PROGRAMADORES NACIONAIS E INTERNACIONAIS
Confira quem são os programadores que acompanham a MITbr – Plataforma Brasil 2019 e quais festivais eles representam:
Adriana Almeida Pees – (Alemanha) – Theater Freiburg
Cidadã alemã e brasileira, é diretora do Departamento de Dança e curadora no Theater de Freiburg, Alemanha, desde a temporada 2017/18. Por mais de trinta anos, tem trabalhado no campo da dança como produtora cultural e curadora, bailarina solo, coreógrafa, professora e palestrante em inúmeras universidades, centros de dança e festivais na Europa e América do Sul. Como bailarina, integrou o Balé da Cidade de São Paulo, o Theater Bremen e o Volksbühne am Rosa-Luxemburg-Platz. Estudou psicologia e é Doutora pelo Departamento de Dança do Instituto de Artes da Universidade de Campinas (Unicamp) com a pesquisa Fundações técnico-poéticas do ator. Como professora convidada, ministrou aulas em várias universidades entre 2008 e 2015. É professora certificada no Body-Mind Centering e diretora do programa para o Brasil e o Uruguai. Como cofundadora e codiretora de produção internacional do prod.art.br em São Paulo, esteve envolvida na realização de mais de cinquenta projetos de intercâmbio cultural no Brasil, na América do Sul e na Europa desde 2004.
Sobre o Theater Freiburg:
Theater Freiburg é um teatro municipal localizado no sul da Alemanha, na área da Floresta Negra. O teatro tem quatro áreas atuantes: ópera, teatro, dança e teatro juvenil com produções e coproduções nacionais e internacionais e com mostra de repertório. É composto de quatro salas de apresentacão: Grosses Haus (com cerca de 900 lugares), Kleines Haus (com 270 lugares), Kammerbühne (com 80 lugares) e Werkraum. Desde da temporada de 2017/18 está sob a direção artística de Peter Carp. O departamento de dança funciona como uma cena livre, com cooperações e coproduções internacionais com diversos teatros e festivais renomados.
Aida Tavares (Portugal) – São Luiz Teatro Municipal
Sobre o São Luiz Teatro Municipal:
Prestes a celebrar 125 anos, o São Luiz Teatro Municipal assume-se como um teatro da cidade para a cidade, de todos e para todos, procurando ter um olhar atento à cultura portuguesa e às culturas do mundo. Alicerçada nas artes performativas, a programação do São Luiz Teatro Municipal desenvolve propostas diversificadas, desafiando artistas por meio de de encomendas e coproduções. Não querendo extinguir-se na produção e apresentação de espetáculos, procura ser uma plataforma atenta às diferentes fases do processo criativo – residência, criação, produção, difusão –, à qual se acrescenta a componente primordial de relação com os públicos. Desde a sua reabertura, a 30 de novembro de 2002, o São Luiz Teatro Municipal assume como missão a entrega à cidade de um teatro vivo, enérgico, com público e centenas de sessões por temporada, por vezes em três apresentações diárias entre a Sala Luis Miguel Cintra, a Sala Bernardo Sassetti e a Sala Mário Viegas.
Alaôr Rosa (Brasil) – Cena Contemporânea
Alaôr Rosa, ator, produtor, coordenador e diretor de produção desde 1980. Atua no cenário cultural brasiliense desde 1986. Diretor de produção de festivais de teatro, música e dança contemporânea, aniversários de Brasília, Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Todos os Sons, MIT – Mostra Internacional de Teatro de Brasília no CCBB Brasília, Brasília Music Festival, Copa das Confederações, Fifa Fan Fest., Renato Russo Sinfônico. Direção de Produção do Cena Contemporânea – Festival Internacional de Brasília, da 2ª a 19ª edição, e a partir da 16ª edição assina também a curadoria do festival.
Sobre o Cena Contemporânea:
O Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília, criado há 23 anos, consolidou-se como um dos principais festivais do Brasil, com espetáculos de diversos países que transformaram o evento em rota desejada no mundo das artes. Trabalha com multilinguagens, coproduções, residências, experimentações, música, ponto de encontro, rodada de negócios e intercâmbios culturais.
Alexandre Vargas (Brasil) – Intercena
Alexandre Vargas, artista de teatro, empreendedor cultural, pesquisador e curador de artes cênicas do Brasil. Há mais de 27 anos desenvolve uma intensa atividade relacionada às artes cênicas, especialmente no teatro, como criador, intérprete, diretor, pesquisador e gestor cultural. É curador, coordenador geral e diretor artístico do Festival Internacional de Teatro de Rua de Porto Alegre. Idealizador e coordenador da 1ª Bienal de Dramaturgia Qorpo Santo. É diretor do Centro de Pesquisa Teatral do Ator (CPTA). Em 2017, criou o INTERCENA (www.intercena.com.br), um programa de internacionalização das artes cênicas do estado do Rio Grande do Sul, considerado o primeiro mercado de artes cênicas do Sul do Brasil.
Sobre o Intercena:
INTERCENA é um projeto de internacionalização das artes cênicas do estado do Rio Grande do Sul. É o primeiro mercado profissional de artes cênicas do Sul Brasil. É um programa estruturado em eixos de ações que se interligam, promovendo sinergia para potencializar a difusão da produção cênica. Os eixos estão organizados em capacitação para internacionalização das companhias de artes cênicas, seminário internacional, rodada de negócios com curadores e programadores de festivais nacionais e internacionais e apoio para o intercâmbio das produções cênicas.
Aline Vila Real (Brasil) – FIT-BH – Festival Internacional de Teatro Palco e Rua de Belo Horizonte e FAN BH – Festival de Arte Negra
Com formação em Comunicação Social, especialização em Imagens e Culturas Midiáticas na UFMG (BH), integrante do grupo teatral Espanca! e do Negr.A – Coletivo de Negras Autoras até 2017, como coordenadora de produção, além de ser idealizadora, ao lado do dramaturgo Anderson Feliciano, da Polifônica Negra – uma mostra de processos criativos e debates acerca da Arte Negra. De 2010 a 2017, coordenou o Teatro Espanca!, que recebe apresentações de espetáculos e eventos de arte contemporânea no hipercentro de Belo Horizonte. Dentre os coletivos e projetos em que trabalhou como produtora, estão a Cia. Será Quê? de Dança, dirigida pelo bailarino Rui Moreira, de 2004 a 2008, o FAN 2007 e 2013 – Festival de Arte Negra de Belo Horizonte e o Conexão BH 2013 e 2014 – Festival de Música Independente. Participou do Núcleo de pesquisa em Jornalismo Cultural, coordenado por Carolina Braga, e Internacionalização do Teatro, com o espanhol Toni González. Teve o artigo “Dramaturgia negra: políticas públicas necessárias para fortalecer o setor” publicado no livro Africanidades e relações raciais, publicado pela Fundação Palmares – Ministério da Cultura, colaborou na Revista Marimbondo para o tema Alteridade Negra em Cena. Recentemente escreveu o artigo “Da curadoria à Cura: Notas sobre o imperativo da descolonização”, publicado no Dossiê Curadoria em Artes Cênicas do Caderno da 5ª Mostra Internacional de Teatro de São Paulo – MITsp. Atualmente, é diretora de promoção das artes na Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte.
Sobre o FIT-BH:
Realizado pela primeira vez em 1994, o FIT alcançou, desde sua origem, excelente recepção junto à população belo-horizontina, constituindo‐se como evento de destaque no calendário teatral brasileiro. Sua relevância foi reiterada em 31 de janeiro de 2008, por meio da Lei n. 9517, que institui o FIT como evento oficial a ser realizado bienalmente pela prefeitura, por meio da Fundação Municipal de Cultura.
Em mais de vinte anos de história, o FIT trouxe a Belo Horizonte grupos e artistas de 42 países, envolvendo mais de 2 mil artistas, contemplando produções de todos os continentes e gerando grande impacto sobre a dinâmica cultural da cidade, atraindo um público de mais de 1,6 milhão de pessoas. Hoje consolidado como um dos maiores festivais internacionais de teatro do país e um dos cinco principais da América Latina, segue aliando qualidade artística, multiplicidade de linguagens e operando sob diferentes eixos de ação, valorizando a difusão, a formação, a reflexão e o intercâmbio.
Sobre FAN BH – Festival de Arte Negra:
O FAN BH é um festival dedicado à valorização e à difusão da arte negra. Suas referências articulam as raízes ancestrais da cultura negra às expressões de sua contemporaneidade e dedicam-se a fortalecer as matrizes tradicionais africanas ainda preservadas e aquelas resultantes do contato com outras culturas. Realizado bianualmente, o festival compreende uma ampla programação cultural, marcada pela diversidade de linguagens artísticas e pela participação de artistas, grupos e pesquisadores da arte e da cultura negra. Desde 1995, atua como um importante instrumento para valorização de manifestações populares, impulsionando a formação de um mercado local e fomentando a inserção de artistas da cidade nos circuitos culturais. Suas atividades também provocam reflexões matizadas e promovem a democratização do acesso ao bem cultural pelos diversos setores da cidade. Ao longo de sua trajetória, o festival tem se consolidado como um importante fórum de encontro entre artistas locais, nacionais e internacionais para compartilhar ideias, procedimentos e técnicas sobre a Arte Negra. Um grande fluxo criativo e formativo toma conta dos participantes, estimulando a continuidade dos trabalhos por meio de oficinas, apresentações artísticas, encontros informais no Ojá – Mercado de Trocas e Saberes, entre outros, cumprindo o papel de promover o fortalecimento das identidades culturais e incentivar a compreensão da origem e da inserção das diversas vertentes das culturas de matrizes africanas.
Amy Saunders (Reino Unido) – Edinburgh Fringe
Gerente de Mercado e Indústria de Artes no Edinburgh Festival Fringe. Ocupando o posto de maior mercado das artes, o Fringe em 2018 recebeu 1400 profissionais da indústria cultural vindos de 42 países diferentes, todos ali em Edimburgo para conhecer os artistas e viver a experiência de alguns dos 3548 espetáculos que se apresentaram lá.
Sobre o Edinburgh Fringe:
O Edinburgh Fringe Festival é o maior evento de celebração das artes no planeta. Todo mês de agosto, por três semanas, a cidade de Edimburgo, capital da Escócia, recebe uma explosão de energia criativa de todo o mundo. Milhares de performers ocupam centenas de palcos por toda a cidade para apresentar espetáculos dos mais variados. De nomes consagrados do mundo do entretenimento a artistas desconhecidos buscando construir uma carreira, o festival abarca a todos, incluindo teatro, dança, circo, cabaré, espetáculos infantojuvenis, musicais, óperas, recitais, exposições e diversos eventos artísticos em geral. Com mais de 50 mil apresentações de mais 4 mil espetáculos em cerca de 300 teatros, sendo acompanhadas por mais 1.400 profissionais da indústria das artes e 1.200 representantes da mídia internacional, há, literalmente, milhares de razões para ir ao Edinburgh Fringe.
