, explorando o potencial político e poético do espaço público. No Malta Festival Poznań (2008-2019), desenvolveu um programa internacional de dança e teatro. Paralelamente (2007-2017), no Instituto Polonês de Audiovisual, foi curadora de projetos que propunham uma nova abordagem aos arquivos e às práticas artísticas críticas no campo da cultura digital. Entre 2019-2021, Kasia foi responsável pelo desenvolvimento artístico da Needcompany, um coletivo de artistas sediado em Bruxelas. Ela possui mestrado em filosofia pela Universidade de Varsóvia, doutorado no Instituto de Arte da Academia Polonesa de Ciências, em Varsóvia, e é ex-aluna de um programa de pós-graduação a.pass (estudos avançados de performance e cenografia), em Bruxelas. Como escritora, conduziu sua pesquisa acadêmica sobre Gisèle Vienne, concluída na tese de doutorado (2021): O Teatro Pós-Humano de Gisèle Vienne. Recentemente, como dramaturga, trabalhou com Kinga Jaczewska em seu espetáculo de dança BRUT (2024).
Holland Festival
O Holland Festival, que celebra 77 anos em 2024, é o maior festival internacional de artes cênicas da Holanda e um dos festivais mais antigos da Europa. O evento é realizado todos os anos, em junho, em Amsterdã, na Holanda, e arredores, em vários locais, internos e ao ar livre, em sessões para grandes públicos e também em apresentações intimistas. O Holland Festival apresenta espetáculos inovadores de criadores de todo o mundo e novos desenvolvimentos nas artes performativas: desde teatro, dança, música, teatro musical e ópera até formas multidisciplinares, com cruzamentos entre artes visuais, arte digital, fotografia e cinema. Desde 2019, o festival trabalha com artistas associados que mostram o próprio trabalho e exploram oportunidades de programação aprofundada e uma ligação duradoura com a cidade. Artistas associados em edições anteriores incluem Anohni (2023), Angélique Kidjo e Nicolas Stemann (2022), Gisèle Vienne e Ryuichi Sakamoto (2021), Bill T. Jones (2020) e Faustin Linyekula e William Kentridge (2019). A artista associada da 77ª edição do Holland Festival é a diretora de teatro, cineasta e escritora brasileira Christiane Jatahy.
Katerina Evangelatos
Athens Epidaurus FestivalAthens Epidaurus Festival
É a principal organização cultural da Grécia e um dos mais antigos festivais em funcionamento contínuo na Europa. Ao longo de 68 anos, o Athens Epidaurus Festival acolheu alguns dos maiores artistas de música, dança e teatro da cena internacional e local, em colaboração com as mais prestigiadas organizações gregas e internacionais, atraindo grandes públicos de todo o mundo. Até 2005, o festival acontecia exclusivamente no Odeão de Herodes Ático e no Antigo Teatro de Epidauro. No verão de 2006, foram inaugurados cinco novos palcos de teatro no recinto industrial Peiraios 260, que desde então emergiu como um importante trampolim para a arte contemporânea. Produções artísticas e performances específicas do festival também são apresentadas em outros lugares da Ática e em diferentes localidades, como parte do evento.
Kathy Van den Bossche
Théâtre KVSKathy Van den Bossche começou a trabalhar para a KVS em 1999, no departamento de comunicação, pouco antes da reforma do antigo teatro. Em 2002, sob a direção de Jan Goossens, tornou-se chefe dos departamentos de comunicação, imprensa e planejamento e foi a primeira mulher admitida na equipe de tomada de decisão. A nova localização do KVS, no coração do bairro de Molenbeek, trouxe desafios e oportunidades. A “temida” localização numa zona de má reputação da cidade afastou o tradicional público do teatro, estimulando a instituição a chegar às comunidades multiétnicas de Bruxelas. Isso mudou completamente a forma do teatro de programar e comunicar. A partir daí, artistas de diversas origens puderam ser vistos em palco, falando vários idiomas (legendados em flamengo, holandês e inglês). Depois de regressar ao centro da cidade em 2005, o KVS continua a apresentar bailarinos, músicos e atores que parecem familiares ao público, com ênfase em artistas da diáspora africana e do Oriente Médio. A pedido de Jan Goossens, Kathy mudou-se para a função de programadora, área em que continuou até 2016, quando Michael De Cock se tornou o diretor do espaço. Desde 2018 Kathy é coordenadora da equipe artística, agora composta pelos dramaturgos Gerardo Salinas e Dina Dooreman.
Théâtre KVS
O KVS, teatro da cidade de Bruxelas, existe desde 1852. Entre 2000 e 2005, o antigo edifício foi renovado e ampliado com uma nova construção e um local extra para apresentações. Em 2016, Michael De Cock assumiu o comando do KVS, transformando o teatro também em um centro de diversidade de gênero, intergeracional e intercultural. O KVS quer, cada vez mais, ser uma plataforma da e para a cidade. Um ponto de encontro, onde pessoas possam se cruzar e entrelaçar, e um ponto de partida para diversos projetos teatrais. O teatro possui um conjunto aberto de produtores, performers, diretores, coreógrafos e autores que desenvolvem tanto o seu próprio trabalho pessoal quanto projetos compartilhados, além de fazerem uma polinização cruzada ao longo dos anos. Michael De Cock e sua equipe investem fortemente no desenvolvimento de contatos internacionais, formando novos laços com cidades mundiais como Istambul, Madrid, Buenos Aires, Santiago e Kinshasa. Os artistas da casa apresentam seus trabalhos em todo o mundo, além da programação internacional que acontece no teatro. O KVS pretende ser um local de encontro mental e físico, uma artéria urbana que vai da tradição ao futuro.
Lea Loeb
Zürcher Theater SpektakelLea Loeb é dramaturga e curadora suíça-argentina. Desde 2019, trabalha como programadora e diretora artística assistente do festival internacional de artes cênicas Zürcher Theatre Spektakel. Além do trabalho curatorial, ela leciona na Universidade de Artes de Zurique. Também é fundadora e codiretora do programa de residência interdisciplinar Cima Città in the Ticino Alps. Estudou filosofia em Buenos Aires e em Zurique, formou-se em dramaturgia teatral e fez mestrado em estudos transdisciplinares. Lea Loeb trabalhou como dramaturga para diversas companhias do cenário independente suíço de artes cênicas e foi dramaturga do Theatre Neumarkt e do Südpol Luzern. Com o coletivo de curadores Friction, Lea dirigiu o renomado Perla-Mode e foi curadora do espaço artístico Nordflügel, em Gessnerallee. Ela ainda cofundou e codirigiu o festival independente de música e performance Perlaton por sete anos.
Zürcher Theater Spektakel
O Zürcher Theatre Spektakel é o maior festival internacional de artes cênicas contemporâneas da Suíça. O evento foi fundado em 1980 e, desde então, acontece todo mês de agosto durante três semanas em um parque no Lago de Zurique. O programa inclui cerca de 40 projetos de artistas internacionais de dança contemporânea, teatro e performance. Além de nomes internacionais muito conhecidos, o Zürcher Theatre Spektakel também apresenta formatos para artistas emergentes e obras imersivas e site-specific, como instalações, exposições, além de concertos, palestras, formatos de discussão e workshops. Em sua programação principal, o festival apresenta uma ampla programação familiar e gratuita com arte de rua, concertos e formatos noturnos ao ar livre. O Zürcher Theatre Spektakel é financiado pela cidade de Zurique e é, principalmente, um festival de apresentação, com apenas algumas produções e coproduções por ano. O evento colabora estreitamente com outros festivais e instituições europeias para tornar mais sustentáveis as digressões de artistas não europeus.
Lorenzo Papagallo
Dance Festival ESCENA PATRIMONIOLorenzo Papagallo é gestor cultural, diretor artístico do Festival de Dança ESCENA PATRIMONIO para a UNESCO Spanish World Heritage Cities e curador associado de artes performativas de diversas instituições na Espanha e fora do país, entre as quais se destaca a Feira de Artes Performativas dFERIA, da Câmara Municipal de San Sebastián. É licenciado em tradução e interpretação e pós-graduado em relações internacionais, responsabilidade social corporativa e gestão de projetos culturais em vários centros acadêmicos europeus. Papagallo vive em Madrid desde 2009 colaborando como curador associado e coordenador artístico de teatro e dança para os principais festivais e temporadas da Espanha (Festival Internacional de Teatro Clásico de Almagro, Festival de Otoño, Teatro Español y Naves del Español en Matadero, Teatro Victoria Eugenia Donosti, MEETYOU Festival Teatro Calderón Valladolid, Festival 10 Sentidos Valencia e Festival ACTUAL Logroño) e do exterior (Wiener Festwochen, GIFT Festival Tblisi, Neuss Shakespeare Festival, Electrotheatre Stanislavski Moscow, LA ESCENA Los Angeles, REGARDING Festival Tel Aviv e Fabbrica Europa in Florence), bem como para diversas instituições e organizações privadas de nível internacional.
