A MITsp – Mostra Internacional de Teatro de São Paulo, pela primeira vez, realiza a curadoria de quatro trabalhos brasileiros selecionados pela Plataforma Brasil para se apresentar no Festival Off Avignon, entre os dias 5 e 13 de julho, como parte da Temporada Brasil – França 2025.
Este trabalho é resultado do projeto de internacionalização das artes cênicas brasileiras que a MITsp vem desenvolvendo desde 2017, quando iniciou os primeiros cursos e discussões sobre a importância da preparação de produtores nacionais para apresentações em Festivais e teatros pelo mundo.
A Plataforma Brasil integra a Temporada Brasil – França 2025 e tem apresentação do Ministério da Cultura, patrocínio da Petrobras, com realização da Associação SÚ de Cultura e Educação, Olhares Instituto Cultural, République Française, Institut Français, Instituto Guimarães Rosa, Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Cultura – Governo Federal.
Sinopse:
Leandro Souza participou da MITbr - Plataforma Brasil em 2019. Em seu solo coreográfico, mistura fala, corpo e objeto para captar uma cena capaz de dar vazão aos dilemas, ruídos e tensões, envolvendo as presenças negras na arte contemporânea ocidental. A dança dialoga com as artes visuais e a performance e se alinha à crescente demanda por representatividade e descolonização da produção de arte e conhecimento. Sobre sua obra, a crítica Ana Francisca Ponzio lembrou que a “voz de Leandro, repetindo as mesmas frases (em inglês e português) vai criando uma espécie de ritmo para a cena, além de uma sensação de quase hipnose junto ao público, enquanto ele executa movimentos que fogem dos sinais codificados da dança”. Em cena, repete insistentemente o refrão da música "Am I Black Enough For You", do cantor e compositor afro-estadunidense Billy Paul (1934-2016).
Ficha Técnica:
Concepção, criação e dança: Leandro Souza
Provocação: Ana Pi, Inês Terra, Renan Marcondes e Thaís de Menezes
Luz: Gabriele Souza
Som: Thiago Salas
Figurino: Leandro Souza
Cenografia: Leandro Souza e Tetembua Dandara
Fotos: Cacá Bernardes
Produção: Tetembua Dandara
Sobre Leandro Souza:
Leandro Souza é artista da dança. Estrutura sua produção de modo independente em São Paulo, onde atua no limiar entre linguagens, transitando por saberes, investigando abordagens pouco usuais de movimento, elaborando procedimentos de criação e pesquisa em arte. Seus trabalhos resultam de processos emaranhados de ver, pensar e fazer arte. Dentre eles, destacam-se “Eles Fazem Dança Contemporânea” (2019) e “Sismos e Volts” (2018), vencedor do prêmio APCA na categoria Melhor Interpretação em Dança.
Dia: de 5 a 11/07 às 22h30 (não teremos apresentação no dia 10/07)
Local: LaScierie(sala Le Hangar). 15 boulevard du quai Saint Lazare, 84000 Avignon
Duração: 52 min | Classificação indicativa: 12 anos
Ingressos: 17€ / 12€ / 6€
Sinopse:
Alzira, nome alienígena. Azira’i, nome indígena. A primeira mulher pajé da Aldeia Cana Brava, no nordeste brasileiro, se utilizava de três ferramentas para curar: as plantas, a mão e o canto. Zahy, sua filha mais nova, herdou o canto. Mais do que um solo autobiográfico, Azira’i é um encontro entre passado e presente, entre tradição e ruptura. Entre afetos, conflitos e memórias, mãe e filha seguem entrelaçadas nesse relato falado e cantado em Português e Ze’eng eté – língua mãe da atriz Zahy Tentehar. Espetáculo legendado em inglês e francês.