Anamarta de Pizarro (Colômbia) – Festival Iberoamericano de Teatro de Bogotá
Formada em antropologia, se vinculou ao setor cultural no final da década de 1980. Após dirigir o Teatro Jorge Eliécer Gaitán, se vinculou ao Teatro Nacional e ao Festival Iberoamericano de Teatro de Bogotá, no qual teve a oportunidade de trabalhar com sua fundadora e diretora Fanny Mickey. Após o falecimento de Fanny, assumiu a direção do FITB, tendo organizado, com grande sucesso, suas últimas cinco edições. No momento, trabalha na produção da XVII edição do festival, que acontecerá de 27 de março a 12 de abril de 2020.
Sobre o FITB:
O FITB – Festival Iberoamericano de Teatro de Bogotá é um evento de artes cênicas que ocorre a cada dois anos, por 17 dias, na cidade de Bogotá, Colômbia. Fundado em 1988 por Fanny Mickey e Ramiro Osorio, terá sua XVII edição entre 27 de março e 12 de abril de 2020. Ao longo dos anos se tornou, ao lado de Avignon e Edimburgo, um dos maiores festivais de artes cênicas do mundo, apresentando em Bogotá os mais importantes artistas de teatro, dança, circo, cabaré e arte de rua da cena contemporânea. Durante o festival, Bogotá se transforma em uma grande festa das artes com mais 800 apresentações em teatros e locais como parques, praças, centros comerciais etc. Durantes os 17 dias de festival, acontecem um desfile inaugural, eventos acadêmicos, apresentações de música ao vivo e roda de negócios.
Annemieke Keurentjes (Holanda) – Holland Festival
Após carreira na dança, Annemieke Keurentjes estudou gestão e política para as artes na Universidade de Amsterdã. Ganhou muita experiência com produção e prospecção de fundos ao trabalhar para inúmeras organizações internacionais. Desde janeiro de 2005 trabalha no Holland Festival, em Amsterdã, programando teatro, dança e sendo responsável também pelos programas pedagógicos do evento. Em janeiro de 2018, foi nomeada diretora de programação nessas mesmas áreas.
Sobre o Holland Festival:
O Holland Festival é o maior festival de artes cênicas na Holanda. O evento oferece um amplo panorama das artes cênicas internacionais com uma mescla de performances e concertos de todo o mundo. O festival apresenta nomes já consagrados e novos talentos que tenham como foco a inovação e a experimentação de novos palcos e novas formas de se fazer teatro. Desde de 2018 o festival convida, para cada edição, um ou dois artistas associados. O trabalho desses artistas e as temáticas desenvolvidas compõem o eixo temático de cada edição.
Arnaud Meunier (França) – La Comédie de Saint-Étienne – Centre des Arts Dramatiques
Em janeiro de 2011, Arnaud Meunier se torna diretor da Comédie de Saint-Étienne – Centro Nacional de Arte Dramática – e da escola superior de arte dramática a ele vinculada. Lá, desenvolveu um novo projeto, no qual a criação e a transmissão de conhecimento estão intrinsecamente ligadas. O diálogo entre diferentes estéticas e gerações, a renovação de estilos teatrais, a descoberta de novos autores, a presença diária de artistas, o desejo de abertura e compartilhamento do teatro com os mais diversos públicos são eixos fundamentais do projeto que ele está atualmente implementando. Após graduar-se em ciência política, começou seus estudos de interpretação e, em 1997, fundou a Compagnie de la Mauvaise Graine. Após rápido reconhecimento, o grupo foi convidado para tornar-se residente permanente no Forum de Blanc-Mesnil, em Seine-Saint Denis, obtendo o apoio do Teatro Gérard Philipe, dirigido por Stanislas Nordey.
Fiel ao propósito de encenar obras de autores vivos, Meunier trabalha com nomes como: Fabrice Melquiot, Stefano Massini, Michel Vinaver, Oriza Hirata, Lot Vekemans e Aleshea Harris. Paralelamente, trabalha como diretor de óperas. Fluente em três idiomas (francês, alemão e inglês), na última década trabalhou no Japão, EUA, Alemanha, Argélia, Itália, Áustria, Noruega, Qatar, Inglaterra e Marrocos.
Sobre La Comédie:
La Comédie de Saint-Étienne, Centro Nacional de Arte Dramática, é uma instituição teatral movida unicamente pela energia criativa advinda de renomados espetáculos nacionais e internacionais. Criada por Jean Dasté há cerca de setenta anos, La Comédie foi uma das pioneiras na descentralização do teatro francês.
Arnaud Meunier é diretor do Centro desde janeiro de 2011 e tem desenvolvido um projeto em que criação e transmissão de conhecimento estão intimamente ligadas. Ao seu lado, trabalham artistas associados à La Comédie, como Julie Deliquet (In Vitro Collectif), Pierre Maillet (Les Lucioles) e Cécile Laloy (Cie ALS). Um grupo de artistas composto de escritores, diretores e atores que trabalham na proposição de um teatro para hoje e para o futuro.
Sua programação é deliberadamente aberta a grupos nacionais e internacionais renomados, com grandes diretores e atores famosos apresentando-se ao lado de novos talentos emergentes. La Comédie é também aberta a todos, com novas propostas para o público jovem e famílias. Graças aos seus dois teatros: Sala Jean Dasté (700 lugares) e La Stéphanoise (300 lugares), La Comédie está desenvolvendo um projeto de turnês em áreas rurais de Saint-Étienne e seus arredores.
La Comédie é também uma das 12 escolas superiores de arte dramática a dar aulas a jovens artistas no Centro Nacional de Artes totalmente reformulado, composto de três grandes espaços de criação e dois estúdios: um programa formativo com três anos de duração e um programa de integração profissional também com a mesma duração.
Arthur Nauzyciel (França) – TNB: Théâtre National de Bretagne
Sobre o TNB:
O TNB é parte do Centro de Arte Dramática Nacional (CDN). A liderança do CDN é concedida a um diretor de teatro responsável por um projeto artístico de longo prazo, fomentado na produção local e compartilhado com o público. O CDN tem ênfase em criação teatral, dramaturgia contemporânea e encenação inovadora. Recebe grandes espetáculos franceses e internacionais e oferece apoio a jovens artistas promissores e companhias teatrais. Desde de 1º de janeiro de 2017, o ator e diretor Arthur Nauzyciel está à frente do TNB, em Rennes.
Com sua chegada em 2017, Nauzyciel deu um novo ímpeto ao projeto do TNB, baseando-se em três conceitos: “compartilhar, transmitir, intercambiar”. Participam do projeto, 16 artistas associados, um pesquisador e um diretor para o programa pedagógico.
O novo projeto do TNB busca romper as barreiras entre as diferentes disciplinas artísticas. Além disso, convida o público a explorar as diversas formas e expressões das artes. Para o ano acadêmico de 2018, Nauzyciel e Laurent Poitrenaux redesenharam o programa pedagógico da Escola de Arte Dramática do TNB, enfatizando um programa multidisciplinar, com dimensão internacional no treinamento do ator.
Bia Junqueira (Brasil) – TEMPO Festival
Artista interdisciplinar, curadora, diretora de arte, consultora e diretora artística. Viveu onze anos na França, onde trabalhou com grandes nomes da cena europeia e na Ópera de Paris. Desde seu retorno, continua atuando nas artes cênicas, audiovisual e em exposições. Vem recebendo indicações e prêmios, e representando o Brasil na Quadrienal de Praga. Em 2016, recebeu prêmio pelo conjunto de suas obras. Lecionou na École Supérieure du Spectacle, coordenou e ministrou cursos na Fundação Getulio Vargas e na Funarte, e, atualmente, ministra aulas na Academia Internacional de Cinema (AIC). Participou como mediadora do Fórum Cultural Mundial 2004, e de simpósios e fóruns nacionais e internacionais em torno da curadoria, difusão e espaços de criação. Desde 2013 é jurada do Prêmio Shell de Teatro. Curadora no RIOFESTIV.AL, criadora, diretora-geral e curadora do riocenacontemporanea e do TEMPO_FESTIVAL.
Sobre o TEMPO Festival:
Criado em 2009, o TEMPO_FESTIVAL é o Festival Internacional de Artes Cênicas do Rio de Janeiro. A cada edição, os curadores e diretores Bia Junqueira, Cesar Augusto e Márcia Dias oferecem ao público a possibilidade de imersão no universo das artes, com a intenção de estabelecer um espaço para a difusão do conhecimento e das tendências nas artes cênicas. O festival oferece uma programação artística de alta qualidade, extremamente diversificada. A ideia é apostar na inovação da cena local e global, por meio de um diálogo entre manifestações artísticas, com destaque para o teatro, a performance e a dança. Investir no “tempo de criação” – processos, residências, coproduções, encontros, mesas, oficinas – e acompanhar o desenvolvimento artístico em todas as suas etapas: do pensamento à realização.
Cecília Kuska (Argentina) – Showcase Proximamente
Cecilia nasceu em cresceu em Buenos Aires (1986). Como gestora cultural, interessa-se por assuntos de relevância global, trocas interculturais e arte em todas as suas manifestações. Trabalha como produtora e programadora em projetos de artes visuais e artes cênicas.Atualmente é diretora de programação cultural da província de Buenos Aires, coordenadora argentina do Showcase Latino-americano Proximamente, que acontecerá no KVS – teatro municipal de Bruxelas, além de produtora e agente internacional dos projetos de Fernando Rubio.
Sobre o Proximamente:
Criar um novo modelo colaborativo de apresentações na Europa, que permita que artistas latino-americanos (jovens expoentes ou de meia-idade majoritariamente) estabeleçam ligações com a indústria europeia de um modo próximo e horizontal, além de expandir a circulação internacional de artistas latinos com acordos de coprodução com potenciais parceiros.
Cynthia Margareth (Brasil) – Feverestiva
É atriz, gestora cultural, fundadora da AFLORAR CULTURA. É diretora-geral do FEVERESTIVAL – Festival Internacional de Teatro de Campinas e colaboradora na gestão de equipe do FIMC – Festival Internacional de Máscaras do Cariri. Atua com foco na produção co eixo criativo, que impulsiona ações colaborativas, criação de redes, formação e coordenação de equipes de trabalho. Oferece ações e capacitação em produção cultural, por meio de palestras, cursos, residências em produção e assessoria para gestão de grupos. Por catorze anos, foi coordenadora de produção do LUME Teatro – Unicamp, onde coordenou a produção dos espetáculos do grupo, circulações, temporadas nacionais e internacionais e a gestão dos projetos de montagem/criação e formativos. Coordenou a produção de grandes projetos, como o espetáculo multimídia Perch, com grupos da Escócia e Austrália e mais de 200 artistas em cena, duas orquestras sinfônicas, para um público de 20 mil pessoas.
