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Eu tenho uma história que se parece com a minha
ARTISTA:Tetembua Dandara
120 min | Livre (crianças são bem-vindas)
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21/3, sexta, 20h
22/3, sábado, 19h
LOCAL: Centro Cultural São Paulo
Sinopse
A obra atravessa diferentes gerações da família da artista Tetembua Dandara. Ativada pelo encontro da performer e sua avó, Dirce Poli, com intervenções de sua mãe, Neuza Poli, e de sua irmã, Mafoane Odara. A instalação convida o público a adentrar um espaço que remete a uma sala de vó, a um quintal ou mesmo a uma festa dos anos 1990. Ali, narrativas são reconstruídas pelas vozes, sabores e olhares dos presentes, que podem transitar pelo espaço e pelas histórias por quanto tempo desejarem. O trabalho teve como ponto de partida o livro fotográfico homônimo idealizado pela performer, que traz espaços em branco (e preto), estabelecendo um diálogo de imagens e poucas palavras.
Histórico
Tetembua Dandara é performer, fotógrafa e produtora cultural. Bacharel em Artes Cênicas pela Unicamp e especialista em gestão cultural contemporânea pelo Instituto Singularidades e Itaú Cultural, atua nas áreas do teatro e da dança contemporânea. Dedicada à produção em formatos horizontalizados, está envolvida nas criações artísticas dos coletivos ciadasatrizes, Cia LCT, Pérfida Iguana e Grupo do Trecho. Com Dirce Poli, Neuza Poli e Mafoane Odara criou o livro fotográfico e a performance Eu tenho uma história que se parece com a minha. Sua colaboração com UltraVioleta_s, Leandro Souza e Bruta Flor Filmes também ajuda a burlar o sistema e concretizar outros imaginários possíveis.
FORTUNA CRÍTICA
“A dramaturgia de Tetembua faz uma operação bastante sofisticada. Não é tanto no discurso dos textos nem nas tecnicalidades da criação que o espetáculo manobra as questões e as imagens que deseja articular. Isso se dá mais pelo modo de colocar o público em sintonia com certo estado de presença, com a vontade de ouvir o que as pessoas em volta têm a dizer, estado que acessamos quando estamos entre pessoas
que admiramos e amamos. Forjar essa trama não é um trabalho pequeno.” Daniele Avila Small
“O espetáculo se destaca por dar a ver o fazer teatral, com perspicácia e delicadeza, nos introjetando de volta à família e aos enunciados políticos que ela carrega – entre continuidade e descontinuidade de discursos, seus pertencimentos e abismos.” Carolina Wos, em Deus Ateu
Ficha Técnica
Concepção e performance: Tetembua Dandara
Performance: Dirce Poli, Neuza Poli e Mafoane Odara
Pensamento visual: Daniela Alves, Matias Ivan Arce e Renan Marcondes
Fotos: Tetembua Dandara e Mariana Chama
Vídeo: Bruna Lessa e Cacá Bernardes | Bruta Flor Filmes
Iluminação: Gabriele Souza
Cenotécnico e técnico de cena: Matias Ivan Arce
Técnico de som: Cauê Gouveia
Produção e técnica de cena: Mariana Dias e Tati Mayumi
Direção de produção: Tetembua Dandara