História do Olho - Um Conto de Fadas Pornô-noir

ARTISTA: Janaina Leite

Brasil, 2022 | 180 min., com intervalo de 20 min. | Classificação indicativa: 18 anos

Estreia

História do Olho - Um Conto de Fadas Pornô-noir

10/6, às 20h

11/6, às 20h

12/6, às 18h

LOCAL: Teatro Paulo Eiró

Sinopse

Em uma livre adaptação da novela História do Olho, de Georges Bataille, Janaina Leite investiga a relação entre teatro e pornografia, tema recorrente em seus últimos espetáculos, nos quais a pornografia é reivindicada como uma arte cênica.  Híbrido entre ficção e não ficção, História do Olho – Um Conto de Fadas Porno-noir mistura 13 performers amadores e profissionais, incluindo um ator de filmes pornográficos, um camboy e uma camgirl. Com a colaboração de Lara Duarte, parceira de criação em Stabat Mater e Camming 101 Noites, e do multiartista André Medeiros Martins, que realiza trabalhos sobre arte e pornografia em diferentes plataformas, a peça segue a estrutura do livro para contar, em cenários de contos de fadas, a história de três adolescentes em suas descobertas sexuais. No entreato, o público assiste a um show com música ao vivo e performances pornográficas. Entre a teatralidade ostensiva e o explícito da pornografia, o espetáculo recria essa fábula noir entre o vulgar e o sublime, o mundano e o cósmico, o ordinário e o abissal.

Histórico

Janaina Leite é atriz, diretora e dramaturgista. É uma das fundadoras do premiado Grupo XIX de Teatro de São Paulo, com quem criou diversos espetáculos premiados que circularam por todo o país e no exterior. Em paralelo à trajetória com o grupo, concebeu os espetáculos Festa de Separação: Um Documentário Cênico, Conversas com Meu Pai, Stabat Mater e a performance online Camming 101 Noites. É autora do livro Autoescrituras Performativas: Do Diário à Cena (Editora Perspectiva). Janaina foi a pesquisadora em foco da MITsp 2020. Atualmente, além do espetáculo História do Olho – Um Conto de Fadas Pornô-noir, integra o programa de dramaturgos latino-americanos que compõe o projeto Bombom Gesell com sede em Buenos Aires e é uma das artistas brasileiras comissionada pela MITsp & Edinburgh International Festival para a criação de um trabalho inédito online para a edição 2023 do The Edinburgh Festival.

FORTUNA CRÍTICA

“Uma obra de arte é uma coisa rara, cada vez mais, porque para existir não basta a intenção de criá-la. Há que se alcançar a intensidade de uma presença irradiadora, que emerja como coisa linda em si mesma, e se destaque no oceano visual-auditivo-presencial-banal circundante (avesso às invenções e rupturas) como matéria viva, que nos vivifique e impulsione. As obras de arte são a vida pulsando e o risco que esta pulsação assume. Pressupõem a coragem de olhar e ver, e voltar para dizer e apresentar dizendo e mostrando. Janaina Leite explora regiões profundas, como espeleologistas, astronautas, mergulhadores e microbiologistas. Navega também, como poeta, no acaso da investigação que se faz fazendo, em perdas e ganhos, tropeços e sustos patéticos.”

LUIZ FERNANDO RAMOS, Universidade de São Paulo

“Colocar-se numa situação de produção de imagens afins com a pornografia pode ser um modo de inverter ou mesmo de subverter, com a participação do corpo e não apenas pelo discurso, o mito da passividade feminina. Uma profanação fundamental.”

DANIELE ÁVILA SMALL, Questão de Crítica, sobre Stabat Mater

Ficha Técnica

Idealização, direção, dramaturgia e performance:Janaina Leite 

Dramaturgismo e Assistência de direção: Lara Duarte e André Medeiros Martins

Performers: André Medeiros Martins, Anita Saltiel, Armr’Ore Erormray, Carô Calsone, Cusko, Dadu Figlioulo, Georgia Vitrilis, Isabel Soares, Lucas Scudellari, Ultra Martini, Vinithekid e Tadzio Veiga

Composições originais e performance: André Medeiros Martins, Ultra Martini e Vinithekid

Luz: Wagner Antônio

Figurino: Melina Schleder

Preparação Corporal: Lara Duarte

Arranjos e Desenho de Som: Renato Navarro

Produção Musical: Mateus Capelo

Suspensões: Pombo Morcego, Blue Mermaid e performers convidades

Concepção de manequins articulados: Tadzio Veiga

Cenotécnico: Edson Luna

Direção de Produção: Carla Estefan

Assistentes de produção: Samuel Rodrigues e Letícia Karen

Coordenação de palco: Cusko

Operação de som ao vivo: Vinithekid

Técnico de som: Renato Navarro

Operador de luz: Felipe Tchaça

Colaboradores: Eliane Robert Moraes, Christine Greiner, Biaggio Pecorelli, Bruna Kury, Ediyporn, Beto Profeta, Artur Kon e Rodolfo Valente.

Assessoria de Imprensa: Frederico Paula/Nossa Senhora da Pauta

Fotos: Cacá Bernardes

Design Gráfico: Sato do Brasil

Mídias Sociais: André Medeiros Martins

Gestão de projeto, Produção e Difusão: Metro Gestão Cultural

Apoio: Teatro Mars e Centro Cultural da Diversidade

Coprodução: MITsp- Mostra Internacional de Teatro de São Paulo

Realização: 13° Prêmio Zé Renato de Teatro para a Cidade de São Paulo