Sobre o FEVERESTIVAL:
Desde 2003, o Feverestival marca o calendário cultural de Campinas, tendo criado diferentes formas de se relacionar com os diversos cantos da cidade, com o público e com sua rede de apoiadores. Valoriza as manifestações e produções culturais locais, além de trazer ao município espetáculos reconhecidos nacional e internacionalmente, proporcionando o encontro da população com a potente produção artística do Brasil e do mundo – em 14 edições, alcançou mais de 800 mil pessoas e trouxe mais de 200 produções inéditas para sua programação. Os festivais trazem oportunidades de caos e de encontros, de estruturação de redes e de difusões. Constroem pontes. Os festivais convidam público e artistas para uma Jornada que ressignifica os espaços, ocupa as ruas, cria memórias afetivas e convida a cidade a se expressar e pulsar por meio desse potente encontro. Acreditando nessa potência de realização e nos festivais como espaços para celebrar o humano é que o Feverestival mantém a sua atuação e, além de contar em sua trajetória com a participação de importantes artistas nacionais, o festival programou espetáculos de diversos países: Itália, Argentina, Uruguai, Inglaterra, Alemanha, Bolívia, Finlândia, Israel e Burkina Faso.
Daniela Nicoló (Itália) – Festival de Santarcangelo
O grupo foi reconhecido com três prêmios UBU. Composta de livres pensadores, a Motus apresentou seus trabalhos em todo o mundo, desde o festival Under the Radar, em Nova York, até o Festival Transamérique, em Montréal, PuSh, em Vancouver, Santiago a Mil, no Chile, FIBA de Buenos Aires, Adelaide Festival, na Austrália, Taipei Arts Festival, em Taiwan, além de inúmeros outros festivais em toda a Europa.
Sobre o Festival de Santarcangelo:
O Festival de Santarcangelo é um evento vivo, vibrante e surpreendente de arte e performance que leva as mais inovadoras criações de artes cênicas contemporâneas até uma pequena cidade localizada no topo de uma colina no sul da Itália. Oferece um programa diversificado de arte e música, transformando a cidade por dez dias, criando uma atmosfera única e imersiva e construindo uma comunidade temporária de artistas, moradores da cidade e espectadores do festival que se juntam em torno de uma rica programação de arte contemporânea. O festival vem sendo realizado desde 1971 e tornou-se um importante ponto de encontro na comunidade internacional de artes cênicas.
Quando possível, oferecemos aos artistas a possibilidade de permanecerem em Santarcangelo por um ano, em residência artística. Nesse período, os artistas apresentam seus trabalhos e desenvolvem uma conexão mais profunda com a cidade e sua população. Valorizamos muito os intercâmbios culturais entre a comunidade artística: muitas colaborações entre artistas e novos projetos nasceram de encontros ocorridos em Santarcangelo, em edições prévias do festival.
Dorota Kwinta (Polônia) – Adam Mickiewicz Institute
Dorota Kwinta é mestranda em Letras (estudos portugueses e brasileiros) pela Universidade de Varsóvia. Desde 2014 trabalha no Instituto Adam Mickiewicz. Nos anos 2015-2018 foi responsável pela cooperação cultural entre a Polônia e o Brasil realizada pelo Instituto, incluindo vários projetos teatrais realizados em parceria com a MITbr, o Tempo_Festival e o Sesc São Paulo.
Sobre o IAM:
O Instituto Adam Mickiewicz (IAM) é uma instituição cultural nacional, com base em Varsóvia, cuja missão é construir e transmitir a dimensão cultural da marca “POLSKA” (Polônia) por meio de participação em eventos de intercâmbio cultural entre países. O Instituto já realizou projetos culturais em cerca de 70 países. Até o início de 2019, o IAM já havia apresentado mais de 6 mil eventos culturais, atendendo a um público de mais de 52 milhões de espectadores nos cinco continentes. Todos os eventos do Instituto trazem a nossa marca: culture.pl.
O portal do Instituto – culture.pl – oferece informações diárias sobre eventos-chave relacionados à cultura polonesa em todo o mundo, além de exibir os perfis de diversos artistas, críticas, ensaios, artigos descritivos, guias interativos da cultura polonesa e informação sobre institutos culturais. O site está disponível em três idiomas: polonês, inglês e russo.
Dries Douibi (Bélgica) – Kunstenfestivaldesarts
Dries Douibi (1990, Sint-Niklaas) tem nacionalidade belga-argelina, vive e trabalha em Bruxelas. Estudou artes visuais na Royal Academy of Fine Arts (KASK), em Ghent, e seguiu o programa preparatório para mestrado em filosofia na Vrije Universiteit de Bruxelas (VUB). Desde 2017, é programador de artes cênicas no beursschowburg (Bruxelas), onde também conceitualiza e organiza programações e minifestivais. (The Future Feminist, Mind the Gap, Poetic Practices). Desde 2012 é coprogramador e curador do Bâtard Festival, apoiando jovens artistas europeus em seus desenvolvimentos profissionais. Nos últimos anos esteve envolvido em inúmeros projetos artísticos e produções, como curador (Lesfest, INFINI 1+15) e como dramaturgo (In Many Hands – Kate McIntosh Remix, de Louis Vanhavebeke; Cuckoo, de Jaha Koo).
Sobre o KFDA:
O Kunstenfestivaldesarts é um festival de artes dedicado a criações contemporâneas: teatro, dança, performance, cinema e artes visuais. Ocorre anualmente, sempre no mês de maio e tem duração de três semanas, com apresentações em cerca de vinte teatros e centros culturais, assim como em espaços públicos por toda a Bruxelas. O Kunstenfestivaldesarts compreende uma seleção de trabalhos criados por artistas belgas e internacionais: novos projetos de destaque que traduzam a visão pessoal que cada artista tem do mundo e que expandam os horizontes do público, bem como suas perspectivas. O Kunstenfestivaldesarts é um festival urbano cosmopolita. Parte de uma complexa rede de comunidades, expande os limites territoriais, linguísticos e culturais da cidade. Realizado em Bruxelas, a única cidade belga onde os dois idiomas oficiais do país são falados. Muitas instituições flamengas e francesas estão envolvidas com o projeto do festival. Fundamentalmente concebido como um evento bilíngue, o festival contribui para o estímulo ao diálogo. O Kunstenfestivaldesarts também realiza uma série de encontros e oficinas ao longo de sua programação que são focados em inserir esse projeto artístico no coração da cidade e em inspirar as pessoas que nela vivem.
Enrico Casagrande (Itália) – Festival de Santarcangelo
Enrico Casagrande e Daniela Nicolò fundaram a Motus em Rimini no ano de 1991. O grupo surgiu na cena internacional com produções carregadas de forte impacto físico e emocional, sempre antevendo e retratando algumas das maiores e mais duras contradições dos tempos presentes. Ao longo dos anos, criaram espetáculos teatrais, performances, instalações e vídeos, conduziram seminários e oficinas, além de participarem de festivais interdisciplinares.
Sobre o Festival de Santarcangelo:
O Festival de Santarcangelo é um evento vivo, vibrante e surpreendente de arte e performance que leva as mais inovadoras criações de artes cênicas contemporâneas até uma pequena cidade localizada no topo de uma colina no sul da Itália. Oferece um programa diversificado de arte e música, transformando a cidade por dez dias, criando uma atmosfera única e imersiva e construindo uma comunidade temporária de artistas, moradores da cidade e espectadores do festival que se juntam em torno de uma rica programação de arte contemporânea. O festival vem sendo realizado desde 1971 e tornou-se um importante ponto de encontro na comunidade internacional de artes cênicas.
Quando possível, oferecemos aos artistas a possibilidade de permanecerem em Santarcangelo por um ano, em residência artística. Nesse período, os artistas apresentam seus trabalhos e desenvolvem uma conexão mais profunda com a cidade e sua população. Valorizamos muito os intercâmbios culturais entre a comunidade artística: muitas colaborações entre artistas e novos projetos nasceram de encontros ocorridos em Santarcangelo, em edições prévias do festival.
Federico Irazábal (Argentina) – FIBA: Festival Internacional de Buenos Aires
Graduado em Artes Combinadas pela Universidade de Buenos Aires.Como crítico teatral, trabalhou tanto em mídia impressa como em mídia televisiva e rádio. Foi colaborador do jornal El Cronista e das revistas Magazine Literário, El Atajo, Vea Más, entre outras. Atualmente trabalha para o jornal La Nación. É também diretor da Funámbulos, revista especializada em teatro.
Leciona na Pepperdine University, na Califórnia, e na Faculdade de Ciências Económicas da Universidade de Buenos Aires.Desde 2016 é diretor artístico do Festival Internacional de Buenos Aires (FIBA) e, desde 2018, diretor executivo do Conselho Provincial de Teatro Independente da província de Buenos Aires.
Sobre o FIBA:
O Festival Internacional de Buenos Aires (FIBA) é um evento bienal organizado pelo Ministério da Cultura da cidade de Buenos Aires. Criado no ano de 1997, tornou-se ao longo de suas doze edições um dos maiores eventos de artes cênicas da Argentina.
Felipe Assis (Brasil) – FIAC Bahia
Felipe de Assis é artista da cena, produtor, pesquisador e curador. Como curador, participou da comissão de seleção do Programa Rumos Itaú Cultural (2017/2018), Edital Oi Futuro (2017 e 2018), MITbr, curadoria vinculada à Mostra Internacional de São Paulo – MITsp (2018 e 2019) e o Mexe_Encontro Internacional de Arte e Comunidade 2019, Portugal, entre outros festivais. Mestre em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia (PPGAC/UFBA). Graduado em direção pela Escola de Teatro da UFBA, é cocriador do Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia (FIAC Bahia), no qual atua como coordenador geral e curador desde 2008.
Sobre o FIAC:
O FIAC busca criar contexto para as obras e os ambientes nos quais público e artistas compartilham suas múltiplas traduções de maneira horizontal. O evento é um laboratório de inovação e experimentação no campo das artes. Sua singularidade se expressa por sua conexão com as práticas artísticas e ações de mediação cultural. Rumo à sua 12ª edição em 2019, consolidou-se como um dos mais importantes festivais do gênero do Brasil, já tendo apresentado em Salvador mais de 200 espetáculos internacionais, nacionais e locais, entre teatro, dança, performance e intervenção urbana. Ao todo, promoveu a apresentação de trabalhos de mais de 18 países com contextos socioculturais diferentes, alguns deles com uma produção em artes cênicas que raramente circula pelo Brasil, como Irã, Sérvia, Congo e África do Sul. Além da mostra de espetáculos, o FIAC Bahia tem desenvolvido atividades formativas, a exemplo de oficinas, debates, ações de crítica, mediação cultural e publicações, além do Seminário Internacional de Curadoria e Mediação em Artes Cênicas, com cinco edições realizadas.
Fernando Zugno (Brasil) – Porto Alegre em Cena
Graduado em Teatro pelo Teatro Escola de Porto Alegre (TEPA), em novembro de 2005; graduado em Comunicação Social, com especialização em Jornalismo, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em agosto de 2010. Desde 2007 é coordenador dos projetos internacionais e de produção do festival internacional de artes cênicas, Porto Alegre em Cena. A partir de 2014, participou da curadoria do festival e hoje é seu diretor-geral e curador. Também dirige a Artworks Produções.
