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Cineastas

DATAS-ESPETACULOS-cineastas

Encenação

Mariano Pensotti

Companhia

Marea

Ficha Técnica

Autor e diretor: Mariano Pensotti
Atores Juliana Muras, Javier Lorenzo, Horacio Acosta, Marcelo Subiotto, Valeria Lois
Cenário e figurino Mariana Tirantte
Iluminação Alejandro Le Roux
Trilha Sonora Diego Vainer
Assistente de Palco Leandro Orellano
Assistente de Direção Gabriel Zayat
Coreografia Luciana Acuña
Vídeo Agustín Mendilaharzu
Fotos Nora Lezano
Produção Grupo Marea
Coprodução Kunstenfestivaldesarts, Complejo Teatral de Buenos Aires, Wiener Festwochen, HAU, Holland Festival, Theaterformen, Festival de Automme Paris.

Sinopse

Um diretor de filmes comerciais descobre que tem uma doença incurável e modifica a comédia que está realizando para incluir acontecimentos de sua vida pessoal. Uma diretora experimental se separa do marido enquanto realiza um documentário sobre a separação da União Soviética. Uma diretora independente, filha de um desaparecido, recebe o encargo de fazer um filme sobre um desaparecido que surpreendentemente retorna vivo em 2013 e desequilibra a vida burguesa dos seus filhos. Um cineasta muito pobre que trabalha no McDonald’s para viver rouba dinheiro para rodar um filme que pretende ridicularizar as multinacionais e seu imaginário.

De maneira simultânea, o espetáculo representa, por um lado, as vidas pessoais dos cineastas e, por outro, os filmes que realizam. O espaço cênico da montagem apresenta dois cenários simultâneos, um para as vidas e outro para as ficções, permitindo contrastar esses dois planos que se narram ao mesmo tempo.

Histórico

O argentino Mariano Pensotti (Buenos Aires – 1973) é autor e diretor de teatro. Formado em cinema, teatro e artes visuais em Buenos Aires, Espanha e Itália, possui no repertório mais de 15 obras, entre as quais se destacam “El pasado es un animal grotesco” (2010/2013), “A veces creo que te veo” (2010/2013), “La marea” (2005/2013) e “Enciclopedia de vidas no vividas” (2010). Seus trabalhos já circularam por mais de 20 festivais internacionais e renderam diversos prêmios ao diretor, como o Rozenmacher, o Clarin e o Premio F.

Junto à cenógrafa Mariana Tirantte, forma o Grupo Marea, que também conta com a colaboração do músico Diego Vainer. Alguns dos trabalhos de Pensotti se baseiam no desenvolvimento de uma dramaturgia muito pessoal e no trabalho com os atores; já em outros casos, ele investe em intervenções urbanas concebidas para espaços públicos. Em suas obras, é frequente o entrecruzamento entre o teatro, a literatura e as artes visuais.

WWW.MARIANOPENSOTTI.COM

Fortuna crítica

 “Cineastas” é uma obra-prima. Uma obra sobre o teatro, o cinema e a realidade. Pensotti demonstra seu enorme talento como escritor em uma obra comovente e igualmente engenhosa. Entrelaçamento de histórias fascinantes, “Cineastas” diz muito sobre o desejo humano de escapar da realidade. Visualmente, o uso das cenas paralelas é surpreendente. “Cineastas” é uma necessidade absoluta. Belo teatro que dura. Moos van den Broek. Theaterkrant (Holanda)

 A obra indaga a relação entre as vidas e a ficção, mas, mais profundamente, a relação entre o que somos e o que fazemos. O trabalho dos atores é especialmente impressionante e emotivo, cinco ‘heróis’ que levam adiante com brilho o complexo mecanismo da obra. Um arquivo épico da vida cotidiana. Isabella Reicher. Der Standard (Áustria)

 O contraste entre as cenas da parte de baixo com as de cima, proveniente da magnífica cenografia de “Cineastas”, narra essas histórias formidáveis. A obra mais recente de Pensotti gera uma bela colisão conceitual entre a realidade e a ficção. Cinco atores interpretam dezenas de personagens, às vezes hilariantes e, às vezes, de grande dramaticidade. Uma obra-prima. Petra Paterno. Wiener Zeitung (Áustria)

 Mariano Pensotti se pergunta se nos colocamos nas ficções que criamos ou se, ao contrário, são as ficções que constroem nossa identidade. Em um mundo excessivamente mediatizado, as cidades em si se tornaram reflexo de outras cidades, com seus habitantes permanentemente ‘atuando’ ser outra pessoa, alguém que eles gostariam de ser e não são. “Cineastas” adapta técnicas narrativas do cinema (a tela dividida, a voz em off, a montagem superposta) para criar um teatro impactante. O trabalho de Pensotti sempre tem muitas camadas, usando brilhantemente dispositivos teatrais de maneira inovadora, ao mesmo tempo que se mantém profundamente humano, baseado no trabalho com os atores, que, por sua vez, nos apresentam pessoas que poderiam ter sentado ao nosso lado no ônibus. À medida que nos envolvemos com elas, surgem perguntas sobre nosso ser interior. Somos o que pensamos que somos? O que nos motiva é real?. Jackie Fletcher. British Theater Guide (Inglaterra).

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