Project Description

MORRER DE AMOR, SEGUNDO ATO INEVITÁVEL: MORRER

direção

Jorge Hugo Marín

companhia

Fundación La Maldita Vanidad Teatro

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ficha técnica

Texto e direção: Jorge Hugo Marín
Assistente de direção: Fernando de la Pava
Produtor Executivo: Wilson L. García D.
Atuações: Carmenza Cossio (Gladis), Andrés Estrada (Raul), Juan Pablo Urrego (Estevão), Daniel Díaza (Dieguito), Juanita Cetina (Olga), Erik Joel Rodríguez (Leonardo) e Miguel González (Luís)

sinopse

Luís Eduardo morreu. Sua família se vê obrigada por seus poucos recursos econômicos a improvisar um velório no meio da casa. Gladis (mãe de Luís), Dieguito e Estevão (seus irmãos), Raul (seu vizinho), Olga (amiga da família) e Leonardo (companheiro de Luís) reúnem-se para se despedir, pois o jovem acaba de morrer em circunstâncias confusas. A ignorância, a evasão, a incomunicabilidade dentro do núcleo familiar, a intolerância diante da diferença, os tabus sobre o corpo, a morte, as preferências sexuais, a doença: são comportamentos e situações que em diferentes setores da sociedade se exaltam por falta de acesso à informação e por padrões morais, religiosos e culturais impostos e herdados, deformados pelo tempo.

histórico

La Maldita Vanidad é um laboratório de artistas do ofício teatral, que se apropria das histórias cotidianas e encaixa-as em espaços não convencionais para expressar-se por meio de outras linguagens cênicas. Em sua primeira etapa criativa, Sobre Algunos Asuntos de Familia, o grupo questiona diferentes problemas do núcleo familiar, obtendo conteúdo suficiente para criar uma trilogia apresentada em espaços reais: uma sala, uma cozinha e um salão de festa. O primeiro espetáculo, El Autor Intelectual, confronta três irmãos que não sabem como assumir o envelhecimento da mãe; o espectador vê a obra na sala de uma casa através das janelas. O segundo, Los Autores Materiales, é uma obra de suspense que se desenrola na cozinha do apartamento de jovens estudantes. O ciclo completa-se com Cómo Quieres Que Te Quiera, que se passa em um salão de festas durante a preparação de uma celebração de quinze anos. A obra mostra o impacto do fenômeno do narcotráfico dentro da sociedade. A estas, seguiram-se Matando el Tiempo, Morir de Amor e Paisaje Fracturado. Fundado em 2009, o grupo veio ao Brasil a primeira vez em 2012, quando participou do Festival de Teatro Palco e Rua de Belo Horizonte – FIT-BH, e retornou no mesmo ano para o Mirada – Festival Ibero Americano de Artes Cênicas de Santos e para o Zona de Transição, em Fortaleza. Também participou de festivais na Argentina, Espanha, Grécia, Áustria e Alemanha.
http://www.lamalditavanidadteatro.com

fortuna crítica

“Em Morir de Amor, o espectador acompanha um velório como se fizesse parte da cena. Está dentro da sala de uma casa de periferia, muito próximo a uma mãe, que chora ao lado do caixão do filho. E virá a acompanhar cada um dos personagens – sete pontos de vista distintos – em suas crenças sobre quem era verdadeiramente esse que já está morto”. Maria Eugênia Menezes, “O Estado de S. Paulo”, 2014
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“Visão crua das relações humanas, sem dissimular, confrontadas diretamente com contundência. Recriadas em espaços cotidianos que à maneira de um espelho permite ao espectador ver-se refletido com uma nitidez que chega a doer”. Norka Chiapusso, “Artezblai”, 2014
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“Dificilmente ao espectador passará despercebido que por trás dessa peça de só aparente comédia de costumes há outro objetivo, o verdadeiro: uma reflexão sobre temas tabus, não ditos nem enunciados no interior das famílias, particularmente nessas em que reina o machismo e faltam manifestações afetivas por considerá-las inúteis ou fragilidades indesejáveis”. Fernando Fernandez, 2013

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