Oficina
Conferência Afetividades Cênicas
Com: Geni Núñez
Mediação: Dodi Leal
Nessa atividade discutiremos sobre a monocultura dos afetos e seus efeitos na construção das relações consigo mesmo e com os demais seres. Conversaremos sobre a importância de nomear, reconhecer e buscar formas de reparação das colonialidades. Através da noção de reflorestamento do imaginário e artesania dos afetos refletiremos sobre outras pistas e caminhos para construção de envolvimentos mais potáveis nas diversas relações.
Atividade gratuita e aberta ao público.
quando e Onde
12 de junho, domingo, às 17h
sobre
Geni Núñez é ativista indígena guarani, psicóloga, mestre em Psicologia Social e doutoranda no Programa de Pós Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas. Membro da Articulação Brasileira de Indígenas Psicólogos/as (ABIPSI) e co-assistente da Comissão Guarani Yvyrupa. Co-organizadora da Coletânea Não monogamia LGBT+ pensamento e arte livres.
Dodi Leal é professora do Centro de Formação em Artes e Comunicação (CFAC) da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), em Porto Seguro. Líder do Grupo de Pesquisa Pedagogia da Performance: Visualidades da Cena e Tecnologias Críticas do Corpo (CNPq/UFSB). Docente permanente do PPGER/UFSB e colaboradora do PPGT/UDESC. Co-coordenadora do GT Mulheres da Cena, da ABRACE. Realiza estudos e obras artísticas de performance e iluminação cênica, perpassando por ações de crítica teatral, curadoria e pedagogia das artes. Doutora em Psicologia Social (IP-USP) e Licenciada em Artes Cênicas (ECA-USP). Autora do livro de poesia De trans pra frente (São Paulo: Patuá, 2017) e dos livros teóricos LUZVESTI: iluminação cênica, corpomídia e desobediências de gênero (Salvador: Devires, 2018) e Pedagogia e Estética do Teatro do Oprimido: marcas da arte teatral na gestão pública (São Paulo: Hucitec, 2015). Organizou o livro TEATRA DA OPRIMIDA: últimas fronteiras cênicas da pré-transição de gênero (Porto Seguro: UFSB, 2019) e co-organizou, juntamente com Marcelo Denny, o livro Gênero Expandido: performances e contrassexualidades (São Paulo: Annablume, 2018).