Project Description
Companhia
Compagnie Louis Brouillard
Direção
Joël Pommerat
Ficha Técnica
Criação: Joël Pommerat
Com: Saadia Bentaïeb, Agnès Berthon, Yannick Choirat, Eric Feldman, Philippe Frécon, Yvain Juillard, Anthony Moreau, Ruth Olaizola, Gérard Potier, Anne Rotger, David Sighicelli, Maxime Tshibangu, Simon Verjans, Bogdan Zamfir
Cenografia e iluminação: Eric Soyer
Figurinos e pesquisa visual: Isabelle Deffin
Perucas: Estelle Tolstoukine
Camareira/costura: Elise Leilard, Claire Lezer, Lise Crétiaux e equipe de Nanterre-Amandiers.
Colaboração nas perucas: Julie Poulain
Som: François Leymarie
Pesquisa musical: Gilles Rico
Pesquisa sonora e espacialização sonora: Grégoire Leymarie e Manuel Poletti (Music Unit/Ircam)
Dramaturgia: Marion Boudier
Colaboração artística: Marie Piemontese, Philippe Carbonneaux
Assistente de direção: Lucia Trotta
Consultor de História: Guillaume Mazeau
Assistente de dramaturgia e documentação: Guillaume Lambert
Colaboração na dramaturgia e documentação: Marie Maucorps
Colaboração na consultoria de História: Aurore Chery
Diretor técnico: Emmanuel Abate
Construção de cenários: Ateliers de Nanterre-Amandiers
Construção de mobiliário: Thomas Ramon – Artom
Confecção de assessórios: Jean-Pierra Costanziello, Mathieu Mironnet, Pierre-Yver Le Borgne
Operador de luz: Julien Chatenet ou Gwendal Malard
Operador de som: Grégoire Leymarie
Diretor de cena: Jean-Pierre Costanziello, Mathieu Mironnet, Pierre-Yves Le Borgne
Cabeleireiras: Claire Lezer ou Siegrid Petit-Imbert, Lise Crétiaux
Estagiários de figurino: Aloys Picaud, Eloïse Pons
Estagiária de cenografia: Laura Chollet
Estagiárias de dramaturgia e direção: Elise Boch, Pauline Collet
Agradecimentos especiais a Olivier Warusfel do Département Espaces Acoustiques e Cognitifs de lÍRCAM; a Guy Tabard (sound360), Gaetan Byk (Amadeus France) e Emmanuel Abate (Cie Luis Brouillard) pela pesquisa sobre a distribuição da arquibancada; e a toda equipe de som de Nanterre-Amandiers, representada por Alain Gravier.
Produção: Companhia Louis Brouillard
Coprodução: Nanterre-Amandiers, Centre Dramatique National, Le MANEGE-MONS/Scène Transfrontalière de Création et de Diffusion, Mons 2015/Capitaleeuropéenne de la Culture, Théâtre National/Bruxelles, ESACT/Liège, Mostra Internacional de Teatro de São Paulo, Les Théâtres de laVille de Luxembourg, MC2/Maison de la Culture de Grenoble, La Filature/Scène Nationale de Mulhouse, Espace Malraux/Scène Nationale de Chambéry et de la Savoie, Théâtre du Nord/CDN Lille-Tourcoing-Nord-Pas-de-Calais, FACM/Festival Théâtraldu Val d’Oise, L’Apostrophe/Scène Nationale de Cergy-Pontoise et du Val d’Oise, Centre Nationaldes Arts/Ottawa, Théâtre National Populaire/Villeurbanne e Célestins/Théâtre de Lyon, Le Volcan/Scène Nationale du Havre, Le Rive Gauche/Scène Conventionnée de St Etienne du Rouvray, Bonlieu/Scènenationale d’Annecy, le Grand T, Théâtre de Loire- Atlantique/Nantes
Sinopse
Ça ira é uma ficção política contemporânea inspirada no processo revolucionário de 1789, na França. O que impulsiona os homens à conquista do poder? Quais novas estratégias poderão ser instauradas entre o homem e a sociedade? Entre a ficção e a realidade, Ça ira fala sobre essa luta pela democracia.
Histórico
Joël Pommerat fundou a companhia Louis Brouillard em 1990 e, desde então, sempre concebe os textos e a direção simultaneamente durante os ensaios, motivo pelo qual se autointitula um “escritor de espetáculos”. Sobre sua trajetória artística, publicou duas obras: Théâtres en Presence (2007) e Joël Pommerat, Troubles (2010). Sua primeira peça reconhecida foi Pôles, de 1995. A partir de 2004, fez a trilogia Au Monde (2004), D´une Seule Main (2005) e Les Marchands (2006), aproximando-se da realidade contemporânea e de questões sobre a representação.
As peças de 2004 e 2006, assim como Le Petit Chaperon Rouge(Chapeuzinho Vermelho), foram remontadas no Festival D´Avignon, ao lado de Je Tremble1 e 2, em 2008. Pommerat também estabeleceu parcerias longas com o Thèâtre de Brétigny-sur-Orge e o Théâtre Paris-Villete, e foi convidado por Peter Brook como artista residente no Théâtre des Bouffes do Nord entre 2007 e 2010. Atualmente, é associado ao Thèâtre National de Bruxelles e ao Odéon-Théâtre de L’Europe.
O encenador francês criou outras releituras de contos infantis, com Pinocchio, em 2008, e Cinderela, em 2011. É dele também o texto de Esta Criança, montado em 2012 pela Companhia Brasileira de Teatro. Seus trabalhos mais recentes são La Réunification des Deux Corées e Ça ira.
Fortuna Crítica
“Para Pommerat, Ça ira é também uma despedida de seus típicos dramas intimistas, mas ele usou cada gota do seu talento e arte para criar este projeto meticuloso, verdadeiramente épico. A peça (baseada em documentos históricos, mas escrita em colaboração com um grande elenco) essencialmente recria a Revolução Francesa em um vestuário moderno. Ao longo de quatro horas, Pommerat trilha uma linha fina entre a verdade histórica e a ressonância contemporânea, entre o entusiasmo e as frustrações da democracia em ação”.
Laura Cappelle, Financial Times
“Esse assunto livresco, Pommerat transforma-o em uma palavra viva, interpretada brilhantemente por dez atores excepcionais que desempenham vários papéis cada–o orçamento de perucas é importante. Ele encena um discurso performativo. Alguém que ouve e vê formará um pensamento político que nada mais é do que a democracia. (…) Pommerat se concentra em temas de grande atualidade. Em que medida a violência é legítima? Devemos nos contentar em resolver os problemas urgentes (a fome) ou nos direcionar às gerações futuras (a Constituição, a declaração dos direitos do homem e do cidadão)?”.
Sorin Etienne, Le Figaro
“Isso nos lembra de que Shakespeare reconstruiu etapas históricas da Inglaterra não como uma tarefa didática, mas para ver o mecanismo do destino e da História. Pommerat parte do mesmo princípio, ajudado por seus atores que desde o início participam da criação. De fato, toda a equipe entra em ação uma vez lançada a máquina, e os resultados do trabalho coletivo saltam à vista pela força que tem esse espetáculo, onde culmina um extenso e minucioso caminho”.
Enrique Atonal, Artzblai