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A Última Ceia
ARTISTA: Grupo MEXA
90 min | Livre
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22/3, SÁBADO, 20H
23/3, DOMINGO, 19H
LOCAL: Centro Cultural São Paulo
Sinopse
A peça-jantar do grupo MEXA parte do famoso quadro homônimo do pintor Leonardo da Vinci (1452-1519) e do acontecimento bíblico nele retratado para atualizar as ideias de morte e de ressurreição. Em cena, um grupo de pessoas se senta ao redor de uma mesa para sua última refeição. Trata-se de uma despedida: o grupo vai acabar. Brincando com os conceitos de verdade e ficção, a obra explora as vivências dos performers e questiona como criar uma imagem final que persista, ainda que aquele grupo de pessoas não exista mais.
Histórico
MEXA é um grupo de performance criado em 2015 na cidade de São Paulo a partir do contexto das Casas de Acolhida. O coletivo pesquisa as fronteiras entre realidade, ficção, autobiografia e teatro documentário, borrando limites entre arte e vida. Em 2019, recebeu o Prêmio Denilto Gomes de Dança na categoria Olhares para Estéticas Negras e de Gênero. Seus trabalhos mais recentes, Poperópera Transatlântica (2023) e A Última Ceia (2024), estrearam no Kunstenfestivaldesarts, festival em Bruxelas, além de terem circulado por cidades como Berlim, Lisboa e Hamburgo. Desde 2016 os integrantes do grupo também atuam como artistas residentes na Casa do Povo.
FORTUNA CRÍTICA
“O MEXA oferece um jantar ao público, e bolo de sobremesa. Devorar é uma possibilidade de fruição, e devoramos o que o MEXA põe na mesa: o cuscuz, o frango, o vinho, o bolo, sua própria história. Uma peça de metateatro é, também, um exercício antropofágico. Fernando Pivotto, Tudo, Menos Uma Crítica
“Por meio de uma dramaturgia frenética e de uma reinterpretação moderna de A Última Ceia [pintura de Leonardo da Vinci], o MEXA transforma o teatro em uma celebração explosiva.” Louis Thiébaut, RTBF Actus
“A energia extraordinária de seu novo trabalho, A Última Ceia, vem talvez do ato de fundar uma nova, e totalmente absurda, igreja — a deles mesmos. O assombro de acontecimentos, no sentido Teatro Oficina do termo, que o espetáculo desperta a cada instante, a avenida de seduções, de nuances de atuação, de passagens entre o mais vulgar e o mais elevado, de comunhão com o público e de beleza teatral se deve, provavelmente, aos dois pilares desse edifício paródico-religioso a cuja fundação assistimos: a) a ausência de ressentimento em relação aos traumas e à história de vida de cada fiel (ou seja, os atores e a equipe técnica), e b) a apropriação, sem blasfêmia nem medo, do discurso religioso-cristão.” Nuno Ramos, Folha de S.Paulo
Ficha Técnica
Criação: MEXA
Direção e dramaturgia: João Turchi
Performance e cocriação: Aivan, Alê Tradução, Dourado, Patrícia Borges, Suzy Muniz e Tatiane Arcanjo
Vídeo performer, criação de vídeo e direção técnica: Laysa Elias
Assistência de direção e de movimento e performance: Lucas Heymanns
Trilha sonora, sound design e performance: Podeserdesligado
Luz e performance: Iara Izidoro
Produção executiva: Francesca Tedeschi
Produção geral: Cibele Lima
Produção e direção de arte: Lu Mugayar
Figurino: Anuro Anuro e Cacau Francisco
Cenário: Vão
Direção vocal: Dourado
Integraram parte do processo criativo: Anita Silvia, Daniela Pinheiro e Gustavo Colombini
Colaboração dramatúrgica: Olivia Ardui
Pesquisa e consultoria artística: Guilherme Giufrida
Produção: MEXA
Coprodução: Kunstenfestivaldesarts, Casa do Povo, Kampnagel – Internationales Zentrum für Schönere Künste