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OLD MONK

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Josse de Pauw

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Ficha Técnica

Texto: Josse De Pauw
Compositor: Kris Defoort, inspirado em Thelonius Monk
Com: Josse de Pauw e Kris Defoort (piano), Lander Gyselink (bateria), Nicolas Thys (baixo eletrônico)
Imagens: Bache e Benoît Van Innis
Produção: LOD muziektheater e coprodução do Théâtre Vidy-Lausanne

Sinopse

An Old Monk trata do corpo e da mente, e de como é impossível estarem em sintonia um com o outro. Talvez, apenas durante uma breve dança: 1. Um homem faz uma breve dança. Corpo imprensado num corpo de sonho. 2. Um homem não dança mais ou muito raramente. Tentativas vãs para se tornar um monge. O grande anseio é o silêncio e a solidão. 3. E então, do nada, a fantasia de um pouco de dança cai sobre ele, curioso se ainda há o prazer de viver. O velho monge faz uma breve dança. E então outra. E outra.

Histórico

O belga Josse De Pauw começou sua carreira como ator, autor e diretor com o grupo de teatro Radeis International, que circulou por diversos países, da Europa à Ásia, nos anos 1970 e 80. Em 1985, passou a trabalhar de modo independente, colaborando com outros artistas do teatro e da música e, em 1989, estreou no cinema. Desde então, conta mais de cinquenta filmes belgas ou estrangeiros nos quais atuou (dentre eles, Fama para Todos e Crazy Love, ambos de Dominique Deruddere) ou dirigiu, como Vinaya (1992).

De Pauw já adaptou para o teatro Coração das Trevas, de Joseph Conrad, e À Sombra do Vulcão, de Malcolm Lowry. Também publicou dois livros: Werk e Nog. Suas produções mais conhecidas, entretanto, são pela escrita ou atuação em peças como WegLarf (pelas quais recebeu o Prix Océ, em 2001), Übung (vencedor do Theaterfestivalprijs, em 2003), e An Old Monk, em referência ao pianista e compositor de jazz Thelonious Monk. Por seu trabalho de atuação, já foi eleito três vezes o melhor ator belga, em 1987, 1994 e 2000, pelo Prêmio Joseph Plateau.

Fortuna Crítica

“Único, porque palavras e notas se completam, até mesmo se ouvem umas às outras, às vezes, sem que estas ou aquelas tomem a frente. (…). Os músicos tocam com ele a cada sentido de cada palavra, improvisam e contemplam alguns dos standards de Thelonious Monk (…) e são tão atores do espetáculo quanto ele. Ao ousar exibir seu próprio corpo idoso, Josse de Pauw se compromete totalmente com uma abordagem cheia de humanidade e emoção”.

Festival D’Avignon

“Flutuando entre o concerto e o monólogo teatral, entre a iconoclastia e a dança íntima, entre a tragédia comovente e um humor provocador, fala de tudo o que faz humano a um ser humano”.

GrietOp de Beeck, De Morgen

“Esta representação é puro jazz no estilo de interpretação do ator e no texto, tão livres quanto a maneira como Monk tocava”.

Kester Freriks, NRC

“De Pauw consegue tirar muita energia da música, que de início o impulsiona a dançar.  Em fases posteriores, entra em diálogo tanto com o trio, quanto com cada um de seus integrantes.Todo o baile flui sobre a improvisação e a liberdade. Essa unidade e o prazer de trabalharem uns com os outros nos rendem um espetáculo efervescente. É simples e plenamente teatro musical em sua melhor expressão”.

Johan Thielemans, Cobra.Be

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