Dance Festival ESCENA PATRIMONIO
A dFERIA, Feira de Artes Cênicas de Donostia/San Sebastián, é um evento imperdível e uma clara referência para os profissionais das artes performativas da Espanha. Desenvolvida em 1988 pela Câmara Municipal de San Sebastián e pela Donostia Kultura, a feira aposta firmemente na qualidade artística, na seleção e na apresentação dos espetáculos de teatro e dança programados. A dFERIA, associada à Coordenadoria de Artes Cênicas do Estado (COFAE), é uma feira contemporânea, inovadora, comprometida, variada e inovadora que continua a fortalecer os mercados latino-americanos e europeus. Ao mesmo tempo, é uma plataforma extraordinária de encontro entre diferentes agentes do setor, que promove múltiplas possibilidades de troca de experiências e contratos artísticos. Com o objetivo de dinamizar o mercado das artes performativas, mediando e interligando os seus agentes e proporcionando novidade e inovação, gera, direta ou indiretamente, um importante volume de negócios. Cada edição da dFERIA gira em torno de um eixo temático que se torna a espinha dorsal da exposição e das atividades paralelas.
Luís Alonso Aude
Aude ProduçõesLuís Alonso Aude é diretor teatral, ator, pesquisador e produtor cultural. Diretor artístico do Festival Internacional Latino-Americano de Teatro da Bahia (FilteBahia), formou-se pela Escola Nacional de Artes e pelo Instituto Superior de Artes de Havana, em Cuba. Aude é licenciado em letras pela Universidade Estadual da Bahia, além de mestre e doutorando em artes cênicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Também é membro permanente há 19 anos do grupo multicultural de pesquisa teatral Bridge of Winds, dirigido por Iben Nagel Rasmussen, diretor do Oco Teatro Laboratório, do Núcleo de Laboratórios Teatrais do Nordeste-Norte, do Colóquio Internacional Cênico da Bahia (CicBahia) e da Revista Boca de Cena. Com artigos publicados em diversas revistas especializadas em artes cênicas, Aude ainda é autor do livro Corpo Zero. Energia e Presença na Construção do Corpo Teatral. Tem ministrado palestras, cursos e apresentações na América Latina, nos Estados Unidos, na Europa e no Reino Unido. Também já traduziu diversos livros de dramaturgia latino-americana e de teoria teatral latino-americana, com destaque para Cenários Liminares e Corpos sem Luto, ambos de Ileana Diéguez Caballero.
Luísa Rodrigues
Feria de Artes Escénicas de Treinta y TresLuísa Rodrigues tem 13 anos de experiência em gestão pública e costuma realizar trabalhos relacionados à promoção cultural. Luísa foi diretora de cultura do departamento de Treinta y Tres, no Uruguai, entre os anos de 2015 e 2019. É uma mulher política e professora de educação física também. Trabalhou na Universidade da República, é mestre em educação e tem diploma em gestão cultural e do património. Atualmente, é diretora geral de desenvolvimento econômico do município de Treinta y Tres.
Feria de Artes Escénicas de Treinta y Tres
A intendência de Treinta y Tres é o órgão executivo do governo departamental do município de Treinta y Tres, uma das 19 divisões administrativas do Uruguai. Tem como principal função a administração e a gestão dos recursos públicos do departamento, bem como a implementação de políticas e programas que promovam o desenvolvimento econômico, social e cultural do departamento.
Luiz Bertipaglia
Festival Internacional de Londrina (FILO)Luiz Bertipaglia é ator, diretor de teatro e produtor cultural. Desde o ano 2000 participa ativamente da equipe organizadora do Festival Internacional de Londrina (FILO), do qual é curador desde a edição de 2003, substituindo Nitis Jacon na direção artística do evento. Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina, foi assessor de imprensa e redator de jornais institucionais e publicitários. É presidente da Associação dos Amigos da Educação e Cultura do Norte do Paraná, entidade mantenedora do FILO. Foi curador convidado de vários festivais e mostras como o Festival Nacional de Teatro de Itajaí e o Festival Isnard Azevedo. Também foi curador da Mostra Internacional de Teatro do CCBB de Brasília, do Rio de Janeiro e de São Paulo, de 2004 a 2012. Bertipaglia editou o livro FILO 40 Anos – Registro Histórico. Trabalhou ainda como diretor e supervisor de vários espetáculos de teatro na região de Londrina, entre eles, Nas Alturas e Hangar 14, do Grupo Mezanino de Teatro. Já participou de várias comissões de avaliação de projetos municipais, estaduais e nacionais.
Festival Internacional de Londrina (FILO)
O Festival Internacional de Londrina (FILO) nasceu em 1968. Começou como uma mostra local, depois regional e, em 1988, passou a ser um festival internacional de teatro. Hoje, sua história pode ser contada por milhares de grupos teatrais e de outras artes que participaram da programação do evento. O FILO recebeu os mais importantes nomes do teatro nacional e internacional, alcançando um público cada vez mais abrangente e fiel, incidindo fortemente no desenvolvimento cultural, educacional, turístico e econômico da cidade, do estado e da região. Foi sede da primeira e única sessão pública da Escola Internacional de Teatro Antropológico (ISTA), regida por Eugenio Barba, fora da Europa. Expandiu sua atuação na horizontalidade de Londrina e da região em direção às populações marginais e vulneráveis por meio de projetos de cunho sociocultural, visando manter um diálogo permanente com várias comunidades e setores sociais específicos do município, preconizando a inclusão pela produção cultural e construindo, ao mesmo tempo, uma rede de relações transculturais. A cada ano, o FILO propõe um diálogo com os mais diferentes públicos — do infantil ao adulto —, interferindo no cotidiano da cidade e provocando novos pensamentos e questionamentos criativos, formando assim uma plateia cativa e exigente, instigada constantemente por novos estímulos. Além de ocupar os teatros de Londrina, o festival apresenta uma grande quantidade de espetáculos ao ar livre, em praças e parques locais.
Magda Bizarro
Festival d'AvignonMagda Bizarro formou-se em química e esteve envolvida em pesquisas científicas antes de começar a trabalhar no meio das artes performativas. Durante a década de 1990, colaborou com vários coletivos teatrais portugueses como produtora e fotógrafa de palco. Foi uma das fundadoras da companhia Mundo Perfeito em 2003, tendo sido uma das principais colaboradoras criativas em mais de 30 produções. Além de desenvolver ideias artísticas para alguns espetáculos, trabalhou em cenografia, figurino, comunicação e desenvolvimento dramatúrgico. De 2015 a 2021, foi vice-diretora artística do Teatro Nacional D. Maria II (TNDM II), em Lisboa, dirigido pelo autor e encenador Tiago Rodrigues. Lá, ela trabalhou no desenvolvimento de artistas emergentes e na programação artística internacional, construindo uma extensa rede fora do país. Foi também responsável pelo desenvolvimento de projetos internacionais no âmbito do programa Europa Criativa, da União Europeia, supervisionando a participação do TNDM II no apap — avançando projetos de artes performativas. Magda é presença recorrente em júris como Bolsa Amélia Rey Colaço, Laboratório de Dramaturgia Teatral e Bolsa Espaço do Tempo/La Caixa. Foi uma das curadoras da plataforma portuguesa PT.21. Organizou também a turnê das peças produzidas pela Mundo Perfeito e pelo TNDM II, sendo presença regular nos mais prestigiados festivais europeus, estando presente em eventos e teatros de países como Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, França, Alemanha , Irlanda, Itália, Nova Zelândia, Noruega, Espanha, Suíça, Holanda e Estados Unidos. Recentemente, Magda Bizarro foi nomeada como uma das diretoras de programação do Festival d’Avignon.