Ficha Técnica:
Com: Zahy Tentehar
Idealização e Dramaturgia: Zahy Tentehar e Duda Rios
Direção: Duda Rios e Denise Stutz
Direção de Produção e Produção Artística: Andréa Alves e Leila Maria Moreno
Interlocução internacional: Júlia Gomes e Fernanda Chazan
Operador de Vídeo: Pedro Thomé
Diretor de palco: Edilson Risoleta
Iluminador Assistente e Operador de Luz: Rommel Equer
Designer Associado e Operador de Som: Jorginho Baptista
Produção Executiva: Matheus Castro
Sobre Zahy Tentehar:
Zahy Tentehar é uma artivista indígena, do povo Tentehara Guajajara, natural da Aldeia Colônia, na reserva indígena Cana Brava (Maranhão). É atriz e já vivenciou experiências como fotógrafa, cantora e performer. Em 2024, foi a primeira artista indígena a ganhar um dos mais prestigiados prêmios de teatro do Brasil, o Prêmio Shell, na categoria de Melhor Atriz por sua atuação em “AZIRA’I – Um Musical de Memórias” - o espetáculo também recebeu o prêmio de Melhor Iluminação. Atuou na minissérie “Dois Irmãos” (Rede Globo), com direção de Luiz Fernando Carvalho, e em filmes como “Não Devore Meu Coração”, dirigido por Felipe Bragança. Criou, roteirizou e atuou na videoperformance “Aiku’è (R-existo)”, em parceria com Mariana Villas-Bôas.
Dia: de 5 a 13/07 às 17h50 (não teremos apresentação no dia 10/07)
Local: La Manufacture (Château de St Chamand). 3 avenue François Mauriac 84000 Avignon
Duração: 80 min | Classificação indicativa: 12 anos
Ingressos: 22,50€ / 16€ / 10€
Sinopse:
História do Olho estreou na MITsp em 2022, uma livre adaptação do livro homônimo de Georges Bataille. A peça segue a estrutura do livro para contar a história de três adolescentes em suas descobertas juvenis e amorosas, num híbrido entre ficção e não ficção, e recriam, em cenários de contos de fadas, uma fábula noir entre o vulgar e o sublime, o mundano e o cósmico, o ordinário e o abissal. A crítica Daniele Ávila Small lembra de que Janaína coloca em xeque o mito da passividade feminina. “Uma profanação fundamental.”
Ficha Técnica:
Idealização, direção, dramaturgia e performance: Janaina Leite
Dramaturgismo e assistência de direção: Lara Duarte e André Medeiros Martins
Performers: André Medeiros Martins, Armr’Ore Erormray, Carô Calsone, Cusko, Ian Figlioulo, Georgia Vitrilis, Isabel Soares, Lucas Scudellari, Ultra Martini, Vinithekid e Tadzio Veiga
Composições originais e performance: André Medeiros Martins, Ultra Martini e Vinithekid
Luz: Wagner Antônio
Figurino: Melina Schleder
Preparação corporal: Lara Duarte
Arranjos e desenho de som: Renato Navarro
Produção musical: Mateus Capelo
Suspensão: Pombo Morcego, Dark Titah, PamKhada performers convidades
Concepção de manequins articulados e assistência cenográfica: Tadzio Veiga
Cenotécnicos: Edson Luna e Wanderley Wagner da Silva
Assistentes de produção: Letícia Karen
Coordenação de palco: Cusko
Operação de som ao vivo: Vinithekid
Técnico de som: Renato Navarro
Operador de luz: Felipe Tchaça
Colaboradores: Eliane Robert Moraes, Christine Greiner, Biaggio Pecorelli, Bruna Kury, Ediyporn, Beto Profeta, Artur Kon e Rodolfo Valente
Assessoria de imprensa: Frederico Paula – Nossa Senhora da Pauta
Fotos: Cacá Bernardes
Design gráfico: Sato do Brasil e Victor Paula
Mídias sociais: André Medeiros Martins
Produção original: Carla Estefan e Metropolitana Gestão Cultural
Produção e difusão: Corpo Rastreado
Assistente de produção: Keila Maschio
Apoio: Teatro Mars e Centro Cultural da Diversidade
Coprodução: MITsp- Mostra Internacional de Teatro de São Paulo
Realização: 13° Prêmio Zé Renato de Teatro para a Cidade de São Paulo
Sobre Janaina Leite:
Janaina Leite é atriz, diretora, dramaturga e doutora pela Escola de Comunicação e Artes da USP. Referência na cena brasileira dentro da vertente dos teatros do real, desenvolveu trabalhos como Conversas com meu pai, Stabat Mater (Prêmio Shell de Dramaturgia, 2020), Camming 101 noites e História do Olho. Publicou, em 2014, pela Editora Perspectiva, o livro Autoescrituras performativas: do diário à cena. Seu trabalho tem sido apresentado em países como França, Espanha, Portugal, Chile, Bélgica, México e Alemanha, tanto por meio de seus espetáculos quanto de suas produções teóricas.
