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Parto Pavilhão
ARTISTA: Aysha Nascimento, Jhonny Salaberg e Naruna Costa
60 min | Classificação indicativa 14 anos
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19 E 20/3, QUARTA E QUINTA, 20H
LOCAL: Itaú Cultural
Sessões com Libras
Sinopse
O monólogo discute o encarceramento de mulheres negras e mães no Brasil a partir da perspectiva de Rose, ex-técnica de enfermagem e detenta em uma penitenciária provisória para mães. Ela passa os dias ajudando nos serviços de parto e cuidados com os filhos, até que, durante um jogo da seleção brasileira, vê a chance de organizar uma fuga. Com nuances de realismo fantástico, o trabalho, com atuação de Aysha Nascimento, direção de Naruna Costa e dramaturgia de Jhonny Salaberg, é livremente inspirado na fuga de um grupo de presas, com seus bebês no colo, do Centro de Progressão Penitenciária do Butantã, em 2009.
Alerta: Uso de luz estroboscópica em uma cena.
Histórico
Aysha Nascimento é atriz, bailarina e diretora de teatro, formada na Escola Livre de Teatro (ELT) de Santo André e na Universidade Anhembi Morumbi. É cofundadora da Cia. dos Inventivos e do Coletivo Negro.
Jhonny Salaberg é ator e dramaturgo, formado na Escola Livre de Teatro (ELT) de Santo André. Autor de livros de dramaturgia publicados pela editora Cobogó. É cofundador do grupo O Bonde.
Naruna Costa é atriz, cantora, compositora e diretora teatral. Formada na Escola de Arte Dramática (EAD). É cofundadora do Grupo Clariô de Teatro e do grupo de música popular Clarianas.
FORTUNA CRÍTICA
“Parto Pavilhão, dramaturgia criada por um autor preto, dirigida por uma encenadora preta e defendida por uma intérprete preta, é um espetáculo que conversa com conquistas da atualidade e não poderia ser diferente. Até porque ninguém deve ficar indiferente. A questão não é apenas racial e espelha muito da sociedade e da política brasileira, entre avanços e retrocessos.” Dirceu Alves Jr., InfoTeatro
“O espetáculo é narrado magistralmente por Aysha Nascimento. Aysha tira tudo o que pode do trânsito veloz oferecido pela narrativa. (…) Neste papel (papéis) é como aquelas atrizes nos oferecendo algo que a partir dali nos parece pouco provável de ser vivido por outra. É um grande trabalho.” Kil Abreu, Cena Aberta
Ficha Técnica
Idealização e dramaturgia: Jhonny Salaberg
Direção: Naruna Costa
Atuação: Aysha Nascimento
Musicista em cena: Reblack
Direção musical e composições: Giovani Di Ganzá
Preparação corporal e coreografia: Malu Avelar
Cenografia e figurino: Ouroboros Produções Artísticas – Carolina Gracindo, Thais Dias e Iolanda Costa
Desenho e operação de luz: Gabriele Souza
Sonoplastia e operação de som: Tomé de Souza
Identidade visual: Sato do Brasil
Fotos: Edu Luz e Noelia Nájera
Produção: Washington Gabriel e Corpo Rastreado