Geoffroy Faribaut (Canadá) – Nadère Arts Vivants
Após muitos anos navegando entre a música (cantor e guitarrista) e a restauração, como Maitre D no famoso Cabaret Lion d’Or de Montreal, Geoffroy cofundou a Nadère Arts Vivants ao lado de Andréane Leclerc em 2013. Atualmente codirige a Nadére como representante internacional. Seus interesses residem no desenvolvimento criativo da Nadère por meio de colaborações de longo prazo com programadores, gestores culturais e profissionais das artes, no sentido de facilitar o encontro entre o trabalho de Andréane e plateias de todo o mundo por meio de performances, oficinas e colaborações artísticas. Geoffroy viaja o mundo acompanhando festivais e conferências de artes, como IETM, IPAM, ENARTES, PLATEA, PAMS, CINARS, e levou os trabalhos cênicos de Andréane para o Egito, a Espanha, o Canadá, os EUA, a Dinamarca, o Brasil, a França e a República Tcheca.
Sobre Nadère Arts Vivants:
Interessada em interdisciplinaridade e compartimentalização entre disciplinas, a Nadère Arts Vivants cria trabalhos interdisciplinares únicos e inovadores que buscam questionar formas e gêneros. Fundada em 2013, Nadère contribui para o avanço e o reconhecimento das artes cênicas em Montreal e internacionalmente colocando a pesquisa no cerne de seu processo criativo e fazendo colaborações artísticas ousadas. Sob a visão de Andréane Leclerc, a Nadère deseja tornar-se uma plataforma independente, não convencional e experimental, aberta para diferentes formas de intercâmbio. Em 2019, Nadère oferecerá residência a um artista em seu estúdio em Montreal, com apoio para produção, gestão estratégica e dramatúrgica do projeto.
Geoliane Arab (França) – ONDA: Office National de Diffusion Artistique
Nascida e criada no Líbano, Geoliane foi selecionada pela Sciences Po Paris WOMED 2015 (Mulher do Mediterrâneo: futura geração de líderes). Estudou Direito e Teatro concomitantemente na Universidade do Líbano, além de ter formação como bailarina. Entre 2006 e 2012, trabalhou como performer, coreógrafa e assistente de direção com artistas libaneses e internacionais. Enquanto gradualmente migrava para a gestão cultural e desenvolvimento de projetos internacionais, colaborou com diversas organizações internacionais mapeando a cena cultural nos países árabes e identificando valiosos artistas e projetos. Participou de diversos fóruns e festivais como membro do júri, palestrante e moderadora. Codirigiu o Spring Festival (2016), no Líbano, e organizou o encontro IETM Satellite em Beirute. Geoliane foi coordenadora de cooperação internacional na Moussem (Bélgica), gestora de desenvolvimento estratégico no Beirut & Beyond International Festival até 2017 e coordenadora geral na Hammana Artistic House até 2018. Atualmente, Geoliane é conselheira internacional da ONDA (Office National de Diffusion Artistique), em Paris, além de membro do conselho de diretores do IETM (International Network for Contemporary Performing Arts), na Bélgica.
Sobre Onda:
Onda – Escritório Francês de Difusão Artística, é uma organização sem fins lucrativos fundada pelo Ministério da Cultura francês para a promoção das artes performáticas e para estimular o intercâmbio no campo das artes cênicas na Europa e internacionalmente. A ONDA abarca teatro, dança, música, circo, performance e teatro de marionetes criados na França e em outros países, performados em espaços tradicionais ou não convencionais, tanto adultos quanto infantojuvenis.
Gie Baguet (Bélgica) – Frans Brood Productions
Gie Baguet é o fundador e diretor-geral da Frans Brood Productions, localizada em Ghent, Bélgica. Há mais de 36 anos, acompanha companhias internacionais de dança, circo, teatro e arte de rua. A Frans Brood Productions organiza turnês mundiais, sempre focando nos mais belos festivais e teatros para apresentar seus trabalhos. Entre as companhias representadas por Baguet estão: Les Ballet C de la B (Alain Platel), Peeping Tom, Serge Aimé Coulibaly, Alexander Vantournhout, Circus Ronaldo, entre outros.
Gonçalo Amorim (Portugal) – FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica
Gonçalo Amorim (1976, Porto) é diretor artístico do Teatro Experimental do Porto desde janeiro de 2013, e do FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica desde setembro de 2014. Frequentou o curso de Antropologia da Universidade Nova de Lisboa e é licenciado pela ESTC (Formação de Atores e Encenadores). É colaborador e ator do Teatro O Bando desde 1999 e foi membro do coletivo Primeiros Sintomas. Como ator, trabalhou também com a Útero – Associação Cultural, Companhia Olga Roriz, Cão Solteiro, Truta, Teatro da Terra e Artistas Unidos. Em cinema, trabalhou com Edgar Feldman, Raquel Freire, Tiago Guedes, José Filipe Costa e Edgar Medina. Leccionou na ESMAE e na ESTAL. Encenou Rumor clandestino, de Fernando Dacosta (Teatro O Bando, 2007), Casas (Teatroàparte, 2008) e Inês Negra (Comédias do Minho, 2009), de Miguel Castro Caldas, A mãe, de Bertolt Brecht (Culturgest, 2009), Cal, de José Luís Peixoto (com Maria João Luís, Teatro da Terra, 2009), Guarda-sol amarelo (Teatroàparte, 2009), Maria mata-os, de Miguel Castro Caldas (com Bruno Bravo, Primeiros Sintomas/Teatro Maria Matos, 2010), Centro de dia (Alkantara, 2010), Meias-irmãs, de Nuno Milagre (Teatro da Terra, 2010), O jogador, de Dostoievski (SLTM, 2011); coencenou (com Ainhoa Vidal e Madalena Vitorino) Paris: Praia do Hawai (Movimenta-te, 2012) e dirigiu Um espectáculo para os meus compatriotas, de Rui Pina Coelho (ZDB/Negócio, 2012). No TEP, encenou A morte de um caixeiro-viajante (2010) e Do alto da ponte (2011), de Arthur Miller; Já passaram quantos anos, perguntou ele, de Rui Pina Coelho (2011), O dia do santo, de John Whiting (2012), Chove em Barcelona, de Pau Miró (2012), Dois pontos Os Maias, a partir do romance de Eça de Queirós (2013), Os negócios do senhor Júlio César, de Bertolt Brecht (2013), Ping Pong Pau, de Ricardo Alves (2014) e Nós somos os Rolling Stones, de Rui Pina Coelho (2014). Em 2007, recebeu o Prêmio da Crítica (APCT) pela encenação do espetáculo Foder e ir às compras, de Mark Ravenhill; e em 2012 recebeu uma Menção Especial da APCT pelo seu trabalho como encenador em 2011.
Sobre o FITEI:
Criado em 1978, o FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica é o festival de teatro mais antigo de Portugal – uma referência nesse domínio, sendo um evento reconhecido e premiado. Há mais de quarenta anos o festival promove o teatro e as artes performativas e mantém pontes colaborativas e criativas entre Portugal e países de expressão ibérica (Espanha, América Latina, países africanos de língua portuguesa). Artistas nacionais e internacionais integram a programação. As conversas pós-espetáculo também já fazem parte do festival, assim como eventos paralelos (seminários, workshops e exposições), promovendo a troca de ideias entre artistas com diferentes backgrounds e aproximando o público destes e das diferentes organizações culturais, dando importância a essa relação num projeto fortemente enraizado nas artes performativas locais.
Hannah Pfurscheller (Suíça) – Kaserne Basel e Theaterfestival Basel
Hannah Pfurscheller vive em Basel, Suíça, e trabalha como programadora no Kaserne Festival e Theaterfestival Basl desde 2018. Antes disso, trabalhou na wildwuchs, Zürcher Theater Spektakel, Gessnerallee Zurich e transeuropa 2012. Sua formação acadêmica é voltada para os estudos culturais aplicados às artes cênicas.
Sobre Kaserne Basel:
Kaserne Basel é o maior centro no norte da Suíça voltado para o teatro contemporâneo independente, dança e para a cena performática, além de trabalhos inovadores em música popular. Como palco para concertos e espetáculos internacionais, com cerca de 270 eventos e 50 mil visitantes por ano, Kaserne Basel é um importante parceiro para a cena de teatro e dança na Suíça e no mundo, organizando vários festivais de artes performáticas. Como coprodutor, Kaserne Basel apoia o desenvolvimento contínuo de companhias independentes de teatro e dança, promove jovens artistas e produz trabalhos excepcionais em espaços urbanos. Os números musicais que se apresentam em Kaserne Basel incluem artistas internacionalmente aclamados, ajudando a fazer de Kaserne Basel um placo vibrante e reconhecido, mesmo fora da Suíça. A programação, focada em concertos ao vivo, é caracterizada por um interessante mix de grupos já estabelecidos com novos artistas que surgem na cena local e internacional.
Sobre Theaterfestival Basel:
Theaterfestival Basel é um festival internacional bienal cuja programação abrange grande variedade de gêneros e formatos: desde projetos locais a renomadas companhias de dança e produções teatrais, performances, novo circo e instalações artísticas. A próxima edição do Theaterfestival Basel ocorrerá de 26 de agosto a 6 de setembro de 2020.
Iva Horvat (Espanha) – Art Republic
Iva é professora universitária de quinesiologia, bailarina, coreógrafa e diretora de teatro e dança. Art Republic é uma agência para estratégias e mobilidade em artes cênicas que ela fundou e dirige ao lado de Elise Garriga. É mentora e professora de gerenciamento cultural e circulação, além de integrante da equipe da Creative Producers Grand Theatre Groningen, Holanda. Ministra aulas e oficinas relacionadas a vendas internacionais e circulação de espetáculos em diferentes países da Europa, Ásia e Américas: “Como internacionalizar seu projeto e estratégias em artes cênicas”.
Sobre Art Republic:
Especializada em estratégias criativas e conexões para circulação e turnês de artes cênicas.Apenas projetos artísticos originais, inovadores e relevantes.Intuição e agilidade. Sem resultados fáceis, sem vendas forçadas. Sem papel. Sem DVD.Nós acreditamos em relações de longo prazo baseadas na transparência e confiança.Tempo para encontros e diálogos. Pessoalmente.Sempre ávidos por aprender, compartilhar e ensinar.Nós desejamos e nos movemos com paixão. Viciados pela beleza em todas as formas.É sobre pessoas.Vamos repensar, refletir e relacionar para colocar em prática. Juntos.