Festival d’Avignon
Fundado em 1947 por Jean Vilar, o Festival d’Avignon é um dos eventos de artes performativas contemporâneas mais importantes do mundo. Todos os anos, em julho, Avignon torna-se uma cidade-teatro, transformando o seu patrimônio arquitetônico em vários espaços para a apresentação de espetáculos majestosos e surpreendentes, acolhendo dezenas de milhares de amantes do teatro de todas as idades. O festival consegue reunir um público popular e uma criação internacional de vanguarda. Avignon é também um estado de espírito: a cidade é um fórum ao ar livre onde os festivaleiros se encontram e discutem espetáculos, partilhando as suas experiências como espectadores. Durante um mês, todos podem ter acesso a artes cênicas vibrantes e contemporâneas. A programação inclui espetáculos, mas também leituras, exposições, filmes e debates, que proporcionam uma visão do mundo dos artistas e intelectuais convidados. Todas as noites, há uma ou mais estreias, fazendo de Avignon um lugar de criação artística e aventura tanto para artistas como para espectadores.
Marcelo Castillo
GirartDesde 1986, Marcelo Castillo trabalha como gestor cultural nos setores público e privado. Atualmente, é consultor internacional de gestão e políticas culturais e economia criativa. Castillo é diretor geral do Mercado de Artes Cênicas e Música da Argentina (2010-2024) e diretor executivo, produtor e ator do Teatro la Cochera desde 1984. Como ator, participou da criação de mais de 20 espetáculos com presença nacional e internacional. Além disso, participa como professor, orientador de projetos e idealizador de eventos artísticos culturais em nível local, nacional e latino-americano. Participou e participa ativamente de mais de 350 festivais artísticos, fóruns, feiras e mercados culturais.
Girart
O GIRART é o primeiro mercado cultural da Argentina dedicado às artes cênicas e à música. É produzido a cada dois anos na cidade de Córdoba pela Girart Puerta al Mundo e pela Associação Teatral la Cochera. Desde 2010, promove a divulgação de empreendimentos culturais argentinos e cria redes de distribuição a nível nacional e internacional. Destaca-se pelo seu caráter inovador e pela aposta em produções novas e experimentais. Oferece o programa NEXO para networking e negócios.
Marcelo Damián Zamora
Virtual Núcleo Artístico BinacionalVirtual Núcleo Artístico Binacional
A Virtual Núcleo Artístico Binacional é uma companhia de dança com sede em São José do Rio Preto, São Paulo.
Maria Gabriela Antunes Azevedo
CCBB – São PauloSabendo do potencial transformador da cultura na realidade de cada pessoa, o Banco do Brasil investe há mais de 35 anos no setor por meio das unidades do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). A instituição está hoje em quatro grandes capitais brasileiras — Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Belo Horizonte —, onde já recebeu mais de 100 milhões de visitantes, com a realização de mais de 4.500 projetos nas áreas de artes cênicas, música, exposições, cinema e programas educativos, consolidando a entidade como um dos principais centros culturais no cenário brasileiro e internacional. Nos CCBBs, o público tem acesso a manifestações artístico-culturais nacionais e internacionais que buscam refletir e instigar novos olhares sobre o mundo por meio de eventos nas diversas áreas e linguagens.
Maria Stella Paixão
CCBB – São PauloSabendo do potencial transformador da cultura na realidade de cada pessoa, o Banco do Brasil investe há mais de 35 anos no setor por meio das unidades do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). A instituição está hoje em quatro grandes capitais brasileiras — Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Belo Horizonte —, onde já recebeu mais de 100 milhões de visitantes, com a realização de mais de 4.500 projetos nas áreas de artes cênicas, música, exposições, cinema e programas educativos, consolidando a entidade como um dos principais centros culturais no cenário brasileiro e internacional. Nos CCBBs, o público tem acesso a manifestações artístico-culturais nacionais e internacionais que buscam refletir e instigar novos olhares sobre o mundo por meio de eventos nas diversas áreas e linguagens.
Mariana Soares Ribeiro
Instituto SOMAMariana Soares é especialista em gestão, políticas públicas e cooperação cultural internacional e, há 20 anos, atua em iniciativas nesse âmbito na América Latina, na Espanha e em Portugal. É diretora do Instituto SOMA – Cidadania Criativa, gestora de projetos de cooperação internacional do Programa Ibermuseus e consultora, pesquisadora e curadora de conteúdos. Realiza consultorias em desenho e gestão de políticas públicas e já colaborou com organizações internacionais como a UNESCO, o PNUD, a OEI e o British Council. Foi subsecretária de políticas de desenvolvimento e promoção cultural do governo do Distrito Federal (2015-2018), coordenadora geral de promoção e difusão internacional da Secretaria de Economia Criativa do Ministério da Cultura do Brasil (2013-2015), coordenadora de projetos internacionais e curadora do Cena Contemporânea – Festival Internacional de Brasília (2011-2013), além de ter sido responsável pela área internacional da Portada Comunicación y Cultura em Barcelona, na Espanha (2007-2011). É doutoranda em relações internacionais pela Universidade de Lisboa, mestra em desenvolvimento, sociedade e cooperação internacional pela Universidade de Brasília (2018-2020), especialista em cultura e desenvolvimento pela Universidade Complutense de Madrid (2017), mestra em cultura histórica e comunicação pela Universidade de Barcelona (2007-2009) e especialista em gestão cultural e cooperação internacional pela Universidade de Barcelona (2010).
Mariana Wainstein
Festival Internacional de Artes Escénicas de UruguayMariana Wainstein é diretora nacional de cultura do Ministério da Educação e Cultura do Uruguai. Assumiu a direção artística do Festival Internacional de Artes Cênicas de 2022 e será a diretora artística da edição de 2024. Mariana é formada em artes cênicas pela Universidade de Tel Aviv, Israel, com diploma em gestão cultural e estudos cinematográficos pela Universidade de Nova York, e possui mestrado em liderança democrática e em estudos avançados em comunicação política pela Universidade Complutense de Madrid.
Marina D’Lucca
ProteatroMarina D’Lucca nasceu em Buenos Aires, na Argentina. Formou-se em dança, teatro e relações públicas, além de ser pós-graduada em gestão e administração cultural. Há vários anos, dedica a sua atividade principal à gestão cultural e à produção de espetáculos e eventos artísticos. Marina atua como coordenadora de produção de artistas, personalidades culturais e grupos independentes de teatro, dança e performance, assim como na realização da produção executiva de espetáculos, na coordenação de turnês e apresentações locais e internacionais. Participou do desenvolvimento e da gestão de empreendimentos culturais em áreas públicas e privadas de Buenos Aires, incluindo: Teatro Margarita Xirgu, Centro Cultural Borges, Dirección de Cultura de La Plata, Prodanza e Usina del Arte y Ministerio de Cultura de la Nación. Como professora, lecionou disciplinas sobre produção de espetáculos, organização de eventos e compreensão das artes nas universidades UNSAM, UADE e UBA. Atualmente, é diretora executiva do Proteatro, do Ministério da Cultura da Cidade de Buenos Aires e produtora e gestora independente.
Proteatro
MDL produção e gestão cultural: é a produtora administrada por Marina D’Lucca, focada no desenvolvimento de projetos artísticos, acompanhamento, produção e gestão de arte e cultura. Tem especial enfoque no teatro, na performance de dança e na estética contemporânea. Também é especializada em fornecer conteúdo de programação em espaços culturais, teatros, festivais e eventos internacionais. Com sede na cidade de Buenos Aires, na Argentina, mantém intercâmbios e coproduções com o resto do mundo, acompanhando artistas e propostas que desejam circular e interagir com diferentes públicos.
Mark Yeoman
Noorderzon FestivalMark Yeoman cresceu na Grã-Bretanha e estudou história na Universidade de St. Andrews, na Escócia, mas desde 1985 vive e trabalha entre Alemanha, Bélgica, França, Espanha e, desde 2001, Holanda. Após os primeiros anos como ator, tendo se especializado em espaços públicos e encontrados (locais não teatrais convertidos em espaços teatrais), a partir da década de 1990 ele enveredou para a direção, a escrita e a produção freelance. Desde 2001, é diretor artístico do Noorderzon Festival of Performing Arts, na Holanda, um dos festivais europeus importantes que são pioneiros em novas formas de apresentar teatro e dança contemporâneos, num ambiente amplamente acessível. É também, desde 2016, diretor artístico do Grand Theatre, em Groningen, um teatro de médio porte focado principalmente em jovens criadores independentes de teatro e dança. Fora das suas atividades regulares, Yeoman foi ainda o primeiro intendente (2014-2016) do programa Fast Forward no Fonds Podiumkunsten/Dutch Arts Council, estabelecendo oportunidades de coprodução internacional para artistas jovens de destaque. Foi também mentor de programadores internacionais no programa Space, financiado pela União Europeia.