Dia: de 5 a 13/07 às 20h25 (não teremos apresentação no dia 10/07)
Local: La Manufacture (Château de St Chamand). 3 avenue François Mauriac 84000 Avignon
Duração: 120 min | Classificação indicativa: 18 anos
Ingressos: 22,50€ / 16€ / 10€
Sinopse:
A performance Bola de fogo leva seu tabuleiro e ingredientes para fazer uma receita tradicional de acarajé. Primeiro homem a ser certificado pelas baianas do acarajé, em cena, enquanto prepara o quitute tradicional da Bahia, reconta, com humor, sua história e de outros corpos negros, LGBTQIAPN+, nordestinos e candomblecistas. O trabalho já percorreu diversos festivais nacionais, sempre apresentado em lugares abertos e públicos. “...Osório leva para o tabuleiro-palco a história de como decidiu começar a vender acarajé, história de necessidade, ganhar dinheiro, pagar as contas; história que se parece com a de outras baianas, ou melhor, tantas pessoas negras. É do contar a partir da simplicidade que emerge a potência do texto dramático, que mescla o cotidiano a uma sofisticação de pensamento que diz dos modos outros de inscrição dos saberes ancestrais, saberes que ligam antes-agora-depois-e depois-ainda; e se ligam às lutas das mulheres negras pela liberdade e à luta de Osório, enquanto cidadão e personagem-protagonista do seu próprio teatro, na reinvenção do tempo para continuar (re)existindo”, escreveu a crítica e pesquisadora de teatro Soraya Martins.
Ficha Técnica:
Direção e performance: Fábio Osório Monteiro
Codireção: Leonardo França
Performance em Libras: Cíntia Santos
Produção executiva e colaboração artística: Gabriel Pedreira e Natália Valério
Produção: Corpo Rastreado
Sobre Fábio Osório Monteiro:
Fábio Osório Monteiro desenvolve sua carreira há 26 anos em trabalhos amparados na emoção, no humor, na fé e na política. Em 2023, foi indicado ao 33º Prêmio Shell de Teatro na categoria Melhor Ator. Atuante em diferentes linguagens artísticas, Osório também é dançarino, produtor e baiana de acarajé, filiado à ABAM (Associação Nacional das Baianas de Acarajé e Mingau).
Dia: de 5 e 06/07 às 22h e 08/07 às 20h30
Local: Village du Off (École Bouquerie – 6, rue Pourquery de Boisserin 84000 Avignon, no âmbito do Son du Off)
Dia: de 7, 09, 10, 11 e 12/07 às 18h
Local: Place de la Principale (84000 Avignon)
Duração: 45 min | Classificação indicativa: Livre
Ingressos: Gratuitos
Completam a programação com curadoria da MITsp as conferências com Geni Núñez, psicóloga, escritora e ativista indígena guarani brasileira, Rosane Borges, jornalista, escritora e doutora em Ciências da Comunicação e Vladimir Safatle, filósofo, escritor e professor titular do Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP) .
Dia: 08/07
Horário: 17h
Local: AVIGNON UNIVERSITÉ- VILLA CRÉATIVE
33 bis Rue Louis Pasteur, 84000 Avignon, France
Sinopse:
A palestra irá abordar perspectivas indígenas sobre o que se convencionou chamar de Brasil. Em contraste com as definições hegemônicas, estas perspectivas assinalam a multiplicidade de línguas, costumes e modos de vida. Por meio da escuta de narrativas orais
do povo guarani e de análises de fontes históricas como cartas jesuíticas, a palestra irá abordar a invenção do Brasil, as resistências indígenas e seus efeitos.
Geni Núñez:
Psicóloga, escritora e ativista indígena guarani brasileira. É pós-doutoranda no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP). Sua atuação destaca-se na interseção entre saberes ancestrais e críticas anticoloniais, abordando temas como descolonização dos afetos, não monogamia política, diversidade de gênero e sexualidade. É autora de obras como Descolonizando afetos: experimentações sobre outras formas de amar (2023), Jaxy Jaterê, o saci guarani (2023) e Felizes por enquanto: escritos sobre outros mundos possíveis (2024). Integra a Comissão de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e a Articulação Brasileira de Indígenas Psicólogos/as (ABIPSI).