Jay Wegman (EUA) – NYT Skirball Center for the Performing Arts
Jay Wegman é diretor do NYU Skirball Center for the Performing Arts. Foi diretor do Abrons Art Center por dez anos. Durante esse período, Abrons recebeu inúmeras homenagens, incuindo o OBIE 2014 – Prêmio por Excelência e Inovação – e, em 2015, o Bessie Award por melhor produção. Também integrou o John F. Kennedy Center for the Performing Arts, em Washington, D.C., e, por mais de uma década foi cânone para Liturgia e Artes da Catedral St. John the Divine. Recebeu o prêmio FRANKY 2015 por “haver realizado um extraordinário trabalho de longo prazo com impacto na cena contemporânea de teatro e performance de Nova York”. Jay é graduado pela Universidade de Yale.
Sobre NYU Skirball:
NYU Skirball leva a sério a frase de James Baldwin que diz: “Artistas estão aqui para perturbar a paz”. Um lugar para performances de vanguarda e discurso potente, nós convidamos produções nada ortodoxas e artistas pioneiros, estudiosos e provocadores para nosso palco para que proporcionem ao público experiências que possam, e comumente conseguem, remodelar e expandir visões de mundo. Nossa missão é apresentar trabalhos que inspiram e que frustram, que confirmam e confundem. Nós orgulhosamente abraçamos artistas renegados, acadêmicos e líderes do pensamento que sejam corajosos, ultrajantes e surpreendentes.
Jessie Mill (Canadá) – FTA: Festival TransAmériques
Jessie Mill é dramaturga, crítica e editora. Desde 2014 trabalha como conselheira artística do Festival TransAmériques, em sua programação de teatro e dança. Ela também é responsável por organizar os encontros artísticos e as atividades paralelas, como o FTA Clinics. Trabalha oferecendo orientação e apoio a produções de espetáculos, conduzindo entrevistas com artistas e, ocasionalmente, também como professora. Jessie faz parte do conselho editorial da Liberté, revista cultural do Quebec, atuando também como escritora, publicando críticas teatrais e ensaios sobre artes cênicas. Entre 2010 e 2014, foi conselheira para projetos internacionais no Centre des Auteurs Dramatiques (CEAD), estando a cargo das traduções das atividades e do programa internacional do festival Dramaturgies en Dialogue. No CEAD, também iniciou colaborações com autores e artistas de Burkina Faso, França e Marrocos, além de ter integrado o comitê de seleção do projeto de apoio a dramaturgos do Centre National du Théâtre de Paris.
Sobre o Festival TransAmériques (FTA):
Recebendo a cada ano cerca de vinte companhias canadenses e estrangeiras, o Festival TransAmériques (FTA) oferece uma programação arrojada e inovadora em dança e teatro, focada em qualidade artística e nas mais recentes produções nacionais e internacionais. Um instrumento para troca entre culturas e gerações, o FTA apresenta companhias que refletem e simbolizam a vanguarda das artes cênicas contemporâneas, assim como artistas menos conhecidos, mas igualmente ousados, influentes e transformadores da paisagem da expressão artística. O festival também oferece oportunidades para jovens artistas, organizando um showcase nacional e internacional para expor seus trabalhos. Um centro de reflexão e troca, o FTA produz uma série de atividades paralelas (filmes, exposições, leituras, oficinas, simpósios, debates etc.), com o objetivo de promover uma aproximação crítica e compreensiva ao trabalho dos artistas convidados.
Jonathan Zak (Argentina) – Festival Temporada Alta Girona
Nascido em Buenos Aires em 1982, é um dos fundadores do que, atualmente, é o Teatro Timbre 4. Graduado em Administração de Empresas pela Universidade de Buenos Aires. Formou-se ator no Timbre 4 e integrou a equipe de produção do Paseo La Plaza entre 2005 e 2008. Desde 2005 é produtor geral do Timbre 4 e membro do grupo que dirige o espaço. Também é produtor, com Maxime Seugé, do Festival Internacional Temporada Alta em Buenos Aires.
Sobre o Temporada Alta:
Temporada Alta Girona e Teatro Timbre 4 decidiram, em 2013, colaborar para apresentar uma temporada de teatro espanhol em Buenos Aires. Temporada Alta é um dos maiores e mais prestigiosos festivais entre a crítica e os profissionais de língua espanhola e tem sido, nos últimos anos, porta de entrada no país e na Europa de muitas companhias e artistas argentinos (Claudio Tolcachir, Javier Daulte, Mariano Pensotti, Daniel Veronese, Ricardo Bartís, Romina Paula etc.).Estamos iniciando a produção da edição 2019, na qual teremos obras da Espanha, México, Colômbia, Chile, Uruguai, Peru, Brasil, França e de províncias do interior da Argentina.
Jorge Vermelho (Brasil) – FIT Rio Preto – Festival Internacional de Teatro De São José do Rio Preto
Sobre FIT Rio Preto:
Em 2019, o FIT Rio Preto – Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto completa 50 anos de história. Criado em 1969 pela Prefeitura Municipal de São José do Rio Preto como Festival Nacional de Teatro Amador, em 2001 ampliou suas fronteiras e assumiu dimensão internacional, a partir de uma parceria com o Sesc São Paulo. O FIT Rio Preto caracteriza-se por propor uma programação de grande valor artístico, estético e de reflexão crítica. Para além disso, a programação de espetáculos e atividades formativas é voltada à democratização da produção, ao acesso e à fruição dos bens e serviços culturais. A longevidade do Festival de São José do Rio Preto, aliada à resistência frente às adversidades e carência de investimentos na área cultural, se deve ao rigor organizacional e uma constante dinâmica no sentido de atender à demanda sempre mais exigente de um público crescente e cada vez mais crítico.
Juriaan Cooiman (Suíça) – Culturescapes Festival
Nascido na Holanda, fundador e diretor do CULTURESCAPES, festival multidisciplinar anual (bienal desde 2015) em Basel, Suíça.
Sobre o Culturescapes:
CULTURESCAPES é um festival multidisciplinar de cultura na Suíça, comprometido com a promoção e o diálogo entre culturas, cooperação internacional e networking. Sediado em Basel, estende sua influência para além do cantão onde se situa, atuando também com parceiros em Berna, Zurique, Lausanne, Chur, Bellizona, entre outras cidades.
Karlien Vanhoonacker (Holanda) – Spring Utrecht Festival
Karlien Vanhoonackercomeçou sua carreira profissional como jornalista para o VRT. Foi colaboradora artística e programadora no Kunstenfestivaldesarts, em Bruxelas, de 2009 a 2013. Em setembro de 2013 se tornou diretora artística do espaço de residências artístcas Kunstenwerkplaats Pianofabriel, também em Bruxelas, no qual apoiou o trabalho de inúmeros novos artistas, como Liz Kinoshita, Radouan Mriziga, Oneka von Schrader, com residências, além de produzir e coproduzir trabalhos de Jaha Koo, Myriam Van Imschoot, Rosa Omarsdottir, Julie Pfleiderer, Katja Dreyer, Silke Huysmans & Hannes Dereere entre outros. Nos últimos cinco anos, Karlien também trabalhou como curadora independente e conselheira para o SPRING, festival internacional de artes cênicas em Utrecht, Holanda.
Kris Nelson (Reino Unido) – LIFT
Kris Nelson é diretor artístico e CEO do LIFT. De 2013 a 2017, Kris foi diretor do Dublin Fringe Festival, o maior festival multidisciplinar na Irlanda. Como produtor e dramaturgo, Kris fundou a agência Antonym em Montreal, e a dirigiu de 2008 a 2013, representando alguns dos mais experimentais artistas de teatro e dança do Canadá. Foi também curador de encontros para o Magnetic North Theatre Festival (Ottawa) e trabalhou extensivamente por todo o Canadá e para alguns dos mais significativos artistas e festivais do país.
Sobre o LIFT:
O LIFT tem estado na dianteira do teatro experimental e de vanguarda desde 1981, produzindo e apoiando de forma radicalmente aberta trabalhos que rompem com a convenção, que têm o poder de unir estranhos, que celebram nossa humanidade compartilhada e que exploram as urgências políticas e sociais de nossos tempos. Trazemos histórias globais para Londres em nosso festival bienal, criando performances espetaculares e momentos de mágica em cada esquina da capital, apresentando espetáculos em parceria com os mais importantes palcos londrinos, teatros e galerias, mas também incontáveis espaços escondidos e desconhecidos por toda a cidade.Nos últimos anos, o LIFT recebeu atrações de 66 países e patrocinou mais de 40 produções e eventos de todo o mundo. Sua mais recente edição ocorreu no verão de 2018 e alcançou mais 160 mil espectadores, com uma programação que esteve presente desde na icônica Torre de Londres até em um campo de golfe abandonado. Foram mais de mil artistas locais e internacionais juntos ao longo de sete semanas de performances aclamadas por público e crítica. Sob a liderança do diretor artístico, Kris Nelson, a próxima edição do LIFT acontecerá em junho de 2020, em Londres.
Lisa Gilardino (Itália) – Festival de Santarcangelo
Lisa Gilardino é uma curadora de artes cênicas, produtora criativa e gestora cultural de Bolonha, Itália. Após estudar história da arte contemporânea na Itália e na França, se tornou responsável pela promoção e relações internacionais do grupo teatral de Lenz Rifrazioni e trabalhou como manager e conselheira artística no Natura dei Teatri Arts Festival de 2001 a 2011 (Parma, Itália). Em 2011, após integrar um longo programa de treinamento para curadores e produtores, foi convidada pelo Festival Baltic Circle (Helsinque, Finlândia) para trabalhar como curadora residente e desenvolver o projeto Dreamcatchers, uma pesquisa que mesclava antropologia, artes visuais e sonhos.Desde 2011 trabalha como freelancer, focando na promoção de artistas, desenvolvimento e aconselhamento profissional. Atualmente presta assessoria a grandes nomes da cena italiana, como Motus e Alessandro Sciarroni.Desde 2013 ministra oficinas e sessões individuais de gestão cultural e produção criativa na Itália e em outros países do mundo. Já atuou no Festival Salmon (Barcelona), no Alkantara Festival (Lisboa), na Univesittà Católica (Milão), entre outros. Em setembro de 2016 foi nomeada codiretora artística, ao lado de Eva Neklyaeva, do Festival de Santarcangelo para os anos de 2017/19.
Sobre o Festival de Santarcangelo:
O Festival de Santarcangelo é um evento vivo, vibrante e surpreendente de arte e performance que leva as mais inovadoras criações de artes cênicas contemporâneas até uma pequena cidade localizada no topo de uma colina no sul da Itália. Oferece um programa diversificado de arte e música, transformando a cidade por dez dias, criando uma atmosfera única e imersiva e construindo uma comunidade temporária de artistas, moradores da cidade e espectadores do festival que se juntam em torno de uma rica programação de arte contemporânea. O festival vem sendo realizado desde 1971 e tornou-se um importante ponto de encontro na comunidade internacional de artes cênicas.
Quando possível, oferecemos aos artistas a possibilidade de permanecerem em Santarcangelo por um ano, em residência artística. Nesse período, os artistas apresentam seus trabalhos e desenvolvem uma conexão mais profunda com a cidade e sua população. Valorizamos muito os intercâmbios culturais entre a comunidade artística: muitas colaborações entre artistas e novos projetos nasceram de encontros ocorridos em Santarcangelo, em edições prévias do festival.
