Despacho Deferido

ARTISTA: Jaqueline Elesbão/Coletivo Pico Preto

Brasil, 2021 |  34 min. | Classificação indicativa: 16 anos

Despacho Deferido

8/6, às 18h

9/6, às 20

LOCAL: Teatro Arthur Azevedo

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Sinopse

Com perspectiva afrofuturista, o solo Despacho Deferido é um convite à resistência e preservação da ancestralidade. Usando metáforas que rementem ao universo dos jogos, traz para o público negro a experiência de se imaginar como peça fundamental em um sistema que escancara o racismo e sustenta o sexismo. Estruturas são desmontadas e reconfiguradas em desobediência à lógica dominante, como reparação necessária que potencializa a virada de históricos de violências e constrangimentos. No palco, Jaqueline Elesbão interage virtualmente com rostos negros, joga capoeira com ela mesma, dança com um atabaque. Imagens de Brasília e de jogos de xadrez, dominó e sinuca são intercaladas com o objetivo de estimular reflexões sobre o imaginário, as narrativas negras e a construção do negro como o outro e consigo mesmo. 

Histórico

O Coletivo Pico Preto, criado em 2016, se debruça sobre ações culturais afirmativas. O grupo é formado por Inaíra Meneses, Anderson Gavião e Jaqueline Elesbão, idealizadora do projeto. A primeira produção do Coletivo foi o espetáculo solo Entrelinhas, dirigido, coreografado e interpretado por Jaqueline Elesbão, em 2012. O solo participou de importantes festivais no Brasil e no exterior. A pesquisa desse espetáculo se desdobrou em trabalhos posteriores do grupo, como a websérie e documentário Voz sem Medo e o workshop Resiliência do Corpo-História, investigação de como a violência histórica social afeta o corpo negro feminino. Despacho Deferido, novo solo de Jaqueline Elesbão, integra o portfólio do grupo.

FORTUNA CRÍTICA

Ficha Técnica

Direção, coreografia e interpretação: Jaqueline Elesbão
Produção executiva: Inaíra Meneses
Produção e preparador corporal: Anderson Gavião
Vídeo mapping: Ani Haze
Assistente de VJ: Priscila Rodrigues
Direção musical: EdBrass Brasil
Trilha sonora: EdBrass e Rafael Kalunga
Iluminação: Moisés Victório
Figurino: Jaqueline Elesbão
Confecção de figurino: Maria Belízia (Dona Bela)
Teaser: Ives Padilha

Este projeto foi contemplado pelo Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura Municipal de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundos daSecretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.