Nós, os Outros Ilesos

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Direção: Carolina Mendonça
Quando: Dia 6/3 às 19h e às 21h
Onde: Casa do Povo
Duração: 55 min – Com legenda
Classificação indicativa:  Acima de 14

Sinopse

Primeira montagem no Brasil de um texto do autor japonês Toshiki Okada (1973-), Nós, os Outros Ilesos retrata as apreensões de um casal de classe média que está prestes a se mudar para um arranha-céu recém-construído, às vésperas de uma importante eleição. Um marido, uma esposa, uma amiga, um homem desconhecido e outro ferido. Personagens sem muito contorno, que fazem emergir questões fundamentais em nossos dias, como o imperativo da ideia de felicidade, o medo diante do desconhecido, a precariedade das relações sociais e a ansiedade em relação ao futuro. Na peça dirigida por Carolina Mendonça, as ações são mais descritas que realizadas, proporcionando uma proximidade com o público que se traduz também no uso do espaço. O espetáculo propõe uma experiência de imersão em um ambiente no qual todos estamos juntos, questionando quem somos nós e quem são os outros.

Histórico do espetáculo

A equipe que se uniu para a criação de Nós, os Outros Ilesos tem parceria antiga. O criador de som Miguel Caldas tem colaborado com Carolina Mendonça desde 2011, e o artista visual Theo Craveiro também participou de Tragédia, uma tragédia (2004), trabalho anterior da diretora. Assim como os atores Rodrigo Andreolli e Rodrigo Bolzan, este ganhador do Shell em 2012, que vêm colaborando com a Cia Brasileira já há alguns anos. Juntam-se a eles agora Fernanda Raquel, que pesquisa as artes cênicas japonesas desde 2006, e Lúcia Bronstein, que já realizou trabalhos de destaque no cinema e na televisão.

Ficha Técnica

Dramaturgia: Toshiki Okada
Tradução: Rita Kohl
Direção: Carolina Mendonça
Atores: Fernanda Raquel, Lúcia Bronstein, Rodrigo Andreolli e Rodrigo Bolzan
Cenografia: Theo Craveiro
Criação de som: Miguel Caldas
Criação de luz: Alessandra Domingues
Figurinos: Ozenir Ancelmo
Produção: Fernanda Raquel
Fotos: Mayra Azzy

“A dificuldade de chegar ao outro, se traduz em um discurso coloquial entrecortado e repetitivo, permeado de silêncios, e em atores que mal interagem. A pesquisa com a linguagem -do texto e dos corpos- marca a obra de Okada e está presenta na primeira montagem de um trabalho seu no Brasil”.
Mariana Delfini – Folha de São Paulo- Ilustrada – 25/08/2017

“Soa no mínimo irônica, e certamente alienada, a reiterada afirmação de felicidade de uma existência tão inóspita. A montagem materializa com sucesso esse impasse por meio do estranhamento que constrói”
Mariana Delfini – Folha de São Paulo- Ilustrada – 25/08/2017

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