Luiz Bertipaglia (Brasil) – FILO – Festival Internacional de Londrina
Jornalista, ator, diretor e produtor de teatro. Diretor do FILO – Festival Internacional de Londrina, desde 2003. Curador convidado de festivais e mostras de teatro em várias cidades brasileiras. Editor do livro Filo 40 anos – registro histórico. Diretor e supervisor de vários espetáculos de teatro na região de Londrina, entre eles, Nas Alturas e Hangar 14, do Grupo Mezanino de teatro. Participa frequentemente de palestras e encontros em festivais de teatro do Brasil e do exterior. Atualmente, além de dirigir o Festival de Londrina, desenvolve trabalho de pesquisa sobre teatro e cultura do Norte do Paraná.
Sobre o FILO:
O FILO – Festival Internacional de Londrina foi criado em 1968 e hoje é considerado uma peça imprescindível para o desenvolvimento das artes cênicas na região Norte do estado do Paraná. Sempre pautado por valores como democratização, respeito e diversidade cultural, o FILO construiu sua história marcando a cada ano um encontro com as tradições e os novos criadores das artes cênicas mundiais. O festival propõe, a cada ano, um diálogo com os mais diferentes públicos – do infantil ao adulto – formando, assim, uma plateia cativa e exigente. Além de ocupar os teatros da cidade, o FILO apresenta uma grande quantidade de espetáculos ao ar livre, em praças e parques da cidade de Londrina, reunindo uma média de 40 mil espectadores a cada edição.
Marcelo Bones (Brasil) – Observatório de Festivais
É diretor de Articulação da Secretaria de Cultura de Belo Horizonte. Programador, consultor e assessor de importantes festivais teatrais brasileiros, entre eles: Festival Internacional de Teatro de Rua de Porto Alegre, Festival do Teatro Brasileiro e Festival Internacional de São José do Rio Preto. Em 2004 e 2012, foi coordenador e diretor artístico do FIT-BH – Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte. Ministra cursos sobre circulação internacional e nacional para produtores, artistas de artes cênicas. Criador e organizador de eventos de rodadas de negócios no FIT-BH, FITRua POA, entre outros. Idealizador e coordenador do Observatório dos Festivais, organização para a difusão de informações, reflexões e pesquisas sobre festivais de teatro no Brasil. Tem vários artigos publicados em revistas especializadas, no Brasil e no exterior. Articulador da Rede Brasileira de Festivais de Teatro. Diretor executivo da Platô – Plataforma de Internacionalização do Teatro, consórcio de quatro grupos teatrais que objetivam ações de internacionalização (Luna Lunera, Teatro Invertido, Teatro Andante e Espanca!). Foi diretor de artes cênicas da Funarte de 2009 a 2011. Licenciado em Ciências Sociais, até 2016 foi professor do Cefar – Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado. Diretor e fundador do Grupo Teatro Andante de Belo Horizonte. Entre 2015 e 2016 foi o articulador na área do teatro da Política Nacional das Artes do Ministério da Cultura.
Marcelo Castillo (Argentina) – GIRART: Mercado de las Artes Escénicas de Córdoba
Desde 1986 trabalha como gestor cultural no setor público e privado, sendo atualmente consultor internacional em gestão de políticas culturais e economia criativa e diretor-geral do Mercado de las Artes Escénicas y la Música de Argentina (2010/2018).É diretor executivo, produtor e ator do Teatro La Cochera desde 1984. Como ator, participou da criação e mais de quinze espetáculos que circularam pela Argentina e pelo mundo.
Sobre o GIRART:
O Mercado GIRART de Artes Cênicas e Música da Argentina é o primeiro mercado cultural argentino, realizado bienalmente desde 2010 na cidade de Córdoba e organizado por GIRART Puerta al Mundo e pela Associação Teatro La Cochera. Convoca produtores culturais de diversos países para que conheçam as melhores propostas de artes cênicas e de música argentinas, com o objetivo de possibilitar a venda para festivais, feiras e espaços culturais. A cada edição, os convidados participam de rodas de negócios, showcases e jornadas de intercâmbio e colaboração voltadas para programadores e diretores artísticos nacionais e internacionais.
Márcia Dias (Brasil) – TEMPO Festival
Márcia Dias é uma referência na área de produção cultural no Brasil. Recebeu diversos prêmios de melhor produção (APCA, APTR, Mambembe, Molière, Sharp e Shell). Diretora da Buenos Dias Projetos e Produções Culturais, é especialista em leis de incentivo à cultura e em gestão cultural. Dentre seus projetos, destacam-se: Pérola, de Mauro Rasi; Lenine InCité CD e DVD e Elis – A Musical. Criadora, diretora-geral e curadora do riocenacontemporanea e do TEMPO_FESTIVAL. Participou da comissão curadora do FRINJE – Festival de Artes Cênicas de Madrid, em 2016. Seu novo empreendimento é o Sistema WebCultural, voltado para a gestão de projetos incentivados e o RIOFESTIV.AL, um festival 100% digital.
Sobre o TEMPO Festival:
Criado em 2009, o TEMPO_FESTIVAL é o Festival Internacional de Artes Cênicas do Rio de Janeiro. A cada edição, os curadores e diretores Bia Junqueira, Cesar Augusto e Márcia Dias oferecem ao público a possibilidade de imersão no universo das artes, com a intenção de estabelecer um espaço para a difusão do conhecimento e das tendências nas artes cênicas. O festival oferece uma programação artística de alta qualidade, extremamente diversificada. A ideia é apostar na inovação da cena local e global, por meio de um diálogo entre manifestações artísticas, com destaque para o teatro, a performance e a dança. Investir no “tempo de criação” – processos, residências, coproduções, encontros, mesas, oficinas – e acompanhar o desenvolvimento artístico em todas as suas etapas: do pensamento à realização.
Mark Ball (Reino Unido) – MIF: Manchester International Festival
Mark Ball foi nomeado diretor criativo do Manchester International Festival (MIF) em junho de 2017, no qual é responsável por liderar o programa artístico de The Factory, novo espaço do MIF previsto para ser inaugurado em 2021. De abril de 2009 a junho de 2017, foi diretor artístico do LIFT, um dos maiores festivais de artes da Europa. De janeiro de 2008 a abril de 2009, foi coordenador de eventos e exposições da Royal Shakespeare Company, estabelecendo um novo departamento, focado no desenvolvimento de novos trabalhos e ampliação de público. De 1998 a 2007, foi diretor artístico do Fierce!, festival internacional de teatro, dança e performance realizado em Birmingham e em West Midlands. Mark foi nomeado Jovem Diretor do Ano pelo Institute of Director’s (IoD). Participa em várias organizações culturais e é membro do Conselho do Science and Industry Museum.
Sobre o MIF:
O Manchester International Festival (MIF) é o maior festival da cidade de Manchester, Reino Unido, apresentando bienalmente programação e trabalhos inovadores, originais e eventos especiais voltados para as artes cênicas. Inaugurado em 2007 com amplo alcance do espectro das artes cênicas e apresentando novos trabalhos de artistas consagrados, obras de artes visuais e cultura popular, o MIF trabalha com organizações culturais de todo o mundo, garantindo que o trabalho realizado em Manchester seja visto ao redor do globo. O MIF financiou, produziu e apresentou estreias mundiais de artistas como Marina Abramović, Damon Albarn, Björk, Boris Charmatz, Jeremy Deller, Elbow, Wayne McGregor, Steve McQueen, Sharmeen Obaid-Chinoy, Thomas Ostermeier, Maxine Peake, Punchdrunk, The xx, Robert Wilson e Zaha Hadid Architects. Em 2017, o MIF tornou-se administrador de The Factory, espaço cultural desenvolvido no coração da cidade de Manchester.
Mark Fisher (Reino Unido) – crítico teatral do The Guardian
Mark Fisher é crítico teatral, editor, escritor e jornalista freelancer em Edimburgo, Escócia. Escreve sobre teatro na Escócia desde o final dos anos 1980, tendo publicado críticas, entrevistas, ensaios sobre artes e artigos de viagens para jornais e revistas escoceses e internacionais.Fisher é crítico teatral para o The Guardian e para a revista Variety, foi editor na revista The List e colaborador frequente do Scotland on Sunday, além de muitas outras publicações periódicas e sites. Como editor, trabalhou para o Festival Internacional de Edimburgo e para a Raploch Urban Regeneration Company. É coeditor de Made in Scotland on Sunday, uma antologia de peças, Edinburgh International Festival l guide: how to make your show a success, publicado em 2012, How to write about theatre: a manual for critics, students and bloggers, publicado em 2015, e The XTC Bumper Book of Fun Boys and Girls, publicado em 2017.
Maxime Seugé (Argentina) – Festival Temporada Alta Girona
Nascido na França e naturalizado argentino, estudou na Escola de Negócios ESCP Europa. Suas primeiras experiências de trabalho foram no mercado de finanças antes de mudar-se para Buenos Aires, onde formou-se ator no Timbre 4.Trabalhou no Ministério da Cultura da cidade de Buenos Aires e, desde 2005, é produtor geral do Timbre 4 e membro do grupo que dirige o espaço. Também é produtor, com Jonathan Zak, do Festival Internacional Temporada Alta em Buenos Aires.
Sobre o Temporada Alta:
Temporada Alta Girona e Teatro Timbre 4 decidiram, em 2013, colaborar para apresentar uma temporada de teatro espanhol em Buenos Aires. Temporada Alta é um dos maiores e mais prestigiosos festivais entre a crítica e os profissionais de língua espanhola e tem sido, nos últimos anos, porta de entrada no país e na Europa de muitas companhias e artistas argentinos (Claudio Tolcachir, Javier Daulte, Mariano Pensotti, Daniel Veronese, Ricardo Bartís, Romina Paula etc.).Estamos iniciando a produção da edição 2019, na qual teremos obras da Espanha, México, Colômbia, Chile, Uruguai, Peru, Brasil, França e de províncias do interior da Argentina.
Mélanie Dumont (Canadá) – Ottawa National Arts Center
Mélanie Dumont trabalhou com Brigitte Haentjens a partir de 2007. Como dramaturga, fez parte da equipe criativa de diversas produções dirigidas por Brigitte, entre elas Woyzeck (2009), Le 20 Novembre (2011), Molly Bloom (2014), Richard III (2015) e Dans la Soliture des Champs de Coton (2017). Mélanie também colaborou com outras companhias de dança e teatro. Desde 2012 é diretora artística associada e programadora do National Arts Centre French Theatre, em Ottawa, e coeditora chefe da revista Cahiers du Théâtre Français. No National Arts Centre, Mélanie também atua como programadora do BIG BANG Festival, um evento musical voltado para o público jovem.
