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Mestiço Florilégio
ARTISTA: Antonio Nóbrega e Rosane Almeida
70 min | Livre

17/3 e 18/3 segunda e terça 21h
LOCAL: Teatro B32
A sessão do dia 17/3 conta com Libras e audiodescrição.
Sinopse
Os poetas românticos tinham o hábito de empregar as palavras florilégio e ramalhete com o significado de reunião ou antologia de poemas. O espetáculo multidisciplinar de Antonio Nóbrega e Rosane Almeida reúne canções, interpretações instrumentais, cenas teatrais, cinematografia e peças coreográficas criadas e interpretadas pela dupla de artistas ao longo de 40 anos de história artística referenciada na cultura brasileira, sobretudo em sua vertente popular. A obra revela que, no Brasil, o arcaico e o moderno podem se fundir por meio do exercício do princípio da complementaridade. O trabalho busca contribuir com uma visão não folclorizante da cultura popular brasileira e propor caminhos através dos quais ela possa dialogar com a cultura contemporânea.
Histórico
Antonio Nóbrega nasceu no Recife, Pernambuco, e começou a estudar violino aos oito anos. Em 1971, o escritor e dramaturgo Ariano Suassuna (1927-2014) o convidou para integrar o grupo de música instrumental Quinteto Armorial. A partir daí, Nóbrega passou a estudar a cultura popular e a criar espetáculos de teatro, dança e música referenciados nesse universo, entre eles Brincante (1992), Segundas Histórias (1994), Figural (1990), Madeira que Cupim Não Rói (1997), Naturalmente (2009) e Recital para Ariano (2015). Já recebeu vários prêmios, como Shell de Teatro, APCA e Conrado Wessel. Em 1992, fundou com a esposa, a atriz e bailarina Rosane Almeida, o Instituto Brincante, em São Paulo.
Rosane Almeida nasceu em Curitiba, no Paraná. Tem como base de formação artística a prática do teatro, das danças populares brasileiras e das artes do circo. Em 1992, ao lado do marido, o artista Antonio Nóbrega, fundou na capital paulista o Instituto Brincante, um centro que promove cursos, oficinas e espetáculos referenciados na cultura brasileira. Também em parceria com Nóbrega, Rosane criou e atuou como atriz e dançarina em obras como Brincante (1992), Segundas Histórias (1994) e Madeira que Cupim Não Rói (1997). Em 2004, criou o solo A Mais Bela História de Adeodata, cujo texto foi publicado pela editora Salamandra.
FORTUNA CRÍTICA
“Instrumentista, cantor, compositor, dançarino e escritor, Nóbrega funde talentos e celebra a diversidade. Mas, esse corpo-cérebro-coração que pulsa e fabula espaços fantásticos não estava, a princípio, programado para ser brincante. Foi a partir do contato com a cultura popular e seus criativos que ele virou uma chave interna e percebeu a riqueza das manifestações brasileiras, das tradições, das tecnologias avançadas que existem no corpo e, muitas vezes, estão escondidas nos interiores e periferias do país.” Márcio Bastos, Revista Continente
Ficha Técnica
Concepção, encenação e atuação: Antonio Nóbrega e Rosane Almeida
Textos teatrais e das canções: Antonio Nóbrega, Bráulio Tavares, Rosane Almeida e Wilson Freire
Criação da luz e operação da luz e vídeo: Marisa Bentivegna
Projeções visuais: Filme Brincante (direção de Walter Carvalho)
Edição visual: Grissel Pinguilim
Som: Tuca Pradella
Operação de som: Gustavo Vale
Contrarregra e roadie: Adilson Santos
Produção de campo e camarins: Rita Mistroni
Comunicação: Danielle Simões
Artes: Érica de Carvalho
Vídeos/teasers: Alexandre Amêndola
Direção de produção: Thereza Freitas
Administrativo e financeiro: Silas Redondo
Realização: Truléu Produções