Noorderzon Festival
O Festival Noorderzon foi inaugurado em 1990 e está atualmente em sua 34ª edição. É um festival multidisciplinar que se repete anualmente, de forte perfil internacional, que serve como uma importante plataforma europeia para a apresentação de novas performances e artistas contemporâneos internacionais. Cerca de 30 espetáculos principais, ao longo de 11 dias, são complementados por uma grande variedade de atividades extras, projetos musicais e de artes visuais, resultando num intenso evento social e cultural que recebe cerca de 150.000 visitantes por ano.
Mirian Gomes
CCBB - BrasíliaCCBB – Brasília
Sabendo do potencial transformador da cultura na realidade de cada pessoa, o Banco do Brasil investe há mais de 35 anos no setor por meio das unidades do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). A instituição está hoje em quatro grandes capitais brasileiras — Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Belo Horizonte —, onde já recebeu mais de 100 milhões de visitantes, com a realização de mais de 4.500 projetos nas áreas de artes cênicas, música, exposições, cinema e programas educativos, consolidando a entidade como um dos principais centros culturais no cenário brasileiro e internacional. Nos CCBBs, o público tem acesso a manifestações artístico-culturais nacionais e internacionais que buscam refletir e instigar novos olhares sobre o mundo por meio de eventos nas diversas áreas e linguagens.
Monique Cardoso
Festival das Artes Cênicas – Cena CearáMonique Cardoso é artista da cena, pesquisadora, produtora e gestora cultural. Integra os coletivos cearenses Grupo Ninho e MANADA Teatro. Doutoranda em artes da cena pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena do Instituto de Artes da Unicamp e mestre em artes pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal do Ceará (UFC). Monique é graduada em marketing, com especialização em gestão cultural. É também sócio-fundadora da Ato Marketing Cultural, presidente da Kariri Cultura, Esporte e Educação e diretora do Festival das Artes Cênicas – Cena Ceará e do Além da Rua – Festival Internacional de Arte Urbana. Ela atua ainda no núcleo gestor do Ponto de Cultura Casa Ninho e da Escola Carpintaria da Cena – Formação Livre em Teatro e Tradição.
Festival das Artes Cênicas (FAC) – Cena Ceará
O Festival das Artes Cênicas – Cena Ceará é um projeto alicerçado em três pilares: formação continuada, rodada de negócios e mostra de espetáculos, com foco na sustentabilidade de artistas e coletivos cearenses de teatro, circo, dança e performance. Com caráter continuado, durante todo o ano, o FAC – Cena Ceará realiza ações no campo da produção e da gestão, de modo remoto, como forma de garantir a participação de artistas, produtores e gestores de todo o Brasil. Em sua mostra de espetáculos, apresenta ao público e aos diversos gestores e programadores convidados de todas as regiões do país um mosaico da produção em artes da cena desenvolvida no Ceará. Em 2024, o evento acontecerá na região do Cariri, e a programação contará com espetáculos, performances, cenas curtas, feira de negócios criativos, rodada de negócios, shows musicais, mediações culturais, terreiradas, lançamento de livros e um circuito de visitação por pontos de cultura, sedes de grupos e espaços independentes da região.
Natália Alvarez Simó
Centro de Cultura Contemporânea Conde DuqueNatália Alvarez Simó é, atualmente, diretora artística do Centro de Cultura Contemporânea Conde Duque, de Madri, na Espanha. Antes, foi diretora dos Teatros del Canal, um centro de artes performativas contemporâneas, e do Centro de Danza Canal, entre 2016-2019. De 2007 a 2016, Natália trabalhou na unidade técnica Iberescena, programa de apoio à criação de um espaço ibero-americano de artes cênicas. Entre 2009 e 2016, foi coordenadora e curadora do departamento de artes cênicas do Museu Reina Sofia. Fez parte do projeto Leim, sobre liderança em gestão de dança na Europa, e coordena a EDN – European Dance House Network. Natália é graduada em história da arte, é doutora em história da arte e aptidão para pesquisa pela Universidade de La Laguna. É ainda mestre em planejamento e gestão cultural pela Fundação García Cabrera e tem um MBA em empresas e instituições culturais pela Universidade de Salamanca. Participa de diversos júris de artes performativas, além de realizar palestras e atividades docentes.
Centro de Cultura Contemporânea Conde Duque
O Centro de Cultura Contemporânea Conde Duque propõe-se como espaço de acesso à cultura contemporânea por meio de uma programação diversificada e inovadora. Um centro público municipal de divulgação e partilha de práticas artísticas e culturais, aberto a todos os cidadãos madrilenos. O objetivo do Conde Duque como centro de cultura contemporânea é apoiar a criação, a divulgação e a investigação das linguagens artísticas e culturais mais atuais, por meio de uma programação acessível e de qualidade. Com uma visão regular e de longo prazo, o espaço apresenta uma centena de atividades em cada temporada, em pátios, auditório, teatro, sala de conferências, projeções e espaços residenciais e expositivos. Um centro que também abriga propostas para o bairro onde está localizado e a cidade de Madri. O Conde Duque promove pensar oportunidades para pensar o mundo em que vivemos de mãos dadas com o teatro, a dança, a palavra, a performance, a linguagem musical, o audiovisual e as artes plásticas, com o intuito de criar um contexto de pensamento e reflexão, por meio de linhas temáticas que cada temporada sugere.
Nayse Lopez
Panorama FestivalNayse López é, desde 2005, diretora artística do Festival Panorama. Foi curadora convidada de diversos outros projetos e tem uma longa carreira como palestrante sobre gestão cultural, arte e mídia, tendo participado de centenas de eventos internacionais. Em 2020, dirigiu o Panorama Luto, uma homenagem ao vivo às vítimas da Covid-19 no Brasil, que durou 51 horas ao vivo no YouTube e reuniu mais de 300 artistas e ativistas lendo textos sobre luto, arte e liberdade. Em 2021, Nayse foi diretora artística da plataforma internacional Panorama Raft e, em parceria com 17 instituições internacionais, coproduziu 15 projetos para serem vistos online em tempos de pandemia. Entre 2022 e 2023, foi diretora artística do Panorama 30 Anos, evento que celebrou as três décadas do festival. Prepara agora a edição 2024 do Panorama, é bolsista convidada do projeto de pesquisa online La Escuela e curadora convidada do projeto Fórum da Bienal de Lyon 2025.
Panorama Festival
O Festival Panorama é o mais antigo e aclamado festival da dança profissional do Brasil, fazendo em 2024 sua 31ª edição. Fundado por Lia Rodrigues em 1992, por três décadas tem apoiado, fomentado e representado a dança, a performance e as artes do corpo brasileiras no Brasil e no mundo. Milhares de artistas e centenas de milhares de pessoas passaram pelos palcos, galerias e espaços públicos ou alternativos do evento, em projetos de espetáculos, oficinas, residências artísticas e cooperações internacionais. A programação carioca, nacional e internacional do festival mistura a excelência artística a uma política de democratização do acesso e da diversidade.
Nicholas Bone
The Magnetic NorthNicholas Bone é diretor artístico da Magnetic North, na Escócia, Reino Unido, e codiretor da Edinburgh Performing Arts Development (EPAD). É diretor, escritor e facilitador criativo. Seu trabalho como diretor e escritor inclui We Will Hear the Angels, Walden, Lost in Music e A Walk at the Edge of the World. Bone cocriou e dirigiu Pass the Spoon, com o artista David Shrigley e o compositor David Fennessy. Como diretor, fez Sex and God, de Linda McLean (Magnetic North), Sunk, de Ian Cameron e Sean Hay (KT Productions), London Road, de Alecky Blyth e Adam Cork (Bristol Old Vic), Kora, de Tom McGrath (Dunde Rep), e Osama the Hero, de Dennis O’Kelly (NIDA, Sydney). Como facilitador criativo, criou e dirige, desde 2006, o Rough Mix, um laboratório anual de desenvolvimento de diversas formas de arte. Também trabalhou com artistas individuais diversos para desenvolver a prática e criar novos trabalhos. Atuou ainda em festivais e instituições como Edinburgh Festival Fringe Society, MITsp, Baxter Theatre, La Teatreria e Pickle Factory Dance on Voices from the South. Nicholas Bone se apresenta regularmente com o grupo In the Making.