Sobre o NAC:
O National Arts Center é o único centro multidisciplinar bilíngue voltado para as artes cênicas no Canadá e um dos maiores do mundo.O NAC colabora com artistas e organizações das artes por todo o Canadá e ajuda a criar um ambiente nacional para as artes cênicas, funcionando como um catalisador para performance, criação e aprendizado no país.Um lugar que abriga os mais criativos artistas canadenses, o NAC busca ser artisticamente ousado em cada um de seus eixos de programação – orquestra NAC, teatro em inglês, teatro em francês, teatro e dança indígenas, e também no NAC presentes, um showcase com as mais recentes produções de jovens artistas expoentes da cena canadense.
Olga Garay (Chile) – Festival Santiago a Mil
Olga Garay é conselheira sênior de relações internacionais na Fundação Teatro a Mil, que anualmente produz o festival internacional Santiago a Mil e a semana de programadores Platea ao longo de três semanas, sempre em janeiro. Também atua como conselheira sênior para a Fundação França-Los Angeles (FLAX), que promove e financia artistas em Los Angeles e artistas de origem francesa baseados na cidade. Em 2016 foi nomeada diretora executiva do Teatro Ford, um anfiteatro histórico de 1.200 lugares em Hollywood Hills.De 2007 a 2014, Olga foi diretora executiva para assuntos culturais da cidade de Los Angeles. Como diretora do programa de financiamento para as artes da Doris Charitable Foundation (1998-2005), Olga Garay concedeu 145 milhões de dólares a organizações artísticas nos EUA e no mundo. Olga foi nomeada Chevalier dans l’Ordre des Arts et Lettres em 2012. Nasceu em Santa Clara, Cuba.
Sobre o Santiago a Mil:
O Festival Internacional Santiago a Mil tem sido produzido pela Fundação Teatro a Mil desde 1994. Todo mês de janeiro, a capital chilena e diferentes cidades do país se transformam no cenário perfeito para as artes cênicas e o encontro com o público. O festival apresenta teatro, dança, música, performance, circo, artes visuais e cinema chileno e de todo o mundo. É um espaço privilegiado para a criação contemporânea, que aposta na excelência artística e em propostas de grande relevância social e política. Durante seis dias, mais de 200 profissionais das artes cênicas se reúnem na semana de programadores PLATEA, que ocorre no escopo do Festival Santiago a Mil. Criadores chilenos e latino-americanos se encontram com produtores e gestores culturais de todo o mundo para promover e expandir as artes cênicas em nível global.
Pau Estrem (Espanha) – Danseu Festival
Pau Estrem é um agente cultural em Barcelona. Mestre em administração de projetos europeus em dança e teatro. Desde 2016, Pau trabalha como produtor internacional para a Humanhood Company, e em 2017, tornou-se membro da Art Republic, agência de estratégias e mobilidade para as artes cênicas, trabalhando com Iva Horvat e Elise Garriga e assessorando companhias como Agrupación Señor Serrano, Pere Faura, Alex Rigola (Espanha), Club Guy & Roni (Holanda) e Zero Visibility Corp (Noruega). Além disso, Pau também trabalhou como produtor local para festivais como o GREC e a Quinzena Metropolitana de Dança (Espanha). É fundador do Danseu Festival, evento internacional de dança na cidade de Les Piles, Catalunha.
Sobre o DANSEU FESTIVAL:
Criado em 2013, o Danseu Festival é um festival rural de dança e artes performáticas com foco especial em projetos site specific. Anualmente, mais de 72 artistas de todo o mundo e de diferentes áreas, se encontram durante doze dias em Les Pilles, Conca de Barberà, na Catalunha. As principais linhas do festival são: criação, desenvolvimento artístico, programação e espetáculos bem como formação e público.
Paula Giuria (Uruguai) – FIDCU: Festival Internacional de Danza de Uruguay
Paula Giuria nasceu e reside em Montevidéu, Uruguai. Artista criadora de dança contemporânea, diretora do Festival Internacional de Dança Contemporânea do Uruguai (FIDCU). Docente e coordenadora da licenciatura em Dança Contemporânea do Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes, UdelaR.
Sobre o FIDCU:
O Festival Internacional de Dança Contemporânea do Uruguai (FIDCU) é um evento que se estabeleceu como referência da dança contemporânea uruguaia e latino-americana. Há oito anos, durante uma semana, reúnem-se em Montevidéu, sempre no mês de maio, artistas, gestores, curadores, estudantes e público em geral para experienciar esse encontro. A cada ano, refletimos em torno de diferentes elementos que surgem de leituras sensíveis e, a partir daí, pensamos sobre como deverá ser o festival quanto à sua programação, tanto nacional como internacional, perguntando-nos sempre e experimentando formas e processos curatoriais distintos.
Paula de Renor (Brasil) – RESIDE.FIT/PE
Paula de Renor – atriz, produtora e diretora da Remo Produções Artísticas desde 1983. Produziu diversos espetáculos de teatro, incluindo duas coproduções internacionais. Também atua na produção de programas para televisão e projetos sociais ligados ao teatro. Foi idealizadora e gestora do Teatro Armazém (Armazém 14) durante onze anos. Esteve à frente como curadora e produtora do Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival Internacional de Artes Cênicas de Pernambuco por dezessete anos. Representante de teatro e ópera no Conselho Estadual de Política Cultural de Pernambuco. Idealizadora e diretora do RESIDE.FIT/PE – Festival Internacional de Teatro de Pernambuco.
Sobre o RESIDE.FIT/PE:
Um festival que foca na difusão, formação e reflexão da cena teatral por meio de apresentações artísticas, residências, oficinas e encontros para compartilhar experiências e saberes, debater ideias e processos criativos, bem como estreitar laços de convivência e estimular a quebra de eventuais barreiras territoriais e linguísticas. A programação tem como objetivo apontar para a diversidade das expressões dramáticas contemporâneas e criar o diálogo entre o teatro e a cidade, em busca de uma aproximação maior com o público. Acontece na cidade do Recife, Pernambuco. Sua 2ª edição ocorrerá de 5 a 22 de setembro de 2019.
Paulo Feitosa (Brasil) – Quitanda das Artes
Paulo Feitosa é produtor e gestor cultural. Fundador e diretor da empresa Quitanda das Artes. Realiza projetos culturais em diversos segmentos, com destaque para a direção e curadoria de festivais de artes cênicas e música em âmbito nacional e internacional, e integra o núcleo gestor da Rede Brasileira dos Festivais de Teatro. Como secretário adjunto da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), dedicou-se à gestão de políticas públicas para a cultura.
Sobre Quitanda das Artes:
Em atuação desde 2007, vem se consolidando a partir da compreensão do setor cultural de modo amplo, passando pela criação, execução e formação, contemplando a produção cultural e chegando à difusão e fruição artística e cultural. Essa atuação global permite uma visão holística do campo cultural e proporciona a compreensão aprofundada do funcionamento do mercado. Tendo como princípio o fortalecimento do ecossistema da cultura, com base na formação, no desenvolvimento cultural, na inovação e na sustentabilidade, a instituição se baseia na necessidade de entender a internacionalização da cultura como estratégia central de desenvolvimento, na abordagem da formação cultural como instrumento de valorização e difusão da cultura e no reconhecimento de que refletir sobre cultura é pensar valores e códigos sociais novos.
Pelin Basaran (Reino Unido) – CONTACT
Pelin Basaran é curadora e produtora com larga experiência em desenvolvimento e circulação de projetos de performances contemporâneas por toda a Europa. Atualmente trabalha como diretora de programação na CONTACT, em Manchester. Fundou e atua como diretora da PARC, que apoia criações artísticas e apresentações de performance contemporânea na Turquia. Também fundou e trabalhou como pesquisadora e codiretora do projeto “Sivah Bant-Freedom od Expression in the arts”, na Turquia.
Sobre a CONTACT:
Contact é um lugar onde jovens podem mudar suas vidas com arte e onde plateias de todas as idades podem assistir a excelentes espetáculos. Nós somos o principal teatro nacional a colocar o jovem como fator decisivo no cerne de tudo. Na CONTACT, pessoas entre 13 e 30 anos genuinamente lideram, trabalhando ao lado da equipe para decidir a programação artística, fazendo reuniões de equipe e agindo como membros do conselho diretor. O resultado é uma programação artística excelente, diversa e acessível a todos.
Roman Dolzhanskiy (Rússia) – Territoria Festival
Roman Dolzhanskiy, nascido em 1966, é crítico teatral, produtor, dramaturgo, curador e ator. Graduou-se na Russian State Theatre Academy em 1993. Desde 1996 é colunista da Kommersant em Moscou. Em 1998, fundou o NET (New European Theatre), do qual é diretor artístico. Desde 2006 é diretor artístico do TERRITORIA, festival-escolas de arte contemporânea. Desde 2008 é vice-diretor artístico do State Theatre of Nations em Moscou. Membro do comitê internacional do Prêmio Ibsen, na Noruega, curador de inúmeros projetos teatrais como Inspiration, um festival de artes, Russian Care, showcase de arte russa etc. Como dramaturgo, trabalhou ao lado de proeminentes diretores de teatro, como Robert Wilson, Robert Lepage, Thomas Ostermeier etc.
Sobre o Territoria Festival:
O principal objetivo do festival-escola TERRITORIA sempre foi unir profissionais de teatro, dança, artes visuais e música para a criação de espetáculos que atraiam o público para assistir excelentes trabalhos de diferentes gêneros em artes performáticas. TERRITORIA tem descoberto novos nomes da cena russa e internacional e apresentado trabalhos vanguardistas e experimentais há mais de dez anos. Durante esse período de existência, o público pôde assistir a espetáculos das melhores companhias teatrais do mundo: Rimini Protokoll, Dimitris Papaioannou, Josef Nadj, Chunky move, Schilling Árpád, Romeo Castellucci, Sidi Larbi Scherkaoui, Falk Richter e Akram Khan. Nomes que hoje são considerados clássicos da cena contemporânea foram apresentados ao público da Rússia, pela primeira vez, no TERRITORIA.
Rui Silveira e Katharina Wallisch (Alemanha) – Something Great
Biografia Rui Silveira:
Rui Silveira nasceu em Portugal e, atualmente, vive e trabalha entre Berlim e São Paulo. Estudou artes cênicas e gestão cultural em Lisboa, com pós-graduação em Estudos da Dança e Performance no Institut del Teatre de Barcelona, Espanha. Na Espanha, trabalhou como curador independente de artes cênicas para festivais de Barcelona (CCCB Centre de Cultura Contemporanea de Barcelona, Mercat de les Flors, entre outros). Em Portugal, atuou como agente para artistas como Vera Mantero, Francisco Camacho, entre outros, juntando-se posteriormente à equipe de Rui Horta, como assistente de programação do Centro Transdisciplinar de Artes O Espaço do Tempo. Entre 2007 e 2014, se envolveu ativamente com programação internacional em projetos como APAP – Advancing Performing Arts Project (2005-2008) e DBM – Danse Bassin Méditerranée (2007-2014, tendo sido o presidente entre 2008-2012), organizando e fazendo a curadoria de festivais e projetos internacionais na Europa e nos países árabes. Em 2017, fundou a Something Great em Berlim, Alemanha, sendo atualmente codiretor ao lado de Katharina Wallisch. Desde 2019, é codiretor do Festival Contemporâneo de São Paulo, ao lado de Amaury Cacciacarro e Adriana Grechi.
