E.L.A

ARTISTA: Jéssica Teixeira

Brasil, 2019 |  70 min. | Classificação indicativa: 14 anos

E.L.A

11/6, às 21h

12/6, às 15h

LOCAL: Teatro João Caetano

Sinopse

No solo, a atriz Jéssica Teixeira investiga cenicamente seu próprio corpo – inquieto, estranho e disforme – e questiona de que forma ele interage com o mundo. Assumindo a personalidade Ela, em contraponto a seu corpo (Ele), Jéssica faz de seu físico uma ferramenta multifacetada (ética, política, estética), que desestabiliza e potencializa outros corpos e olhares, buscando uma visão sensível sobre a diversidade e a multiplicidade, além de uma crítica à imposição de padrões de beleza. A artista se apoia em textos teóricos (como o livro O Corpo Impossível, da pesquisadora Eliane Robert Moraes) e na sua própria biografia para criar, em cena, um misto de depoimento e cenas performáticas. Vemos, nesse trânsito narrativo, seu corpo transformar-se em muitos: da diva pop ao ciborgue, até libertar-se de amarras e desembocar na selvageria.

Histórico

Jéssica Teixeira é atriz, produtora, diretora e roteirista, graduada em Teatro pela Universidade Federal do Ceará e Mestre em Artes também pela UFC. Trabalha com as artes da cena desde os 7 anos e já atuou com diversos grupos na capital e do interior do Ceará. Tem no seu currículo mais de 30 espetáculos como atriz, em performances e vídeoperformances. Recentemente, desenvolve uma pesquisa sobre Corpo Impossível a partir da investigação sobre o seu próprio corpo estranho, matéria-prima para a criação do seu primeiro solo, E.L.A, em que está como atriz, produtora e dramaturga. No audiovisual, Jéssica realizou, em 2020, o documentário Pudesse Ser Apenas um Enigma e também atuou, roteirizou e produziu o curta-metragem Curva Sinuosa, dirigido por Andréia Pires, em 2021. No mesmo ano, participou como atriz do curta Possa Poder, dos diretores Victor Di Marco e Márcio Picolli. Atualmente, iniciou direção do primeiro solo de teatro do multiartista gaúcho Victor Di Marco.

FORTUNA CRÍTICA

“Ao carregar episódios biográficos, a atriz traça em paralelo uma linha histórica desde o corpo da Grécia, encontrando as guerras mundiais e as ações mais recentes. Jéssica fala sobre beleza, outras formas de beleza, jeitos de estar no mundo. Faz do seu corpo um ato político. Subverte lógicas. Convoca o protagonismo para si. Esquadrinha a ditadura do corpo bonito e funcional, aquele que não se encaixasse nessa régua seria exterminado.” 

IVANA MOURA, Satisfeita, Yolanda?

Ficha Técnica

Atuação e produção: Jéssica Teixeira
Direção: Diego Landin
Direção de videomapping: Pedro Henrique 
Diretor de arte: Yuri Yamamoto
Produção executiva: Pedro Leão 
Figurinista: Yuri Yamamoto e Isac Bento
Consultora dramatúrgica: Maria Vitória
Vocal coach: Priscila Ribeiro
Escultor: Kazane
Música final: Dancing Barefoot, de Patti Smith, regravada por Fernando Catatau e Artur Guidugli
Cenotécnico: Marsuelo Sales
Iluminação: Fábio Oliveira
Operação de luz: Fernanda Pinheiro
Videoclipe: Gustavo Portela
Música do videoclipe: Saúde Mecânica, de Edgar
Coreografia: Andréia Pires
Design gráfico: Diego Landin | ERRATICA
Assessoria de imprensa: Aecio Santiago 
Assistência de produção: Wescly Psique 
Contrarregragem: Aristides de Oliveira
Textos: Jéssica Teixeira, Vera Carvalho e fragmentos de Eliane Robert Moraes e Paul Beatriz Preciado
Foto cartaz: Beto Skeff
Fotos de divulgação: Beto Skeff e Victor Augusto Nogueira
Mídias sociais: Phriscila Carvalho
Coprodução: Cubo Cultural Realização | Catástrofe Produções