The Magnetic North
O trabalho de Magnetic North é uma combinação única de criação de novos trabalhos com foco em performances ao vivo e desenvolvimento inovador de multiartistas. A empresa colabora com artistas para criar uma ampla gama de novos trabalhos — produzindo peças teatrais, musicais, instalações, eventos online e filmes —, além de apoiar centenas de artistas independentes para continuarem a desenvolver a sua prática. A empresa é liderada pelo diretor artístico Nicholas Bone e pela produtora Anna Hodgart. Com sede na Escócia, Reino Unido, a The Magnetic North trabalha tanto a nível nacional como internacional. Por meio do programa de desenvolvimento artístico, a organização dá aos artistas tempo remunerado para discutir, experimentar, atualizar a sua prática, partilhar competências e criar trabalhos através de residências, retiros criativos, apoio à produção, mentoria, eventos de networking e ligações personalizadas. As produções da The Magnetic North incluem Pass the Spoon (uma ópera feita em colaboração com o artista David Shrigley e o compositor David Fennessy), Lost in Music (um novo musical baseado no mito de Orfeu e Eurídice), Sex and God, de Linda McLean, Our Fathers, de Rob Drummond, e We Are All Made of Stars (uma instalação de realidade virtual da cineasta Marisa Zanotti e do compositor Matthew Whiteside).
Pau Estrem
Danseu FestivalPau Estrem é um agente cultural que vive em Barcelona. Tem mestrado em administração de projetos europeus e formação em dança e teatro. É fundador e diretor artístico do Festival Danseu, evento internacional de dança que ocorre em Les Piles, na Catalunha, apoiado pelo Departamento de Cultura da Generalidade da Catalunha e pelo Diputació de Tarragona.
Danseu Festival
O Festival Danseu é um evento de dança e artes do movimento que ocorre em um ambiente rural. A cada verão, o Danseu celebra a cultura em Les Piles, uma aldeia com apenas 200 habitantes localizada em Conca de Barberà, na Catalunha. O festival conecta mais de 3 mil pessoas — estudantes de artes do movimento e quase uma centena de artistas — com o campo e o meio rural. Fundado por Pau Estrem e Nuri Aguilar em 2013, o projeto aposta na descentralização da cultura para atrair e fidelizar novos públicos.
Paula de Renor
RESIDE – Festival Internacional de Teatro de PernambucoPaula de Renor é atriz, produtora, curadora e gestora cultural. Diretora da produtora Remo Produções Artísticas desde a sua criação, em 1983. Produziu diversos espetáculos de teatro, incluindo três coproduções internacionais com Portugal, Holanda e Argentina. Criou o próprio teatro e o administrou por 11 anos, num galpão na área portuária de Recife e administrou ainda o Teatro Luiz Mendonça e o Parque Dona Lindu, da Prefeitura do Recife. Paula esteve à frente, como curadora e produtora, do Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival Internacional de Artes Cênicas e Música de Pernambuco por 17 anos, e participou como curadora de outros festivais brasileiros em diferentes cidades. É bastante atuante nas discussões e formulações de políticas culturais. Foi representante de teatro e ópera no Conselho Estadual de Política Cultural de Pernambuco por dois mandatos e a primeira presidente mulher. Em setembro de 2018, lançou seu novo festival, o RESIDE – Festival Internacional de Teatro de Pernambuco, que já teve quatro edições. O RESIDE faz parte do Núcleo dos Festivais Internacionais de Artes Cênicas do Brasil.
RESIDE – Festival Internacional de Teatro de Pernambuco
O RESIDE – Festival Internacional de Teatro de Pernambuco (RESIDE – FIT Pernambuco) é um evento anual internacional de teatro que já realizou quatro edições — no mês de setembro, acontece a quinta edição. O festival tem como foco a formação e a reflexão da cena teatral por meio de apresentações artísticas, residências, oficinas e encontros para compartilhar experiências e saberes, debater ideias e processos criativos, bem como estreitar laços de convivência e estimular a quebra de eventuais barreiras territoriais e linguísticas. O RESIDE foi idealizado por Paula de Renor, diretora da Remo Produções Artísticas, produtora com 40 anos de existência.
Paulo Andrezio
Festival UnaéPaulo Andrezio é ator, produtor, diretor teatral e mestrando no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia. Ele atua em espetáculos de dança e teatro desde 2006. Trabalhou como produtor e programador do Sesc Ceará durante o período de 2019 a 2023. Andrezio tem licenciatura em teatro pela Universidade Regional do Cariri e bacharelado em administração pela Universidade Norte do Paraná. Desenvolveu pesquisas que perpassam as ocupações artísticas da cidade, através das metodologias do teatro de invasão. Atuou como assessor na Secretaria de Cultura de Juazeiro do Norte, no Ceará, e produtor artístico na Secretaria de Cultura do Crato, Ceará. Atualmente, é produtor e programador no Centro Cultural do Cariri Sérvulo Esmeraldo.
Festival Unaé
O Festival Unaé – Sonhar o Cariri, que celebrou as múltiplas linguagens, em diálogo com diferentes artistas brasileiros, ocorreu entre os dias 26 e 29 de outubro de 2023, no Centro Cultural do Cariri Sérvulo Esmeraldo, equipamento gerido pela Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, em parceria com o Instituto Mirante de Cultura e Arte. O festival alcançou 30 mil pessoas e contou com mais de 50 horas de programação, divididas em 55 atividades culturais e artísticas, numa programação que difundiu a diversidade do território, promovendo um encontro geracional, ancestral, tradicional e contemporâneo.
Pedro Barreiro
O Espaço do TempoPedro Barreiro é um artista que tem desenvolvido inúmeros trabalhos como encenador, ator, criador cênico, dramaturgo, produtor, programador e curador. Nos últimos anos, ele tem se interessado, entre outras coisas, pelo pensamento sobre os atos performativos como geradores poéticos, pela experimentação sobre as convenções constituintes das formas teatrais e por estratégias de desmantelamento de sistemas hegemônicos na arte contemporânea. Desde 2020 cria e apresenta ininterruptamente a performance An Artist Is Always Working. Barreiro foi diretor artístico do Teatro Sá da Bandeira, em Santarém (2015-2017), e colaborou com o Teatro Praga como programador da Rua das Gaivotas 6, em Lisboa (2019-2022). É artista associado da companhia Teatro Cão Solteiro desde 2020. Atualmente, é diretor artístico d’O Espaço do Tempo e da Plataforma Portuguesa de Artes Performativas, cuja próxima edição acontecerá de 10 a 15 de junho de 2025 em Lisboa e em Montemor-o-Novo, Portugal.
O Espaço do Tempo
O Espaço do Tempo é uma estrutura artística transdisciplinar, fundada em 2000, em Montemor-o-Novo, Portugal. Desde então, tem acolhido e apoiado inúmeros artistas nacionais e internacionais, sendo determinante para o desenvolvimento de muitos dos seus trabalhos e percursos. A principal atividade d’O Espaço do Tempo tem sido um extenso programa de residências artísticas, com especial foco nas artes performativas contemporâneas, na criação emergente e no pensamento crítico, bem como na apresentação pública de estreias, antestreias, ensaios e conversas abertas. O Espaço do Tempo oferece ainda as mais robustas bolsas de criação artística no território português e mantém sólidas parcerias institucionais e artísticas, de âmbito local, nacional e internacional. Além disso, O Espaço do Tempo organiza a Plataforma Portuguesa de Artes Performativas, onde são apresentados os mais relevantes trabalhos das artes performativas portuguesas a programadores e curadores nacionais e internacionais. Esta tem sido a mais importante plataforma para a internacionalização das artes performativas portuguesas, o que, associada à atividade contínua d’O Espaço do Tempo, tem desempenhado um importante papel no percurso internacional de artistas e estruturas portugueses nos últimos 15 anos.
