Reflexões Estético-Políticas

Elaborações do presente: políticas da morte e imaginação política

Com: Aldri Anunciação (BA) + Casé Angatu (BA) + Fabio Luís Franco (SP)

Mediação: Rosane Borges (SP)

Governar os vivos tem se revelado como uma forma de gestão da morte. Num contexto em que luta e luto não são apenas deslizamentos lexicais, quais as formas de vida que, em trabalho de resistência, desenham outras temporalidades para além do futuro imediato do presente? Quais as potências da arte e da cultura para lidar com a dimensão traumática que atravessa a experiência brasileira recente?

Atividade gratuita e aberta ao público.

Aldri Anunciação (BA) + Casé Angatu (BA) + Fabio Luís Franco (SP) e Rosane Borges (SP)

quando e Onde

5 de junho, domingo, das 14h às 17h

Itaú Cultural

sobre

Aldri Anunciação, ganhador do Prêmio Jabuti de Literatura (2013), é dramaturgo, roteirista e ator . Lançou em 2020, A Trilogia do Confinamento (Ed. Perspectiva). Melhor Ator no Festival de Cinema de Brasília (2018). Melhor Roteiro no  Indie Film Festival de  Memphis  nos EUA e Prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Huelva-Espanha com roteiro do filme Medida Provisória dir. Lázaro Ramos. Doutor com a tese A Poética da Discordância: Autodescolonização do Autor Através da Descolonização da Personagem de Ficção (PPGAC-UFBA)

Fábio Luís Franco é psicanalista e doutor em Filosofia (USP). Realiza pesquisa de pós-doutorado vinculada ao International Research Group on Authoritarianism and Counter-Strategy, do Rosa-Luxemburg-Stiftung, e ao Instituto de Psicologia da USP. Atualmente, é pesquisador do Laboratório de Teoria Social, Filosofia e Psicanálise (LATESFIP-USP) e professor convidado na PUC-SP. É autor do livro Governar os mortos: necropolíticas, desaparecimento e subjetividade(Ubu Editora).

Casé Angatu é Indígena do Território Tupinambá Olivença (Ilhéus/BA) – Taba Gwarïnï Atã, docente na Pós-Graduação em Ensino/Relações Étnico-Raciais da Universidade. Federal Sul da Bahia (PPGER/UFSB) e da Universidade Estadual Santa Cruz (UESC – Ilhéus); Pós-Doutorando em Psicologia na UNESP/Assis; Doutor pela FAU/USP; Mestre em História pela PUC/SP; Historiador pela UNESP; Autor Livro: Nem Tudo Era Italiano: São Paulo e Pobreza (FAPESP/Annablume) e Coautor do Livro Índios no Brasil: Vida, Cultura e Morte (Intermeios), entre outras publicações.

Rosane Borges é Jornalista, professora colabora do DIversitas (FFLCH-USP), pesquisadora da ECA-USP, articulista da Revista Istoé. Autora de diversos livros, entre eles: Espelho infiel: o negro no jornalismo brasileiro (2004), Mídia e racismo (2012), Esboços de um tempo presente (2016) e Fragmentos do tempo presente (2021).