Dia: 09/07
Horário: 15h
Local: AVIGNON UNIVERSITÉ- VILLA CRÉATIVE
33 bis Rue Louis Pasteur, 84000 Avignon, France
Sinopse:
Vemos atualmente a ascensão global de formas de autoritarismo que parecem indicar novas configurações do campo das lutas políticas daqui para a frente. Mas uma questão que atravessa nosso momento histórico consiste em como nomear o problema. Direita radical, extrema-direita, conservadorismo, populismo, ultranacionalismo, ultradireita. Os termos proliferam, mesmo que nas ruas escutemos um outro termo que deveria ser objeto de nossa avaliação, a saber, "fascismo". Gostaria de insistir que, do ponto de vista estritamente analítico, esse é o termo correto e, para entender sua ressurgência, devemos analisar como as dinâmicas de guerra civil tendem a se tornar paradigma global de governo, tanto no centro quanto na periferia do sistema capitalista.
Vladimir Safatle:
Filósofo, escritor e professor titular do Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP), onde atua também no Instituto de Psicologia. Doutor em Filosofia pela Universidade de Paris VIII e pós-doutor pela Université de Paris I (Panthéon-Sorbonne). É conhecido por suas pesquisas em filosofia contemporânea, teoria crítica, psicanálise e política, dialogando com autores como Hegel, Adorno, Lacan e Marx. Publicou obras como Cinismo e Falência da Crítica, A Paixão do Negativo e O Circuito dos Afetos. Suas reflexões giram em torno de temas como emancipação, autoritarismo, democracia e subjetivação.
Dia: 09/07
Horário: 16h
Local: AVIGNON UNIVERSITÉ- VILLA CRÉATIVE
33 bis Rue Louis Pasteur, 84000 Avignon, France
Sinopse:
O Brasil, um país com 525 anos de história, desde sempre demandou reflexões a respeito de sua fisionomia, talhada em grande medida pela empresa colonial escravagista. É somente no final do século XIX e início do XX que as chamadas narrativas fundadoras do país emergem, desenhando um programa que fosse capaz de examinar a instituição Brasil por suas próprias lentes. Chegava-se a conclusão de que o Brasil carecia de um pensamento nativo que pudesse nomear os fenômenos de conta curta e longa que se inscreviam no território nacional. Os vieses sociológico e cultural mostraram-se prevalentes e construiram uma tradição de estudos e pesquisas. No entanto, com assustadora frequência as análises advindas dessas matrizes deixaram de fora questões inescapaveis que até hoje nos atravessam, nos formam, conformam e deformam.
Assim, essa conferência tem como propósito fundamental destacar o papel da racialidade como integrante de uma perspectiva basilar para se compreender as multifacetas de um país que tenta esconder as tecnologias de exclusão e rebaixamento que delineiam o nosso perfil. Embora esse prisma já venha sendo adotado, ele ganha novas camadas reflexivas nas primeiras décadas do XXI, onde se vê o debate racial assumindo posição central para a construção de novas rotas com eloquência discursiva para abrigar um outro projeto em torno da Nação.
Rosane Borges:
Jornalista, doutora em ciências da comunicação, professora colaboradora do COLABOR (ECA-USP) e professora convidada do Diversitas (USP), articulista da Revista Istoé, autora de diversos livros, entre eles: Espelho infiel: o negro no jornalismo brasileiro (2004), Mídia e racismo (2012), Esboços de um tempo presente (2016) e Fragmentos do tempo presente (2016).
Documentário | 110min | Brasil | 2024
Dia: 08/07
Horário: 18h
Local: AVIGNON UNIVERSITÉ- VILLA CRÉATIVE
33 bis Rue Louis Pasteur, 84000 Avignon, France
Sinopse:
A Queda do Céu é baseado no livro homônimo fruto de 30 anos de trabalho do xamã Davi Kopenawa Yanomami, um dos principais líderes indígenas do mundo, e do antropólogo francês Bruce Albert. Falado principalmente na língua Yanomami, o filme traz uma reflexão contundente sobre o modelo de predação generalizada dos povos e do planeta, gerada por aqueles que Davi chama de "povo da mercadoria”, a saber os Brancos. O filme traz imagens inéditas da importante festa Reahu realizada em homenagem ao grande xamã e sogro de Davi Kopenawa.
