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Ubu e a Comissão da Verdade

DATAS-ESPETACULOS-ubueacomissao

Encenação

William Kentridge

Companhia

Handspring Puppet Company

Ficha Técnica

Produção Handspring Puppet Company
Direção William Kentridge
Texto Jane Taylor
Direção de bonecos Basil Jones
Animação William Kentridge
Assistentes de animação Tau Qwelane, Suzie Gable
Coreografia Robyn Orlin
Assistente de direção e Criação de Bonecos Adrian Kohler
Trilha Sonora Warrick Sony, Brendan Jury
Pesquisa sobre a Comissão da Verdade e da Reconciliação Antjie Krog
Iluminação Wesley France
Design Sonoro Wilbert Schubel
Editor do Filme Catherine Meyburgh
Elenco Dawid Minnaar, Busi Zokufa, Gabriel Marchand, Mongi Mnthombeni, Mandiseli Maseti
Produtor Executivo Basil Jones
Diretor Associado Janni Younge
Assistente de Produção Executiva e Administrador da Companhia James Nilsen
Assistente de Administração Melanie Roberts
Diretor de Companhia Wesley France
Diretora de Palco Jessica Mias
Técnico de Som Simon Mahoney
Produção Handspring Puppet Company
Produtor Associado Quaternaire
Coprodução: Edinburgh International Festival (Reino Unido), The Taipei Arts Festival and Taipei Culture Foundation (Taiwan), Festival de Marseille _ danse et arts multiples (França), Onassis Cultural Centre (Grécia), Cal Performances Berkeley (EUA), BOZAR Brussels (Bélgica).

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Sinopse

“Ubu e a Comissão da Verdade” une bonecos, atores, música, cenas de documentário e animação. O espetáculo é baseado em interrogatórios da Comissão de Verdade e Reconciliação da África do Sul e na peça “Ubu Rei”, criada em 1888 pelo dramaturgo francês Alfred Jarry. Nessa produção, Ubu é um policial para quem tortura, assassinato, sexo e comida são variações de um singular apetite grosseiro.

Histórico

A Handspring Puppet Company foi fundada em 1981 e se desenvolveu sob a liderança do diretor artístico Adrian Kohler e do produtor executivo Basil Jones ao longo desses 30 anos. Situada em Cape Town, na África do Sul, a companhia fornece residência artística e base profissional para um núcleo técnico e artístico. O trabalho da Handspring já foi apresentado em mais de 30 países.

Nesse período, a companhia já trabalhou com artistas de outras partes do continente africano, como as companhias Sogolon Puppet Troupe, do Mali e Koffi Koko, de Benin e também com diretores estrangeiros, como Tom Morris e Neil Bartlett.

Devido ao aumento da popularidade das marionetes tanto local quanto internacionalmente, a Handspring viu aumentar o nível de demanda da companhia. Atualmente, possui na equipe mais de 20 pessoas e é dirigida por Adrian Kohler, Basil Jones e Janni Younge.

A Handspring Trust for Puppetry Arts, uma organização sem fins lucrativos, foi fundada em 2010. Seu programa identifica, orienta e promove a próxima geração de artistas bonequeiros através de workshops, engajamento acadêmico e suporte de projetos atuais em áreas rurais e municípios.

WWW.HANDSPRINGPUPPET.CO.ZA

Fortuna Crítica

 “Ubu e a Comissão da Verdade” é uma peça multimídia incrivelmente teatral que discute a atrocidade conhecida como apartheid, sem nunca proferir as palavras ‘atrocidade’, ‘apartheid’ ou outra semelhante. Ao transitar entre o apavorante e o hilário, entre perdão e brutalidade, o espetáculo lança uma luz surreal sobre as profundezas da escuridão – e ainda assim consegue deixar o espectador com esperança (…) ‘Ubu’ é uma daquelas raridades, uma peça de teatro político que transcende a política. Sua verdade é humana, mas você só pode ouvi-la da boca dos fantoches. William Triplett. The Washington Post.

 No espetáculo “Ubu e a Comissão da Verdade”, a escritora Jane Taylor e o diretor William Kentridge exploram a justiça no contexto das audiências da Comissão de Verdade e Reconciliação (TRC), ou melhor, na ausência delas. Ao reconfigurar a peça “Ubu Rei” (1896), de Alfred Jarry no contexto da loucura que foi o sistema de Apartheid da África do Sul, o personagem Pai Ubu surge como um campeão malicioso e sem remorso da violência racista contra os negros, cujos crimes são revelados através dos depoimentos de bonecos-testemunhas e de cenas de tortura recriadas através de uma perturbadora animação projetada em uma tela no palco. (…) O emprego de uma linguagem de desumanização – evidente no discurso de ódio de Pai Ubu, assim como nos depoimentos reais dos bonecos-testemunhos – atesta que essa desumanização funciona como ferramenta do Apartheid; uma função que não se limita ao campo da metáfora, mas tem também dimensões históricas e políticas. Ferdinand Besik. York University.

 O ator Dawid Minnaar pode não ter a terrível obesidade de Ubu, mas na covardia, na sede de sangue, na exaltação grandiloquente e na vontade de fazer os outros pagar por seus crimes, ele é o anti-herói de Jarry encarnado. Lewis Segal. Los Angeles Times.

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