Ações Pedagógicas
Encontra de Pedagogias da Teatra
Interseções Cênicas
COM Cris Moreira e Mônica Santana
MEDIAÇÃO Jhonny Salaberg
Um encontro entre duas artistas que não se conhecem e nunca trabalharam juntas, mas que têm em comum a criação de obras artístico-literárias que tocam na temática do luto parental. Mônica Santana é baiana, performer, dramaturga e mulher negra que, no enfrentamento da morte de sua mãe, elaborou a escrita de Substantivo Luto. Já Cris Moreira é mineira, artista, performer e mulher não negra que perdeu um dos seus filhos gêmeos com poucos dias de nascido e, a partir dessa experiência, concebeu a palestra-performance Quadra 16, apresentada nesta edição da MITsp. Com mediação de Jhonny Salaberg, o Interseções Cênicas promove o diálogo entre ambas, suas construções criativas acerca da morte e do luto, suas possíveis aproximações e distanciamentos, e as dores e elaborações de curas.
Quando e onde
22 de março, sábado, das 10h às 12h
Biblioteca Mário de Andrade
Gratuito
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SOBRE
Cris Moreira é atriz, gestora cultural e mestra em artes cênicas. É integrante e fundadora da Esparrama! Gestão e Produção Cultural e do coletivo artístico Conectores, com o qual pesquisa a interação entre teatro, performance e audiovisual. Atuou em espetáculos como o premiado Rosa Choque (2015), que aborda a violência contra a mulher. Em 2017, a obra venceu o Prêmio Copasa/Sinparc nas categorias melhor espetáculo, direção, atuação e iluminação, e, no ano seguinte, ganhou a seção Mais Festa, do Festival Internacional de Teatro de Setúbal, em Portugal.
Mônica Santana é artista do corpo e da palavra. Doutora e Mestre em Artes Cênicas pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia, tem certificado em Estudos Afrolatinoamericanos pelo Afro-Latin Research Institute at Hutcheons Center, da Havard University e é professora no Mestrado Profissional em Artes e Mediação Cultural da Célia Helena Centro de Artes. Com o solo Isto Não é uma Mulata conquistou o Prêmio Braskem de Teatro Baiano, em 2015, na categoria Revelação, além de ser eleita uma das 25 Mulheres Negras Mais Influentes da Internet, segundo o site Blogueiras Negras, e uma das mulheres mais influentes nas artes pelas ativistas feministas do Think Olga.
Jhonny Salaberg é ator e dramaturgo. Natural de Guaianases, zona leste de São Paulo, é formado pela Escola Livre de Teatro de Santo André e pesquisa e realiza trabalhos que unem teatro e discussões sobre o contexto étnico-racial no Brasil. Cofundador do grupo de teatro negro O Bonde e autor de três livros de dramaturgia: Buraquinhos ou O vento é inimigo do picumã (2028), Mato Cheio (2019) e Parto Pavilhão (2021), todos publicados pela Editora Cobogó/RJ. As obras compõem a Trilogia da Fuga e renderam indicações e premiações em diversas categorias em prêmios de teatro do país.