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Companhia

Nowy Teatr

Direção

Krzysztof Warlikowski

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Ficha Técnica

Direção: Krzysztof Warlikowski
Adaptação: Krzysztof Warlikowski, Piotr Gruszczyński, Jacek Poniedziałek
Cenografia e figurinos: Małgorzata SzczęŚniak
Música: Paweł Mykietyn, RenateJett, Piotr Maślanka, Paweł Stankiewicz
Iluminação: Felice Ross
Dramaturgia: Piotr Gruszczyński
Letras e vocais das músicas: Renate Jett
Com: Magdalena Cielecka, Ewa Dałkowska, Bartosz Gelner, Małgorzata Hajewska-Krzysztofik, Wojciech Kalarus, Marek Kalita, Zygmunt Malanowicz, Maja Ostaszewska, Piotr Polak, Magdalena Popławska, Jacek Poniedziałek, Anna Radwan-Gancarczyk, Maciej Stuhr, Tomasz Tyndyk
Músicos: Paweł Bomert, Piotr Maślanka, Paweł Stankiewicz, Fabian Włodarek
Câmera e diretor de cena: Łukasz Jóźków
Vídeo e assistente de direção: Katarzyna Łuszczyk
Operador de vídeo: Paweł Łoziński, Kacper Lisowski, Rafał Listopad
Diretor técnico: Paweł Kamionka
Som: Mirosław Burkot
Operador de luz: Dariusz Adamski
Produtor executivo: Adam Sienkiewicz
Maquiagem: Gonia Wielocha, Monika Kaleta
Visagismo: Robert Kupisz

Este projeto faz parte do programa de promoção da cultura polonesa no Brasil organizado por Culture.pl em 2016 e é cofinanciado pela Prefeitura de Varsóvia.

Sinopse

(A)polônia é um projeto baseado em textos clássicos e contemporâneos, com fragmentos de Alceste, de Eurípides; Oresteia, de Ésquilo; e Apolonia, de Hanna Krall; entre outros. As histórias desses personagens mitológicos são refletidas na experiência do século XX e na impotência diante do Holocausto. Krzysztof Warlikowski investiga questões sobre a culpa, o perdão e a vingança, o mito e a história, a família e o destino, o amor e a morte, o sacrifício e a covardia. Faz um estudo sobre o medo e o desespero da guerra, e sobre a dor do pós-guerra. Uma tentativa de definir os limites da humanidade.

Histórico

Um dos mais proeminentes diretores europeus da sua geração, Krzysztof Warlikowski já dirigiu mais de quarenta produções de teatro e ópera na Polônia e em países como Israel, Itália, França, Alemanha e Holanda. Estudou na Academy Theatre, na Cracóvia, e na Universidade Sorbonne, na França, onde foi assistente de Krystian Lupa, Giorgio Strehler, Ingmar Bergman e Peter Brook. Desde então, suas criações vão de clássicos da dramaturgia a autores contemporâneos, como Bernard-Marie Koltès e Hanoch Levin.

Foi colaborador do TR Warszawa por uma década e dirigiu o Stary Teatr, na Cracóvia, e o Teatr Wspolczesny, em Wroclaw. Em 2008, inaugurou o Nowy Teatr, em Varsóvia, com uma apresentação de (A)polônia, espetáculo com o qual participou do Festival d’Avignon em 2009. Em colaboração com o cenógrafo Malgorzata Szczęśniak, Warlikowski cria marcantes imagens teatrais. Dentre seus trabalhos mais recentes, estão The End (2010), African Tales (2011) e Kabaret Warszawski (2013).

Ganhou inúmeros prêmios, incluindo o Polityka Weekly’s Passport, em 2002, “por restaurar a crença na missão artística e ética do teatro”; o Prêmio da Associação de Críticos de Teatro Franceses, em 2003, por Cleansed, de Sarah Kane; o Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras, na França, em 2004; o Meyerhold Award e o X Prêmio Europeu de Novas Realidades Teatrais”, em 2008, e o Golden Mask de melhor espetáculo estrangeiro na Rússia, em 2011.

Fortuna Crítica

“Esta (A)polônia é de fato muito reveladora – uma Polônia com alfa-privativum, uma Polônia negada, uma mãe ruim – ou, simplesmente, uma não verdadeira Polônia. (…) A intenção de Warlikowski é nos lançar num momento mágico – onde palavras como ‘direitos’, ‘medida’, ou ‘plano’realmente tinham um significado. (…) (A)polônia mostra como é viver em um mundo sem sacrifícios – sejam eles verdadeiros ou transferidos –; sem santos e sem aqueles condenados para sempre; sem o sentimento de culpa compartilhado por cada nova geração; sem responsabilidade coletiva”.

Joanna Tokarska-Bakir, Dwutygodnik

“Ao introduzir a novela de Coetzee em (A)polônia, Warlikowski mostra como a linguagem pode limitar, escravizar e desmentir a realidade.(…) Os músicos em cena explicam mais com poucas batidas do que o mais longo discurso. Uma possibilidade de comunicação pode também ser vislumbrada nas imagens: frequentemente brutais (a morte de cada vítima é sua própria performance), provocativa e paródica. Warlikowski criou um trabalho poderoso – e, às vezes, satírico – sobre a ambiguidade de todas as definições: crime, justiça e culpa. (A)polônia reabilita o grito, os sentimentos, a música e a metáfora, que são mais potentes do que palavras aleijadas”.

Joanna Derkaczew, Gazeta Wyborcza

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