“O grupo explode em uma multidão pulsante, emanando uma energia avassaladora que atravessa a sala. Seus corpos irradiam força, aumentando a cada passo sincronizado. Seus gritos reforçam esse sentimento coletivo. Isso atinge também o nosso corpo: mesmo não estando no palco, você sente o coração bater mais forte, o corpo vibrar com a adrenalina. Nessa experiência coletiva, a essência do teatro está em plena ação.” Lotte Ogiers, Pzazz

“Mais do que uma obra sobre migração, Vagabundus explora a solidariedade e a beleza do coletivo, bem como uma certa aspiração ao transcendente, a um impulso metafísico. Além de composições em grupo que celebram a sincronicidade dos gestos, os intérpretes executam um magnífico canto à capela, ininterrupto, revelando-se ora sensual, ora fascinante, sempre profundamente catártico. (…) O espetáculo é uma celebração vibrante da mistura entre práticas tradicionais e reinvenções contemporâneas. Philippe Couture, La Pointe

“Evocando tanto a migração interior dos seres quanto a migração geopolítica ou geográfica dos moçambicanos, Chichava esboça uma tapeçaria humana em que corpo e simbolismo se entrelaçam. (…) Festiva na energia que os corpos imprimem no espaço até a exaustão, a obra destila uma atmosfera de resistência permanente, expressa por corpos tensionados, gestos repetitivos e vozes que, em uníssono, tecem narrativas de vida profundamente ancoradas em um presente melancólico.” Olivier Frégaville-Gratian d’Amore, L’Oeil d’Olivier