Pedro de Freitas
PériploPedro de Freitas é produtor de teatro com atuação no desenvolvimento de projetos de intercâmbio e cooperação artística internacional em artes cênicas. Tem formação em artes cênicas pela Unicamp e cursou o master gestão de instituições culturais na Université Paris-Dauphine. Desde 2003, dedica-se à produção teatral. Foi diretor de produção do Lume Teatro e em 2009 fundou a empresa cultural Périplo, por meio da qual desenvolveu projetos de circulação com artistas brasileiros e internacionais como Tadashi Endo, Gardi Hutter, Avner Eisenberg, Renato Borghi, entre outros, e participou da elaboração de projetos de promoção e internacionalização das artes cênicas brasileiras. Além das atividades de produção, Freitas trabalha como consultor e curador artístico para festivais e instituições culturais brasileiras e estrangeiras.
Périplo
A Périplo é uma empresa brasileira de gestão artística. Os objetivos da companhia estão contidos em seu próprio nome, pois “périplo” significa longa viagem, circum-navegação. E é isso o que a Périplo quer, se conectar com o mundo inteiro para conhecer muita gente e desenvolver projetos de intercâmbio entre artistas brasileiros e internacionais que permitam a criação de novas parcerias e oportunidades para a produção e circulação de obras de artes cênicas. Fundada em 2009, a Périplo desenvolveu uma série de parcerias com artistas brasileiros e internacionais, festivais, empresas e instituições culturais que possibilitam a realização de projetos como importantes produções teatrais nacionais e turnês de artistas internacionais de renome no Brasil como Tadashi Endo, Gardi Hutter, Timbre 4, Avner Eisenberg, Cia do Chapitô, The Paper Cinema entre outros. Atualmente, a Périplo se dedica ao desenvolvimento de projetos de internacionalização da produção artística brasileira por meio de consultorias e treinamento de profissionais.
Pedro Vilela
TREMA! e CRL – Central ElétricaPedro Vilela é ator, encenador e programador. Desde 2015, desenvolve a TREMA!, plataforma que atualmente conecta Brasil e Portugal, através da realização de seu festival, da publicação de uma revista e de criações no campo das artes performativas. Trabalha junto à CRL – Central Elétrica, um centro de residências com mais de 20 anos de atividade na cidade do Porto, em Portugal.
TREMA! e CRL – Central Elétrica
O TREMA! é um dos principais eventos cênicos do nordeste brasileiro, realizado desde 2012 na cidade de Recife, em Pernambuco. Em sua última edição no Brasil, reuniu 27 espetáculos de artistas de quatro países. Em 2023, realizou sua primeira edição no Porto, em Portugal, assinado como Quilombo_Trema!, reunindo artistas negros, racializados e indígenas de cinco países diferentes.
Pierre Holemans
La ManufactureLa Manufacture
Desde 2001, o La Manufacture promove uma abordagem diferenciada da cultura periférica para os artistas. O projeto visa trazer à tona uma nova governança, novos caminhos criativos, inclusivos e participativos, únicos e contemporâneos, híbridos, performativos, alguns dos quais apresentados no âmbito do festival internacional La Manufacture, que ocorre anualmente no verão, em julho, permitindo a visibilidade pública, profissional e em meios de comunicação importantes, além de ampla distribuição. O La Manufacture trabalha as disciplinas das artes performativas, das artes visuais, da performance mas também do patrimônio urbano, rural e industrial do território.
Raphael Viana Coutinho
SescRaphael Vianna é artista-pesquisador, curador e gestor cultural residente na cidade do Rio de Janeiro. Possui doutorado e mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UNIRIO, com intercâmbio acadêmico pela City University of New York. É pós-graduado em fundamentos do ensino do teatro pela Faculdade de Artes do Paraná (FAP) e graduado em artes visuais pela Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE). Atualmente, é membro da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas e trabalha como analista de artes cênicas no departamento nacional do Sesc, onde se dedica a projetos culturais de circulação (Palco Giratório), formação (Sesc Dramaturgias) e pesquisas sobre processos de criação envolvendo o intercâmbio de linguagens artísticas em campo expandido.
Sesc
O Sesc, Serviço Social do Comércio, foi criado em 1946, como compromisso de que empresários do setor colaborariam com o cenário social por meio de ações que beneficiassem empregados e seus familiares com melhores condições de vida e desenvolvimento de suas comunidades de residência. Com o passar do tempo, esse trabalho foi estendido a toda a população, como forma de cooperar com a sociedade e contribuir para a igualdade social. A presença nacional do Sesc possibilita que a instituição esteja sempre sintonizada com o público e atenda às suas demandas conforme as características de cada localidade. Além das unidades situadas nas principais cidades do Brasil e em municípios do interior, o Sesc amplia o alcance de sua atuação por meio de unidades móveis, que circulam pelo país com serviços de saúde, cultura e lazer. Toda atuação é pensada em prol da formação de cidadãos mais plenos e integrados à vida do país. Esse é o grande diferencial da organização, que oferece projetos e serviços nas áreas de educação, saúde, cultura, lazer e assistência. A diversidade do brasileiro e a imensidão do país são refletidas em cada ação do Sesc.
Raydun Bolk
Noorderzon FestivalRaydun Bolk é uma programadora holandesa baseada em Groningen, Holanda. Depois de ter trabalhado durante algum tempo como artista no Reino Unido, decidiu voltar para o seu país de origem, onde obteve o seu mestrado em estudos teatrais e, lá, especializou-se em digitalização nas artes cênicas com o intuito de tornar a cena teatral melhor e ter menos medo do espaço digital. Nos últimos anos, Raydun trabalhou para diversas instituições culturais e festivais, como o SPRING Performing Arts Festival, em Utrecht, e o Arcadia, em Leeuwarden. Desde 2022, ela faz parte da equipe artística do Noorderzon Festival, em Groningen. Além do seu trabalho no Noorderzon, Raydun gere o Grand4: um programa de artes performativas digitais no Grand Theatre em Groningen, com experiências e residências durante todo o ano que apoiam novos criadores com mentes digitais aguçadas.
Noorderzon Festival
O Festival Noorderzon foi inaugurado em 1990 e está atualmente em sua 34ª edição. É um festival multidisciplinar que se repete anualmente, de forte perfil internacional, que serve como uma importante plataforma europeia para a apresentação de novas performances e artistas contemporâneos internacionais. Cerca de 30 espetáculos principais, ao longo de 11 dias, são complementados por uma grande variedade de atividades extras, projetos musicais e de artes visuais, resultando num intenso evento social e cultural que recebe cerca de 150.000 visitantes por ano.
Reinaldo Ribeiro
Tenerife LAVReinaldo Ribeiro é um artista brasileiro que vive na Espanha desde 2006. Seu trabalho oscila entre os campos da coreografia, das artes ao vivo e do “perreo cósmico”. Ele explora o que define como conceito 4P: a relação entre o político, o poético, o pessoal e o patético. Tem especial interesse num cenário expandido e em práticas e projetos que ativam o pensamento e a perspectiva decolonial. Desenvolve a sua carreira como criador e performer entre Tenerife, Madrid e Barcelona, mantendo uma estreita relação com o setor cultural dessas três cidades. É cofundador do coletivo Lamajara (Barcelona). Colabora como performer com o coreógrafo Aleksander Georgiev (Bulgária) e com o coletivo United Cowboys (Holanda). É artista associado da Art House (Eindhoven). Possui mestrado em práticas cênicas e cultura visual pela UCLM e pelo Museu Reina Sofía (Madrid). A obra de Ribeiro sempre esteve ligada ao setor cultural de Barcelona, Madrid e Ilhas Canárias. O impacto do seu trabalho foi reconhecido institucionalmente por administrações públicas, festivais e diferentes circuitos. Atualmente, ele colabora com o Tenerife LAV na mediação e ligação das Ilhas Canárias com festivais, artistas e agentes culturais internacionais.
Tenerife LAV
O Laboratório de Artes Cênicas Contemporâneas e Cidadania de Tenerife, o Tenerife LAV, é um projeto estável de criação, pesquisa e desenvolvimento de práticas e políticas culturais em torno das artes cênicas contemporâneas (artes vivas) que, desde 2012, propõe experiências transformadoras por meio de residências artísticas, mediações ao vivo e programas de participação e pensamento crítico.
