Ministério da Cultura, Redecard, Sabesp e Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo apresentam

Mostra Internacional de Teatro de São Paulo

1º a 10 de
março
de 2024

Dança Monstro

Cia. dos Pés

Maceió/AL, 2019 | 55min | Classificação indicativa 16 anos

MITBR_DANÇA MONSTRO_Foto de Jul Souza
@Jul Souza

7/3, quinta, às 19h

8/3, sexta, às 19h

 

Centro Cultural Tendal da Lapa

Rua Guaicurus, 1100, Água Branca

Sinopse

Último espetáculo da trilogia da Cia. dos Pés, que investiga as relações entre dança, ambiente e cultura, a obra toma a nudez como ponto de partida para buscar uma conexão com o que há de mais essencial em nós enquanto seres da natureza. Com os pés fincados ao chão e a cabeça conectada ao céu, os performers se lançam numa espiral umbilical e universal, propondo uma perspectiva circular da existência e horizontalizando o olhar para as possibilidades de conhecimentos abarcadas pelo corpo. A dramaturgia, estruturada na imbricação entre som e movimento, encontra nas danças tradicionais brasileiras um lugar de identidade, dialogando com as manifestações populares do tambor de crioula e o toré indígena, além de princípios do tai chi chuan.

Alerta de gatilho: contém nudez e ruídos altos.

Histórico

A Cia. dos Pés foi criada em 2000, em Maceió (AL), sob a direção da artista da dança Telma César. O grupo tem como principal interesse o desenvolvimento de processos investigativos para a produção de conhecimento em dança, sobretudo na forma de espetáculos. As principais referências para a elaboração de suas criações são o sistema Laban, a educação somática e a cultura de tradição popular do Brasil. Os trabalhos da companhia já circularam por cidades do Brasil.

FORTUNA CRÍTICA

O trabalho desenvolvido pela Cia. dos Pés ao longo desses 23 anos de existência busca se distanciar de imaginários coloniais produzindo outros caminhos imagéticos na produção e feitura de sua dança. […] a sua dramaturgia constrói seus sentidos políticos e poéticos alicerçados em seu próprio chão, um chão desnivelado, irregular e desigual, diferente do chão colonial que sempre busca alisar e planificar os territórios e as simbologias dos corpos e territórios colonizados.

Reginaldo dos Santos Oliveira, no artigo Por uma poética do chão: um percurso no fazer da trilogia Dança Baixa, Dança Anfíbia e Dança Monstro da Companhia dos Pés

A Cia. dos Pés trabalha com a dramaturgia processual elegendo como matéria-prima e fundamental o material humano. A liderança de sentido na peça coreográfica se constrói pela dramaturgia da fisicalidade. A narrativa se dá, se faz pela e na poética do corpo dançante. Outro aspecto que considero primoroso são corpos dançantes que trilham técnicas corporais expressivas na relação híbrida entre diferentes danças advindas de matrizes plurais e interagem e reinauguram o corpo cênico contemporâneo.

Valéria Cano Bravi, em portfólio da Cia. dos Pés

Ficha Técnica

Concepção e direção geral: Telma César

Coreografia: Cia. dos Pés

Performers: Joelma Ferreira, Magnun Angelo e Reginaldo Oliveira

Trilha sonora: Telma César, Ari Colares (tambores) e Léo Bulhões (edição)

Operação de som: Crystian Castro e Telma César

Preparação técnica/corporal: Telma César e Nanna Buarque

Produção: Benita Rodrigues e Reginaldo Oliveira

Videomaker: Glauber Xavier

Registro fotográfico: Jul Sousa e Benita Rodrigues

Criação e composição de iluminação: Moab Oliveira

Operação de luz: Moab Oliveira

Identidade visual: Ulysses Ribas

Assessoria de imprensa: Anita Karine Cavalcante

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