Biografia Katharina Wallisch:
Katharina Wallisch é gestora e curadora de artes cênicas, atualmente vive e trabalha em Viena e Berlim. Estudou literatura comparada na Universidade de Viena e trabalhou como curadora de artes visuais e exposições (Leopold Museum Viena, Glitz. Contemporary Art Project, University of Applied Arts Vienna). Em 2010, começou a trabalhar como agente para artistas de artes cênicas. Organizou conferências multidisciplinares e exibições de projetos entre ciência e artes em parceria com Allianz Kulturstiftung, Rudolf Augstein Stiftung e Maecena Stiftung, além de ter feito a cocuradoria de artes cênicas para a 9ª edição do 3AM Performing Arts Festival Berlim. Como integrante do EU-project EFRE- “Attention Dance”, foi professora do módulo TANDEM focado em networking e apoio profissional à prospecção e produção. Desde 2018, é codiretora, com Rui Silveira, da Something Great.
Sobre a Somenthing Great:
Something Great é uma nova organização internacional de gestão de artes localizada em Berlim, Alemanha. Especializada em promoção internacional e turnês de artes cênicas contemporâneas. Sua missão é tão simples quanto complexa: queremos que os artistas viajem mais em turnê. Ao longo do ano, nós gerenciamos e promovemos turnês internacional de artistas e projetos de todo o mundo. Selecionamos aqueles em cujo potencial acreditamos fortemente e queremos apoiar. No momento, colaboramos com os seguintes artistas: Alejandro Ahmed / Cena 11 (UY/BR); Bruno Beltrão / Grupo de Rua (BR), Benjamin Verdonck (BE), Cláudia Dias (PT), Doris Uhlich (AT), Florentina Holzinger (AT/NL), Ivo Dimchev (BG), João Fiadeiro (PT), Marcela Levi & Lucía Russo (BR/AR), Margrét Sara Guðjónsdóttir (IS/DE), Michelle Moura (BR/DE), Michiel Vandevelde (BE), Radouan Mriziga (BE), Sofia Dias & Vitor Roriz (PT) e Sonja Jokiniemi (FI). Nós também gerenciamos e promovemos projetos específicos de outros artistas e organizações dentro de prazos e objetivos predeterminados.
Sergio Saboya (Brasil) – Cena Brasil Internacional
Sérgio Saboya colaborou com grupos e artistas como o Teatro Autônomo, Amok Teatro, Cia Pequod, Cia Os Dezequilibrados, Cia Dos à Deux, Denise Stoklos, entre outros trabalhos de teatro realizados ao longo de 22 anos de carreira, com mais de 200 espetáculos produzidos e inúmeros prêmios recebidos. Em 2012, criou o Festival Cena Brasil Internacional, um evento que visa apresentar um painel contemporâneo da produção teatral investigativa nacional e internacional e promover o intercâmbio de linguagens. O festival está em sua 8ª edição e já trouxe ao Brasil mais de 60 espetáculos estrangeiros. Em 2014, preparou e realizou a primeira mostra brasileira no festival de Edimburgo, criando o Circuito Internacional Cena Brasil, que procura estimular a circulação de companhias nacionais pelos maiores festivais internacionais do mundo, como Avignon e Edimburgo. Realizou duas mostras em Edimburgo e uma em Avignon, com espetáculos premiados pela imprensa local em todas elas. A partir da mostra em Avignon, estabeleceu parceria com alguns festivais na China, tais como; Beijing Fringe Festival, Wuzhen Theatre Festival e Festival Bienal de Teatro em Shenzhen, com a finalidade de estabelecer o intercâmbio, e de impulsionar trabalhos Brasileiros para o mercado internacional.
Sobre o Cena Brasil Internacional:
Cena Brasil Internacional, um festival de artes cênicas que visa apresentar um painel contemporâneo da produção teatral investigativa nacional e internacional e promover o intercâmbio de linguagens, está na sua 8ª edição, e já trouxe ao Brasil mais de 60 espetáculos estrangeiros. Acontece anualmente no início do mês de junho e tem a cidade do Rio de Janeiro como sede. Cena Brasil Internacional is a performing arts festival that aims to present a contemporary panel of national and international theatrical research and promote the exchange of languages. It is in its 8th edition and has already brought to Brazil more than 60 foreign shows. It takes place annually at the beginning of June in Rio de Janeiro.
Stefan Schmidtke (Alemanha) – Theater der Welt
Nascido em 1968, Stefan Schmidtke estudou direção teatral, de 1992 a 1996, na Academia Russa para Arte Teatral (RATI-GITIS) em Moscou. De 1996 a 1999, integrou a equipe artística da BARACKE no Deutsches Theater Berlin com Thomas Ostermeier e Jens Hillje. Desde 2001, é diretor artístico da série “forumfestwochen ff”, no Wiener Festwochen, em Viena. Desde 2014 é diretor artístico do departamento de teatro e coordenador de dramaturgia da Wiener Festwochen. De 2016 a 2018, estruturou o programa e o departamento de eventos do Humboldt Forum em Berlim. É diretor artístico do Festival Theater der Welt 2020 em Dusseldorf.
Stefanie Carp (Alemanha) – Ruhrtrinnale
Após completar seu doutorado em estudos literários em Berlin, Stefanie Carp trabalhou como dramaturga para inúmeros teatros: Düsseldorfer Schauspielhaus, Theater Basel, Deutsches Schauspielhaus, em Hamburgo. Por doze anos, integrou a equipe criativa do diretor artístico Frank Baumbauer. Durante esse período, desenvolveu colaboração artística com Christoph Marthaler e com a figurinista e cenógrafa Anna Viebrock. Durante a colaboração com Marthaler na Zürcher Schauspielhaus, atuou como codiretora artística e dramaturga. Passou dois anos como dramaturga da Volksbühnne am Rosa Luxemburg Platz sob direção de Frank Castorf e sete anos como diretora de teatro do Wiener Festwochen (diretor artístico: Luc Bondy). Stefanie Carp trabalha como dramaturga em projetos individuais (Christoph Marthaler, Nicolas Stemann, entre outros), é professora visitante no Deutsches Literaturinstitut, em Leipzig, e publica regularmente artigos em várias revistas especializadas. Desde 1º de novembro de 2017 é diretora artística da Ruhrtrinnale para os anos de 2018-2020.
Sobre a RUHRTRIENNALE:
Música, dança, teatro, performance e artes plásticas em um antigo prédio industrial na região de Ruhr: isso é a Ruhrtrinnale. Os palcos do festival são monumentos industriais transformados, a cada ano, em espetaculares espaços para produção de artes. No centro de tudo isso estão artistas contemporâneos buscando dialogar com esses espaços industriais e entre diferentes disciplinas artísticas. Estreias mundiais e trabalhos inéditos estão na essência da programação, o que torna a Ruhrtrinnale um evento incomparável. A cada temporada, produções do festival na região de Ruhr viajam o mundo em turnês pelos mais importantes festivais. Os artistas e as temáticas apresentados no festival são escolhidos pelos diretores artísticos designados a cada três anos. Stefanie Carp é a diretora artística do festival para as edições 2018, 2019 e 2020. O artista associado para esses três anos é Christoph Marthaler. Em 2019, a Ruhrtrinnale vai acontecer nos meses de agosto e setembro.
Tiago Guedes (Portugal) – Festival DDD – Dias de Dança
Tiago Guedes, coreógrafo, dirige desde setembro de 2014 o Teatro Municipal do Porto – Rivoli e Campo Alegre, e desde 2016 o Festival DDD – Dias da Dança no Porto, Matosinhos e Gaia. Recentemente, foi responsável pela programação do Foco Portugal a convite do Festival DañsFabrik, Brest, e os espetáculos portugueses para a bienal de dança de Lyon. Paralelamente à sua atividade de programação, cocoordena a pós-graduação em Dança Contemporânea na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Politécnico do Porto. Iniciou a sua atividade coreográfica em 2001, tendo apresentado seu trabalho em teatros e festivais por todo o mundo. Como coreógrafo associado, colaborou com a RE.AL (2003-2007) e foi artista residente do Théâtre Le Vivat, em Armentières (2006-2008). Fundou em 2007 a Associação Cultural Materiais Diversos, que dirigiu até 2014 e com a qual criou o Festival Materiais Diversos (primeira edição em 2009). Entre 2011 e 2014 foi diretor artístico do Cineteatro São Pedro em Alcanena e do Teatro Virgínia em Torres Novas, ambos na região central de Portugal.
Sobre o DDD:
O DDD — Festival Dias da Dança parte de uma ideia de ligação que se pode construir entre as cidades do Porto, Matosinhos e Gaia, por meio de uma programação que atesta a diversidade no âmbito da dança contemporânea e promove a deambulação entre espaço de apresentação e espaço público. O festival internacional de dança contemporânea, com direção artística de Tiago Guedes, é organizado pelo Teatro Municipal do Porto e pela Câmara Municipal do Porto, numa coorganização com as Câmaras Municipais de Matosinhos e Gaia, no contexto da Frente Atlântica. Anualmente, propõe um circuito intenso de programação, assegurado pelas coproduções estabelecidas entre o Teatro Municipal do Porto — Rivoli e Campo Alegre, o Teatro Nacional São João, o Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery, o Coliseu Porto, a Fundação de Serralves, o Teatro do Bolhão, o balleteatro, a mala voadora, o Armazém 22 e o Auditório Municipal de Gaia.
Tilman Broszat (Alemanha) – Spielart Festival
Tilmann Broszat é diretor artístico e de produção do festival bienal SPIELART, em Munique, fundado por ele em 1995. Nessa função, iniciou inúmeros projetos internacionais. Também é o diretor artístico da Münchner Biennale – festival de teatro musical contemporâneo (desde 1988). Foi diretor de produção do festival internacional DANCE (1998-2019, Theater der Welt, em Munique) em 1993 e trabalhou como produtor e sócio do ART BUREAU Munique, de 1986 a 1993, com produções internacionais de teatro. Estudou sociologia, psicologia social e filosofia em Munique e Aix-en-Provence.
Sobre o Spielart Festival:
SPIELART tem explorado e pesquisado novas tendências e movimentos no teatro internacional desde 1995 para apresentá-las ao público alemão a cada dois anos. Focado em trabalhos com forma e estética incomuns, dotados de personalidade e forte impacto. O SPIELART, no entanto, também se preocupa em propor questionamentos sobre o próprio teatro como forma de arte e, contínuamente, reler e/ou reestabelecer o teatro com a abordagem dos fringes. Um detalhe importante sobre a plataforma do festival também está na base sólida de relação com a vida cultural da região e com o diálogo entre os poderes institucionais e artísticos da cidade.