Rosana da Cunha
SescSesc
O Sesc, Serviço Social do Comércio, foi criado em 1946, como compromisso de que empresários do setor colaborariam com o cenário social por meio de ações que beneficiassem empregados e seus familiares com melhores condições de vida e desenvolvimento de suas comunidades de residência. Com o passar do tempo, esse trabalho foi estendido a toda a população, como forma de cooperar com a sociedade e contribuir para a igualdade social. A presença nacional do Sesc possibilita que a instituição esteja sempre sintonizada com o público e atenda às suas demandas conforme as características de cada localidade. Além das unidades situadas nas principais cidades do Brasil e em municípios do interior, o Sesc amplia o alcance de sua atuação por meio de unidades móveis, que circulam pelo país com serviços de saúde, cultura e lazer. Toda atuação é pensada em prol da formação de cidadãos mais plenos e integrados à vida do país. Esse é o grande diferencial da organização, que oferece projetos e serviços nas áreas de educação, saúde, cultura, lazer e assistência. A diversidade do brasileiro e a imensidão do país são refletidas em cada ação do Sesc.
Sergio Bacelar
Festival do Teatro Brasileiro e Movimento Internacional de DançaSergio Bacelar, graduado em direito pela Universidade de Brasília (UnB), é o criador de dois festivais. O primeiro é o FTB – Festival do Teatro Brasileiro, fundado em 1999. Além de idealizador, Bacelar é diretor e coordenador de curadoria. O segundo festival é o MID – Movimento Internacional de Dança, realizado no Distrito Federal. Além de idealizador é também diretor geral, coordenador da curadoria local, nacional e internacional do festival.
Festival do Teatro Brasileiro (FTB)
O Festival do Teatro Brasileiro (FTB) é um projeto de destaque da circulação das artes cênicas no Brasil. As 21 edições do FTB promoveram a circulação nacional da produção de dança, teatral e circense de dez unidades federativas brasileiras ao público de 14 estados.
Movimento Internacional de Dança (MID)
O Movimento Internacional de Dança (MID) é realizado na capital federal do país, Brasília. O MID é um projeto abra+ngente, de forte apelo para a população, com grande potencial de sensibilização de novos públicos. O festival reúne os mais diversos segmentos da dança e da sociedade em atividades de qualificação artística, socioculturais, educativas, formativas, de qualificação de público e intercâmbio nacional e internacional.
Sidnei Pereira
CCBB - Rio de JaneiroCCBB – Rio de Janeiro
Sabendo do potencial transformador da cultura na realidade de cada pessoa, o Banco do Brasil investe há mais de 35 anos no setor por meio das unidades do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). A instituição está hoje em quatro grandes capitais brasileiras — Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Belo Horizonte —, onde já recebeu mais de 100 milhões de visitantes, com a realização de mais de 4.500 projetos nas áreas de artes cênicas, música, exposições, cinema e programas educativos, consolidando a entidade como um dos principais centros culturais no cenário brasileiro e internacional. Nos CCBBs, o público tem acesso a manifestações artístico-culturais nacionais e internacionais que buscam refletir e instigar novos olhares sobre o mundo por meio de eventos nas diversas áreas e linguagens.
Silvia Rambaldi
Festival Internacional Santiago a MilSilvia Rambaldi é coordenadora de programação da Fundación Internacional Teatro a Mil, no Chile. Gestora cultural de origem italiana e radicada no Chile desde 2015, faz parte da equipe permanente da Fundação Teatro a Mil desde 2016, quando começou na equipe administrativa. A partir de 2019, migrou para a área de programação da organização. Silvia é formada em ciências e tecnologia da comunicação, com especialização em música e ciências das artes cênicas, além de ter mestrado em ensino da cultura e língua italiana para estrangeiros. Na Itália, trabalhou como gestora e produtora cultural no Piccolo Teatro, em Milão, no Irma Spettacoli e na Rai Radio 2, entre outros.
Festival Internacional Santiago a Mil
A Fundação Teatro a Mil foi constituída como entidade sem fins lucrativos em 2004, após a expansão e consolidação do Festival Internacional Santiago a Mil, projeto mais importante da instituição, realizado em janeiro de cada ano desde 1994. Desde então, o trabalho da organização consiste em contribuir com a descentralização geográfica, social e econômica do acesso à cultura, por meio de projetos da mais alta qualidade, programas de formação e educação para o público e artistas, além de oportunidades de turismo para empresas chilenas e latino-americanas.
Simone Toendury
La Bâtie-Festival de GenèveSimone Toendury é chefe da programação de artes cênicas do La Bâtie-Festival de Genève (Genebra, na Suíça). De 2014 a 2021, foi responsável pela programação e produção de artes cênicas, artes de rua, performances e instalações no Festival de la Cité, em Lausanne. Simone cresceu em Berna, Suíça, e é formada em ciências políticas pela Universidade de Lausanne. Ela começou a se envolver com a área cultural em 1998, como parte da Expo.02. Em 2007, cofundou a Tutu Production, uma empresa de produção e distribuição de artes cênicas que trabalha com artistas como Cindy Van Acker, Marco Berrettini e Massimo Furlan.
La Bâtie-Festival de Genève
O La Bâtie-Festival de Genève é um evento multidisciplinar (música, dança, teatro e performance) de descobertas e criações. O festival reúne apresentações ao vivo, coreografias, shows e DJs, com uma grande variedade de artistas nacionais, da Suíça, e estrangeiros. Todos os anos, em setembro, o público tem 18 dias para descobrir as tendências atuais mais interessantes em mais de 20 locais na região de Genebra, cidade vizinha da França, e comparar a própria visão do mundo com as ideias propostas pelos artistas convidados. Anualmente, nas últimas 47 edições, o festival tem usado diferentes locais na cidade, incluindo teatros e salas de concerto, bem como lugares mais incomuns, como museus, auditórios de universidades e espaços públicos.
Soraya Martins
FIT BHSoraya Martins é atriz, crítica teatral e curadora independente. É autora do livro Teatralidades-Aquilombamento: Várias Formas de Pensar-Ser-Estar em Cena e no Mundo (Javali, 2023). Atualmente, faz parte da equipe curatorial do Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte (FIT BH) e da frente criativa e curatorial do Dona Ruth: Festival de Teatro Negro de São Paulo, além de já ter curado o Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia (FIAC), entre 2019 e 2022, e o FIT BH de 2018. Soraya é pós-doutoranda em literatura, outras artes e mídia pela UFMG, doutora em literaturas de língua portuguesa e mestre em estudos literários. Atriz formada pelo Teatro Universitário da UFMG, ela cursou semiologia do teatro no Dipartimento di Musica e Spettacolo dell’Università di Bologna, na Itália. Trabalha como atriz e pesquisadora de teatralidades brasileiras. Escreve críticas teatrais tanto para o projeto segundaPRETA quanto para o site Horizonte da Cena e para festivais como: Festival de Curitiba, Mostra Internacional de Teatro de São Paulo (MITsp) e Mirada – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas. Tem em seu currículo trabalhos realizados junto a diversos grupos de teatro, entre eles, o Grupo Espanca!
FIT BH
O FIT BH é um evento que ocorre a cada dois anos em Belo Horizonte. Criado em 1993, por iniciativa de artistas da cidade e do poder público, nasceu do desejo de unir teatro feito nos palcos e nas ruas. Em 2024, completa 30 anos e tem como pensamento curatorial a memória como lugar de criação.
Stefanie Carp
Athens Epidaurus FestivalStefanie Carp é dramaturga e curadora internacional e, há muitos anos, atua como diretora artística de festivais. Trabalhou em diferentes teatros alemães, suíços e austríacos como dramaturga e codiretora. Durante oito anos, Stefanie foi diretora artística do programa internacional de teatro do Festival de Viena e, mais tarde, diretora artística do Festival Ruhrtriennale, na Alemanha. Há alguns anos, é curadora e consultora, entre outros, da programação internacional do Athens Epidaurus Festival, na Grécia.
Athens Epidaurus Festival
O Athens Epidaurus Festival acontece anualmente nos meses de junho, julho e agosto em Atenas e Epidauro, na Grécia. É um grande festival nacional, que tem muitas filiais. Uma das divisões do evento focam as clássicas tragédias gregas, apresentadas no Antigo Teatro de Epidauro. Outra área do festival é o teatro e a dança grega e internacional contemporânea, em parte experimental. A parte contemporânea do festival acontece em junho e julho em locais semelhantes a caixas-pretas nos edifícios de uma antiga fábrica em Atenas.
