Project Description
Companhia
Teatro de Narradores
Direção
José Fernando de Azevedo
Dias 7,8 e 9/03 ENTRADA FRANCA!
Retirar a entrada 1h antes do Espetáculo
Ficha Técnica
Criação: Teatro de Narradores
Dramaturgia e encenação: José Fernando de Azevedo
Atores: Renan Tenca Trindade, Teth Maiello
Atores convidados: Joel Aurilien, Junior Odnel Barthelemy, Patrick Dieudonne, Roselaure Jeanty
Direção musical: Helio Flanders
Músicos em cena: Helio Flanders, Dumoulin Louis Edvard, Joel Aurilien, Wilken Pierre Louis
Arquitetura e espaço cênicos: Arianne Vitale, Cris Cortílio
Figurino: Kabila Aruanda
Desenho de luz: Rafael Souza
Desenho sonoro: Leandro Simões
Vídeo: Danilo Gambini, Patrick Dieudonne
Coordenação de produção: Melissa Campagnoli
Preparação vocal: Mônica Montenegro
Preparação corporal: Tarina Quelho
Colaboração teórica: Alex Calheiros, Artur Kon, Christian Dunker, Omar Ribeiro Thomaz, Paulo Arantes, Silvio Rosa Filho
Residência artística: Cristian Duarte
Assistente de direção: Melissa Campagnoli
Direção de cena: Victor Gally
Assistente de figurino: Mário Deganelli
Assistente de desenho de luz: Denis Kageyama, Rebeca Konopkinas
Operação de luz: Denis Kageyama, Rebeca Konopkinas
Assistente de vídeo: Frederico Peixoto de Azevedo
Assistente e operador de som: Cauê Andreassa
Assistente de cenografia: Thiago Bortolozzo
Montagem de cenografia: Tiago Salis
Contrarregra: Pedro Pedruzzi
Assistentes de produção: Bruna Lima, Hiago Marques
Secretaria e administração: Mônica Azevedo
Colaboração durante o processo: Lucienne Guedes Fahrer
Acompanhamento: Anaïs Surya, Pedro Pedruzzi
Realização: Teatro de Narradores
Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo
MIT/SP – Mostra Internacional de Teatro de São Paulo
Projeto Vila Itororó – Canteiro Aberto
Sinopse
Trajetórias de haitianos até o Brasil. Cenas da ocupação militar no Haiti, comandada pelo Brasil. Irrupções da cordialidade brasileira diante da presença haitiana. Insurgências versus “gestão da vida”. Narrativas da Revolução: “esclarecimento” europeu versus Revolução Negra. Escravidão moderna como pressuposto da liberdade europeia. Articulando teatro, cinema e música, o Teatro de Narradores se pergunta em cena: e se o racismo for o sistema? O Teatro de Narradores apresentou o processo de criação de Cidade Vodu pela primeira vez ao público em outubro passado, na série Terça Tem Teatro do Itaú Cultural, e faz a estreia integral da peça na MITsp 2016.
Histórico
Com o fim da temporada de A Lata de Lixo da História, de Roberto Schwarz, em 1997, alguns remanescentes da peça, alunos da Faculdade de Filosofia da USP, decidem dar corpo à ideia de um grupo. De lá para cá, são muitas as configurações desse coletivo até a conformação de um núcleo artístico efetivo, que se mantém desde a fundação José Fernando de Azevedo e Teth Maiello, aos quais se uniram Renan Tenca Trindade e Leandro Simões.
O Teatro de Narradores trabalha sobre uma cena de matriz épica, na tentativa de elaboração poética de aspectos de nossa experiência social, tomando como base para o levantamento e a produção dos materiais, o modo como nos inscrevemos na vida da cidade. Trata-se de produzir experiências que permitam potencializar encontros, ao mesmo tempo em que se busca uma investigação sobre temas e formas. É do cruzamento entre teoria e prática, ou mesmo do trânsito entre um momento e outro, que o grupo deseja dar campo ao seu fazer.
Já recebeu indicações ao Prêmio Shell e foi premiado pela Cooperativa Paulista de Teatro, na categoria “espetáculo realizado em espaço não convencional”, pelos espetáculos Cidade Desmanche (2011) e Cidade Fim Cidade Coro Cidade Reverso (2012).
Fortuna Crítica
“O foco de interesse de Cidade Vodu é a experiência desses haitianos no Brasil, precisamente num momento de mudanças estruturais […]. O choque com a imagem de um Brasil mestiço e tolerante e as promessas econômicas do atual ciclo de modernização postas à prova pela verdade cotidiana de uma assimilação incompleta desses estrangeiros […] Na trajetória desse grupo de haitianos essa espécie de choque entre as expectativas e o chão próprio dos impasses com os quais se deparam acaba por expor os termos de uma ilusão sempre retomada como forma de compensação”.
José Fernando Azevedo