A partir dessa poderosa cerimônia, Davi Kopenawa faz seu diagnóstico, seu aviso e seu convite para uma urgente transformação.
Ficha técnica:
DIREÇÃO E ROTEIRO: Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha
PRODUTORES: Eryk Rocha, Gabriela Carneiro da Cunha, Donatella Palermo
PRODUTOR ASSOCIADO: Richard Copans
DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA E CÂMERA: Eryk Rocha e Bernard Machado
CÂMERAS ADICIONAIS: Morzaniel Ɨramari e Roseane Yariana
MONTAGEM: Renato Vallone
DESENHO DE SOM: Guile Martins
MIXAGEM: Guile Martins e Toco Cerqueira
SOM DIRETO: Marcos Lopes
CORREÇÃO DE COR: Brunno Schiavon e Giovanni Bivi
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Heloisa Jinzenjie e Tárik Puggina
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: Margarida Serrano
ASSISTENTE DE DIREÇÃO: Mariana de Melo
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO: Leonardo Yanomami e Naira Souza Mello
ASSISTENTE DE SOM DIRETO: Edmar Tokorino Yanomami
ASSISTENTE DE MONTAGEM: Lorena Duarte, Pedro Geraldo, Santiago Obejero Paz e Udney Matheus
PESQUISA: Gabriela Carneiro da Cunha, Ana Maria Machado e Luiza Paiva
ASSESSORIA ANTROPOLÓGICA: Ana Maria Machado e Marília Senlle
GERENTE DE PROJETO: Lisa Gunn
COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO LOCAL: Lidia Montanha Castro
CONTROLLER: Alba Roque e Tárik Puggina
DESIGN GRÁFICO: Sofia Tomic e Camilla Baratucci
ESTE FILME USA TRECHOS DE La Nature (2019) de Artavazd Pelechian e Os Bandeirantes (1940) de Humberto Mauro
COM
Davi Kopenawa, Justino Yanomami, Givaldo Yanomami, Denise Kopenawa e Roberto Yanomami
Ficção | Cor | 127 min | Brasil | 2023
Dia: 09/07
Horário: 17h
Local: AVIGNON UNIVERSITÉ- VILLA CRÉATIVE
33 bis Rue Louis Pasteur, 84000 Avignon, France
Sinopse:
Em uma narrativa não linear —repleta de reflexões filosóficas, lendas e tradições—, o jagunço Riobaldo relembra sua trajetória no sertão: a juventude turbulenta, as experiências sangrentas no cangaço e o momento em que assume a liderança de seu grupo. Riobaldo é sempre acompanhado por Diadorim, um amigo misterioso que desperta sentimentos complexos no protagonista. Baseado no livro “Grande Sertão: Veredas”, de João Guimarães Rosa.
Ficha Técnica:
Direção: Bia Lessa
Roteiro: Bia Lessa
Fotografia: José Roberto Eliezer
Montagem: Sérgio Mekler, Renata Catharino
Som: Ricardo Reis, Miriam Biderman
Design de produção: Toni Vanzolini
Música: Egberto Gismonti, O Grivo
Elenco: Caio Blat, Luiza Lemmertz, Luiza Arraes, Leo Miggiorin, Clara Lessa, José Maria Rodrigues, Daniel Passi, Lucas Oranmian
Produtor: Lucas Arruda, Bia Lessa
Produzido por 2+3 Produções
Drama – Experimental | Livre | 69min | Brasil | 2021
Dia: 09/07
Horário: 19h20
Local: AVIGNON UNIVERSITÉ- VILLA CRÉATIVE
33 bis Rue Louis Pasteur, 84000 Avignon, France
Sinopse:
Um casal de idosos, na casa dos 90 anos, vive isolado num farol onde o velho trabalha como zelador. Sem visitas, decidem que naquele dia ele finalmente fará um anúncio que mudará a humanidade, ou pelo menos o que resta dela.
Ficha Técnica:
Elenco: Camilla Amado, Marco Nanini
Diretor: Fernando Libonati
Márcia Marques – 11 99126-0425 | marcia@canalaberto.com.br
Daniele Valério – 11 98435-6614 | daniele@canalaberto.com.br
Flávia Fontes – 11 98187 8462 | flaviafontes@canalaberto.com.br