Thiago Carreira
CCBB - BrasíliaCCBB – Brasília
Sabendo do potencial transformador da cultura na realidade de cada pessoa, o Banco do Brasil investe há mais de 35 anos no setor por meio das unidades do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). A instituição está hoje em quatro grandes capitais brasileiras — Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Belo Horizonte —, onde já recebeu mais de 100 milhões de visitantes, com a realização de mais de 4.500 projetos nas áreas de artes cênicas, música, exposições, cinema e programas educativos, consolidando a entidade como um dos principais centros culturais no cenário brasileiro e internacional. Nos CCBBs, o público tem acesso a manifestações artístico-culturais nacionais e internacionais que buscam refletir e instigar novos olhares sobre o mundo por meio de eventos nas diversas áreas e linguagens.
Thiago Pirajira
Porto Alegre em CenaPorto Alegre em Cena
O Porto Alegre em Cena construiu passo a passo sua história com a capital porto-alegrense, onde é ambientado, trazendo os grupos mais relevantes da cena brasileira e mundial e também abrindo caminho para o novo, o diferente, o que desacomoda. Muitos espectadores carregam na memória esses espetáculos que atravessaram a existência do público. Nas “primaveras” do Em Cena, a cidade se enche de luzes e cores, com salas de teatro lotadas e as ruas pulsando. Em quase três décadas, o festival, que começou tímido, tateando os espaços, mas já com uma programação apontando para o futuro, consolidou-se e abriu caminhos inimagináveis.
Tiago Guedes
Maison de la DanseTiago Guedes desenvolveu uma carreira como bailarino e coreógrafo antes de se tornar diretor artístico do Teatro Municipal do Porto em 2014 e, depois, diretor do departamento de artes performativas da cidade do Porto. Criou o Festival Dias da Dança em 2016 e o CAMPUS Paulo Cunha e Silva, um centro de residências artísticas e espaço de trabalho para as artes performativas, em 2021. Desde julho de 2022, é diretor da Maison de la Danse, codiretor da Bienal de Lyon e diretor artístico da Bienal de Dança. O projeto de Guedes para a cidade de Lyon defende uma forte ancoragem territorial e uma presença reforçada de artistas. Ele pretende afirmar a Maison de la Danse como palco para todas as danças, a Bienal de Dança como um festival de criação contemporânea e os futuros Ateliers de la Danse, oficinas de dança para produção e práticas artísticas.
Maison de la Danse
Há mais de 40 anos, a Maison de la Danse tem sido um fundamental para o cenário coreográfico francês e europeu, apresentando a cada temporada entre 35 e 40 companhias internacionais para um público de 150 mil espectadores. Como centro europeu de criação, apoia os projetos e a influência dos artistas associados, o desenvolvimento de empresas regionais emergentes, além de dar apoio às criações mundiais programadas na Maison ou na Bienal de Dança de Lyon. A partir de setembro de 2023, sob a direção de Tiago Guedes, o projeto Maison de la Danse evoluiu e deu vida ao projeto MAD: Maison + Ateliers + Dança. Em 2027, a Maison de la Danse vai inaugurar as Oficinas de Dança (Ateliers de la Danse), espaços de criação para artistas e prática para amadores, equipados com salas para 400 pessoas e dois estúdios de ensaio. A Maison e os Ateliers, ainda em fase de desenvolvimento, vão proporcionar à cidade de Lyon um modelo único no mundo a serviço da criação coreográfica, dos artistas e do público.
Tina Dias
FIT BHTina Dias é atriz, performer, curadora, gestora cultural e professora. Integrante do Grupo de Teatro Armatrux há 29 anos, atua em todo o repertório de espetáculos, além de ser diretora de produção da companhia. É também performer e uma das criadoras do Ateliê Aberto de Performance O(s)tras. Tina é ainda curadora e idealizadora do Encontro Latino-Americano de Teatro de Grupo de Minas Gerais. Ela atua há dez anos como programadora internacional, com foco na criação de redes nos países da América Latina. Como programadora internacional de artes cênicas, participou dos mercados de artes da WOMEX Santiago de Compostela, na Espanha, em 2014, do MICA Buenos Aires, Argentina, em 2015 e 2023, do MICSUR em Bogotá, Colômbia, em 2016, do Santiago OFF, no Chile, em 2017, do MicBR São Paulo, em 2018, do PLATEA Santiago a Mil, no Chile, em 2023, e do Hecho en Chile, também em 2023. Na edição de 2023 do MicBR, o Mercado de Indústrias Criativas do Brasil, ela compôs a equipe do Ministério da Cultura como consultora de inteligência de mercado do setor do teatro. Especialista em cultura e educação, trabalha como professora da área de gestão e produção cultural da Escola Livre de Artes (ELA) – Arena da Cultura, da Prefeitura de Belo Horizonte.
FIT BH
O FIT BH é um evento que ocorre a cada dois anos em Belo Horizonte. Criado em 1993, por iniciativa de artistas da cidade e do poder público, nasceu do desejo de unir teatro feito nos palcos e nas ruas. Em 2024, completa 30 anos e tem como pensamento curatorial a memória como lugar de criação.
Tomasz Kirenczuk
Festival de SantarcangeloTomasz Kirenczuk nasceu na Polônia em 1983. É dramaturgo, crítico de teatro e curador. Em 2008, juntamente com um grupo de jovens artistas, fundou o Teatr Nowy na cidade de Cracóvia, Polônia, um espaço para investigação teatral que, em poucos anos, passou de um organismo temporário a um centro independente de produção teatral. Há alguns anos, é diretor do projeto, fazendo a curadoria das áreas artísticas, educativas e sociais do teatro. No ano de 2018, inaugurou o Laboratory of New Theatre, programa dedicado à formação de jovens artistas. A prática curatorial de Kirenczuk centrou-se no trabalho sócio-artístico com diversas comunidades locais. É também cocriador do Dialog – Wrocław International Theatre Festival, um dos festivais de teatro mais importantes da Polônia, onde trabalhou de 2011 a 2019, e diretor artístico do Festival de Santarcangelo, na Itália, de 2022 a 2024. Entre 2005 e 2006, viveu em Roma, onde desenvolveu um projeto de investigação dedicado ao teatro futurista italiano. Em 2008, publicou um ensaio em polonês intitulado Da Arte em Ação à Ação na Arte – Filippo Tommaso Marinetti e o Teatro dos Futuristas Italianos. Estudou e lecionou na Faculdade de Artes Cênicas da Jagiellonian University, em Cracóvia.
Festival de Santarcangelo
O Festival de Santarcangelo é um evento de arte e performance animado e vibrante que traz a criação contemporânea mais inovadora e emocionante para uma cidadezinha localizada no topo de uma colina, no norte da Itália. Oferece uma programação diversificada de arte e música e transforma a cidade durante dez dias, criando uma atmosfera única e envolvente, construindo uma comunidade temporária de artistas, cidadãos e espectadores que se reúnem em torno das artes performativas contemporâneas. O festival funciona desde 1971 e, com o tempo, tornou-se um importante centro cultural e líder no cenário artístico internacional, oferecendo um contexto prazeroso de networking e conversa. Sempre que possível, o evento procura contextualizar os projetos, dando aos artistas a oportunidade de permanecer em residência durante o ano na cidade de Santarcangelo, como uma forma de desfrutarem do ambiente do festival, com o objetivo de obterem uma ligação mais profunda com o público local e a cidade. O Festival de Santarcangelo está sempre questionando como a liberdade pode ser ampliada, compartilhada e desfrutada, o que é garantido por meio da autonomia da equipe curatorial da mostra e pela atitude arriscada e aventureira de todo o time. No festival, é possível ver e sentir como é o agora, vivenciar práticas performáticas inovadoras: a organização apresenta aos artistas uma ampla gama de linguagens artísticas, seguindo a liberdade da geração pós-internet que cria arte fora das fronteiras institucionais dos gêneros. Tendo como centro o teatro, a dança e a música, o evento apresenta também um conjunto de artistas que não se enquadram em nenhuma dessas categorias, fazendo um cruzamento com outros setores, do ativismo político à investigação científica.
Wesley Kawaai
OFF Produções CulturaisWesley Kawaai é produtor, diretor da OFF Produções Culturais e editor do Guia OFF de Teatro.
OFF Produções Culturais
A OFF Produções Culturais foi criada em 1991 como continuidade do Espaço OFF, um dos mais importantes espaços culturais da cidade de São Paulo nas décadas de 1980 e 1990. O foco da OFF é a produção e a circulação de novas linguagens e o intercâmbio de obras e artistas de vanguarda.
